História Meu querido meio-irmão - Capítulo 13.

- O que foi Louis não gostou foi? – ela disse com raiva como se eu nem tivesse ali – Eu me produzo toda pra você e você nem olha – ela disse dando pulinhos histéricos pela sala me fazendo rir da cara dela – Não mereço nem um beijo? – Ok agora passou dos limites.

Respira, inspira, respira, inspira.

Truly, madly, deeply angry.

- Querida eu não te daria um beijo nem em um dos meus piores pesadelos – Louis disse sorrindo debochado e a boca dela se formou em um verdadeiro “O” me fazendo sorrir.

- Quem você acha que é pra falar assim comigo? – ela disse dando pulinhos no chão, como uma criança birrenta. Acho que ela ainda não se tocou que eu também ‘tô aqui.

- Louis Tomlinson prazer – ele disse sorrindo debochado e se jogou no sofá bufando, tal como eu.

- Eu tenho uma ótima notícia pra dar pra vocês – Asheley falou sorrindo me fazendo arregalar os olhos. Lá vem bomba por aí.

- Diz logo – falei. Já estava curiosa, só espero que não seja uma coisa TÃO ruim assim.

- Como eu já disse a vocês – ela começou e se jogou no sofá onde Louis estava, como se fosse de casa – eu começaria a trabalhar na segunda, e hoje ainda é quinta – ok, ela ta achando que eu não tenho um calendário no meu quarto só pode – pois é, mas como eu já estava ficando louca pra poder olhar essa coisa fofa – ela falou olhando pra mim sorrindo, e eu achava que falsidade tinha limite – e do meu futuro namorado – ela disse sorrindo maliciosa pra Louis – e pra festa ficar completa, Robson (pra quem não sabe é o pai da Emy)  vai ficar fora de casa e pra não deixar os dois sozinhos eu resolvi me oferecer pra dormir aqui e continuar de olho nos dois.

- Quer dizer que além de ficar no meu pé o dia inteiro ainda vai dormir na mesma casa que eu? – perguntei sem acreditar. Eu devo ter pregado chiclete na cruz, só pode.

- Espera eu ainda nem terminei – ela disse sorrindo, não dava pra piorar mais – seu pai também disse que aqui só tem três quartos, e eu não queria dormir no quarto do pai de vocês óbvios – ela disse e jogou os cabelos oxigenados pra trás, enquanto eu e Louis prestava atenção em cada palavra dela – e eu também não queria dormir com uma criança – ela falou me olhando indiferente – então eu queria pergunta se eu poderia dormir no seu quarto?

- Não, dorme no sofá  - ele falou sério e eu ri. Tome.

- Tá bom chega – ela levantou do sofá visivelmente irritada – eu sei muito bem que você ta de olho nessa daí – falou apontando pra mim – mas eu duvido você ficar de abstinência até essa daí se resolver, eu sei que você não vai conseguir. E você sabe que eu posso te dar prazer como ninguém.

Ok, agora eu posso até concordar em partes. Será que ele agüentaria assim? Ou quando desse vontade ele ficaria com a primeira que ele visse na frente?

Pode até parecer bobagem, mas eu não acho ela deveria ter razão. Eu por exemplo já o vi com milhares de garotas e se no outro dia perguntasse o nome delas ele nem saberia responder. E por que ele agiria diferente comigo?

Saí da sala e fui direto pra cozinha. Nem queria olhar mais na cara daquela garota. Tudo bem que Louis até teria dado belos “nãos” na cara dela, mas me dava ânsia olhar pra ela, sei lá.

Louis POV

Emy saiu aos ventos daqui. Asheley também gosta de provocar, como ela fala umas coisas dessas na frente da Emy? Acho que minha vontade naquele momento era de dar uma voadeira na cara dessa vadia.

Mais tenho até que concordar em partes com o que ela disse. Será que eu agüentaria? Nem eu mesmo sei. Nem deve ser tão difícil já estou sem faz quatro semanas, mais quatro, mais quatro não deve ser tão mal como eu estava pensando. É claro que eu conseguiria. Só não sei se Emy acha o mesmo.

