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História The Black Elements - Desculpas


Escrita por: Caroul483

Notas do Autor


OIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE ~se joga
~Pega a vassoura~ ~limpa a poeira~ ~dança macarena~
ENTÃO MEUS QUERIDOS! Primeiro eu acho que eu tenho que me ajoelhar no milho para me desculpar, acho que se eu passar 3 anos pedindo desculpas vai ser pouco
Eu tive os meus problemas em casa e depois problema de saúde, então a escola chegou arrombando e eu fiquei meio desanimada com essa fic :c
MAS EU VOLTEI \O/
Eu queria agradecer a Majuh e a Laryssa por terem ficado do meu pé e não terem desistido dessa fic, obg meninas <3 Quero agradecer todos vcs e pedir desculpas pela grande demora :c
Eu realmente fiquei triste com essa demora, MAS AGR EU CHEGUEI AMORES E NINGUÉM ME SEGURA
Cap grandinho pra recompensar ~SIMBORA MEU POVO

Capítulo 33 - Desculpas


Fanfic / Fanfiction The Black Elements - Desculpas

Pov narradora

Bill desceu as escadas batendo forte o pé, xingava Gustav de todos os palavrões que sabia e o matava mentalmente. Quando chegou na sala, olhou que Gustav e Georg estavam com uma lanterna.

-O que você quer, Gustav? –Bill perguntou sem paciência

-O que aconteceu? Que escuridão é essa? –O menino de óculos perguntou confuso

-Se você não percebeu, houve uma queda de luz. Foi para isso que você me interrompeu?!

-Sim, Bill… Eu percebi que houve uma queda de luz, mas e o gerador? –Gustav continuava confuso

-Gustav, eu tenho cara de eletricista para saber? –Bill respondeu grosso e irritado

-Nossa, Bill… Que bicho te mordeu? –Georg perguntou –Pare de ser tão arrogante, Gustav só tá querendo ajudar.

-Ajudar? Se ele quisesse ajudar estaria tentando ver o que causou essa queda e não me fazendo pergunta besta

-É, melhor ele ir resolver isso do que ficar escutando você falando merda –Georg cruzou o braço como se desafiasse o Bill

-Cala a boca! –Bill disse por vencido

-Cadê a Estelar? –Georg disse depois que Gustav saiu para resolver o problema

-Tá bem.

-Bill, eu perguntei onde ela tá e não como. –Georg insistiu desconfiado

-Ela tá no quarto dela –Ele bufou

-Você sabe se aconteceu algo com ela? Ela tava estranha quando chegou do parque com a Lys… E eu vi o jeito que ela te ignorou na escada –Georg levantou a sobrancelha –O que você fez para ela?

Bill ficou surpreso, como Georg suspeitou disso tudo? “Georg conhecia tanto a Estelar assim? Não…” Ele pensou. Georg o encarava com uma cara feia quando percebeu que ele estava demorando para responder.

-Eu não fiz nada! Aquela garota é maluca!! Escutou? MA-LU-CA! Eu não sei… Por que diabos ela ainda está com a gente?! Olha, a culpa não é minha se eu sou gostoso e ela me odeia por não conseguir me conquistar.

-Você tem noção da besteira que você falou? E eu achava que você não poderia ser mais ridículo… -Ge olhava com nojo para o menino a sua frente –Eu vou falar com ela…

-Onde está o Tom?! –Bill falou rápido, quase atropelando as palavras, tentando enrolar Georg

-Ele foi levar a Lys para casa –O menino de olhos verdes respondeu sem entender essa pergunta repentina. Nesse momento, Estelar desceu as escadas sem que os dois garotos vissem

-Que vadia! –Bill respondeu fazendo a menina na escada o olhar com raiva

-Ficou louco, Bill?! Tom só foi levar a garota para casa, SÓ ISSO –Georg enfatizou a última frase e Bill riu irônico

-Acha mesmo que o Tom só foi fazer isso? –Ele voltou a rir debochado –Se ele foi só “levar” ela para casa… Onde é que ele está? –Bill sorriu vitorioso quando viu que Georg ficou sem resposta, mas esse sorriso durou pouco.

