História Little Secrets Liars - PRÓLOGO: Início de tudo.

O verão estava acabando em Hastings, acabarão provas, as aulas, o fundamental estava quase em seu final. Mais um ano e as cinco amigas – Alison DiLaurent, Melissa Grigori, Ariella Jones, Emma White e Carina Walker - podiam dizem adeus a sua “amada” escola e dizer olá as férias de verão, e claro, a uma viajem dada pelos seus pais. Prêmio por elas terem passado para o ensino médio! Nada diferente do que cinco melhores amigas poderiam receber.

A ideia teria surgido de Alison, destinada a “líder” do grupo, ela dizia que tudo que se quer, se consegue! Basta ter algo em troca, ela gostava de ter todos na sua mão, independente de como. De acordo com Alison os segredos que as faziam as cinco mais amigas e unidas, além disso, todos os segredos deveriam ser revelados a cinco, independente do que fosse.

Ariella, a “nerd” do grupo, discordava dos pensamentos de Ali, ela por sua vez, achava que cada uma tinha que ter sua vida própria e ser amiga independente de segredos ou não! Ariella era mais pé no chão, na verdade ela tinha que ser por ser da família Jones, tudo era mais complicado e puxado. Em relação com a Alison, elas eram sim melhores amigas, só que com gênios diferentes, brigavam a toda hora, por tudo e por todos.

Emma, a “rebelde”, concordava com Ali em quase tudo... Só discordava dela em uma coisa, fazer das pessoas seus bonecos, ela dizia a toda hora para Alison “Pessoa não são como bonecos Ali, você não pode brincar com ela e depois guarda-las” e a Ali simplesmente a ignorava, sempre.

Melissa, a “romântica”, antes de andar com Alison e as meninas sofria bullying, ela era uma garota nova, em uma nova cidade, em uma nova escola e sem ninguém... Todos zoavam da cara dela ate que Alison a acolheu, resgatando-a de uma quase depressão e elas viraram melhores amigas.

Carina, a “esportiva”, não fugia de nenhum desafio e isso era o que Alison admirava em nela. Carina sempre fora uma menina despojada, brincalhona que não ligava para nada serio da vida. De todas as meninas, Carina era sim sua “preferida”.

Ia ser o melhor verão da vida delas, as cinco iram para Londres, a cidade mais perfeita do mundo, passar quatro dias e depois retornariam a Hastings, as suas vidas normais. Ou talvez nem tanto. Elas haviam acabado de entrar no ensino médio e Alison tinha seus contatos... Isso significava que haveria festas, rachas, pegações... Tudo arranjado por Alison DiLourent e seus amigos secretos.

Estavam as cinco em um carro, o pai de Ariella havia disponibilizado um motorista para levar e trazê-las de Londres, junto com um dos seus seguranças. A ansiedade tomava conta de cada uma, que ficavam imaginando como seriam passar esses tempos só elas, em um local estranho e diferente. Como seria? Todas sempre tiveram acompanhamento de um adulto, como seria esse tempo? Bom ou ruim? Talvez fosse bom, mostrariam a elas mesmas que podem ser capaz de serem responsáveis e cuidarem de sua própria vida, sem depender de nada e de ninguém.

A noite cairá e só havia as luzes do carro de Ariella na estrada, ao longe elas avistaram luzes que a cada minuto que se aproximavam ficavam mais fortes. Ariella olhou para frente vendo suas três amigas - Emma,Melissa e Carina - dormindo, logo depois olhou para Alison, que estava ao seu lado, ela estava com uma feição preocupada.

- O que te preocupa Ali? – Ariella disse fitando-a

- Por que me preocuparia com algo? – Alison respondeu sem nem ao menos dar uma olhada na amiga.

- Não sei Alison, você atualmente está parecendo tão distante. – Ariella voltou a olhar as amigas.

- Ás vezes as coisas não são o que parecem.

