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História Dont Let Me Go - Seja Minha


Escrita por: Mrscurly

Notas do Autor


Olá, galera!
Desculpem-me pela demora, mas essa foi a última semana de aula, e tive uma prova crítica, então fiquei sem tempo.
Mas agora que estou de férias, postarei com mais frequência.
Também quero me desculpar para as meus novos favoritos, pois estou postando esse capítulo com um pouco de pressa, então não poderia agradecer a todos os meus novos amores, mas saibam que estou muito feliz e sintam-se beijados e abraçados! Muito obrigada por favoritarem!
Boa Leitura.

Capítulo 20 - Seja Minha


Fanfic / Fanfiction Dont Let Me Go - Seja Minha

O mundo decidiu acabar bem quando eu tentava encontrar o caminho de volta até meu prédio, pois o vento forte, que levava folhas e sacolas na minha cara, e a chuva forte e fria batendo constantemente nas minhas roupas encharcadas, impedia-me de me localizar por entre aquele bairro desconhecido.

A chance de eu ser assaltada seria grande, mas até os bandidos eram mais inteligentes que eu, e estavam protegidos em algum lugar por ai, tomando chocolate quente e assistindo à reportagens na televisão roubada.

Resmunguei para o vazio pela milésima vez, xingando mentalmente Harry, que havia me colocado naquela situação.

− Você mesma se colocou nessa situação, idiota. – Praguejei, ao olhar para a vitrine de uma loja de sapatos e perceber que minha aparência era pior que a de um mendigo. Molhada da cabeça aos pés, eu tinha lama respingada em minhas pernas descobertas pela saia, algumas folhas tinham ficado presas em meu cabelo e eu já rezava pelo meu celular dentro da bolsa, que tinha se transformado em uma esponja de banho.

E além de tudo, minha cabeça parecia que pretendia se explodir e, enquanto corria para atravessar a rua, pensei sobre a discussão que Harry e eu tivemos mais cedo.

Admitia que não fui a pessoa mais racional naquele momento, esbravejando com Harry, sem ao menos deixa-lo falar, mas eu já estava tão descontrolada que mal percebi que não fazia ideia de sobre o que nós brigávamos.

Talvez pelo fato dele saber sobre como eu guardava meus sentimentos para mim, trancando-os em voltas de muros muito bem construídos, deixando-me frustrada pelo fato de nunca ninguém ter conseguido me abalar, até Harry, que na primeira troca de olhares, já tinha me derrubado, tomando-me em suas mãos.

Tinha medo de me entregar à ele e ser deixada de lado, logo em seguida.

− Malditos hormônios e maldito coração! – Gritei, frustrada.

Virei a esquina e me encontrei em uma avenida movimentada, onde carros passavam em alta velocidade, espirrando água das poças em direção à calçada, mas eu já estava tão molhada, que um pouco mais de lama não ia fazer diferença.

Um dos relógios digitais, que vinham junto com uma propaganda de produtos para cabelo, mostrava que já se passavam das nove horas da noite, fazendo com que eu entrasse em desespero, pronta para ligar para Simon vir me resgatar.

Percebi uma movimentação atrás de mim, e logo estava sendo iluminada por faróis de um carro. Com receio de ser um sequestrador maníaco, foquei meu olhar para o chão e me encolhi, andando de maneira apressada.

Infelizmente, o maníaco continuou me seguindo, e só quando a Land Rover parou ao meu lado e abriu o vidro do passageiro, percebi que era alguém muito pior que um sequestrador.

− Nora, finalmente te encontrei! – Harry parecia aliviado, mas mal ameacei olhá-lo, apenas continuei caminhando lentamente, sendo acompanhado por ele. – Entre no carro, por favor.

Balancei a cabeça diversas vezes, parecendo uma criança birrenta, mas após poucos segundos, voltei meu olhar para Harry, que me encarava de maneira cansada, enquanto segurava com força o volante.

Seus olhos verdes praticamente imploravam para que eu entrasse no carro e esquece tudo o que tinha acontecido, mas eu estava conseguindo ser forte, idiotamente forte.

