História Summer Paradise - Oh Louis.

-Sim, eu dei um jeito, sempre dou.

Me virei e lá estava ele, com sua calça jeans rasgada e uma blusa vermelha com contornos pretos. Não sei descrever quantas sensações e emoções eu senti ao ver ele de novo. Ele não parecia real. Estava mais bonito. Também não sei como consegui forças para me levantar, mas quando percebi minhas pernas já estavam ao redor de sua cintura.

-Lou... – sussurrei o abraçando forte em meu braços.

-Pequena – ele sorriu fazendo um carinho gostoso em minhas costas – senti sua falta.

-Eu também senti a sua.

-Por favor... – ele me prensou na parede e segurou meu rosto com as duas mãos – por favor, nunca mais, nunca mais saia dos meus braços – sussurrou.

-Nunca – coloquei a mão em sua nuca – só por favor, me beije.

E assim fez Lou, me beijou como se não houvesse amanhã, como se fosse nosso último beijo. Um beijo desesperado cheio de saudades. A sua mão pousou em minha cintura e a minha foi para a sua nuca, agarrando os cabelos que ali tinha.

Seu corpo se colou mais ao meu e pude sentir sua ereção por cima da calça. Sorri entre o beijo e tirei sua blusa, fincando minhas unhas em seu ombro.

Lentamente Louis me guiou até a minha cama e me deitou delicadamente e em seguida ele já estava em cima de mim, me beijando calmamente. Sua mão estava de baixo do moletom que eu usava fazendo um carinho que me fazia arrepiar.

-É melhor pararmos se não... – ele sussurrou rindo e se levantando.

-Não – o puxei de volta – volta aqui, eu quero.

-Eu estou cansado, Ronnie – bufou – podemos adiar isso para outro dia, temos o resto da nossa vida – piscou, mas eu continuava séria.

-Não Lou, eu quero agora – me levantei – deita ali agora – apontei para a cama desarrumada e ele obedeceu parecendo assustado.

Sentei em seu colo, com as pernas ao redor da sua cintura e voltei a beija-lo. Ele puxou minha camiseta e logo lá estava ela, jogada no chão. Parecia que a cada segundo tínhamos uma peça de roupa à menos. Seus beijos eram molhados e cheios de desejo. Ele jogou meu sutiã em qualquer lugar e senti suas mãos firmes e fortes apertando meus seios, um misto de dor e prazer se misturavam aos meus gemidos baixos. Tirei sua calça e sua ereção estava totalmente visível, posicionei as mãos sobre seu pênis e o massageei, sentindo-o ficar ainda mais tenso. Em poucos minutos não restava mais nenhuma peça em nossos corpos. Eu sentei no membro dele e comecei a me movimentar. Em poucos minutos esta estávamos suando e gemendo em sincronia. Aquilo era excitante e ao mesmo tempo carinhoso. Enquanto eu rebolava em cima de seu membro, Louis apertava com força minha cintura e me ajudava a me movimentar. Em poucos minutos vi que seus olhos se fecharam e um gemido baixo surgiu de sua garganta e chegou ao orgasmo seguido de mim.

-Ronnie... – sussurrou assim que cai sobre seu peito.

-Hm? - apoiei meu queixo em seu peito, olhando suas esmeraldas.

-Seus olhos são lindos – disse fazendo carinho em meu rosto.

-Posso dizer o mesmo dos seus – sorri e seus olhos brilharam.

-Eu te amo, pequena.

-Eu também te amo, grandão – ri e ele logo em seguida.

-Está com sono?

-Não, você está? – sorri.

-Não. Quer fazer alguma coisa?

-Não sei, você quer?

-Não sei –ri.

-Hm.

Me levantei e vesti meu sutiã e calcinha enquanto via de canto de olho que Louis vestia sua boxer.

-Vamos tomar sorvete? – o olhei enquanto prendia meu cabelo num rabo de cavalo alto.

-Vamos lá – sorriu se levantando.

Assim que chegamos na sorveteria, pedimos nossos sorvetes –eu pedi de creme e ele de misto–, e sentamos na mesinha prateada com cadeiras da mesma cor.

-Por que quando você me ligou disse que estava na casa de Miami? – perguntei lambendo meu sorvete.

-Queria fazer surpresa? Só que não deu muito certo porque depois eu te liguei falando que estava nevando e o nome do aeroporto, você deve ter entendido que estava em Londres.

-Só mais uma pergunta – sorri lambendo novamente – por que estamos tomando sorvete se está pelo menos 4°C? – ri

-Não sei – riu lambendo seu sorvete.

-Me desculpa por ter ido – suspirei.

-Eu te entendi.

-E Lola e Zayn? Como estão?

-Na mesma, um não olha na cara do outro. Quer dizer, a Lola não olha na cara do Zayn. Ele tenta puxar assunto com ela mas ela o ignora. Vim para cá para eles se acertarem...

-Áh – murmurei.

Um soco doeria menos. Louis não veio por causa de mim? Veio por causa do relacionamento do Zayn e da Ronnie? Mas que merda!

-O que foi? – perguntou assim que deixei minha casquinha na mesa e cruzei meus braços na altura do meu peito.

-Cala a boca – sussurrei virando os olhos.

-O que que eu te fiz, Ronnie?

- “Vim para cá para eles se acertarem” – o imitei – ah me poupe Louis.

-Ronnie... – fechou os olhos e bufou – você acha que eu não vim aqui por você? Me poupe você, eu viajei por 8 horas, eu fiquei sentado por 8 hora dentro da porra de um avião com uma menina gotosíssima loira dando em cima de mim, transei com você contra a minha vontade e agora estou aqui quase dormindo e você vem falar que eu não vim por você?

-Qual é Louis? – meus olhos se enchiam de lagrimas cada vez mais – se é um sacrifício transar e ficar comigo por que você não vai embora? Por que veio até aqui? – me levantei e andei até a porta da sorveteria.

-Não é isso Ronnie – senti sua mão me puxando pelo o braço e eu parei, sem olhar para ele – você entendeu tudo errado.

-Me solta e vai para a sua casa.

-Não.

-Sim, agora.

-Não, Ronnie. Presta atenção no que eu estou te dizendo...

-Cala a boca Louis – me virei para ele e sua expressão se assustou ao ver que eu chorava – vai para a sua casa, você está cansado, não está? Depois a gente conversa.

-Eu não vou sair daqui – se sentou no degrau da sorveteria e apoiou a cabeça em suas mãos.

-Espere sentando – sai da sorveteria e olhei uma última vez para ele.

-Vou estar aqui –sussurrou.

Senti um aperto no meu coração assim que dei o primeiro passo. Queria voltar e abraçar ele e dizer que está tudo bem, porque realmente está. Eu sei que ele veio aqui por mim mas... O que eu estou fazendo? Estrago tudo. Literalmente. Por que fui brigar com ele hoje? Mas que merda. Suas palavras me machucaram. E meu orgulho, como sempre, está falando mais alto.