História Meu querido meio-irmão - Capítulo 15.

- Eu tô com sono, vem deitar aqui comigo por favor – ele pediu me olhando com carinha de cachorro pidão. Esse menino só pode ser louco.

- Louis, você acabou de dizer que a sua mãe tá chegando, levanta esse poposão logo daí – falei e ele riu.

- Realmente meu poposão é lindo, e grande olha só? – ele disse apontando pra própria bunda, que realmente não era de se jogar fora – Eu sei que você morre de inveja, por não ter um assim, beijos – falou mandando beijos no ar pra mim, e eu ri da sua idiotice – E você Dona Emy, se aproveitou muito desse poposão gostoso essa tarde, não acha? – ele disse e se sentou no sofá bocejando. Aquelas palavras me fizeram corar violentamente.

- Louis – gritei com raiva enquanto o mesmo só ria da minha cara – Você é um idiota – falei e me aproximei dele, dando um tapa forte no seu ombro desnudo.

- Doeu – ele disse passando a mão pelo lugar que eu tinha batido.

- E era pra doer mesmo, você ama me deixar sem graça não é? – falei cruzando os barcos e ele riu.

- Amo mesmo, agora vem cá – ele falou e me puxou pra sentar no seu colo, e assim fiz – Minha blusa caiu muito bem em você – ele falou me olhando maliciosamente por todo meu corpo, mordendo os lábios.

- Para idiota, você só sabe me deixar vermelha igual um pimentão – falei e ele riu, passando as mãos pela minha cintura me segurando firme. – Sua mãe e meu pai não estão viajando, hum?

- Estão – ele falou normal dando de ombros.

- Você falou a alguns minutos que a sua mãe estava chegando – disse sem entender.

- Era só pra ver a sua reação. E só pra dizer você fica linda apavorada – ele riu e eu dei mais um tapa nele.

- E eu achei que você não podia ficar mais idiota – falei e ele me olhou fingindo indignação.

- Idiota, qual te fez delirar de prazer – ele disse malicioso.

Suas mãos que se encontravam segurando minha cintura, desceram até as minhas coxas desnudas, fazendo eu leve carinho naquele lugar, enquanto sentia um arrepio passar por todo o meu corpo.

- Não é Emy? – ele perguntou, passando as mãos levando suas mãos para debaixo da blusa que eu usava , me fazendo perder totalmente meu raciocínio com apenas um toque.

- O..o que está fazendo Louis? – falei com a respiração ofegante e dificuldade.

- Só quero que responda a pergunta que te fiz. É tão difícil assim?

"Com você passando as mãos pelo meu corpo assim, a resposta é clara. Seria sim, muito difícil dizer qualquer palavra" – pensei.

Ele levantou um pouco minha blusa, e levou as mãos até meus seios que já se encontravam rijos com seus toques. Ele massageava os mesmo delicadamente me fazendo contorcer em seu colo. Joguei meu rosto no seu ombro, desfrutando o máximo do momento.

"Por que eu era assim? Tão submissa à ele?"

- Tão linda, tão minha – ele sussurrou no meu ouvido, mordendo o lóbulo da mesma, me fazendo dar um gemido baixo.

Ele retirou suas mãos de dentro da minha blusa de repente, e eu o olhei indignada, eu já estava preste a ter um orgasmo. Por que ele parou em um momento tão bom? Será que ele não sabe que eu estou com os meus hormônios a flor da pele, ainda o cafajeste faz isso? Ainda tem a capacidade de rir da minha cara de decepção.

- Hum, eu quero te levar pra conhecer um lugar – ele faliu normalmente enquanto eu ainda estava com uma cara de taxo e muito brava, muito mesmo.

- Que lugar? – perguntei seca.

- É surpresa, e não precisa ficar brava prometo que termino o que começamos aqui – ele falou e a curiosidade tomou conta de mim.

- Me conta, por favor, por favor? – o olhei fazendo biquinho e ele riu, mudando totalmente de brava tentando ao máximo fazer uma carinha inocente.

- Vai lá trocar de roupa, que dá aqui a pouco você verá – ele disse e eu o voltei a ficar brava. Sim eu tenho minhas crises de bipolaridade.

- Poderia ao menos me falar que roupa eu devo usar? – perguntei irônica.

- Um biquíni e shorts bastam – ele disse e eu me levantei do seu colo, suspirando.

Subi as escadas e fui em direção ao meu quarto. Abri o guarda-roupa e comecei a procurar algum biquíni que preste (1). E acabei notando uma coisa, precisava urgentemente de um belo banho de lojas. E vesti apenas um short e uma blusa simples (2).

Terminei rápido de me arrumar, e voltei á sala, encontrado Louis já aparentemente arrumado. Ele usava uma bermuda larga e uma blusa simples preta, que o deixava simplesmente lindo.

- Vamos? – ele perguntou notando a minha presença.

- Vamos.

[...]

- Vamos precisar andar um pouco – ele disse enquanto abria a porta do carro.

Passei o olhar por todo aquele lugar e única coisa que eu via era mato e mais mato, era um lugar completamente deserto, qualquer canto daquele lugar que você olhasse não veria completamente nada.

- Vem – ele falou segurando a minha mão, nos guiando pra dentro daquele lugar que me dava certo medo.

[...]

Olhei para aquele lugar completamente fascinada. Era uma lagoa com as águas completamente azuis, meus olhos brilharam vendo aquele lugar a minha frente. Me fazendo esqueceu completamente da presença de Louis ao meu lado.

- É lindo – falei com a boca formada em um verdadeiro “O”.

Olhei pros lados procurando por Louis e ele não estava. Fiquei tão hipnotizada olhando pro lugar e nem havia percebido que ele já tinha entrado dentro d’água.

- Entra logo – ele me chamou.

Tirei meu short, a sandália e a blusa que eu usava, ficando apenas de biquíni. Louis olhou pro meu corpo parecendo estar hipnotizado e eu senti minhas bochechas ganharem um tom totalmente avermelhado.

Andei lentamente até à beira da lagoa, olhando meu reflexo na água. Me sentei na beira do lugar, pondo apenas meus pés dentro d’água, sentindo um arrepio quando aquele água gelado tocou o mesmo.

- Vou ter que ir ai te buscar? – Louis perguntou impaciente.

- Louis a água tá gelada – falei manhosa e ele riu.

- Entra logo amor – ele disse e eu sorri. Toda vez que ele me chamava assim não tinha como me conter.

-Ok,ok – falei e dei um pulo pra dentro d’água, ficando em pé ali na beirada.

Vi Louis mergulhar pelo água, pude ver seu reflexo e via que ele estava vindo em minha direção.

Vi seu corpo subindo lentamente, até ficar frente à frente comigo. Olhei pro seu rosto que se encontrava muito próximo ao meu, admirando cada traço, que o tornava mais perfeito. Dizem que ninguém é perfeito, mais pra mim sim, Louis era perfeito.

- O que você tanto pensa em? – ele perguntou colando seu corpo ao meu.

- Em você – falei sorrindo e ele sorriu também.

- Pensando bem ou mal, hum? – ele perguntou divertido.

- Tava pensando em como você é perfeito – disse sorrindo boba.

- Só minha – ele disse, aproximando seu rosto do meu fazendo roçando seu nariz levemente na minha bochecha e eu sorri. O senti passar as mãos pelas minhas coxas, me fazendo enlaçá-las no seu corpo.

- Só sua -

Continua...