− Volte para sua casa, Harry, não quero a sua ajuda, sei muito bem como me virar sozinha. – Resmunguei, cerrando os olhos na tentativa de parecer brava e ao mesmo tempo, para enxergá-lo por entre a chuva que havia piorado.

− Primeiro, eu não vou deixar você andando sozinha por Londres, principalmente com essa chuva, e segundo, você sabe tão bem “se virar sozinha”, que está pegando o caminho contrário à sua casa. – Sua voz era irônica e ele revirava os olhos ao falar.

− Eu não ligo, ok? Só quero que você me deixe em paz! – Joguei meus braços para o ar, frustrada. – E talvez eu seja sequestrada por um mafioso e me torne uma agente secreta, igual àqueles filmes de ação...

− Do que vocês está falando? – Harry gritou, já que o barulho da chuva estava ficando cada vez mais alto.

− Eu não faço ideia! – Bati os pés no chão, tirando do rosto alguns fios de cabelos, que começavam a grudar ali.

− Entre logo no carro, Nora! – Ele já se inclinava em direção a janela, mas eu não daria o braço à torcer.

− Não, não quero entrar no seu carro idiota. – Gritei mais um vez, colocando as mãos na cintura de forma desafiadora.

− Eu só vou falar mais uma vez, entre no carro. – Vi quando ele passou as mãos pelo rosto, balançando a cabeça logo em seguida.

− Não! E eu odeio você. – Revirei os olhos, afastando-me do carro sem olhar para Harry.

Ouvi o barulho de uma porta sendo batido com força, mas mal tive tempo de checar o que acontecia, pois senti a mão de Harry segundo meu braço com força, virando-me para encará-lo. Percebi seus olhos passando por meu corpo em breves segundos, antes de voltar rapidamente para meu rosto, que devia estar com um careta de desentendimento.

− O que vocês está fazendo aqui? − Minha voz saiu rouca e, peguei-me encarando seu rosto molhado, que parecia bem mais marcado que o normal. Seus cachos já não existiam mais, e o cabelo de Harry agora escorria pela testa. Seus lábios estavam entreabertos, enquanto gotas de água pingavam do seu queixo, deixando ele mais convidativo para mim que o normal.

− Você é teimosa demais. – Ele murmurou, acariciando levemente onde sua mão segurava o meu braço.

− Saiu do carro e molhou-se na chuva só para falar isso? – Disse, indiferente.

− Ainda não sei por que continuo fazendo essas coisas por você. – Não entendi direito o que Harry tinha falado, pois havia resmungado de forma baixa, mas ele também não me deu tempo para muita coisa, pois quando percebi, levava seus braços até minha cintura, impulsionando-me para cima, fazendo com que eu soltasse um gritinho e agarrasse seus ombros.

− O que você está fazendo? – Perguntei, assustada, quando percebi que estava de ponta cabeça, encarando a bunda de Harry e o chão.

− Se você não quer entrar no carro, eu mesmo te levo até ele. – Ouvi sua risada, enquanto ele ajeitava as mãos em minhas pernas e começava a andar. Eu estava praticamente deitada no ombro de Harry, torcendo para que ele não me deixasse cair no chão.

− Harry, pare com isso, eu vou vomitar. – Murmurei, já enjoada.

Ele não me respondeu, mas percebi que já estávamos ao lado da Land Rover, pois ouvi o barulhinho da porta sendo aberta. Harry me abaixou, ainda segurando-me pela cintura e me ajeitou no banco do passageiro, colocando ele mesmo, o cinto de segurança.

− Vai parar de ser teimosa e me ouvir? − Ele ainda estava inclinado sobre mim, e agora, encarava-me com um olhar reprovador.

Não respondi, e continuei com a implicância, cruzando os braços, bufando e desviando meus olhos dos dele.

− Ótimo. – Harry riu baixinho, levando seu rosto para perto do meu e depositando um beijo rápido em meu nariz.