Ariella poderia ter insistido, mas conhecia Alison sabia que por mais que insistisse ela nunca iria falar. Sua regra de “nada de segredos entre amigas” só servia para as quatro, para ela não. Elas pararam em frente ao hotel, Alison chamou as três dormindo e cada uma desceu com a sua mala, pegaram as chaves dos quartos na recepção e cada uma se dirigiu ao seu. Emma e Melissa ficaram em um quarto, Ariella e Carina em outro, Alison fez uma exigência antes de saírem de Hastings, ela queria ficar sozinha.

- Aqui nós despedimos – Emma disse bocejando e encostando a cabeça no ombro da Melissa.

- É, boa noite meninas – Carina disse em direção ao seu quarto Ariella foi logo atrás

- Durmam de olhos abertos – Alison sorriu, fazendo automaticamente as quatro pararem e voltarem a olha-la.

- O que você disse Ali? – Ariella falou observando-a

- Nada – Alison sorriu – boa noite meninas.

                                               Três dias depois

As cinco meninas já havia conhecido todos os locais belos da amada Londres, apesar de morarem na Inglaterra nunca tiveram tempo suficiente de virem na capital, então para elas cada local é uma lembrança, foto ou algo que as faça lembrar-se desse momento para sempre, as melhores amigas, sozinhas em uma cidade linda. Isso seria inesquecível.

Elas se organizaram no quarto de Alison, estavam determinadas a resolver o que fariam no penúltimo dia de viajem. Já era a noite, ainda não adentrava a madrugada, deveriam ser umas 22h15min, mas o que importava? Elas só pensavam em se divertir.

- Vamos visitar a Clhoe e comprar mais coisas lá? – Ariella disse normal e as quatro entraram em uma crise de riso, deixando a amiga confusa sem saber como reagir.

- Diferente de você Ella, nós não temos uma fortuna de mais de 15 bilhões de Euros, que a família Jones tem! – Emma disse fazendo referencia a ela e as três ali presentes.

Ariella entendendo a brincadeira da qual as amigas falaram deu um breve sorriso seguida por Melissa e por Carina

- Certo, certo, vocês tem razão: achei uma vantagem de ser da família Jones – Ella começou a sorrir e deu com os ombros.

- Isso, jogue nas nossas caras que seus pais são bilionários! – Melissa disse com um tom de ironia que as fez sorrir. – Acho que você teve um conversa com o Bruno Marz e ele fez a musica pensando em você.

 - Bom, - Finalmente Carina se pronunciou. Nesse momento Ariella estava deitada no colo da Emma, abrindo a boca de sono e esfregando os olhos – a diferença é que a Ella já saiu na Forbes, e já viajou para os Estados Unidos.

- Vantagens e mais vantagens – ela sorriu.

- Mas vem cá vamos na Clhoe ou não? – Mel disse.

Elas se entreolharam um instante, o plano na noite era fazer compras na loja mais badalada de Londres a Clhoe, loja de departamentos onde tudo que imaginássemos haveria. As meninas queriam ir, pois era a ultima noite e elas queriam de toda forma visitar apenas essa loja, sem saber como. O debate era: quem queria ou não ir a Clhoe antes que ela fechasse, pois pela amanha sairiam cedo.

  - Eu acho que não vou, não sou uma pessoa muito amante de passar o resto da minha noite em uma loja de departamentos – Emma disse

- Correção: é a loja de departamentos! – Mel disse.

- Fala serio, estamos em Londres, viagem de formatura do ensino fundamental e vocês querem ir pra loja de departamentos? – Em disse – onde está o espirito de aventura? Vamos conhecer o lado escuro de Londres.

- Querida aventureira você esqueceu que só tem quatorze anos? – Ariella sorriu – e estamos aqui com um segurança se sairmos ele vai atrás e não podemos conhecer o “lado escuro” nem se quiséssemos.

Em fez bico e levantou dando um tapa de leve na cabeça da Ella.

