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História Dont Let Me Go - Epílogo


Escrita por: Mrscurly

Notas do Autor


Olá, anjos!
É isso ai, já é oficialmente dia 24 de dezembro, véspera de Natal, aniversário do nosso bundudo favorito (snif) e o fim de DLMG (sentiram o drama? pois é!)
Confesso que esse fim foi a coisa mais fácil de fazer e espero que tenham gostado tanto como eu gostei de escrever. Esse é meu presente de Natal par vocês, que acompanham minhas fics com tanto amor.
Foi deixar que vocês leiam isso, e deixar a faladeira para as notas finais.
Boa Leitura.

Capítulo 39 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction Dont Let Me Go - Epílogo

9 meses depois

Dezembro

A neve caia preguiçosa por toda a cidade de Londres, deixando as ruas e calçadas com a textura esbranquiçada do Natal, fazendo com que algumas crianças ainda brincassem na rua, mesmo com os pedidos incessantes de suas mães para que entrassem, que começavam a se preparar para a ceia.

As casas daquela rua tranquila estavam todas enfeitadas com piscas-piscas dos mais diversos formatos e cores; renas e Papais Noéis também faziam parte da decoração, deixando tudo com um enorme espírito natalino.

A rua fora enfeitada com pequenas lanternas delicadas, formando um caminho de luzes que serviriam para o “pouso” do Papai Noel na noite do dia 24; todas as crianças – e até adultos – estavam empolgados, mas não mais que uma certa menininha de cabelos castanhos acobreados e olhos chocolate.

Seria seu primeiro Natal em família, e Cassie parecia contar os dias para aquela data tão especial, deixando todos de casa tão empolgados quanto ela.

Latidos e risadas alegres vinham da sala, enquanto a tentativa de torta de maçãs do papai Frank cozinhava no forno. Seria muito mais fácil se ele e Martha estivessem em Londres para as festividades, pois meus dons culinários ainda precisavam de alguns ajustes.

− Mamãe!

A vozinha infantil me fez olhar para o batente da porta, onde um enorme labrador amarelo passava com suas orelhas de rena, balançando a calda, onde um sino da árvore de Natal havia sido preso. Atrás dele, uma menina corria para acompanhar o cão, usando um vestido rodado e vermelho junto com um gorro de Papai Noel.

− Cassie, onde você e Butter estavam? – perguntei, pegando a menina no colo quando ela pulou em minha direção.

Era bom poder finalmente pegar Cassie em meus braços, apertar seu corpinho contra o meu, não querendo nunca soltá-la. Meses atrás, eu mal conseguia brincar com ela no parquinho, devido às minhas costelas fraturadas e o gesso que cobria minha perna.

O médico que me atendera no hospital geral de Londres, para onde eu havia sido mandada após ser tirada das ferragens, afirmava que era um milagre eu ter saído viva daquele acidente, com algumas costelas fraturadas, uma perna quebrada e alguns machucados, pois o carro havia ficado completamente destruído.

A recuperação fora lenta, mas eu tive o apoio de toda minha família enquanto estava no hospital, recebendo a visita até dos meninos da banda de Harry, que trouxeram os mais estranhos presentes.

Harry.

Ele ficara comigo desde o momento em que os policiais me tiraram do Mini Cooper destruído, sendo a primeira coisa que eu vira quando abri meus olhos naquele quarto de hospital branco. Seus olhos verdes e suas covinhas fundas em um sorriso, lá estava Harry com Cassie em seu colo, a menina segurando um buquê de rosas brancas.

E quando abri os lábios ressecados e machucados para falar, Harry despejou toda verdade sobre a surpresa da adoção, com a voz rouca controlando o choro; seus olhos mostravam que ele havia chorado pelos três dias em que eu havia estado desacordada.

As ligações misteriosas durante nossa viagem, Robert Strike ser na verdade seu advogado que estava ajudando Harry com o pedido de adoção, e os papéis que ele estava trazendo para mim no dia do acidente, os quais com a minha assinatura, oficializariam a adoção de Cassie.

− Talvez eu precise ser menos curiosa e eufórica. – Foi tudo o que consegui fazer, sentindo meu rosto doer enquanto abria um sorriso para os dois, que se inclinaram sobre a maca para me abraçar.