-Bill… -Estelar apenas sussurrou o seu nome e ele olhou assustado para ela

-Estelar, eu não queria magoar… -Antes que ele terminasse de falar, ela o corta

-Você nunca quer, não é? Idiota! –Ela cuspiu as palavras com raiva e saiu correndo e antes que Bill começasse a correr atrás dela, ela bate a porta de seu quarto com força.

-Bravo, Bill –Georg diz sorrindo enquanto bate palmas

-VOCÊ SABIA QUE ELA ESTAVA OUVINDO?! –O garoto de cabelos loiros perdeu a paciência

-Faria alguma diferença? –Georg diz rindo

Antes que Bill dissesse alguma coisa, Gustav grita por Georg pedindo ajuda e o mesmo vai ajuda-lo. Bill fica parado no escuro suspirando fundo pensando se deve ou não ir atrás de Estelar e então decide ir. Caminhou pelo corredor escuro batendo em algumas coisas que estavam no caminho e quando chegou no quarto da menina, bateu a porta sem falar nada.

-Quem é? –Estelar perguntou do outro lado, mas Bill continuou calado –Quem é?

Ele mordeu o lábio pensando se devia mesmo falar com a Estelar, mas antes que ele pudesse sair, a menina abre a porta e o encara por alguns minutos.

-Est… -Antes que ele começasse a falar ela bate a porta, mas ele coloca o pé para impedir que a porta feche –AIII!

-Vai embora, Bill! –Ela empurrava a porta, mas ele não iria sair dali tão fácil

Pov Estelar

Eu fiz a burrada de abrir a porta pensando que era o Georg, mas era o vara pau do Bill. Fiquei empurrando a porta, mas o desgraçado estava com o pé na frente então não adiantou nada

-Chega! –Ele disse empurrando a porta e abrindo ela totalmente, eu fiquei olhando com os olhos arregalados para ele, que entrou no meu quarto e fechou a porta.

-Sai do meu quarto! –Falei batendo no peitoral dele, mas parece que ele não sentiu nada –VAI EMBORA!

-Para com isso! –Sua voz estava séria, ele segurou forte no meu braço e me sacudiu.

-É difícil você entender que eu quero você longe de mim?! –Falei com raiva enquanto ele ainda me segurava

-Longe? –Ele riu –Não pareceu isso quando você me beijou!

-Você que me beijou!!! –Quase gritei tentando me soltar e ele riu novamente. Ele tá me achando com cara de palhaça?

-Sim, fui eu… –Ele falou me empurrando e me prensou na parede… Eu olhei para o seu rosto, mas por causa do escuro só consegui ver o brilho da lua, que vinha da janela, refletido nos seus olhos –Mas você gostou e não lutou contra.

Ele sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar. Droga! Por que ele tinha que ser tão perfeito? Suspirei sentindo ele tão próximo de mim, então lembrei do que ele tinha dito para o Georg e o meu corpo ferveu de raiva.

-Você é tão… -Ele sussurrou e por reflexo e raiva, eu dei um tapa na sua cara antes que ele se aproximasse mais.

Eu o olhei assustada quando ele se afastou de mim e colocou a mão sobre a sua bochecha, que devia estar vermelha.

-Bill, você acha que pode falar merda e depois vir com esse seu rostinho idiota me conquistar? Você é um besta! Eu não sou suas putas que você trata mal e depois sai beijando, se você não gosta de mim é só ficar longe! Eu nunca pedi que você gostasse de mim, mas eu só não entendo… Por que você não gosta de mim? O que diabos eu te fiz? Quando eu cheguei aqui, você foi tão… tão…

Deixei a frase no ar quando terminei de desabafar um pouco. Ele estava parado na minha frente surpreso, ainda com a mão na bochecha e quando ele ia falar alguma coisa, a luz volta fazendo ele se assustar.