- Vamos dar uma volta por Londres, como fazíamos quando fugíamos de casa

- Você não vai desistir né? – Melissa perguntou.

- Não – Emma sorriu como criança.

- Beleza, eu queria me divertir mesmo – Ella disse ficando de pé e procurando a sua sapatilha preta que estava jogada pelo quarto de Alison.

- Tudo bem, vamos visitar pela ultima fez London Eye? – Melissa disse já se levantando – seu segurança vai morrer de medo de altura novamente.

- Vai ser divertido ver ele de olho fechado e reclamando como um bebe novamente – Ella sorriu novamente.

- Tai eu topo – Carina levantou  e pegou o seu sapato assim como Melissa – Vamos Ali?

- Larga de preguiça Ali – Em disse.

Alison ainda estava de roupão deitada na cama com o celular na mão e olhando a cada segundo que passava pra ele. Carina, Emma, Ariella e Melissa estavam paradas esperando sua resposta, quando Alison ia se designar a responder o celular toca.

Havia uma mensagem. Alison respira fundo e a abre, sua feição preocupa as amigas, mas logo após bloquear o celular ela abre um sorriso, como se nada estivesse acontecendo. No fundo ela sabia que tinha algo há mais naquela mensagem.

- Vão vocês – Alison disse batendo as mãos no queixo – eu não estou em clima muito para sair.

- Vem com a gente Ali! Vai ser legal - Melissa disse colocando os saltos pretos, no qual havia comprado no dia anterior.

Alison levantou e encarou as quatro amigas

- Vão vocês! – Ela abriu um sorriso – eu quero ficar.

As quatro desistiram de tentar convencer ela a fazer algo, a determinação de Alison era impressionante quando queria uma coisa ela conseguia, se ela queria ficar no hotel por que iram se preocupar? Não havia motivo. Alison ficaria ali no seu quarto, ouvindo suas musicas, mexendo no celular ou no notebook e esperando a hora para dormir. Era nisso que elas queriam acreditar. Alison era dona de surpresas, gostava de sair e se divertir, porém quando escolhia ficar em algum lugar totalmente fora dos seus desejos era por que algo lhe interessava.

As cinco se abraçaram.

- Sabe o motivo pelo qual eu escolhi cada uma de vocês para serem minhas melhores amigas? – Alison disse antes delas saírem.

As quatro voltaram e continuaram serias. Negando de algum jeito a pergunta da amiga. Alison continuou.

- Por que vocês quatro tem algo em comum e eu confio em vocês.

- Por que isso agora, Alison? – Ariella falou ríspida, sem entender os questionamentos da amiga.

- Amigas compartilham segredos. É isso que nos mantém unidas – Alison sorriu.

As quatro se entreolharam e deram um sorriso sem graça para Alison - elas no fundo sabiam do que Alison estava falando, um segredo que rondava as cinco e que tinha que ser guardado a sete chaves. Um segredo que só elas poderiam esconder. Alison voltou a se deitar na cama como se as meninas já houvessem ido embora. Como haviam pensado não tinha nada o que se preocupar, sua amiga ia estar ali, deitada, quando voltasse. Ou pelo menos achavam que sim.

Algumas horas depois...

- Ela não atende! – Carina gritou para o celular e para as suas amigas em seu quarto

- Como assim? Ela tem que atender! – Melissa falou entrando em desespero andando de um lado para o outro no quarto.

- Vamos no quarto dela novamente, talvez seja uma brincadeira ou sei lá... vocês conhecem a Alison – Ariella falou saindo do seu quarto e caminhando ate o quarto de Alison.

Bateram uma... duas... três vezes e nada de Alison responder, resolveram por si só invadir o quarto, arrombar a porta e se Alison estivesse desmaiada? Depois pagariam ao hotel, elas só queriam a amiga. Emma se posicionou e chutou a porta com toda a força que ela tinha. Nada. As meninas olharam em volta e se depararam com uma cadeira, Ariella olhou para Emma e as duas correram para carregar a cadeiras juntas. 1...2...3, ela correram com a cadeira em direção a porta e esta se abriu na maior velocidade.