Com a saída do hospital, conseguimos finalmente com que meu sonho se realizasse, e quando vi Cassie correndo para fora do Saint Peter, arrastando sua malinha e agarrada ao seu ursinho, tudo o que quis foi não estar tão dolorida para pegá-la no colo e abraça-la.

Entretanto, o primeiro “mamãe” compensou qualquer coisa.

Agora, morando na casa de Harry, finalmente eu conseguira a família que eu vivia imaginando.

− Fomos pegar a calta que o vovô e a vovó mandalam – Cassie respondeu minha pergunta, tirando-me de meus devaneios.

Ela balançou em frente aos meus olhos um envelope amarelo com milhares de selos, com o remetente escrito com a letra trabalhada de Martha, fazendo-me sorrir e deixar um beijo nas bochechas naturalmente coradas de Cassie.

− Por que não vemos onde o vovô e a vovó estão essa semana, tomando um bom chocolate quente na frente da lareira? – Cassie jogou os braços par o ar, ainda segurando a carta, dando um gritinho de felicidade enquanto pulava do meu colo.

Peguei as canetas em forma da cabeça do Papai Noel, indo para a sala no momento em que Butter passou pelas minhas pernas, quase me derrubando.

Olhei para o labrador com um sorriso, impressionada com o tamanho que o cachorro adquirira em poucos meses. Harry havia presenteado Cassie com o filhote brincalhão no aniversário de nossa pequena, em agosto.

Butter agora tinha o tamanho de um pônei.

Cassie já estava sentada na frente da lareira, ao lado da enorme árvore de Natal que Harry havia trazido para casa em uma manhã de domingo, tomando todo o nosso dia para os enfeites. Alguns presentes estavam em sua base, e os piscas-piscas iluminavam o ambiente.

Quatro meias estavam pregadas na lareira, sob nossos porta-retratos; a meia de Butter tinha o bordado de um osso de cachorro e ele parecera muito contente quando pregamos ela ali.

− Quando o papai vai chegar? – Cassie perguntou, dando o primeiro gole de seu chocolate quente, deixando uma marca de leite em sua boca.

Sorri, acariciando seus cabelos macios, pensando em Harry que havia ido buscar o presente de Cassie, o qual ficara pronto no final da tarde.

− Logo, querida. – Apontei para a carta. – Por que não abre?

Cassie engatinhou até se postar entre minhas pernas, com Butter deitado em nossa frente. Ela rasgou o envelope com euforia, tirando de lá uma carta e uma foto.

− Eles “tão” num balco, mamãe! – Cassie apontou para a foto, enquanto eu passava os olhos pela carta de Martha.

− Estão na Itália, está vendo? – Apontei para a gôndola em que papai e Martha estavam. – Viena, a cidade do amor.

Martha e papai haviam se casado no final de novembro, e resolveram fazer uma longa viagem por todos os lugares que sempre sonharam visitar. A cada semana, uma carta nova chegava para nós, mesmo eu sempre falando que bastava eles mandarem um e-mail.

Quelia eles aqui. – Cassie afagou a cabeça enorme de Butter, e o cachorro lambeu sua pequena mão, fazendo-a rir.

− Eu também, querida, mas eles estarão de volta para o Ano Novo, assim como o tio Simon e a tia Hazel – disse, vendo os olhos de minha filha se encherem de alegria mais uma vez.

Simon e Hazel haviam se mudado para Liverpool, devido à oferta de trabalho para Hazel em uma grande revista sobre celebridades, no cargo de jornalista. Simon havia sido transferido para seu mesmo cargo na Daily de lá, mas devido à nevasca que interditara as rodovias, não conseguiram voltar para Londres no Natal.

− A tia Hazel disse que tinha uma surplesa para mim – Cassie disse, batendo as mãos em alegria.

− Ela sempre tem. – Abri um sorriso, com as lembranças loucas de minha amiga.

Naquele momento a porta de casa fez um barulho e a porta foi aberta com um supetão, revelando um Harry coberto por flocos de neve e roupas de frio pesadas. Cassie pulou de meu colo, correndo até estar no de Harry, que sorria para a menina enquanto lhe beijava as bochechas.

− Papai! Achei que não chegalia pala ver o Papai Noel! – A última parte da frase foi dita com entusiasmo, que me fez rir enquanto me levantava e ia até os dois.

− Não perderia isso por nada, querida. – Harry cutucou a barriga de Cassie, onde ela tinha cócegas.