Fechando a porta, ele deu a volta no carro, correndo, sentando no banco do motorista rapidamente, passando as mãos pelo cabelo molhado, fazendo com que gotas respingassem no painel. Observei cada ação que Harry fazia, mas quando o mesmo voltou seu olhar para mim, encarei o vidro, sentindo minhas bochechas corarem.

− Vou te levar para casa, tudo bem? – Ele falou de modo calmo, como se eu fosse uma crianças, mas era visível seu tom carinhoso.

− Tudo bem. – Respondi baixinho, vendo-o sorrir, enquanto girava a chave do carro e saia pelas ruas alagadas de Londres.

Cheguei à conclusão de que não sei andar sozinha na chuva, pois me dei conta de que estávamos no caminho para o orfanato, fazendo com que a viajem até meu prédio, demorasse mais dez minutos que o comum. E todo o caminho, foi feito em silêncio, especialmente pela minha parte, que se recusava a responder a qualquer coisa que Harry perguntasse.

− Nora, afinal por que você ficou brava comigo? Eu não falei nada demais, e você também não me deixou terminar de falar. – Harry batucava levemente o volante, seguindo a melodia de Michael Bublé que tocava no rádio, prestando extrema atenção na rua.

− Eu não sei, Harry, e também não quero falar sobre isso. – Sussurrei, abraçando meu corpo na tentativa de esquentar-me.

− Como você quer resolver as coisas sem falar nada? – Olhou para mim brevemente. – Está com frio?

− Há algo para resolver? – Encarei-o, vendo sua mão indo até o botão do aquecedor. Assim que o ar quente bateu em minha pele fria, suspirei.

− Não sei, você não me deu tempo para achar alguma coisa, apenas saiu de casa como uma louca. Por acaso eu te magoei ou algo assim? – Harry parecia aflito por uma resposta, deixando-me com mais remorso por ter feito aquilo com ele.

− Você não fez nada, Harry. – Suspirei, olhando seu rosto de perfil. − Eu só estou confusa e maluca demais.

Tentei abrir um sorriso, mas aquilo saiu mais como uma careta, então apenas passei as mãos por todo o meus rosto, em uma tentativa de jogar o cansaço fora. E foi a vez de Harry de ficar em silêncio, deixando-me perdida em pensamentos malucos.

Assim que Harry estacionou o carro na frente do prédio, vaga já quase exclusiva dele, soltei o cinto de segurança e praticamente voei para a recepção, sem querer me molhar mais do que já estava, pois sabia que iria pegar um resfriado.

Olhei em volta mas tudo ali estava vazio, menos pela presença de Harry, que passou pela porta resmungando sobre como odiava quando seu cabelo ficava molhado, passando as mãos nos cachos inexistentes de forma nervosa.

− Vamos subir, ai você pode se secar. – Disse, fazendo com que ele levantasse o rosto em minha direção.

− Obrigada.

Depois de mais alguns minutos de silêncio enquanto subíamos pelo elevador, finalmente chegamos em meu apartamento, onde constatei o que já desconfiava, Simon e Hazel ainda não tinha chego do seu “encontro”.

Joguei minha bolsa molhada no chão, sem me preocupar mais com o celular, e corri para o pequeno banheiro do corredor, que mal cabia uma pessoa. Peguei as primeiras duas toalhas que encontrei e voltei para a sala, onde Harry continuava na mesma posição que antes.

− Obrigada pela carona forçada. – Abri um pequeno sorriso, jogando a toalha em cima de seu rosto, fazendo-o rir, enquanto lutava para se livrar do tecido felpudo.

− Não há de que. – Harry tirou a jaqueta de couro que estava vestindo, antes de começar a secar-se.

Não estava mais me importado com minhas roupas molhadas ou com meu corpo enlameado, então apenas passei a toalha pelas pontas dos meus cabelos embaraçados, na tentativa de fazê-los parar de pingar no piso.

− Quer café, ou chocolate quente? Posso fazer rapidinho. – Gesticulei com as mãos, já indo em direção a cozinha.