Se não tivesse mais como piorar. Ainda põe aquela lá pra dormir aqui. Será que eles não sabem que eu não sou mais uma criança. Eu já tenho dezoito anos ok? Tudo bem que nem parece mais eu tenho e ponto final.

[...]

Cheguei na escola morrendo de dor de cabeça. Também como não estar? Emy veio o caminho todo sem nem dizer uma palavra, parecia triste o que me preocupava e muito. Porra eu amo essa garota. Ainda tem Asheley que veio falazando o caminho todo coisas fúteis como sempre.

A coisa ainda vai dormir lá em casa. Mas hoje não. Não mesmo. Já faz quase três que não beijo ninguém. Ninguém.

[...]

- Harry preciso da sua ajuda cara – falei sério.

- O que você aprontou dessa vez Tomlinson? – ele perguntou rindo e eu balancei a cabeça negativamente. Eu nem apronto tanto assim.

- Eu preciso que você convide a Asheley pra dormir na sua casa, por favor, por favor – pedi. Se ele quisesse eu até me ajoelhava no chão. Eu sabia que ela não iria negar. Ainda mais com o fogo que ela tem. Ela não negaria o pedido de Harry, acho que nenhuma garota negaria, só Emy é claro, porque ela tem o gostosão aqui.

- E por que eu faria isso? – ele perguntou. Não é possível que ele rejeitaria, ela nem é tão ruim assim.

- Vai Harry, pela nossa amizade, por favor, por favor é a única coisa que eu te peço eu prometo, se você quiser eu lambo o chão por favor – falei manhoso e ele riu. Ok, exagerei.

- Até parece, mais eu faço esse “favor” por que parece que você precisa mesmo – ele disse rindo e eu sorri junto.

-Ai cara por isso que eu te amo – falei e o abracei com toda a força do mundo. Felicidade exalando aqui.

- Cara,eu sei que eu sou lindo, um pedaço de mal caminho, tudo que uma garota sonha, lindo, gostoso, cheiroso. Já disse gostoso? Pois é muito gostoso... Mas preciso de ar pra viver se você não sabe – ele falou e eu ri. O que foi? Só ‘tô alegre.

Emy POV

Chegamos em casa, graças á Deus. E estranho a vadia não veio com a gente, deve ter acontecido um imprevisto.

- ‘Hum você ficou com raiva pelo que a Asheley disse mais cedo? – Louis perguntou me olhando.

- O que ela disse? – é claro que eu sabia, só não queria lembrar. Ok, impossível passei o dia todo pensando nisso.

- Emy por favor eu sei que você sabe – ele disse e se sentou do meu lado.

- Por que Asheley não veio com nós? – perguntei tentando mudar de assunto.

- Ela não vai dormir aqui hoje – ele disse – mas ainda não respondeu minha pergunta.

- O que você perguntou mesmo? – será que era tão difícil que eu não queria falar disso.

- Ok, já entendi que você não quer falar sobre isso, eu entendo – ele disse e suspirou – mas não se preocupe eu não sou nenhum ninfomaníaco.

- Eu sei que não é – sorri fraco – eu só tenho medo, medo que ela tenha razão – falei e abaixei a cabeça.

- Emilly olhe pra mim – ele falou e eu levantei o rosto devagar, ainda era difícil encarar aquela imensidão azul – Eu te amo, amo muito até mais que deveria.

Eu sorri. Sorri mais verdadeiramente que nunca. Essas simples palavras saindo pelo seus lábios soaram tão perfeitas. Ele nunca tinha dito que me amava antes. E uma coisa que eu posso garantir, essas palavras me fizeram a garota mais feliz de todos os tempos. Sabe quando você sente milhares de borboletas dentro de você? Pois é, é exatamente assim que me sinto agora.

- Eu também te amo, amo muito. – falei olhando em seus olhos e vi um sorriso lindo brotar em seus lábios.