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História Monster - Surpresas


Escrita por: Tia_Lucy1

Notas do Autor


OLHA QUEM VOLTOU BESHA!!!!!
🎵E voltei, agora pra ficar! Pq aqui, aqui é o meu ligar🎵
Então gente, depois de quase 10 meses se hiatus "Monster" está de volta. É pra aplaudir de pé igreja!!
Eu tenho q agradecer a todos q comentaram me perguntando do pq de eu ñ estar postando, pq vcs se importam com esta fic. Agradecer a paciência de vcs que esperaram até agora (se é q alguém lê isso ainda) E informar q agora eu só paro de postar quando acabar a fic.
Agora sim senhoras senhores, aranhas e vizigotos, podem matar a saudade.

Capítulo 19 - Surpresas


Fanfic / Fanfiction Monster - Surpresas

Salsicha passou a noite em claro, sua perna latejava sem parar, não o dando descanço. Fred ficou encarregado de ser o novo cozinheiro, e segundo Daphne pensava, era bem melhor que Salsicha. A refeição de hoje era uma apetitosa sopa de cebola, acompanhado de pão que estava dentro do prazo de validade, e algumas salsichas em conserva.
Apesar do apetite habitual de Scooby, que com a convivencia descobriram que era muita, ainda sobrou bastante sopa. Parte por Velma, que estava o tempo todo no laboratório e parte por Salsicha, que depois de ter tomado um remédio para dor passou o tempo todo apagado.
Após a refeição, Daphne se encarregou de lavar a louça, que não era muita por sinal. Fred foi até a grande sala pegar um galão de água, foi quando percebeu que tinham apenas mais dois galões:
— Não temos água Daph — Fred entrou na cosinha com o galão, e o colocou no chão perto dele.
— Como assim? Não era para Velma ter pegado? — ela se aproximou de Fred enquanto falava.
— Era sim, mas com tudo o que aconteceu, ela deve ter se esquecido — ele tentou justificar.
— Era só o que faltava — Daphne caminhou até a mesa e se sentou. — Vamos ter que sair de novo.
— Daph entenda, a Velma não fez por mau — Fred foi até a mesa e arrastou uma cadeira enquanto falava.
— Velma, Velma, Velma. Tudo pra você é Velma — ela cruzou os braços emburrada. — Você tá muito interessado nela.
— Ei, espara ai — ele se sentou chegando mais perto de Daphne, com um sorriso. — Você não esta com ciúmes está?
— Eu — Daphne se engasgou ao tentar falar, que fez Fred rir. — Claro que não, deixe de falar bsteiras. Eu com ciúmes de você.
— Sei — ele repremiu o sorriso e voltou a falar. — Em todo o caso, eu tenho que ir buscar água.
— Sozinho? — ela perguntou se assustando.
— É. Você tem que ficar aqui e cuidar do Salsicha — Fred falou se levantando da cadeira.
— A Velma pode cuidar dele, ou o Scooby — Daphne sugeriu se levantando também.
— Ela esta ocupada no laboratório, e o Scooby é só um cachorro — ele falou enquanto caminhava até a saida.
— Um cachorro geneticamente modificado — Daphne passou na frente dele, fazendo Fred parar. — Lá fora é muito perigoso, você não vai sozinho Fred Jones.
— Esta certo, você vem comigo — falou Fred se dando por vencido.
Foram avisar aos outros. Salsicha ainda estava dormindo, mas Fred deixou o recado com Scooby. Daphne foi até Velma, que se lamentou por ter se esquecido. Ela entregou a chave, mas fez Daphne prometer que tomaria cuidado com ela.
Fred pegou um tanque de gasolina, para poder completar o da van. Depois de se armarem, sairam do centro de ciências e foram para a van. Fred dirigia em direção ao shopping, durante o caminho viram outras lojas quebradas, e casas aparetemente reviradas, mas nenhum sinal dos mortos vivos:
— Que tal nos separar? — perguntou Fred quando chegaram.
— Por que? — perguntou Daphne confusa.
— Bom, não sei. Acho que você gostaria de fazer alguma coisa, enquanto eu pego a água — Fred saiu do furgão, Daphne saiu logo em seguida.
