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História Dont Let Me Go - Seguindo o Script


Escrita por: Mrscurly

Notas do Autor


Olha, olha quem está aqui!
Sentiram minha falta? (por favor não me matem pela demora!)
Sei que demorei muito, muito para postar novamente, mas fiquei algum tempo ocupada e estava sem muita motivação, mas não desisti de DLMG não!
Agora que estou de férias, as atualizações serão um pouco mais frequentes, e caso ainda não saibam, voltei com fanfic nova! Ela se chama Love Don't Die e também será com o Harry...então deixarei o link nas notas finais.
Quero agradecer a todos que favoritaram e que comentaram, pois como eu disse, minha amiga pode ter respondido para mim, mas li cada um dele com carinho.
Obrigada por terem tanta paciencia comigo.
DLMG não seriam nada sem vocês, e aqui está o capítulo tão esperado.
Boa Leitura.

Capítulo 28 - Seguindo o Script


Fanfic / Fanfiction Dont Let Me Go - Seguindo o Script

Há quantas horas eu estava sentada na cadeira desconfortável daquela saleta apertada?

Bem, eu não me lembro.

Apenas me recordo de encontrar Hazel resmungando com a cafeteira, e no minuto em que colocou os olhos em mim, não parou de tagarelar sobre como não gostava da garota nova da redação, Amanda Singer, minha vizinha de divisória de cabelos vermelhos.

− Aquela menina não me engana, Nora. – Ela sibilou, tamborilando as unhas bem feitas na tampa da mesa em que estava sentada.

Em algum momento devo ter murmurado um “por que? ”, sem tirar os olhos do caderninho com folhas coloridas, onde eu me empenhava em escrever todas as hipóteses de “surpresa de Harry”, mas não sei porque até agora todas envolviam radioatividade e toxinas.

− Devo estar assistindo muito dos seriados estranhos do Simon. – Mordi o lábio inferior, batendo a caneta no caderninho.

− Nora, você está me escutando?

Meus olhos finalmente voltaram a focalizar uma Hazel com os cabelos revoltos ao redor do rosto, enrolando um dedo na barra descosturada da camisa de Star Wars, que eu apostaria com qualquer pessoa, que fora um presente de Simon, pois Haz tinha um medo monstruoso do Darth Vader. Ela olhava-me como se estivesse falando sobre a libertação dos escravos, então apenas deixei de lado a metade de uma entrevista que eu editava em meu computador, e o caderninho com as ideias idiotas e girei minha cadeira até ficar frente para Hazel.

− Você estava falando sobre a Mandy? – Perguntei, torcendo para que eu tivesse captado alguma coisa de sua falação desenfreada, mesmo sabendo que minha cabeça não saia de Harry.

− Mandy? – Ela disse o apelido de Amanda como se fosse uma comida azeda, torcendo o nariz. – Você também já está íntima dela?

Todas as células do meu corpo gritaram: “Perigo! Temos uma Hazel enciumada! ”, e eu sabia que qualquer palavra que escapasse de minha boca em um momento tão crítico, desencadearia uma semana de brigas.

− Não é nada disso que você está pensando, Haz. – Soube no instante em que seus olhos castanhos se estreitaram, que eu não tinha escolhido bem as palavras. – Ela se apresentou ontem para mim, pois a sala dela é do lado da minha, nada demais.

Apontei para a divisória atrás de mim para enfatizar o quão casual tinha sido a nossa apresentação, rezando mentalmente para que ela acreditasse e não continuasse me olhando com a cara de assassina dela.

− Essa menina está jogando a simpatia dela para cima de todo mundo! – Hazel gritou, fazendo com que alguns redatores mandassem ela calar a boca. – Mas eu não caio nas gracinhas dela.

Hazel mordia o lábio inferior, mexendo no cabelo nervosamente enquanto tentando sustentar sua pose de descontrolada nervosa, mas eu sabia no minuto em que olhei para seu rosto, que havia acontecido alguma coisa entre ela e Simon.

− Certo, Hazel. – Suspirei pesadamente, levantando-me da cadeira e colocando ele sentada no lugar, a encarando com os braços cruzados, esperando uma explicação. – O que aconteceu?

Depois de passar as mãos pelos cabelos cacheados algumas milhares de vezes, suspirar pesadamente e batucar as unhas na mesa ao seu lado, os olhos de Hazel finalmente voltaram aos meus, e ela parecia triste de um jeito que nunca a vi, fazendo com que meu coração apertasse.