− Você está parecendo um boneco de neve – disse, fazendo com que os olhos verdes tão acolhedores se voltassem para mim.

Passei minhas mãos por seus cabelos cada vez maiores, fazendo com que os flocos de neve molhassem os cachos.

− Estou tão congelado como um. – Cassie ria da observação de Harry, enquanto ele encostava os lábios em meu ouvido. – Talvez você possa me esquentar.

Mesmo depois de tanto tempo com Harry, ele ainda conseguia deixar meu corpo arrepiado e meu rosto corado. Teria devolvido sua provocação se Cassie não tivesse pulado do colo de Harry, chamando nossa atenção.

− Vovó Anne ligou e disse que vai chegar amanhã! – ela disse, lembrando-se da ligação de Anne minutos depois que Harry havia saído.

− Então é melhor começarmos a guardar espaço na barriga para os biscoitos de gengibre – Harry disse, e tanto Cassie como eu comemoramos com os braços para o ar.

Nossa comemoração foi interrompida pelos barulhos que vinham da rua, conversas e risadas, anunciavam a hora tão esperada por Cassie.

− O Papai Noel está chegando! – ela gritou, puxando Butter para um abraço.

Sabíamos que um dos vizinhos, um senhor que sempre se passava por Papai Noel, chegaria na rua com uma carruagem enfeitada e sua roupa vermelha.

− Não vai querer ver seu presente antes? – Harry instigou Cassie, fazendo a menina saltitar de felicidade.

Sabendo o que era, apenas olhei para a cena com um sorriso no rosto, mordendo o lábio enquanto Harry colocava a pequena caixinha com um laço vermelho nas mãos de Cassie.

− Sua mãe e eu queríamos dar algo especial – ele explicou, envolvendo minha cintura com o braço e beijando o topo de minha cabeça.

Cassie tirou o laço com muito cuidado, abrindo a tampa da caixa aveludada e azul com curiosidade, revelando um delicado medalhão dourado e circular, com pequenos detalhes talhados ali.

− Por que não tenta abrir? – sugeri, vendo-a sorrir de orelha a orelha.

Apertando o pequeno feixe, Cassie revelou uma pequena foto de nós três, tirada no dia em que fomos visitar a mãe de Harry em Holmes Chapel, poucas semanas depois que tirei o gesso da perna. Cassie estava no centro, com um sorriso e os olhos fechados enquanto Harry e eu beijávamos cada uma de suas bochechas.

− Vai poder estar sempre com a gente – Harry sussurrou, ajudando a colocar o medalhão no pescoço de Cassie, que acabou repousado pouco abaixo de seu peito.

Cassie apenas olhou para nós com um sorriso enorme, segurando o medalhão entre seus dedos pequenos, antes que nos abraçar com força.

− Vamos ver o Papai Noel antes que ele chegue – murmurei, beijando a testa da pequena menina sorridente.

Butter e ela já estavam brincando alegres na calçada, enquanto eu e Harry nos mantínhamos encolhidos no batente da porta. Minha cabeça repousava em seu peito, enquanto girava minha aliança de namoro em meu dedo, habito que havia adquirido com o tempo.

− Está tudo bem, amor? – Harry sempre perguntava isso, quando via minha expressão séria, mesmo depois de muito tempo do acidente.

− Sim, eu só estava pensando que esse é o nosso primeiro Natal como família – suspirei, vendo Cassie brincar com o garotinho da casa ao lado. – Lembra-se do Natal do orfanato e de toda a loucura daquela carta que ela escreveu?

− Como posso esquecer? Se não fosse aquela carta, nunca teria conhecido você. – Sorri para o chão, mas logo senti seus dedos gelados em meu queixo, e Harry puxou meu rosto até que nossos lábios se encontrassem em um beijo rápido e carinhoso. – E talvez esteja na hora de mudarmos essa aliança de lugar.

Olhei incrédula para Harry, mas ele apenas sorriu e pegou minha mão, colocando a aliança na mão esquerda, beijando aquele lugar em seguida.

Não consegui ter nenhuma reação, apenas sorri para Harry acariciando seu rosto antes de voltar a me encolher contra seu corpo, vendo Cassie em uma guerra de bolas de neve com Butter e o pequeno Anthony.

As crianças se agitaram e começaram a gritar no momento em que o barulho de sinos se fez audível, e logo uma enorme carruagem vermelha passava pelo caminho de lanternas, fazendo com que Cassie pulasse de alegria.

