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História Protótipo de anjo - Único


Escrita por: Lullaby

Notas do Autor


Oi *-*
Não tenho postado nada, porque não tenho conseguido escrever grande coisa. Mas escrevi esta peça e gostei, espero que gostem também :3

Capítulo 1 - Único


Protótipo de anjo

Tenho a certeza que és um protótipo de anjo. Um projeto que Deus desenhou num papel, e que lhe saiu muito bem, que posteriormente moldou em barro, para depois lhe conceder vida.

De certeza que eras para ser um anjo, porque tudo em ti indica uma espécie de superioridade divina, uma aura de ouro e de penas brancas. No entanto, um qualquer anjo distraído (de certeza que um ou outro é distraído, porque os anjos têm defeitos, como sabes) lá te deve ter levado para a secção de fabrico errada, e em vez de anjo saíste humano.  

(Aparte: das duas uma, ou o anjo lá encobriu o seu erro, e rezou a nossa Senhora para que Deus não se lembrasse de tocar mais no assunto, e ainda hoje Deus deve pensar que és um anjo muito atarefado e fugidio; ou o pobre Deus, exímio artista indignado!, descobriu tudo e amaldiçoou o anjo, mas com palavras brandas, quando soube do sucedido).

Mas o facto é que tu estás aqui, em terra: uma força da natureza de caracóis lustrosos e negros, pose de Adónis gentil, e olhar atento e profundo, sempre curioso, sempre inquieto, como o de uma criança, que acompanha o voo de uma borboleta discreta.

Eu só observo a tua figura, sentado no meu canto, com as minhas imperfeições humanas e o meu olhar jovem de adulto, que guarda pormenores, mas não persegue borboletas.

Vejo-te com olhos que analisam e não especulam (e no entanto especulo acerca da tua natureza). E concluo que, se algum dia Deus ou algum anjo te vier reclamar, ou se te levarem de novo para o céu, e fizerem parecer tal ato um acidente, a tua passagem na terra estará registada pelas minhas mãos.

A tua passagem, angélica, revestida de humanidade por causa de um erro celestial (ironia.), será relembrada, pois escrita por mãos humanas. Então não me apoquento (não te apoquentes também), e deixo a brisa fresca do fim da tarde passar por entre as folhas de papel do caderno que seguro, com a certeza de que o que Deus quer apagar, eu irei manter (e manter vivo).

(Tu, que és um protótipo de anjo, e olhas para as coisas banais com olhos sonhadores, de um límpido azul, podes continuar a fazê-lo, descontraidamente, com o ar de inocência que te é próprio como ser quase angelical).

Eu trato de te relembrar, quando tu nem sabes da minha existência (os anjos são distraídos); tu, continua a olhar pelas borboletas. (Uma acabou de pousar no meu ombro).

 


Notas Finais


Não sei o que colocar nos géneros. Deveria existir um chamado "Devaneios" u-u q
Obrigada por terem lido!
8D


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