-Gustav conseguiu… Estou interrompendo alguma coisa? –Georg falou entrando no quarto e olhando para mim e Bill

-Não, não está –Bill se quer olhou para Georg, os olhos dele estavam em mim e parecia estar com muita raiva. Bill me deu as costas e saiu do quarto esbarrando em Georg, o que pareceu ser de propósito.

-Wow! O que aconteceu aqui? –Ge perguntou rindo e se sentando na cama

-Você salvou a minha vida, Georg! –Disse colocando a mão na testa –Por um momento pensei que o Bill fosse me jogar dessa janela.

-E o que a mocinha fez de tão ruim para o Senhor estressado? –Eu ri e me sentei ao seu lado na cama –Dei um tapa nele.

Quando eu falei isso, Georg se engasgou com a sua própria saliva e me olhou com uma cara engraçada me fazendo rir

-Não acredito! –Ele disse rindo –Só você mesmo! Mas por que você fez isso?

-Ele… Er… Ele falou umas besteira –Menti, não queria que Georg soubesse que o Bill tentou me beijar… 

-Então ele mereceu –Ele sorriu sincero e isso me fez sorrir também. Ficamos nos encarando por um tempo e depois eu me deitei na cama -Você acha que a Lys ia dormir com o Tom?

Ele perguntou depois de um tempo de silêncio e eu acabei lembrando da Lys. Pulei da cama e procurei o meu celular

-Droga! –Xinguei quando lembrei que deixei o meu celular no quarto da Marcy –Georg, você pode me emprestar o seu celular?

-Claro, aqui –Ele disse tirando do bolso e me entregando

Tentei ligar para a Lys 5 vezes e adivinha? Sim, ela não atendeu nenhuma vez!

-Droga! Droga! Droga! –Xinguei devolvendo o celular para ele e voltando a me deitar na cama

-Não confia na Lys? –Olhei para ele que me olhava curioso pela resposta

-Claro que sim! –Respondi e suspirei –Eu não confio no Tom!

-Isso é verdade –Georg riu –Mas acho que a Lys não gostou do Tom... Na festa, toda vez que ele chegava para falar com ela, ela dava um fora nele

-Festa? Vocês estavam em uma festa? Que lindo, me abandonaram aqui com o Senhor rabugento! –Fiz um biquinho fingindo estar magoada e o Georg riu

-Culpa do Tom! –Ele disse tentando fazer cócegas  em mim, que tentava fugir.

Ficamos conversando mais um pouco, mas ele foi para o seu quarto porque estava cansado. Fiquei na minha cama tentando dormir, mas o sono não vinha. Levantei e fiquei na sacada do meu quarto, ao lado tinha a sacada do quarto do Bill. Tentei olhar, mas não o vi lá pensei onde ele poderia estar, mas acabei desistindo.

-Deve ter ido atrás de alguma garota –Falei sozinha revirando os olhos e fiquei observando a lua

Estava frio, mas eu não me importava… Eu precisava ficar sozinha um pouco para colocar os pensamentos em dia. Meus pensamentos acabaram viajando e comecei a pensar no Max, talvez eu devesse dar uma chance para ele. Max sempre gostou de mim e sempre me fez bem, me apoiando e ficando ao meu lado, mas mesmo assim eu só o via como um grande amigo.

Encolhi-me em um canto da sacada tentando me esquentar, mas era inútil. Um vento gelado soprava e quando eu pensei em ir pegar um casaco, senti alguém colocando um casaco nos meus ombros.

-Tá frio, você pode pegar um resfriado –A voz da pessoa saiu calma e ela realmente parecia se preocupar, virei para ver quem era e encontrei o rosto do Bill me encarando sem expressão

-O que voc… -Comecei a falar com um tom forte e de raiva

-Não briga comigo, por favor! –Sua expressão era de… Dor? Fiquei calada o encarando e ele deu um sorriso fraco. Ele tava estranho, muito estranho…

-Obrigada pelo casaco –Minha voz saiu tão baixa, que mais pareceu um sussurro, ele sorriu e ficou ao meu lado.

-Você gosta mesmo da lua, não é?

