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História Lendas de Abingdon: Meio Livro - Mortes


Escrita por: wolfiebeta

Notas do Autor


Faaaz tempo, não é mesmo? Desculpinhas <3

Capítulo 6 - Mortes


Fanfic / Fanfiction Lendas de Abingdon: Meio Livro - Mortes

Todos saíram do quarto e voltaram para o mesmo lugar onde tudo começou. Estavam desesperados. Não sabiam o que ia acontecer.

Nicholas andou em direção Ana e avançou com tudo pra cima dela. Ana caiu no chão, ninguém se atreveu a ir separa-los da briga. Nicholas começou a soca-la e bate-la, Ana parecia estar se divertindo.

-Você sabe que não pode me matar –cuspiu as palavras da boca, eram murros atrás de murros.

-Mas faço você sofrer! DIGA COMO SAIMOS! DIGA! –gritou Nich.

Virginia pulou em cima de Nich e segurou ele pelos braços.

-Isso não vai adiantar! Para Nicholas! –gritou Virginia, Isaac foi ajuda-la.

-Como saímos daqui, sua coisa nojenta do quinto dos infernos! –perguntou Isaac a Ana.

-EU JÁ DISSE! É PRECISO UM SACRIFICIO, UMA MORTE, UMA ALMA! –gritou Ana como resposta, para todos escutarem.

Por um momento todos se entreolharam, ninguém queria morrer. Ainda tinham tanta coisa pela frente...

-E quem ira ser? –perguntou Lucy.

-Não sei –respondeu Charlie.

-Uma vida não se da no zero ou um. Ninguém vai morrer. –disse Nicholas estressado.

-SE NINGUEM MORRER NÃO SAIREMOS DAQUI! –gritou Lana desesperada.

-Eu já disse, eu trouxe vocês para testarem seus poderes. Pode ser de uma forma cruel, mas não é hoje que irão sentir a perda de verdade. Não é hoje. –explicou Ana.

-Muito fácil pra você saber uma perda enorme e uma perda pequena, já que você não sente nenhuma delas, porque você é um DEMONIO! –gritou Hannah com raiva e já chorando. Hillary abraçou a irmã.

 

Passaram-se um tempo e todos já estavam sentados no chão, dispostos a não matarem uns aos outros. Mas sabiam que isso não iria durar para sempre.

De repente Lana começou a ouvir batimentos cardíacos, batimentos fracos.

-Vocês estão ouvindo isso? –perguntou a todos.

-Não... o que? –perguntou Luna.

-Esse som, de um coração batendo...

-Não há som algum, Lana –respondeu Harry.

-EU ESTOU OUVINDO! –gritou Lana, ela se levantou bruscamente e começou a observar para todos os lados, esperando que alguém pudesse aparecer a qualquer momento.

Lana olhou para todos ao seu redor, o barulho vinha de Hannah!

-Hannah, é você! –disse Lana.

-Hã? –murmurou Hannah sem entender. Lana se aproximou de Hannah. Ela conseguia ouvir o som mais claramente, ele vinha da barriga de Hannah.

-Esta vindo daqui... –Lana tocou na barriga de Hannah.

-O QUE? SAI DAQUI, LOUCA! –gritou Hannah se afastando de Lana.

-Você está gravida, Hannah! –sorriu Lana. Todos ficaram se entreolhando.

-Como assim gravida? –perguntou Oliver.

-Um bebe, depois que a pessoa tran... –explicou Charlie mas foi interrompida por Oliver.

-Eu sei! Mas de quem?! –quis saber Oliver.

Todos olharam pra Harry. Hannah ficou envergonhada.

-Hannah... –ele se levantou e foi até Hannah tocando em sua barriga.

-Eu não tinha ideia. Não pode ser verdade... –disse Hannah com lagrimas nos olhos.

-Pronto, agora matamos o bebê e vamos sair daqui. –disse Hillary.

-O QUE? –gritou Hannah. –Você está louca?

-Você que esta. Não vai aparecer com um bebê em casa, além da mãe te matar, essas coisas também irão mata-lo. Você escolheu um péssimo momento para se estar gravida, Hannah! Não usou camisinha não? –perguntou Hillary.

-CLARO QUE SIM! VOCÊ ESTÁ ACHANDO QUE EU SOU IRRESPONSAVEL? –quis saber Hannah irritada.

