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História Angels Demons: The Fall of the world - A Profecia parte II


Escrita por: Belieber077

Capítulo 13 - A Profecia parte II


Fanfic / Fanfiction Angels Demons: The Fall of the world - A Profecia parte II

Desconfiança idiota

                                                                                              -Elena-

         Isso que chamo de boas vindas, vaguei por  dias no inferno e meu presente de recepção é meu amigo transformado em uma besta fera (OH QUE RECEPÇAO). Poderia matá-lo facilmente se não fosse pelo fato de está sem beber sangue há dias, nem animal e nem humano, vejo que Damon está desmaiado com o rosto pálido, como se também não viesse se alimentando há dias. Tenho Jeremy a recorrer e os dois estranhos, e aquela garota... Ela é bem ágil para uma humana, talvez seja uma raça que não conheço, mas tenho de conversar com Damon em relação ao tipo de visita que ele anda trazendo para cá.

“Cuidado” Grita Jeremy se deslocando tão rapidamente quanto a  luz para confrontar a besta que vinha em minha direção, mas falha e é arremessado ao lado oposto do quintal.

“Jeremy”; Grito tão alto que a besta arregala os olhos e corro ao local em que o corpo dele foi arremessado, exatamente no campo de rosas de que eu cuido.

         A besta solta uns urros assustador chamando minha atenção, então vejo os estranhos com pedras de néon na mão e cortando-o em várias partes do imenso corpo, a garota tenta saltar sobre ele e fica presa nas garras da fera. O homem tenta lutar com a outra garra, como se fosse várias bestas vivendo em uma só.  Agora entendo porque Damon caiu no encanto dela, tem agilidade e bonita, mas não estou com cabeça pra isso agora.

-Elena, essa é a última que deve pensar – Jeremy fala com seu sorriso brilhante estampando em seu rosto machucado pelas garras da besta, que inclusive não está tão grave assim.

“Ah... Não, que coisa Jeremy” diz-lhe. –Ok, confesso que fiquei com ciúme dela, complemento o que havia dito.

“O nome dela é Clary, e ela é uma caçadora mais incrível que já vi, tirando Rick é claro” comenta Jeremy com a maior facilidade como se a conhecesse há muito tempo.

“Desculpe-me, depois que perdi Stefan... Damon tem sido meu porto seguro e nem sei o que fazer longe dele” digo-lhe colocando minha cabeça entre os joelhos.

         Então, vejo Tyler desaparecendo com ajuda de algum ilusionista e no céu aparece uma frase tão enigmática quanto a quem escreveu.

“O dia sombrio está vindo, não podem negá-lo de maneira alguma e quando vir, todos morrerão”.

Geralmente os aviões voam com um cartaz amarrada na cauda com uma mensagem de amor, mas isso foi esquisito demais... É, estão melhorando esse circo a cada dia e não estou nem um pouco ansiosa quando o tal dia chegar.

“Oi meu nome é Clary” disse-me a garota que senti ciúme dela há alguns instantes. “E o seu é Elena, Elena Gilbert” disse-me sorridente.

“É esse mesmo” digo-lhe demonstrando curiosidade como sabe disso. E aperto-lhe a mão.

“Jeremy”. Dizemos ao mesmo tempo em que olhamos para ele.

         O outro estranho fala pouco e comentou ser pai de Magnus (o feiticeiro) e conhecer Damon, ele acorda gritando pelo meu nome, sinto-me aliviada por não chamar o nome da outra.

“Onde está você?” grita ele, como se acordasse de um pesadelo.

“Estou aqui” digo-lhe abraçando por trás e acariciando o seu cabelo sujo de terra.

“Eu te amo com todas as letras” disse-me em um tom melancólico.

“Eu também” digo-lhe e não resisto ao seu olhar tentador, então o beijo.

         A mágica continua em seus lábios, a sensação é a mesma desde nosso primeiro beijo. Um gosto de caramelo que derrete em minha boca e vai me incinerando o corpo inteiro até deixar meus membros ficarem tão frágeis como os de uma criança recém nascida. Quando paramos, percebo que todos estão ajudando Jeremy a se erguer, e vejo Damon indo na direção do meu irmão.