“Oh não!”

            Melissa exclamou ao entrar no quarto, a expressão de todas era a mesma, assustadas. O quarto havia sido todo quebrado, tudo estava no chão, até as coisas favoritas da amiga. As quatro se dividiram e foram procurar no banheiro e em qualquer lugar, Alison era dona de pregar peças, então sim isso podia ser uma peça dela. Procuravam e nada, nenhum sinal de Alison DiLaurent. E se ela houvesse saído? Elas pensaram, mas essa hipótese não explicaria a condição do quarto, algo havia acontecido ali disso às meninas tinham certeza.

 - Meu Deus! E se... e se ela – Carina gritou já aflita olhando para todos os lados do quarto – não! Eu não vou pensar besteira, não vou.

- Eu... Eu vou ligar para a polícia! Uma adolescente não pode sair andando sem ninguém ver, certo? – Melissa disse quase chorando e indo atrás do telefone.

- Vou à recepção ver se acho alguma coisa, aproveito e falo com o segurança – Emma saiu do quarto às pressas.

[...]

20 minutos havia se passado e nenhuma noticia de Alison, elas estavam lá paradas em frente à chamada “cena do crime”. Crime? Mais que crime? Elas pensavam, como uma pessoa que haviam deixado bem desaparecerá assim sem deixar pistas? Os policiais avaliaram cada centímetro do prédio, não havia sinal de Alison.

- Um dos recepcionistas disse que viu uma menina, da mesma descrição que vocês me deram, entrando em um carro preto... por livre e espontânea vontade – ele arranhou a garganta.

            O policial disse ao se aproximar das meninas. Policial Kingman era o seu nome, ele parecia ter estatura media andava com um bloco e lápis. Ele havia chegado á um tempo, depois que Melissa ligará desesperada para policia local alegando que a amiga havia sumido, todos do hotel se mobilizaram para tentar achar uma pista. Policiais se reuniram e procuraram em cada canto daquela hotel, nenhum sinal de Alison.

- Não senhor, isso não pode – Ariella contestou.

- Ela tem que estar por aqui! – Carina disse.

O policial deu os ombros e se retirou da frente das garotas. Emma parecia ser a mais abalada, apesar de ser acostumada com as surpresas da Alison, Melissa entrava em desespero, não era pra menos. Alison era sua melhor amiga, elas costumavam fazer tudo juntas... Por mais que Alison tivesse um jeito sórdido e sombrio de ser elas a amavam e ela era como uma irmã.

- Ela não saiu andando sozinha senhor Kingman, ela não deixaria a gente assim... – Melissa disse em meio a lagrimas – Deixaria?

- E agora? O que falaremos aos pais dela? – berrou Emma.

Carina e Ariella permaneciam serias. Carina por não conseguir demonstrar alguma reação naquela situação era difícil alegar para ela mesma que a amiga havia deixado elas e simplesmente saído, Alison era sim capaz de tamanha atrocidade. Ariella por sua vez estava com medo e ao mesmo tempo não estava abalada como o resto das amigas, por que exagerar? Conheciam Alison, ela deveria estar em Hastings sentada em sua cama com o ipod ligado em sua musica preferida sorrindo da cara das “bobalhonas” como as chamava.

Ela estaria sim pregando uma peça, assim como fizera no halloween passado com as meninas, então por que tamanho abalo? Porque ela não sabia se dessa vez era serio ou mais uma de suas brincadeiras.

- Olá senhor e senhora DiLaurents, tudo bem? Sabe a sua filha? Pois é, ela desapareceu em Londres durante a nossa viagem, sumiu, evaporou e não sabemos onde ela se meteu! – Melissa gritou mais desesperada ainda, abraçando-se com Emma

- Parem! Ela vai aparecer – Ariel disse e fitou o policial – é a Alison, vocês conhecem ela.