− Hoje de manhã, antes de você chegar, eu fui comprar algumas rosquinhas açucaradas para o Jimmy, na Sweet Point e quando cheguei, encontrei o Simon e essa garota conversando e trocando sorrisos na porta da sala dele. – Ela revirou os olhos, indiferente, mas eu sabia que ela estava ponto de chorar. – Ele estava todo bobo, arrumando os óculos nervosamente e com as bochechas coradas, enquanto ela ria com o braço enlaçado no dele.

Era tão comum Simon ficar corado quanto arrumar os óculos mesmo que estivessem perfeitamente alinhados no rosto, e ele tinha tanta dificuldade para falar com meninas, que os oito anos, em um baile da escola, Simon saiu correndo e chorando para o banheiro, por vergonha de dançar com seu par.

Mesmo sabendo de tudo isso sobre ele, sabia que não era o melhor momento para explicar isso a Hazel, pois poderia levar um soco na cara.

− Você foi falar com ele? – Perguntei, mesmo vendo a resposta estampada nas bochechas coradas de Hazel.

− Não, na verdade. – Ela murmurou, me lançando um sorriso amarelo.

Minha vontade era de abrir um sorriso fofo por causa do ciúme exacerbado de Hazel com Simon, mas com toda certeza aquele não era o momento perfeito para ter um ataque de felicidade em relação ao namoro de meus dois melhores amigos.

Eu poderia fazer aquilo, depois ajudar Hazel no seu ataque de ciúmes.

− Hazel, você sabe que o Simon é o chefe da nossa redação, e é responsável por todos os novatos nesse andar, então é função dele falar as coisas que a Amanda precisaria saber, por isso eles estavam conversando hoje de manhã. – Começo meu discurso de forma firme, tentando fazer com que ela aceite a minha linha de raciocínio. – Aposto que não foi nada mais que isso.

O silêncio reinou em minha pequena saleta, deixando que o barulho dos teclados martelasse em minha cabeça, enquanto eu observava Hazel pensar sobre tudo o que eu disse. E ela estava pensando tanto que eu poderia ver as engrenagens em sua cabeça girando sem parar.

− Converse com o Simon, ok, Haz? – Sussurrei, apenas para enfatizar a minha ideia mais uma vez.

E eu soube que ela tinha tirado aquela ideia ciumenta da cabeça de vez – ou pelo menos até conversar com Simon -, pois abriu um sorriso brincalhão e pegou em mãos o caderninho, que antes eu escrevia minhas teorias malucas de presentes.

− O que é isso em que você tanto escrevia? – Tento roubar o caderno de suas mãos, mas ela se esquiva e lê em voz alta a frase no topo da folha. – “O que Harry vai me dar essa noite? ”, explique-se, Nora!

Senti minhas bochechas corarem violentamente, e tentei olhar para todos os lados, menos para os de Hazel, pois eu sabia que aquilo parecia muito com uma adolescente apaixonada.

Felizmente eu não pinguei os “is” com corações.

− Estou esperando, Nora... – Ela arrastou as palavras com um tom brincalhão e malicioso, e tive que esconder as mãos atrás do corpo para que Hazel não visse o quanto elas estavam suadas.

− Harry me chamou para sair hoje à noite, e antes que eu saísse do carro, ele disse que tinha uma surpresa para mim, mas não me contou, e lógico que eu fiquei totalmente curiosa e minha cabeça não consegue para de pensar sobre o assunto. – Despejei tudo como uma metralhadora, tendo que tomar uma grande lufada de ar quando acabei de falar, vendo os olhos de Hazel brilharem enquanto ela pegava o celular.

− Agora você me deixou curiosa. – Ela berrou, teclando freneticamente na tela. – E eu acho que já sei o que fazer!

Percebi quando Hazel colocou o celular em viva voz, e li as letras grande que formavam o nome de Harry junto com a palavra “bobão”, e entrei em desespero, começando uma luta de braços e pernas com Haz para desligar a chamada.

Infelizmente não consegui alcançar o aparelho, e no terceiro toque, a voz rouca de Harry invadiu meus ouvidos.

− Hazel? O que houve? A Nora está bem? – O tom de preocupação dele, fez-me sorrir bobamente, enquanto Hazel emitia um “Own” sem som, apenas movendo os lábios.