-Não foi culpa dele, Damon. Só tentou me salvar. - tento segurar-lhe pelo braço, mas sua força impede o meu movimento.

-O que está falando, Elena? – pergunta-me demonstrando curiosidade em minha atitude.

-Elena- disse-me Jeremy e tossiu um pouco, provavelmente a dificuldade respiratória deve ser por causa do impacto.

-Diga – respondo, tentando entender o que se passava.

-Eu e Damon somos como irmãos agora, nada de brigas e nem nada – disse os dois ao mesmo tempo, como um coral.

         O vazio que senti durante todo esse tempo foi preenchido pela declaração de paz entre meus dois amores, então começo a chorar de tanta emoção por tudo que tentei todos esses anos para que isso acontecesse por meu intermédio, mas de alguma forma sei que foi e fico aliviada.

         A felicidade é uma vitória alcançada com a união de vários participantes em prol de reverter tal situação, seja ela em qualquer campo da vida. Seja feliz com o que tem, mas não se conforme com as derrotas e circunstâncias que a vida te impõe e sim aprenda as moldá-las em suas próximas batalhas para que seu objetivo seja alcançado. Com certeza a sua vitória virá, como a minha chegou. Então, Damon me envolve em seus braços e vamos adentrando na casa.

Colocando o papo em dia

                                                                                    -Caroline- 

Sonhei noite passada que finalmente tinha encontrado Rebekah e iria me falar seus motivos da sua partida após a guerra mortal, e como ela deixou Stefan morrer aos seus olhos.  Não posso julgá-la  porque não estive lá no local na hora do ocorrido, mas pelo menos deve ter alguma satisfação para nos notificar, já que ela é namorada dele. Penso nessa última sentença quase vomitando.

         Meu corpo está doído como se viesse de uma guerra ou que tivesse sido empurrada ladeira à baixo, porque não consigo movimentar meus músculos e muito menos ter força para acordar, mas um barulho de panela sendo batida entrou no meu campo de audição, e quase tive um infarto pelo tilintar horrível do metal em minha cabeça.

-Vamos levantar Flor do diaa – disse-me uma voz tão doce quanto à pessoa, sabia que Rebekah sempre me chamava por esse nome.

-Calma... E vê se faz menos barulho com seu tamborim, estou com enxaqueca- digo segurando-lhe a sua mão para me levantar do colchonete onde estava dormindo essa noite, parecia um trono cheio de espadas.

-Da próxima vez, eu vou jogar um balde d’água – comenta Rebekah em um humor maravilhoso, como se minha visita a fizesse bem.

-Então, acho que vou dormi embalada com plástico. – digo tentando rir, mas tudo em mim doía, e era perceptível pelo um jeito de andar.

         Caminhamos por um corredor claro e cheio de jarros com detalhes persas e outros confeccionados com nenhuma gravura em específico, meus olhos percebem as paredes que estavam precisando de uma pintura mais rápido possível, ou então, devem está escondendo-se e não querem chamar atenção. Meu foco volta à cozinha, e vejo três pessoas (dois homens e uma mulher) conversando em baixinho (odeio isso) e mudam de assunto assim que adentramos no cômodo, um coça a nuca e a outra coloca seu cabelo atrás da orelha, finalmente se apresentam e gosto disso, pois saberei qual nome dessas pessoas.

-Meu nome é Luke Hatter – disse-me o garoto loiro com um par de olhos verdes como esmeralda e sua pele parda.

-Meu nome é Maya Eletius – disse-me a garota ruiva com os olhos claros e uma cor que não enxerguei necessariamente, mas sua pele era alva como neve.

         O último estava todo sujo de farinha de trigo, provavelmente atrapalhado e deve ser legal, ou não.

-Olá, desculpe-me por isso-disse-me apontando para sua calça e suja de farinha e bem exatamente em seu zíper, tento rir e não fazer nenhum movimento brusco com meus olhos. Ele retribuiu com seu sorriso bobo e fofo.

-Ok, qual o seu nome mestre cuca?-  pergunto-lhe forçando a intimidade com o garoto.

-Meu nome é Dylan, mas pode chamar de Dyl, Dylzinho ou DylDyl, porque sei que Dylan Bryan Klanestis é esquisito – responde-me tão devagar como se fizesse questão de que entendesse .