- Será que conhecemos mesmo?– Melissa disse soltando Emma e se pondo ao lado de Ariel.

Os policiais não deram mais assunto para elas, deixaram-nas em pleno quarto onde há cinco minutos era “local do crime”, não havia mais nenhuma informação a dar. Elas estavam perdidas sem rumo, a melhor amiga acabará de sumir, sim ela poderia ter entrado no carro por livre espontânea vontade, mas quem poderia garantir? Ela não havia dado sinal e ninguém queria ajudar. Como se sentiriam? Como contaria aos pais de Alison que ela havia sumido? A dificuldade era enorme e a cada minuto que passava só piorava tudo.

Por mais que Alison tomasse suas próprias decisões não faria isso com suas melhores amigas, faria? Não, ela precisava ser o centro das atenções, porém com as meninas era diferente ela se preocupava com elas. Será que se preocupava? Ou era isso que ela queria que elas pensassem? Independente do que ela achava, elas se preocupavam. Todas eram irmãs de “sangue” e de coração.

    ++++++

Depois de voltar pra Hastings, as noticias do desaparecimento de Alison DiLaurent se espalhavam rapidamente, os pais de Ali conseguiram todo o dinheiro possível que eles tinham para poder achar a filha, eles estavam desolados. A polícia procurou pelo tal “carro preto”, mas não se sabia ao certo onde ele estava, havia informações de que um carro parecido com esse haveria estado em Hastings, entretanto não sabia se essa informação ainda era valida.

 “E se a garota já estiver morta? Estamos perdendo tempo” era o que a maioria pensava, porém para os pais de Alison eles não poderiam desistir, “a filha estava viva” era nisso o que eles se obrigavam a acreditar. Depois do desaparecimento de Alison, as quatro amigas ficaram desoladas, voltaram para Hastings em pleno silêncio porque naquele momento não havia nada mais a ser dito. Não passavam nem um segundo sem pensar na amiga, ao chegarem as primeiras visões eram cartazes com a legenda “Garota desaparecida” e a foto de Alison em cima.

            Cada uma se designou a sua casa e depois desses dias se afastaram por completo, o que fariam agora? Perguntavam-se todo dia, elas estavam perdidas e não sabiam qual rumo tomar... Então, tudo começou a dar errado. Em desespero os pais de Alison começaram a culpa-las pelo desaparecimento da filha, isso foi gerando discussões entre elas, todos eram suspeitos. O único jeito para a situação se resolver por mínimo que fosse, era à separação.

            Foi o momento que cada uma das quatro seguiu seu rumo. Carina junto com sua mãe, Molly Walker, foram para Wolverhampton, a empresa onde sua mãe trabalhava em Hastings, lhe deu transferência. Melissa foi morar em Mullingar na Irlanda com a mãe, Emma Grigori, para tentar esquecer-se de tudo isso, seus tios moravam para lá então fora mais fácil para se adaptarem. Emma fora para Bradford morar com seu pai, Ronner White, enquanto seu irmão e sua mãe, Caleb White e Meredith White, ficavam em Hastings. E por fim Ariella Jones, que ficará em Hastings por um único só motivo, sua família. Ela tinha vontade de ir embora dali, porém não podia... Seus pais, Susan Jones e Paul Jones, e seu irmã mais velha, Sarah Jones, não queriam de forma alguma sair de sua casa.

            As quatro precisavam esquecer e se para isso elas precisassem ir embora, elas iriam! Elas queriam recomeçar de qualquer forma de qualquer maneira e nada as impediria.

Mas o destino delas estava traçado.

            Elas não poderiam esquecer-se de tudo e de todos. Poderiam mudar o futuro, mas não poderiam apagar o passado e tudo que aconteceu antes e durante aquele verão.

            Ainda havia segredos a serem revelados sobre elas e para elas.

E isso tudo é só o começo!