— Isso Fred, grande ideia. Um passeio pela terra dos necrófilos — Daphne falou com sarcasmo.
— Olha, seria ótimo se você procurasse algum calendário, ou relógio — Fred fechou as portas do furgão, enquanto Daphne permanecia com os braços cruzados. — Eu simplesmente adoraria saber que raio de dia é hoje.
— Eu também — ela concordou. — Certo. Eu vou procurar um relógio que esteja funcionando.
— E um calendário — lembrou Fred.
Salsicha que passava por um cochilo, se assustou com uma das exclamações de alegria de Velma. Já se sentindo um pouco melhor por causa do rémedio, e já se sentindo cansado de tanto dormim, resolvel sair um pouco do quarto. Ele se levatou da cama, e com a ajuda das muletas improvisadas com pedaços de cano, andou até o laboratório:
— Salsicha você não deveria estar aqui — Velma o reclamou quando viu ele parado na porta.
— Atrapalho? — Salsicha permaneceu em pé apoiado na muleta.
— Não é isso, é a sua perna — ela apontou com um tubo de ensaio na direção da perna dele. — Você não deve se mecher muito. Já teve sorte de sua fratura não ter se deslocado.
— Eu sei — Salsicha caminhou até uma cadeira, perto da mesa pricipal onde Velma estava. — Mas eu não gosto de não poder ajudar em nada. E que cheiro é esse?
— Não se preocupe, não somos nós — Velma riu e apontou para um pedaço de carne em estado de decomposição já avansado. — É o pedaço do braço daquele necrófilo.
— Éca — Salsicha fez uma careta. — Mas esta se decompondo?
— É isso que as carner costumam fazer depois de algum tempo — Velma falava enquando mexia nos frascos. — Tudo na terra tem o seu tempo.
— Mas aquelas coisas estão lá fora — rebateu Salsicha.
— Tecnicamente eles não voltaram a vida, se não não estariam se decompondo. Ou teriam uma consiencia, coisa que eles não tem — Velma abaixou a cabeça para escrever algo. — Em todo o caso, já tenho parte do mistério resolvido. Estou quase terminando o antidoto.
— Sério? — Salsicha perguntou incredulo.
— Sério. Depois do antídoto pronto, avisamos as autoridades. E a partir da amostra e da fórmula l simplificada, podem fazer a NVV em grande escala — Velma falava entusiasmada.
— A NVV? — perguntou Salsicha.
— É uma sigla para nova vacina. Foi eu que inventei o nome, gostou? — Velma perguntou com um sorriso, que Salsicha tinha achado incrivelmente lindo. — Segundo algumas anotações que eu li, o antídoto é capaz de combater o vírus na corrente sanguínea, desde que a pessoa não esteje infectada a muito tempo.
— Eu achei que ela protegia, Velma — Salsicha pareceu um pouco confuso.
— Ela faz isso também, combate e protege. Isso não é fantástico? — Velma falou rindo novamente.
— É mesmo — Salsicha a olhou com os olhos cheios de ternura. — Obrigado por ter me salvado.
— Salsicha, eu nunca te deixaria — ela falou o olhando nos olhos. — Eu te amo muito.
— Você sabe que eu te amo também — ele sorriu em resposta.
Enquanto isso, Daphne estava em uma velha loja de roupas, que ela e a mãe costumavam a frequentar. Daphne deu um suspiro de tristeza ao se lembrar da mãe. A últimas vez que se viram as duas discutiram, porque Daphne resolveu ajudar a turma . Ela começou a pensar na mãe, no pai, se perguntar como eles estavam e se estavam bem.
Daphne foi andando, parando em frente a um grande espelho no meio da loja, ela estava horrível. Estava toda suja, não tomava banho ou trocava de roupas a dias. Se sentia suja e suada, seus belos cabelos vermelhos sedosos, agora era apenas um emmaranhado de fios em torno de seu rosto. Naquele momento ela pensou na discussão que teve com Fred, mas como não ser egoísta uma hora dessas? Ela sempre teve tudo o que queria quando queria. Mas ela também pensou no sacrifício que fez, vindo junto com a turma, seus únicos amigos de verdade.