Olhei para o rosto de Harry, vendo-o olhar com um sorriso para a filha enquanto acariciava a lateral de meu corpo e por impulso, deixei um beijo em seu pescoço, chamando sua atenção.

− Você sempre esteve comigo, em todos os momentos – sussurrei, sentindo uma enorme onda de felicidade de dominar. – Eu amo você, Harry Styles.

− Eu nunca deixarei você, Nora – Sua resposta foi séria, e eu percebi seus olhos me estudando com profundidade, e soube que suas palavras eram verdadeiras.

Entrelacei nossos dedos, enquanto Cassie corria para abraçar o Papai Noel, tão alegre quanto à um ano atrás, em seu último Natal.

− Feliz Natal, Harry – sussurrei, sentindo seus lábios no topo de minha cabeça.

− Feliz Natal, Nora.

Fim.


Notas Finais


Agradecimentos (cara, eu sempre quis fazer isso!)
Por onde começar? Eu acho que estou tão enferrujada!
Primeiramente, e sempre, tenho que agradecer à vocês, minhas leitoras por todo o amor que vem me dado, desdo o começo, aguentando meus recessos longos sem capítulo, meses sem dar as caras, mas depois de um ano e seis meses, aqui estamos e vocês continuam aqui comigo, as leitoras que sempre deixam um comentário no final do capítulo, mesmo os mais pequenos, as que favoritam, as que têm muita vergonha de comentar e até mesmo as que leem sem mesmo tem conta no SP.
Eu amo vocês do fundo do meu coração, e vocês são o motivo para eu levantar a bunda da cama e dizer: "Preciso escrever!"
Escrever é um amor que eu guardo no coração, mas vocês estimulam essa minha paixão.
Quero mandar um beijo babado para a minha gêmula de coração, Mari (MrzMalik ou madoxx), aquela que me apoiou desde a primeirinha ideia de DLMG, e acho que ainda me apoia quando mando os capítulos para ela por e-mail. Aliás, o final de DLMG não seria nada perto do que é sem nossas discussões enquanto comíamos cachorros quentes gordurosos. Aquela que aguentou por muito tempo minhas crises existenciais, xiliques, reclamações (já disse xiliques?), mal humor e várias ameaças de desistência. Vocês sempre parte enorme de DLMG, desde minha inspiração para a Hazel até o último ponto final.
Sei que nem em sonhos ele vai ler isso aqui, mas mesmo assim foi agradecer ao meu daddy, por mesmo sem ter conhecimentos das minhas várias fanfics, me apoiou quando cheguei para ele (dormindo no sofá) e disse que queria mandar o original de DLMG para editoras, porque o sorriso dele foi a melhor coisa de todas.
E é isso, eu mandei originais de DLMG para várias editoras, e meu grande sonho é ter algo meu publicado, quero um dia ter meu livro em uma livraria.
Por isso, volto a agradecer à Mari, por ter me apoiado e aconselhado desde o primeiro original mandado, tentando me mostrar que não será o fim do mundo caso eu seja rejeitada. Você é um anjo, menina!
E acho que tenho que pedir desculpas por toda a tenção que deixei vocês no capítulo anterior, mas acho que mesmo depois de mudar o fim original, percebi que todos merecem um final feliz, e é isso que Nora e Harry tiveram.
Essa história vai ser sempre para mim, o ponto inicial onde eu me apaixonei pela escrita como "algo mais" e terei esses personagens guardados para sempre em meu coração.
Estou chorando agora, e provavelmente não disse nem metade do que eu queria, mas isso aqui está muito grande não é?
Só quero então, desejar um Feliz Natal para todas vocês e um ótimo Ano Novo, e que continuemos juntas em 2015 com Love Don't Die, que terá continuidade com o fim de DLMG. Também fiz outro presentinho para vocês, uma shot do Harry, que deixarei o link junto com o de Love Don't Die. Infelizmente não consegui postar o do Liam que havia prometido, e agora ele só sairá depois das festividades, sinto muito!
Mais uma fez obrigada por tudo, e aqui eu deixo minha última despedida em DLMG.
Xoxo, Gabi G. :)

Love Don't Die: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-one-direction-love-dont-die-2042781
One Shot - History Class: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-one-direction-one-shot-history-class-2891908


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