-Sim, desde pequena eu gosto de observa-la –Respondi olhando para a lua. Qual é a do Bill? Eu pensei que ele ia vir me xingando por causa do tapa ou coisa do tipo, mas ele vem todo doce. –Bill, eu não sou sonsa. Por que você não vai direto ao assunto?

-Nossa… Você é boa –Ele disse depois de dar uma curta risada –Eu não sei como fazer isso…

-Fazer o que? –Eu o encarei nos olhos, mas ele desviou o olhar

-Eu quero te pedir desculpas… -Falou e seu rosto parecia triste

-Por que você não tenta? –Falei sorrindo torto

-Eu não queria te magoar –Falou e parecia sincero

-Você já me disse isso duas vezes e depois voltou a me magoar. Eu acho que não acredito mais nisso –Eu estava me defendendo, não queria que o Bill me machucasse mais.

Ele ficou calado olhando para lua, talvez ele não sabia o que dizer. Eu queria confiar no Bill, eu queria que ele gostasse de mim e que nós dois fôssemos amigos, mas parece que só eu tento isso enquanto ele fica me julgando. Sai da sacada, deixando-o lá e deitei na cama.

-Bill… -Falei depois de um longo tempo de silêncio

-Hm? –Ele perguntou e se sentou na cama me fitando toda, por alguns segundos eu fiquei envergonhada pelo jeito que o Bill me olhou, mas acabei ignorando

-Por que você me beijou? –Ele arregalou os olhos e virou o rosto. Parece que a minha pergunta o pegou de surpresa e agora, mais do que nunca, eu estava curiosa pela resposta.

-Ahn… Er… Que… Eu… -Ele buscou palavras fechando e abrindo a boca, mas não disse nada. Ele continuava estranho…

-Então?

-Eu não sei –Ele falou confuso e mordeu o lábio voltando a me encarar –Eu só quis… Eu queria te beijar já faz tempo, é como se eu não conseguisse ficar longe de você! Eu não sei, mas eu quero ficar com você e quando eu te vi com o Max o meu sangue ferveu… Eu queria sair batendo em tudo e eu fiquei com raiva…

-Por que? –Perguntei um pouco hesitante e ele suspirou

-Eu não sei! Você me faz sentir estranho! É por isso que eu tento ficar longe de você… -Ele olhava para o teto, mas me encarou. Eu sentei ao seu lado e sorri fraco

-Desculpa, eu não queria que você se sentisse… Estranho? –Falei fazendo uma careta no final e isso o fez rir

-Tudo bem –Ele sorriu agora olhando nos meus olhos –Eu acho que eu que tenho que me desculpar… Eu te devo tantas desculpas que nem sei por onde começar

-Você está tentando, isso já é um começo –Sorri e ele retribuiu com um sorriso fraco. Bill está sendo legal comigo? É isso mesmo? É uma pegadinha? Onde estão as câmeras?

-Mas o que você tem com o Max? –Ele perguntou parecendo indignado

-Olha, eu não tenho nada com o Max… Nós somos amigos e ele gosta de mim, só –Por que eu estou falando isso para o Bill?

-Mas você gosta dele? –Ele me olhava observando cada detalhe e eu fiquei meio sem graça com a pergunta

-Eu… Eu… Não sei… -Respondi mordendo o lábio –Max me faz me sentir bem, sempre me protegeu e ajudou… Mas eu não sei se eu gosto dele como namorado, sabe?

-Hm… -Ele ficou quieto, parecia estar pensando em alguma coisa e parecia distante

-Então… -Falei tentando faze-lo voltar a realidade –Isso é uma trégua?

-Acho que sim –Ele disse rindo

-Então faz o juramento –Pedi sorrindo

-Que juramento? –Perguntou confuso

-Juramento que você vai deixar de ser grosso, chato, idiota, babac…

-Hey! –Ele me interrompeu –Já entendi!

-Ok, então jura –Falei rindo

-Ok! Eu, Bill Kaulitz, juro que nunca mais serei um grosso, chato, idiota e babaca com você, Estelar –Ele falou colocando a mão no peito como um juramento

Então ficou um silêncio, eu não tinha o que falar e parece que nem o Bill. Eu acabei deitando e ele deitou ao meu lado, ficamos nos encarando e ele sorria sem motivo. Ok, agora eu realmente acho que o Bill tá estranho… O que deu nele?