-Meu nome é Caroline e não sei como vim parar aqui – comento tentando forçar o riso novamente e falho outra vez.

Nunca sentir intimidação de olhar de homem algum, só Stefan. Agora passo a Mao na calca tentando disfarçar meu nervosismo diante deles e do garoto farinha.

- O que houve? Pergunta-me ele, como se tivesse percebido minhas mãos tremulas.

-Nada! Só estou ainda com medo de serem aliens, e me capturarem pra tomar posse da terra.

-Memória fértil, mas não somos! - comenta Luke com seu sorriso de garoto propaganda.

- Que bom!

Vejo Rebekah em veste diferentes que era acostumada ver. Um vestido com estampa floral, uma sandália simples e um belo cordão em volta do pescoço.

-Caroline! Precisamos conversar a sós.

-Ok.

Ela adentra em. um.cômodo escuro cheio de poeira por sinal, pois a vontade de espirrar foi imensa.

-Uma faxina e bem vinda, hein? - comento na tentativa de ver seu sorriso outra vez.

-Pelo começo?

-Sim, tudo, por favor. Digo tão baixo quase sussurrando.

A guerra mortal foi motivada pelo desejo estranho de Klaus em libertar Lúcifer. A guerra aconteceu paralelo ao conflito celestial e também quando a estrela da manhã foi posto como renegado.  E a morte de Ste... A garota não consegue completar o nome, possivelmente ainda o ame.

Informou que tinha sido sequestrada a mando de Klaus te também obrigada a tomar uma poção do esquecimento e Azazel me substitui. Percebi a tristeza dela no momento que sempre pensou em mim a cada segundo e como foi difícil perder Stefan e saber que ele corria perigo. Junto as peças, e entendo que o rapaz que tinha me tocado tinha sido um demônio e colocara uma droga na bebida do Stefan, por isso a reação de me deixar sozinha no bar. E apos uns dias dormindo, tinha aparecido num lugar diferente de Veneza, agora morava nesta cidade próximo a China, ou algo assim. Fico feliz por não estar morta.

-Oh pelo anjo! Comento  em um tom aterrorizante.

-Ainda bem que tenho você agora! Rebekah disse sem receio.

 

O reencontro inesperado

                                                                                              -Magnus

A estrada está horrível para viajar, e ainda ter de andar comesse doido aqui, é quase uma viagem da morte ou já não estamos todos mortos?

         O foco agora e conseguir juntar todos, reencontrar Bonnie e Jace, meu pai também entra nessa lista. Minha magia está tão fraca que mal posso ficar em pé, cambaleio de mais e preciso de me apoiar em algo bem forte, como estão servindo os músculos de Simon para mim. Ele é bem definido, não parece nenhum pouco com rapazes que fazem propagando de vitaminas e essas coisas. Will... Toda vida que perco em pensamentos com mundanos, só penso nele como se fosse um hiperlink que não me canso de clicar.

-Você está bem? – pergunta-me o garoto.

-Não muito. E você? – retribuo a gentileza do afeto.

-I AM SURVIVE – Grita Simon em tom de euforia, como se tivéssemos jogando algum tipo de RPG. Sorrio de volta, tento entende-lo como entendia Will, dois seres tão puros e tão bravos. Claro que não vou beijá-lo como fiz anos atrás, mas é uma admiração de amigo, não de OH VAMOS TRANSAR, Você é lindo. Não esse tipo.

-Simon – digo, não tendo a mínima idéia porque fiz isso.

-Oi Bane – responde-me tão meigo quanto um jardim de rosas da minha estufa.

-A imortalidade me deixa vivo, mas as vezes se torna chato que você pensa em morrer, sabe? No entanto, tem coisas que valem à pena presenciar, como estou agora.

-Ah... Entendi! Você está entediado? Eu tenho várias piadas para contar.

-Não, eu estou falando de agora! Nos, fugindo de tudo e juntos.

-OH compreendo! Você está gostando de mim?

-Não! Você é ansioso, estou falando que mesmo que não possa chegar ao fim disso tudo contigo, está sendo a experiência mais louca que já vivi.

-Você me ama?

-Garoto – eu rio– Não confunda afeto e admiração com amor obsessivo.

-Você não vai cantar quando eu acordar, não é?

