Ar logo falta em meus pulmões. As paredes parecem diminuir a cada passo descompassado que dou em direção à porta. Enclausurada. Engasgada. Enlatada como uma fileira de sardinhas, dessas que compramos em supermercados.
Com um medo excessivo, irracional — que aumenta à medida que o tempo escorre por entre os finos nós de meus dedos trêmulos — caminho em direção à saída. É inevitável: devo desmaiar adiante.
Pânico. Ansiedade. Taquicardia. Suor. Terror. Tremor — Claustrofobia.
Começo a ver imagens dobradas e penso se não são os barbitúricos engolidos desesperados, no intuito de acalmar o fantasma da fobia que paira sobre mim.
Morte, enfim.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.