-Não sou eu que estou nessa situação. –respondeu Hillary indo pra longe –É so para o seu bem, e para nossas vidas.

-Hillary tem razão. –disse Nicholas.

-NINGUÉM VAI MATAR MEU FILHO! –gritou Harry.

-Calma, gente... –disse Josh sem esperanças

-Harry, você precisa entender, a criança não vai sentir nada, ainda nem esta formada. –explicou Nicholas da maneira menos dolorosa.

-Ele vai nos salvar, Harry, ele mal nasceu e já vai ser um herói. –disse Gus.

-HEROI? ELE VAI SER UM SACRIFICIO! –gritou Harry indo pra cima de Gus dando-lhe um soco. – Que tal você ser o sacrifício?

-HARRY, SAI DE CIMA DO GUS! –gritou Hannah.

-Eles querem matar nosso filho e você não diz nada! –Harry andou pra cima de Hannah, mas não fez nada.

-Eu não tenho nada a dizer, Harry. Não vamos poder ter essa criança. Não podemos. –explicou Hannah enquanto Harry a olhava com tristeza.

-Não estou de acordo com isso. Essas são minhas ultimas palavras. –disse Harry e foi pra van.

Todos se entreolharam. Não sabiam como iam matar um bebe dentro do ventre de Hannah. E sem ela sentir dor. E sem morrer.

-Como vamos fazer isso? –perguntou Charlie.

-Eu posso cura-la. –disse Lucy.

-O que? –perguntou Josh.

-Quando criança percebi que eu poderia curar coisas. Uma vez toquei em uma planta que eu tinha ganhado de minha avô. Ela tinha morrido. E a planta com o tempo foi murchando... mas eu não queria que ela murchasse, então eu toquei nela e ela simplesmente ficou nova. E depois isso aconteceu com o joelho do meu amigo e etc.... –explicou Lucy.

-GENIAL! Como você nunca disse isso pra gente? –perguntou Isaac.

-Estava esperando a hora. –respondeu Lucy.

-Eu mato. –disse Hannah por fim. –E vocês tiram ele da minha barriga. Se virem.

-Como irá mata-lo? –perguntou Lucy.

-Enforcando. –respondeu Hannah com poucas vontades de dizer aquelas palavras.

-Eu digo quando não ouvir mais o batimento cardíaco... –disse Lana.

Hannah deitou-se no chão. Isaac voltou da casa com uma faca enorme, de acordo com ele, ele achou na cozinha. Hannah tocou pela ultima vez na barriga, e sentiu o batimento de seu primeiro e ultimo filho, ela sabia que iria morrer na guerra, não era forte o bastante para sobreviver. E tinha que aproveitar aquilo. Após alguns minutos, Hannah se concentrou. Sentiu o filho em suas mãos, seu pescoçinho nem formado direito em seus dedos e o enforcou até não sentir mais nada em suas mãos. Há não ser vento.

-Ele esta morto. –disse por fim Lana. Hannah começou a chorar.

Lucy tocou em Hannah, sentiu a necessidade de tirar a dor da amiga. E adentrou ainda mais sem seus poderes. Sem mesmo perceber Hannah já estava desmaiada, como se Lucy tivesse transmitido um analgésico para ela não sentir dor nenhuma.

Isaac deu a faca para Charlie. Ela sabia sobre o corpo humano, e sabia onde teria de cortar e retirar a criança. Charlie demorou muito tempo até conseguir tirar toda a placenta. Lucy ajudou no resto da cura, fazendo com que a barriga de Hannah fechasse e que não sofresse nenhuma infecção.

Enterraram o bebê no terreno da casa, para servir como sacrifício. Ficaram imaginando quantos corpos haviam debaixo daquele terreno. Mas preferiram não pensar muito.

Hannah demorou para acordar, então levaram ela para a van ainda desmaiada. Todos subiram e não falaram uma palavra. Estavam voltando para casa, onde tudo era melhor. Ou não.

 

                                                  ********************

Chegaram na cidade duas horas da manhã. A Cidade já estava dormindo, por isso não tinha quase ninguém na rua. Ian deixou Hillary e Hannah primeiro em casa. Todos se despediram sem animo e foram embora.