Daphne se distraiu um pouco se olhando no espelho, pelo menos até as luzes piscarem a assustando, ela segurou firme sua espada e continuou a andar pela loja. Foi andando até os fundos, procurando um relógio e um calendário. Nos fundos havia um escritório, com varias folhas espalhadas pelo chão, um calendário do ano de sessenta e oito, e o que fez Daphne se animar, um relógio. A sala também tinha um odor muito forte, que fez o estomago de Daphne revirar:
— Até que enfim — ela falou pegando o relógio, deixando a espada em cima da mesa. — Mas que droga, tá parado essa coisa.
Antes que ela pudesse largar o relógio de novo na mesa, sentiu repentinamente uma dor muito forte no braço. Daphne soltou o relógio, que caiu no chão fazendo um barulho agudo. Quando ela virou o rosto na direção de seu braço, percebeu que o cheiro de podre vinha de lá. Num movimento rápido, ela pegou a espada em cima da mesa, e cravou na cabeça do morto vivo, que deixou de morder o braço e caiu no chão.
Ela se virou, por um segundo Daphne ficou imóvel, tentando assimilar tudo o que tinha acontecido. Ela tinha sido mordida, as marcas dos dentes estavam ali, não tinha como negar. Daphne estava infectada.
Assustada, ela saiu do escritório, ela viu que em um dos cabides tinha uma blusa roxa de mangas compridas. quase que inconsciente ela pegou aquela blusa e se vestiu, em uma tentativa de esconder o ferimento, mesmo não sabendo exatamente o porque:
— Daphne — Fred apareceu na porta da loja, assustando ela.
— Fred que susto — Daphne gritou ao vê-lo.
— Me desculpe Daph, mas vim te buscar. Acho que eles estão por perto — Fred olhou Daphne novamente, percebendo a inquietação dela e sua palidez. — Daphne, tá tudo bem?
— Claro que esta — ela falou rapidamente. — Porque não estaria.
— Não sei — Fred riu ao perceber a blusa que ela usava. — Compras?
— Gostou? — ela riu nervosamente. — Vamos logo, tenho que mostrar isso pra Velma.
— Só você mesmo Daphne — Fred riu um pouco e continuou. — Te peço um relógio e você acha roupas.
— Eu procurei o relógio, mas não achei — ela falou irritada.
— Tanto faz — ele deu de ombros.
Enquanto voltavam para o centro de ciências, Daphne pensava no que ela iria fazer, qual seria a reação da turma. Ela se forçou a lembrar de todas as etapas da doença, da febre ao coma e depois a reanimação. Só de pensar que ela se tornaria um pedaço de carne em decomposição daqui a vinte e quatro horas, não só a deixava com nojo, mas também com medo. Pela primeira vez na vida, ela rezou. Rezou para que Velma conseguisse terminar o antidoto, rezou para poder estar viva e ver seus pais novamente.
Mas ela pensou que se contasse pra turma, Fred interpretaria como mais um ato egoísta de sua parte. Agora que ela estava infectada, ela se preocuparia com o antídoto. Daphne decidiu ali no furgão, só a alguns quilômetros do centro de ciências, que ela não contaria a ninguém. Passar todos os estágios, ficar em coma, virar carne em decomposição, até mesmo levar um tiro de misericórdia, tudo para provar que ela não era tão egoísta como Fred gosta de dizer


Notas Finais


Como a minha vida ainda tá bem bagunçada, é pela minha falta de tempo, eu ñ tenho um dia certo para postar. Vai ser tipo a Carmen San Diego, pode ser em qualquer lugar.
Eu tbm postei uma fic nova, lá na categoria Beatles, se chama "Because". Caso vc goste de Beatles, ou ñ tenha nada pra fazer, da uma passadinha lá, vc vai gostar.
Então até a próxima meus diamantezinhos.
Bjsss tia Lucy


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