-Tipo?
-Canções de homens que traem – comenta – São tristes.

-OH “Simon, pelo anjo”

         Minha cabeça dói, meu corpo grita pelo colchonete sujo de lama outra vez.

A nossa fuga foi rápida e segura isso que me preocupa, pois uma fortaleza de um vampiro louco das idéias não ter guardas costas à altura, é esquisito. Parece mentira, mas acontece. Eu estive lá, você daí do outro lado também esteve e sabe que os guardas deles foram molengas ao ponto de quase matar meu amigo feiticeiro. Ele parece doente ou sei lá, porque veio me dizer que me admirava, será que sou tudo isso? A vegetação  seca e vasta me faz lembrar da minha vida passada e o céu cinza define os acontecimentos sobrenaturais que acontece comigo .

         OH Clary, Jace e os outros, tomaram que estejam todos bem. Meu coração sente uma leve pontada, a saudade é mesmo uma navalha que corta até nossa alma nos mostrando quem realmente precisamos para viver, e cabe você dominá-la confrontando os fatos ou virar o mero escravo do remorso.       Continuamos a trilha que parecia um cemitério, mas nada fora da normalidade quando se falar de Klaus que inclusive não dera as caras nesses últimos dias e muito menos não mandou ninguém nos pegar de volta. Provavelmente esteja cobrando alto pela nossa captura, nada de egocentrismo, ok? Acho que tenho um alto valor! O feiticeiro também.

         O horizonte estava nublado demais para enxergar o sol brilhando, só vejo nuvens carregadas que trarão chuva à esta terra seca. Me incomoda é que elas estão vindo em nossa direção.

-Magnus, cuidado – grito, quando vejo a tal nuvem colidir contra o corpo do feiticeiro.

         Magnus foi arremessado à uns 10m de onde estávamos e as tais nuvens me encaram rindo, ficam de conversinha boba. Odeio isso.

-Você é mundano? – pergunta-me a coisa.

-Não interessa, e sim essa arma na sua garganta – grito com todo ar nos pulmões.

-Não se desgaste! – disse-me uma voz tranqüila.

         Nesse momento vejo a coisa brilhar tão intensamente que caio ao chão, como uma borboleta saindo do casulo, a coisa agora assumiu a forma de nada mais do que William Herondale.

         Fico com meu corpo trêmulo, pois Jace era o único Herondale que já tinha visto na vida e de boas o seu parente  resolve nos visitar de maneira informal, ou talvez, impossível.  Ouço Magnus gemer de dor e sinto uma mão na minha garganta quando penso em correr para ajudar meu amigo.

Will... Ouço Magnus o chamar por esse nome, então Will volta-se a Magnus já com outra aparência, parecia bem vivo apesar de não estar.

-Will – murmura Magnus – Por quê?

-Magnus, você não me libertou dessa vida – comenta Will quase choramingando.

-Não – grita Magnus – Não posso fazer isso!

-Eu preciso me libertar, Bane – Will toca-lhe os ombros.

-Pessoal, vai demorar muito ainda? – digo. – Tem outra coisa dessas me atacando enquanto vocês conversam aí.

-CALA A BOCA SIMON- dizem ao mesmo tempo.

-Eu te liberto Will Herondale  - choraminga. – Mesmo sabendo que isso causará minha infelicidade.

-Ei, não estou pedindo para me esquecer ok? Comenta Will ao ouvido do feiticeiro. – E sim, deixar minha alma livre e se libertar da minha lembrança, você é o melhor feiticeiro que já conheci. Sabe que no outro lado só falam de você?

-Oh Will, obrigado por vir e eu te liberto sim. – disse Magnus.

-Você me chamou – riu.

-Lembrar de não está numa cidade fantasma para fazer isso outra vez – comenta Magnus dando-lhe o último abraço.

-Com toda certeza – disse Will o apertando tão forte como se fosse se estivesse entre nós outra vez.

-Para sempre meu amigo, Bane e cuide bem de Jace– Will diz quando tudo vira poeira.

         Misticamente a cidade sombria vira o centro de Los Angeles, acho que tinha algum feitiço de lembranças demoníacas ou algo do tipo. Magnus me pega pelo braço e vamos em direção ao norte em busca de nossos amigos.

 



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