− Ela está sim, seu bobo apaixonado. – Dei-lhe um tapa na cabeça, mas foi em vão, pois ela apenas mostrou-me a língua e continuou a falar. – Talvez um pouco suada, vermelha e curiosa, mas ótima.

Queria poder cavar um buraco e enfiar minha cabeça no chão, ou até mesmo pular pelas janelas espelhadas do sexto andar da Daily, apenas para poder esconder toda a vergonha que se acumulava em minhas bochechas.

− Ela pediu para você ligar para perguntar do meu presente? – Sua voz brincalhona foi seguida por uma risada rouca. – Nora? Você está me ouvindo? Você só saberá o que é à noite.

− Mas eu não... – Mal tive tempo de defender-me, e Hazel tampou minha boca com a mão que cheirava a açúcar de confeitaria.

− Nora até escreveu uma lista em tópicos com os possíveis presentes que você daria para ela, mas acho que unicórnios não são facilmente encontrados em pet shops... – Enquanto Hazel acaba com qualquer chance de eu não estar parecendo com uma garotinha de cinco anos que sonhava em ganhar um pônei de aniversário, em inventava inúmeras formas de matar ela.

− Certo, Hazel, saia do viva voz que eu lhe contarei a surpresa. – A voz de Harry tinha adquirido uma cumplicidade maldosa, igual a de Hazel, e eu já esperava que eles formassem um grupo de tortura contra Nora.

− Você contará para ela e não para mim? – Fiz birra, cruzando os braços sobre o peito e batendo um pé no chão, mesmo eu sabendo que ele não veria.

− Hoje à noite, babe.

Tentei muito não sorrir com o apelido, mas meu corpo sempre parecia reagir com vontade própria a tudo que Harry dizia ou fazia.

Hazel começou a falar coisas desconexas, enquanto conversava com Harry, girando em minha cadeira e tudo o que eu fazia era tentar ouvir alguma parte da falação, mas tudo o que consegui foram alguns sorrisinhos e risadas de Haz.

Minha curiosidade apenas aumentava.

− Você vai me torturar até eu morrer, não é? – Perguntei, derrotada, depois que a chamada foi desligada.

− Sou uma pessoa muito boa para fazer uma coisa dessas. – Ela sorriu, levantando-se e mexendo-se de forma hiperativa ao meu lado. – Ao invés disso, nós iremos para casa mais cedo hoje, e eu te ajudarei a se arrumar.

Arregalei os olhos, espantada com a atitude de Hazel, pois ela era sempre a estraga prazeres nos meus aniversários, contando-me sempre o que Simon iria me dar.

− Mas Hazel, eu ainda tenho coisas para fazer aqui e... – Mas uma vez fui calada.

− Não importa, Nora, deixe essas reportagens chatas para outro dia, pois venho te buscar em meia hora. – Hazel pisca para mim do batente da minha sala, sorrindo como uma criança em uma festa, antes de acenar. – Você pode me agradecer depois.

Não percebi o quanto o tempo passou rápido, pois depois de redigir as milhares de matérias e entrevistas que se acumulavam em minha mesa, como uma máquina ou um robô, corri na sala de Simon para pedir que ele perdoasse a minha saída quase uma hora e meia antes do final do expediente, sem muita paciência para lhe explicar que Hazel tinha ficado insana.

− Eu queria saber o que se passa na cabeça dela, Simon, mas a namorada é sua. – Disse, rindo, enquanto corria porta à fora em direção ao elevador para poder encontrar Haz que me esperava no estacionamento da Daily.

− Divirtam-se! – Foi tudo o que eu ouvi de resposta de Simon, suspeitando de que ele já sabia sobre a surpresa de Harry.

Provavelmente Hazel já teria contado para a Daily inteira.

A viajem até nosso apartamento levou metade do tempo que levaria normalmente comigo dirigindo, mas Hazel fazia questão de passar em quase todos os sinais vermelhos e cortar carros como um piloto de fuga, e quando percebi, ela já me puxava pela mão até as escadarias do nosso velho prédio, sem paciência para esperar o elevador.

Joguei minhas coisas no sofá, arfando devido a quase “escalada” que fizemos até o terceiro andar, pronta para ter um ataque cardíaco.

− Hazel! Acalme-se! – Gritei, quando ela já me puxava novamente, em direção ao meu quarto.