-Por que você tá rindo? –Perguntei me sentindo desconfiada. Tinha alguma coisa engraçada?

-Nada –Respondeu rindo

E do nada, como se a situação não estivesse ótima, falta luz de novo. Eu dei um leve grito fazendo com que Bill pulasse da cama.

-O que diabos aconteceu? –Ele se perguntou levantando da cama. Eu não conseguia ver nada, estava tudo absolutamente escuro. Eu me encolhi na cama abraçando as minhas pernas, eu tinha medo… O escuro me trazia memórias que eu queria esquecer, pesadelos assombravam a minha mente e eu queria correr disso.

-Eu já volto! –Bill falou abrindo a porta

-NÃO! –Minha voz saiu mais para um grito –Fica comigo, por favor…

Ele ficou parado na porta decidindo se deveria ou não ir, acabou por ficar e se sentou ao meu lado. Dessa vez, ele se sentou mais perto e me abraçou. Ok, isso me deixou envergonhada… Estou agradecendo mentalmente por estar escuro e ele não poder ver as minhas bochechas rosadas.

-Você tem medo do escuro? –Ele perguntou, mas pareceu mais uma afirmação

Eu apenas acenei com a cabeça, mesmo ele não podendo ver e ele me puxou para deitar em seu peito. Ele se ajeitou na cama e ficamos nós dois deitados. Bill cobriu minhas pernas com o lençol e começou a acariciar meus cabelos, eu conseguia escutar os seus batimentos cardíacos e isso me acalmou. Seu coração batia tão calmo que parecia ser uma melodia. Eu decidir levantar a cabeça e olhar para seu rosto, o que foi uma péssima ideia.

Nós estávamos mais próximos que eu imaginava, mesmo não podendo vê-lo, eu senti sua respiração perto da minha e isso fez com que ele abrisse os olhos. As nuvens que cobriam a lua, agora tinham ido embora, isso fez com que a luz da lua atravessasse a janela e iluminasse um pouco o quarto. E eu pude ver o quanto nós estávamos próximos, literalmente centímetros um do outro… A minha vontade era de beija-lo, mas não… Eu não podia fazer ou querer isso! Por que diabos eu quero beijar o Bill?  Voltei a deitar no seu peito e ele acariciou as minhas costas e uma sensação boa correu pelo meu corpo, me fazendo arrepiar

Fechei meus olhos tentando ignorar essas sensações e respirei fundo. Péssima ideia. O cheiro dele penetrou em meus sentidos de uma forma densa, o que só piorou as coisas. Olhei para cima, de novo. Bill estava de olhos fechados, com uma expressão serena. Devia estar cansado.

-Por que você tem medo do escuro? –Sua voz saiu meio rouca por causa do sono

Escondi o meu rosto e neguei com a cabeça. Não queria falar disso, não queria contar isso ao Bill… Eu ainda não confio nele

-Se não quiser contar… Tudo bem. –Ele continuava com os olhos fechados e a expressão calma, acariciava os meus cabelos e eu suspirei tentando esquecer disso.

Meus olhos estavam começando a ficar pesados e eu lutava contra o sono. Queria aproveitar mais ficar assim com o Bill… Ele era tão lindo e, agora, tão fofo. Eu poderia ficar a noite toda vendo-o dormir. Sua respiração agora era calma, as pálpebras fechadas, o cabelo esparramado no travesseiro e algumas mechas em seu rosto macio. Argh! Por que eu estou me sentindo estranha? Ficar olhando o Bill, por mais que ele fosse perfeito, é idiotice! Senti minhas pálpebras se fecharem, me sentia cansada. Bill me abraçou, me aconchegando em seu corpo e logo, por mais que eu não queria, deixei o sono me levar. Por incrível que pareça, eu não estava com medo… Em seus braços, eu tinha esquecido todos os problemas, todos os medos e eu me sentia… Protegida.