Hannah já estava acordada quando desceu da van e foi andando pra casa.

A casa so tinha uma luz acessa, e era a luz do quarto de Samantha.

Hannah e Hillary subiram até o quarto e se depararam com Samantha, a adolescente, sentada na cama, no chão a sua frente estava símbolos e um tipo de pó branco, com velas azuis ao redor. Não parecia ritual satanista, mas nada poderia se duvidar.

-O que esta acontecendo? –perguntou Hillary.

-Vocês esqueceram, não é? –perguntou Samantha. –Já era para a mãe de vocês ter feito o ritual, já era para ela ter chegado no seu destino. Era pra ter acontecido segunda-feira!

-Ela pode ter enfrentado algum transito, claro que não esquecemos, é a nossa mãe! Mas como coisas piores esta acontecendo, pra gente ficar pensando em coisas piores ainda é foda. Preferimos esperar, já que vocês não contaram nada pra gente! –explicou Hannah irritada, e meio tonta. Mas dor nenhuma sentia, só da perda de uma coisa que nunca teve, e se teve foi por alguns dias.

-Meus dias estão se esgotando. Não posso ficar por muito tempo. –disse Samantha.

-Afinal, o que você e minha mãe são? –perguntou Hillary.

-Nós somos descendentes da Familia Boulevard. Porém nossa mãe se envolveu com um homem da família Weender. Há muito tempo atrás... –explicou Samantha, mas foi interrompida por Hannah.

-Quando você diz:”muito tempo atrás”, quanto tempo exatamente?

-Nós já temos mais 300 anos, Hannah. Me desculpe, não era eu quem deveria contar isso. Mas essa é a verdade. –explicou Samantha  - Deixe-me terminar, por favor. Como somos uma mistura de uma família de pessoas com habilidade psíquicas e outra com envolvimento com o obscuro. Tivemos a chance de nascer com um poder especial. Conseguimos viver por muito tempo trazendo nosso corpo espiritual para a terra, quando atingimos uma certa idade, podemos chamar por nosso corpo espiritual, ele vem, que no caso sou eu, e devemos ir para um curandeiro. Ele faz o ritual, para que a alma aqui na terra presente, volte para o corpo espiritual trazido por ela mesma. Então, de lá Samantha iria vim para esse corpo. Mas já se passaram dias e nada de acontecer. Estou preocupada. –disse por fim Samantha.

-Não se preocupe, ela vai aparecer. –disse Hillary, mesmo sentindo uma pontada de preocupação, além do mais, era sua mãe.

-E você sabe da guerra que está por vim? –perguntou Hannah.

-Sei, infelizmente. Mas não sei mais do que isso, se soubesse lhes diria agora. Sua mãe que iria contar, sua mãe que iria lhes guiar, ela precisava de um corpo novo para lutar, entenderam? –perguntou Samantha.

-Sim. –Hannah e Hillary responderam.

-Agora vamos domir, e esperar até amanhã. –disse Samantha, a adolescente.

Todas as três foram dormir. Amanhã seria mais um dia perturbador e tinham que estar pelo menos descansadas.

                                                    *********************

 

Na manhã seguinte Hannah e Hillary se acordaram cedo, mas não foram pra escola, não aguentaram. Todos estavam na cozinha, assistindo o noticiário, quando a noticia que não queriam ouvir chegou:

Hoje de manhã por volta das 4:00 horas, um carro foi achado capotado na avenida R4-71, o corpo reconhecido era de Samantha Collins, moradora de Abingdon, de 36 anos de idade. A policia local está tentando obter contato com a família. De acordo com a policia o carro estava em alta velocidade e ao que tudo se parece Samantha perdeu o controle. Mais informações....”

Todos estavam em choque. Nada disseram, na verdade, no fundo, já estavam com isso em mente. Mas de uma coisa sabiam, Samantha nunca dirigia em alta velocidade, não havia sido um acidente, e sim um homicídio.

-Quanto tempo te resta aqui? –perguntou Hillary.

-Só até hoje. Eu irei sair, partir enquanto estou fora e em ar aberto é mais fácil. Me desculpem, eu  não queria...  –Samantha, a adolescente começou a chorar. Todos se consolaram e se mantiveram ali, de Luto. 


Notas Finais


Um capitulo pequeno pra variar.


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