− Nora, não reclame, estou tentando te ajudar. – Ela disse, fazendo-me sentar em minha cama, enquanto saltitava até meu guarda-roupas, escarando as velhas portas de madeira e mexendo em todos os cabides.

Retirei meus sapatos, prendendo meu cabelo em um coque mal feito e me jogando na cama, exausta apenas por olhar todas a loucura de Hazel.

Ela retirava todos os meus vestidos do armário, olhando-os com um olhar de especialista, para logo jogá-lo em minha direção na cama, resmungando um “não serve”. Via-a fazendo a mesma coisa durando alguns longos minutos, antes de Hazel finalmente virar-se para mim com as mãos na cintura.

− Nora, você só tem roupas de velha. – Ela disse, apontando para a enorme pilha de vestidos e saias ao meu lado.

− Eu sinto muito? – Murmurei, com uma careta, sem entender ao certo o que ela dizia.

− Você tem que estar linda essa noite, e precisa estar usando uma roupa que deixe Harry mais apaixonado por você do que ele já é. – Hazel disse, com os olhinhos tão brilhantes quando das vezes que ela assistia filmes com Alex Pettyfer.

− Ele é apaixonado por mim? – Fiz a pergunta com cara de inocente, apenas para ter a confirmação do que eu queria.

− Não se faça de idiota, Nora Hayes.

E com isso, Hazel agarrou meu braço e me puxou porta à fora, em direção ao seu quarto, fazendo-nos voltar a mesma posição de minutos antes: ela examinando vestidos, e eu deitada na cama, abraçada com seu pato de pelúcia.

− Achei! – Seu grito fez-me pular da cama, apenas para perceber que eu havia caído no sono e que Hazel segurava um belo vestido preto, curto e com aberturas laterais um tanto sensuais.

− Onde você acha que vai vestindo isso? – Perguntei, apontando para a roupa.

− Eu não vou a lugar nenhum, mas você vai usá-lo hoje para o encontro com Harry. – Ela disse, sorrindo vitoriosa, como se tivesse ganhada uma medalha nas Olimpíadas.

− Não vou vestir isso. – Cruzei os braços, fazendo birra.

− Ou você vai ou contarei para Harry que você dorme abraçado com uma das camisas que ele deixou aqui. – Ela sorriu vitoriosa, e tudo o que pude fazer foi pegar o vestido em suas mãos, emburrada, e arrastar os pés em direção ao meu quarto, para tomar um longo banho quente e me preparar para longas horas em que Hazel faria penteados em meus cabelos e me maquiaria.

Algumas horas depois de muito pó compacto e chapinha, Hazel finalmente me deu como “perfeitamente linda”, em suas palavras, e eu finalmente pude me olhar no espelho de corpo, que ficava na parte interna de uma das portas do guarda roupa.

O vestido apartado de Hazel, fez milagres em meu corpo, ajustando-se tão perfeitamente em mim, criando curvas que eu nunca tive, e eu senti minhas bochechas corarem apenas por me olhar com ele. Meus pés calçavam um dos meus sapatos de salto alto com uma cor de roxo apagado, pois o que mais chamava a atenção eram meus lábios vermelhos e a maquiagem forte em meus olhos, além da pequena e única trancinha que passava por minha cabeça e caindo em minhas costas com o resto do cabelo.

− Hazel, você é demais! – Berrei, jogando os braços ao redor de Haz e a apertando em um abraço.

− De nada, Nora. – Ela respondeu, rindo enquanto me afastava de si. – Mas desse jeito você vai estragar o trabalho que eu fiz, então fiquei quietinha até que Harry chegue, pois eu apenas deixo que ele borre o seu batom.

Uma gargalhada alta saiu de meus lábios, enquanto eu balançava a cabeça e seguia Haz em direção à sala, dizendo o quanto ela era maliciosa em meio aos meus soluços e barulhos estranhos em meio a risada.

Mal consegui me sentar no sofá, e a campainha de casa tocou alta e melodiosa, fazendo com que Hazel e eu nos encarássemos, antes de correr em disparada em direção à porta. Infelizmente, aqueles saltos não me davam uma coordenação muito boa, e foi ela quem conseguiu abri a porta.

− Oh! Olá, Harry. – Hazel puxou Harry para um abraço rápido, não deixando com que eu olhasse-o.

− Oi, Hazel. – Pude ouvir sua risada rouca, enquanto me contorcia para olhar seu rosto. – Obrigada por guardar o segredo.

