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História Secrets of Love - Tragic Day


Escrita por: zainsexway

Notas do Autor


EEEEI GALERA! Obrigada pelas 100 visualizações em mesnos de 2 dias, espero que continue assim. Aqui esta o 3° capitulo, ele esta bem grande mas esta explicadinho.
Vejo vocês nas notas finais.

Capítulo 3 - Tragic Day


Fanfic / Fanfiction Secrets of Love - Tragic Day

Pov's Lily

 

Acordei com duas monstras em cima de mim e uma abrindo as janelas do quarto. Abri o olho devagar tentando me acostumar com a luz.

- Acorda dorminhoca – disse Hanna

- O que está acontecendo aqui? – eu disse sonolenta

- Esqueceu que a gente viria pra cá depois do colégio? – disse Lucy

- Aé – eu disse relembrando – eu acabei dormindo

- Percebemos – disse Jennifer

- É é, agora chega de me criticar, vamos lá embaixo, estou morrendo de fome. – disse eu me levantando e indo até a porta.

- Nossa, você leu meus pensamentos. – disse Lucy

Saímos do quarto e descemos as escadas em direção a cozinha.  Ouvi alguém falando no telefone, provavelmente era minha mãe, o estranho era que ela estava preocupada.

- Mãe... – disse chegando perto dela – quem era no telefone?

Ela estava paralisada, como se acabasse de ver um fantasma ou algo do tipo.

- Mãe  –  a chamei de novo – está tudo bem?

- Acharam seu irmão filha – disse ela limpando uma lágrima do rosto.

- Não acredito, sabia que ele estava vivo – disse eu com um sorriso – onde ele está agora mãe?

- Não filha, acharam o corpo dele, ele está morto. – disse ela colocando a mão no rosto e desabando em lágrimas.

Então a verdade veio a tona, depois de um ano desaparecido recebemos a notícia que meu irmão está mesmo morto, então eu comecei a chorar, chorar do jeito que eu nunca chorei antes, subi correndo para o meu quarto e bati a porta tão forte que o pequeno quadro da parede caiu no chão.

Eu não estava conseguindo pensar direito, foi tudo muito rápido e eu não sabia o que fazer. Eu realmente tinha esperança de meu irmão ainda estar vivo, eu tinha esperança de vê-lo chegar em casa feliz e nós jogarmos vídeo-game como a gente sempre fazia. Mas aquilo não ia acontecer mais e eu estava desesperada.

-Lily, abre a porta – disse Jennifer

-É Lily, nós queremos te ajudar – disse Lucy

Eu não queria que elas me vissem daquele jeito, então eu continuei lá, parada no meio do quarto em choque.

-Vamos Lily, abre a porta, nós vamos te ajudar – era a vez de Hanna falar.

Então eu resolvi me mexer, nem olhei para rosto delas, abri a porta e deitei na cama.

-Lily, nós sentimos muito por isso – disse Lucy

- Eu sei o que você está sentindo – suspirou Jennifer – eu passei pela mesma coisa quando meu pai morreu – sim ela não tinha pai, morava apenas com a mãe e o irmão mais velho morava nos Estados Unidos em um internato.

- Lily, nós te amamos e não suportamos te ver assim, vamos sair, ir para aquela cafeteria que abriu aqui perto, só pra você esfriar a cabeça.

- Meninas, obrigada por tudo isso, mas eu não estou no clima – e realmente não estava.

-Vamos, faz um esforcinho - disse Lucy passando a mão em meu cabelo.

- Tudo bem, mas primeiro vou tomar um banho – disse me levantando – não estou com uma cara boa pra sair assim na rua – disse indo para o banheiro.

Entrei no banheiro, liguei o chuveiro e esperei um pouco chegar à temperatura em que eu queria. Entrei debaixo do chuveiro e senti a água quente passando por cada parte do meu corpo, era um ótimo momento pra chorar a vontade sem que ninguém me impedisse, então eu não hesitei, comecei a desabar, muito mais do que quando recebi ‘’aquela’’ notícia.

