Lilia Smartink Lewis morava nos Estados Unidos até meados de 2003. Seus pais sumiram sem deixar rastros e ela teve de voltar ao Brasil, isso com apenas 8 anos.
Ela ficou com uns tios por 3 anos que morreram em 2006 e foi levada à um orfanato Nossa Senhora de Lurdes, então conheceu várias pessoas e a garota sempre foi agradável, disposta a ajudar os mais velhos e as crianças também quando elas se danavam em sala de aula.
Lília tinha um belo par de olhos castanhos, uma pela suave que nem neve e seu rosto com covinhas (todo mundo quer covinhas lol) e seu 1,67 bem divido ao decorrer do corpo.
A garota desconhece todo seu passado e sempre pergunta a si mesma, mas não acha resposta alguma.
“Quem sou eu? “Quem eram eles?” “O que será de mim daqui à 4 ou 5 anos?”
Apesar das perdas, diante do público ela disfarçava bem a sua dor e fazia o seu redor sorrir enquanto ela ficava chorando por dentro, buscando respostas para sua escuridão que a controlava mais a cada dia.
A pior parte era o amanhecer, porque as dores vinham com forças e ela quase ficou internada por depressão uma vez! Aprendendo e vivendo, a garota controla bem suas emoções agora, o orfanato ganhou verbas para construir mais um departamento e Lília pediu uma biblioteca, todos iriam amar. A verdade foi essa. Todos amaram. Ela era a luz deles.
A família Lewis foi uma linhagem de bruxos poderosos desde muito tempo!
Uns moravam na França, outros na Suíça e os pais de Lilian moravam nos Estados Unidos. A única herdeira do legado dos Lewis, não sabe nada sobre quem foram seus antepassados, sempre teve em mente que eram pessoas normais que tiveram vidas normais e eram felizes. Ela está totalmente enganada.
A Linhagem francesa morreu quando a Revolução francesa eclodiu! Não toleravam rebeldes e o ministério de magia transformou-se num órgão que maltratava todas as raças mágicas, inclusive os feiticeiros. Um por um, eles buscaram todos os seres mágicos antes do século XIX começar e assim foi feito.
A família de Lília usou disfarces e mudavam-se corriqueiramente! Usavam feitiços de nível 2, pois eles não eram rastreados pelos ministérios.
Em 2003 foi sem dúvida um ano sombria, a garota lembra bem quando os policiais trouxeram a notícia de que seus pais tinham sumido e não tinha voltado, nunca mais.
“Momento onde Lília encontra Alaric” Caso queiram saber como foi esse encontro, clica no link "Notas finais"
Essa cidade é tão parada! Não gosto daqui, tirando o orfanato e meu apartamento o resto se torna chato. Só acontecem coisas ruins, como se estivéssemos condenados a um apocalipse 24h por dia.
A praça onde está bem movimentada, e meu príncipe ainda não chegou! E nem vai chegar, pode ter sido roubado meio do caminho e desistiu de mim. Pode ser isso.
Esquece tudo que falei até aqui! Olha aquele rosto, OMG! Parece um Deus grego!
Aquele rosto é familiar, mas de onde? Pensa, pensa.Ah não acredito que seja ele.
“Rick” o cara jornalista que sumiu quatro meses atrás. Fiquei confusa agora.
-OMG Alaric – grita.
Sem entender por que ela gritava meu nome, tampei a boca dela e a puxei para um lugar reservado.
-Preciso da tua ajuda – digo; com um semblante sério.
-Em que posso ser útil? – disse ela; ajeitando o cabelo.
-Achar justiça aqui – digo; quase sussurrando.
Ela cai na gargalhada e já sabia o motivo.
-Assim – diz – Justiça em si é fazer o bem e trazer a felicidade a todos, não simplesmente só puni.
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