− Sempre que precisar. – Hazel sorriu de forma cúmplice. – Eu consegui deixar Nora entretida por um bom tempo, e acho que fiz um bom trabalho.

Nesse momento, Hazel finalmente saiu da minha linha de visão, com um sorriso satisfeito e os braços cruzados, mas se ela falou mais alguma coisa, não ouvi, pois meus olhos se fixaram finalmente nos olhos de Harry, e eu derreti por dentro.

Ele não estava nada menos do que lindo, com os cabelos bagunçados e um sorriso de covinha, vestindo jeans pretos com uma camisa social azul e sapatos também sociais. Eu poderia ficar olhando-o pelo resto da minha vida.

− Nora. – A voz rouca de Harry faz com que meus pensamentos voltem ao normal, e quando vejo, Harry já estava em minha frente, com as mãos nas partes de pele exposta pelo vestido. – Você está linda.

Senti seus dedos tocando uma mexa de meus cabelos lisos, enquanto suas covinhas se aprofundavam a medida que aumentava o sorriso, deslizando os dedos até minhas bochechas coradas.

− Certo, eu vou para o meu quarto. – Hazel sorri para nós. – Tenham uma ótima noite.

Assim que ouvi a porta do quarto de Hazel sendo fechada, passei meus braços pelo pescoço de Harry, acabando com o espaço entre nós, selando nossos lábios, sem me importar de acabar com meu batom.

Parecia que não nos víamos a dias, e não a poucas horas, pois nossas línguas sedentas, lutavam por controle em um beijo viciando, e todo o meu corpo se arrepiou quando senti as mãos de Harry apertando minha cintura com mais força, soltando um leve gemido entre o beijo, fazendo com que eu me agarrasse em sua camisa.

− Você está muito bonito. – Sussurrei, ofegante enquanto sorria e limpava a macha de batom que deixei em seu rosto.

− Não mais que você. – Harry deixou uma mordida em meu pescoço, trilhando beijos até meu ouvido, antes de sussurrar. – Você está muito gostosa.

Sorri maliciosamente para ele, puxando-o pela camisa e roubando-lhe um selinho demorado, tentando controlar a vontade de puxá-lo para meu quarto.

− Melhor irmos, fiz uma reserva para nós em um restaurante italiano, mas desse jeito não vamos sair daqui. – Ele sorriu, pegando uma de minhas mãos e entrelaçando nossos dedos, puxando-me porta afora.

Depois que me acomodei no banco do passageiro de sua Land Rover, comecei a procurar alguma música legal em meio às muitas de rádios, enquanto Harry saia pelas ruas lotadas. E quando finalmente encontrei uma música animada, os movimentos impacientes dele no volante me chamaram a atenção.

− Aconteceu alguma coisa, amor? – Perguntei com uma careta.

− Bem, acho que você deveria me chamar assim mais vezes. – Ele sorriu de lado para mim, passando a mão livre pelas minhas pernas, fazendo com que eu mordesse o lábio e corasse. – Iria falar para você mais tarde, mas eu e os meninos vamos para a Austrália amanhã.

− Amanhã? – Perguntei, sentindo meu coração apertar.

− Eu sinto muito, babe. – Ele olhou fundo nos meus olhos, quando paramos em um sinal vermelho. – Ia te avisar antes, mas esqueço de tudo quando estou com você.

Tentei abrir um sorriso, mas a notícia havia me deixando um tanto triste, pois não queria que Harry fosse para longe, não agora quando estávamos no começo do namoro.

− Tudo bem. – Inclino-me para deixar um beijo em sua bochecha. – Mas quando vocês voltam?

− Na semana do meu aniversário. – Harry diz, fazendo-me arregalar os olhos.

− O seu aniversário? – Berrei, dando-me conta de que não me recordava que Fevereiro estava tão perto. – Esqueci completamente, e vou precisar de semanas para pensar em algo descente para lhe dar...

− Nora, você não precisa me comprar nada. – Ele sorriu, acariciando minhas bochechas. – Já tenho tudo que quero, principalmente você.

Eu abri um enorme sorriso, buscando a mão livre de Harry para entrelaçar nossos dedos, tentando conter as explosões que aconteciam no meu coração devido aquelas simples palavras.

− Eu amo você, Harry.