Acabei o banho, vesti uma roupa e sai do banheiro pronta pra sair com as meninas. Quando sai de lá, vi cada uma delas sentada na minha cama, parecia que elas não trocaram uma palavra desde quando eu entrei no banheiro, elas estavam refletindo e respeitando meu espaço.

- Então, vamos? – eu disse

- Vamos – disse Hanna

Saímos do meu quarto e descemos as escadas, vi minha mãe conversando com meu pai – com certeza deram permissão pra ele sair do trabalho – eles estavam tomando um café e minha mãe não estava mais chorando. Avisei pra eles aonde eu iria e sai de casa acompanhada das meninas.

Chegamos à cafeteria, pedimos nosso pedido e ficamos conversando, não falamos nada sobre meu irmão ou algo do tipo e eu estava agradecendo mentalmente por isso.

Em seguida nossos pedidos chegaram e meu estômago roncou, eu não via comida desde manhã.

- Ih, olha quem resolveu vir para a cafeteria – disse Hanna olhando pra porta do lugar. Eram aqueles garotos novos e eles estavam acompanhados, com as patricinhas. Assim que meus olhos se encontraram com os daquela nojenta do armário ao lado do meu, eu fervi, eu tinha vontade de levantar de onde eu estava e puxar o cabelo dela, mas é claro que eu não fiz isso.

- Não acredito que garotos como eles perdem tempo com garotas como elas – disse Jennifer

- Não sei por que vocês s importam tanto com eles – disse eu dando um gole no meu cappuccino – nem ao menos sabem o nome deles.

- Diga por você porque eu sei o nome deles – disse Hanna – Aquele loiro ali é o Niall, aquele de cabelo encaracolado é o Harry, o de olho azulado é o Louis, aquele com um topete pequenininho é o Liam e o moreno é o Zayn.

- EU SABIA – disse eu e elas se espantaram, eu ri internamente com a cara delas – eu sabia que conhecia aquele ali, o Zayn, ele brincava com meu irmão quando eles eram mais novos – todas me olharam com cara estranha – Me deixa explicar, antes de eu e minha família nos mudarmos pra cá, nós morávamos em Bradford, e meu irmão e esse Zayn brincavam todos os dias juntos, faziam pegadinhas comigo e tudo mais. – expliquei, só não expliquei a parte em que eu tinha uma paixonite boba por ele quando eu era menor, elas com certeza iriam me zoar.

-Ah sim – disse Lucy – Será que ele te reconhece?

- Bem difícil, já faz muito tempo – disse eu dando uma mordida no meu misto quente.

Depois disso não tocamos mais no assunto dos garotos e das patricinhas, mas eu não deixei de observá-los. Sentia ás vezes eles olhando pra cá, vai saber o que eles estavam pensando.

- Ei, que horas são? – perguntou Jennifer

- 17:30 , por que? – perguntei

- Nossa, eu tenho que ir, ainda tenho que fazer um trabalho que aquele professor de Inglês passou – disse ela – onde já se viu? Passar dever de casa no primeiro dia de aula? Ninguém merece – disse ela se levantando e pegando sua bolsa.

- Essa é minha deixa – disse Lucy – minha mãe quer que eu a ajude com alguma coisa no computador, até parece que eu sou técnica.

- Eu vou também - disse Hanna – você vem Lily?

- Não, eu vou ficar um pouco aqui – disse eu, elas assentiram e saíram da cafeteria.

Fiquei lá tentando processar tudo o que tinha acontecido, é claro que eu não estava bem, esse passa tempo aqui com as meninas era só pra amenizar as coisas. Depois de pensar tanto eu resolvi sair de lá. Fiz um pedido pra levar pra minha mãe e meu pai, tenho certeza que eles vão querer. Fui em direção à saída com um monte de coisa da mão e de repente senti alguém me esbarrando e adivinhem? Isso mesmo, caiu tudo no chão e os cafés foram todos pra cima de mim.

- Ai meu deus, me desculpe – uma voz masculina falou – me deixe pagar outro pra você.

- Não está tudo... – minha voz falhou quando olhei a pessoa que tinha feito tudo isso. Era ele, o Zayn. De longe ele não era assim, ele está tão bonito, e seus olhos não tinham mudado muito, sempre foi daquele jeito, um castanho bem claro e brilhoso.