-Estelar! Estelar, acorda!

Acordei com uma voz masculina me chamando enquanto o sol batia na minha cara. Levantei-me e coloquei a mão no rosto para tentar tampar o meu rosto dos raios de sol. A pessoa que me acordou, ficou bem na minha frente então eu só consegui ver sua silhueta

-Estelar, tem alguém querendo falar com você, ela tá na sala.

Voltei a me deitar e cobri o meu rosto, eu estava morrendo de sono. Será que é muito me deixar dormir um pouco?

-Mais cinco minutos, Bill –Falei cobrindo a minha cabeça e minha voz saiu manhosa por causa do sono

-Bill? Você me chamou de Bill? –Levantei como uma múmia e encarei os olhos verdes

-Desculpa, Georg! Foi mal! Eu to com sono… -Mordi os lábios e suspirei olhando o quarto, cadê o Bill? –Onde está o Bill?

-Para que você quer saber onde ele está? –Ele cruzou os braços e sua voz saiu meio com raiva

-Nada… Nada. –Suspirei fundo, Georg tinha ficado puto –Diz que eu já to descendo…

Georg saiu do quarto, coloquei qualquer roupa e ajeitei o meu cabelo. Esqueci de perguntar quem era, deixei para lá e fui descendo as escadas em alguns pulos. Parei na metade da escada quando vi Gustav e Georg sentados no sofá conversando com uma menina, não conseguir ver quem era, pois ela estava de costas. Terminei de descer as escadas e cocei a garganta para chamar a atenção deles.

-Então, quem quer falar comigo? –Falei sorrindo e com uma voz simpática

-Eu… -Roberta se levantou do sofá me encarando, ela mexia a mão e tentava me encarar, mas parecia nervosa.

O sorriso simplesmente sumiu do meu rosto e o bom humor tinha voado para China. A minha raiva transbordava e eu não consegui nem me mexer, abri a boca, mas não havia palavras. O que ela está fazendo aqui? Ela me trocou pela Gisele, preferiu acreditar em uma mentira do que vir falar comigo, acreditou na vadia da Gisele, que sempre me odiou. Depois de ter falado que a Marcy não pode ser amiga da irmã dela por causa da falsidade? Com medo que a amizade delas acabasse do mesmo jeito que a nossa acabou? Ela magoou a Marcy e a minha irmã não tem nada a ver com isso! Ela me trocou por mentiras e não teve coragem se quer de vir me procurar, eu a procurei por anos! Meus olhos começaram a encher de lágrimas, eu queria sumir… Dentro da minha cabeça havia uma mistura de raiva, dor, ódio, tristeza, decepção e tudo isso fazia com que o meu corpo ficasse paralisado.

O que ela está fazendo aqui? E como se ela lesse a minha mente, ela respondeu:

-Eu quero te pedir desculpas

Minhas lágrimas agora rolavam pelo meu rosto, Georg e Gustav assistiam sem falar nada e provavelmente sem entender nada também. Eu dei alguns passos em sua direção e ela sorriu, talvez pensando que eu tinha aceitado tudo isso numa boa. Roberta abriu os braços esperando um abraço meu e se surpreendeu…

Eu dei um tapa nela…

-Isso foi por ter magoado a Marcy…

Todos me olharam assustados e ela colocou a mão no lugar do tapa, quando ela olhou para mim, eu dei outro tapa.

-E isso por ter me trocado.

Eu a encarei e suspirei… Eu não sei se estava pronta para perdoa-la.


Notas Finais


ENTÃO? GOSTARAM? Eu sei que eu fui uma filia da póta por ter parado nessa parte -q ~voa pra china
O que acharam do Bill? Acha que agr ele vai deixar de ser grosso/babaca com a Estelar? E a Lys e o Tom? Descubram no prox cap -q
Perceberam a mensagem subliminar do titulo do cap? Desculpa para vcs meus leitores ç-ç
Eu n vou demorar para postar o prox!
Obg por todos vcs que ainda gosta e acompanham a fic, isso é mto importante pra mim <3
Até o prox ^-^
583bjs!!


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