Chegamos no restaurante luxuoso poucos minutos depois, e assim que Harry abriu a porta do carro para mim, senti o vento gelado da noite em minhas pernas nuas. Peguei a mão estendida dele, rapidamente me aconchegando para mais perto de seu corpo, quando percebi alguns fotógrafos do outro lado da rua.

Hazel provavelmente me veria na televisão aquela noite.

Harry falou rapidamente com o maître, que ficava perto da entrada, e no mesmo instante já estávamos sendo levados até uma das mesas perto de um jardim de inverno.

− Aqui é lindo, Harry. – Murmurei, olhando para todos os lados e voltando para os olhos verdes dele que me observavam com um sorriso.

− Que bom que gostou, amor.

Simplesmente senti minhas pernas moles ao ouvir aquela palavra saindo dos lábios de Harry, tendo que me controlar para não pular na mesa e lhe roubar um beijo.

Depois de estudar o cardápio por alguns minutos, tentando escolher com das coisas gostosas ali eu escolheria, finalmente fizemos nossos pedidos, enquanto o garçom enchia nossas taças com um vinho de cheiro maravilhoso.

Conversamos coisas aleatórias até que nossas massas chegassem, e eu comecei a me deliciar com aquele macarrão tão diferente dos de micro-ondas que eu fazia para mim e Hazel. E quando eu já estava roubando algumas colheradas do Creme Brulée de Harry, pois meu mousse tinha acabado, ele pousou sua colher na mesa e sorriu para mim.

− Acho que já te torturei demais. – Harry levou uma das mãos até os bolsos da calça, fazendo com que eu arregalasse os olhos quando uma caixinha aveludada retangular fosse posta em cima da mesa.

− Oh, Harry! Não... – Comecei a dizer, enquanto meus dedos tocavam a caixa perto de mim, mas fui silenciada por ele.

− Não diga nada, Nora. Apenas veja se gostou. – Ele disse, sorrindo.

Toquei delicadamente a tampa, antes que abri-la, encontrando uma bela pulseira delicada, com pingentes pequenos diamantes em forma de coração e caso eu não olhasse atentamente para a pulseira, não perceberia a esmeralda colocada no meio da pulseira, entre os coraçõezinhos, o que me deixou totalmente sem fôlego.

Olhei meio atordoada para Harry, que apenas me olhava sorrindo, levando as mãos até a pulseira aconchegada na almofada da caixinha, colocando-a em meu pulso direito, beijando as costas de minha mão.

− Harry, é linda! – Eu disse, olhando para a joia que refletia as luzes do ambiente, ainda pasma.

− Como você acabou com o “script” que eu tinha criado para lhe dizer que amava você no domingo, pensei em comprar algo para oficializar as coisas, mas como achei uma aliança muito simples, pensei que gostaria de algo que me deixasse mais perto de você. – Ele murmurou, tocando com as pontas dos dedos a solitária esmeralda.

− Oh, querido... −  Sussurrei, levantando-me meio afobada da cadeira, indo em direção à Harry, e sem me importar com as pessoas ao lado, sentei-me em seu colo, pegando seu rosto com as mãos e selando nossos lábios.

Harry abraçou minha cintura, puxando-me para mais perto de si, aprofundando o beijo até que nos faltasse oxigênio.

− Fico feliz que tenha gostado. – Ele sussurrou, passando o nariz em minha bochecha em um carinho gostoso.

− Muito obrigada, Harry, por tudo. – Digo, deixando um rápido beijo na ponta de seu nariz.

No caminho de volta, percebo que Harry entra em ruas totalmente desconhecidas por mim, mas eu estava totalmente perdida, admirando minha nova pulsei e cantarolando as músicas no rádio que apenas percebi quando já nos encontrávamos em uma rua cheia de carros e luzes fortes que cegavam.

− Não estamos indo para casa? – Perguntei, olhando desconfiada para Harry.

− Pensei em terminarmos a noite de um jeito mais animado. – Ele me olhou com um sorriso malicioso, antes de estacionar o carro em uma enorme casa noturna.

Continua...


Notas Finais


Então galerinha linda!
Esse foi o capítulo de volta de DLMG, espero que tenham gostado, e me perdoem pois estou meio enferrujada depois de tanto tempo sem escrever.
Deixem suas opiniões, não esqueçam de dar uma olhada na minha nova fanfic Love Don't Die!!
Xoxo, Gabi G.
LINK: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-one-direction-love-dont-die-2042781


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