- Eu vou pagar outro pra você, mas eu acho que não posso fazer nada pela sua blusa – disse ele dando uma risadinha no final da frase – eu sou Zayn.

- É, eu sei – disse baixo tentando limpar minha blusa com um guardanapo, o que não estava funcionando muito bem.

- O que disse? – perguntou ele

-Não, nada – disse eu.

- Vamos ali, vou refazer os pedidos. – disse ele

Ele fez os pedidos e sentamos na cadeira do balcão esperando os mesmos chegar.

-Qual seu nome? – perguntou ele

- Lily, Lily Collins  -  eu disse. No fundo, eu fiquei com medo dele me reconhecer, porque ele sabia que eu era apaixonada por ele quando nós éramos menores. Teve uma vez que ele entrou no meu quarto e leu meu pequeno diário e soube tudo que eu sentia por ele, quando eu o vi lendo o diário, eu jurei nunca mais falar com ele, mas é claro que não era verdade, eu tinha nove anos na época e ele tinha 10 (mas ele era atrasado no colégio porque ele era da minha sala).

- Acho que eu já ouvi esse nome – ele falou e eu gelei – onde eu morava esse nome era bem comum – suspirei de alívio por ele não se lembrar de mim – ah, o pedido chegou.

Ele pagou e saímos de lá, nós não trocamos muitas palavras, ele me acompanhou até a esquina e me deixou ir sozinha, me pediu desculpas mais uma vez e cada um seguiu seu rumo.

Pov’s Zayn

Então era ela, Lily Collins, a garota que eu era apaixonado quando eu era criança. Ela visivelmente não se lembra de mim. Ela era irmã do meu melhor amigo, eu e ele brincávamos todos os dias juntos e fazíamos brincadeiras com ela. Um dia, eu li o seu pequeno diário e li tudo o que eu queria ler, ela gostava de mim e naquela época eu também gostava dela, mas ela nem sonhava em saber disso. Ela está tão diferente, está linda e continua com aquele jeito tímido e orgulhoso, a única coisa que não mudou nela eram seus olhos, eles continuam grandes e pretos, sempre os admirei.

Pov’s Lily

Cheguei em casa e minha mãe e meu pai estavam vendo televisão, entreguei os cafés, eles agradeceram e eu subi pra fazer o trabalho de Ciências Humanas.

Não consegui pensar muito sobre o trabalho, fiquei pensando tragicamente em Zayn, parte minha ficou aliviada por ele não ter se lembrado de mim e outra parte ficou triste, não sei direito o porquê d’eu estar pensando assim, já faz tanto tempo, não é? Com certeza deve ser pelo fato dele ter se tornado o primeiro ‘’amor’’ da minha vida – ficou meio dramático né? Também achei - Fiz meu trabalho de Ciências Humanas e fiquei mexendo no computador.

Estava distraída no computador que nem percebi minha mãe entrar no meu quarto.

- Filha – disse ela e eu dei um pulo da cadeira – o funeral do seu irmão vai ser na sexta-feira e precisamos que você prepare seu discurso até lá – então ela saiu do quarto

Eu nunca, na minha vida, pensei em ouvir aquelas palavras, mas elas estavam lá, me pedindo pra fazer um discurso para o funeral do meu irmão, eu estava acabada e precisava me acalmar, olhei para o relógio da minha parede e ele marcada 20:37, eu precisava tomar um banho.

Fiquei no banho por um bom tempo, quando saí o relógio marcava 21:24. Numa hora dessas eu já estava melhor. Resolvi ver televisão, um filme de comédia talvez, mas quando eu liguei a TV estava passando um noticiário, o noticiário falando do meu irmão.

‘’- Polícia acha corpo do garoto desaparecido de um ano atrás. Detetives irão investigar o caso e acabar com o suspense que esse menino colocou na cidade’’

Senti uma lágrima caindo em minha bochecha. Agora mesmo que eu estou melhor, agora todos na minha cidade já estão sabendo do caso do meu irmão. Vou dormir, é a melhor coisa que eu faço e além do mais, amanhã vai ser um longo e chato dia.


Notas Finais


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