− Só quero um copo de água. – Harry jogou a toalha em cima de umas das cadeiras. – Afinal, carregar você daquele jeito me cansou.

Revirei os olhos, sem conseguir segurar a risada, enquanto me esticava para pegar um copo no armário sob a pia.

− Você poderia ter simplesmente me arrastado. – Dei de ombros, entregando-lhe metade do copo de água gelada.

− Achei que daquela maneira ia ser mais trágica. – Ele riu, levando o copo até os lábios.

− Claro, típica cena de filme. – Cruzei os braços, apoiando-me da pia.

− Agora, conte o que aconteceu, Nora. – Seu sussurro me fez arrepiar, sem motivo nenhum, mas as coisas entre Harry e eu não faziam muito sentido.

− Eu só... Fiquei brava. – Olhei para o chão e mordi o lábio inferior, na tentativa de esconder-me.

− Mas eu não disse nada de mais, Nora, apenas me referi ao de fato de... – Harry começou a me bombardear de palavras, mas o cortei.

− Já falei que você não fez nada, Harry. – Bufei. – Eu só me irritei comigo mesma.

− Sabe que isso não faz sentido, não é? – Ele deixou o copo dentro da pia, encostando-se ao meu lado logo em seguida.

− Eu sei! Mas nada mais anda fazendo muito sentido para mim, Harry, e tudo isso é culpa sua! – Sua expressão de surpresa era evidente nesse momento. – Você está... mexendo comigo de uma maneira que eu não esperava.

Ouvir aquelas palavras saindo de minha boca, fez com que todo o meu corpo entrasse em curto circuito, e eu já não sabia mais o que fazer ou pensar, então simplesmente levantei minha cabeça, encarando Harry de forma acanhada.

Nossos olhos se encontraram, pois ele também me olhava, mas de uma forma pensativa, e até distante, mas mesmo assim, permaneceu em silêncio, deixando-me mais aflita a cada minuto que se passava.

− Ótimo, isso era tudo o que eu temia, me abrir para você e simplesmente não ser corres... – Murmurava para mim mesma, enquanto mexia em minhas mãos suadas, quando senti dedos frios tocando meu rosto.

Olhei mais uma vez para cima, encontrando os olhos verdes de Harry, que estudavam-me com certo desespero. Acariciou minhas bochechas coradas, descendo até os lábios, fazendo o contorno deles. Minha respiração já estava descompassada, e quando Harry envolveu minha cintura com um dos braços, levando-me para mais perto de si, acabei de me descontrolar.

Meu cérebro não funcionava mais e, meu coração já batia tão forte, que qualquer um podia ouvir.

Sem saber o que fazer, tentei falar alguma coisa, mas assim que abri meus lábios, Harry calou qualquer palavra que viria sair dali, selando-me com um beijo demorado, que acabou com o ar em meus pulmões.

Sua mão em minha cintura, apertou-me mais forte, enquanto a que se encontrava em meu rosto, continuava com as carícias. Harry mordiscou meu lábio inferior e eu permiti que ele aprofundasse o beijo, levando minhas mãos para o se pescoço, para me equilibrar, pois minhas pernas estavam bambas.

Já não pensava em mais nada, nem na pequena discussão que tivemos hoje, nem na maneira esquisita em que nos reconciliamos ou na confissão que fiz. Tudo o que eu queria era que Harry nunca mais parasse de me beijar, pois aquela sensação de ter nossos lábios juntos, enquanto nossas línguas travavam uma batalha, era inigualável.

As duas mãos de Harry agora se encontravam em minha cintura, e com um impulso, ele me colocou sentada no mármore da pia, afastando minhas pernas e se encaixando no meio delas, sem nunca quebrar a ligação de nossos lábios.

Suspirei baixinho quando seus lábios escorregarem para o meu queixo, onde ele deixou uma mordida extremamente gostosa. Arranhei seu ombro quando seus lábios começaram a deixar beijos demorados em meu pescoço, intercalando tudo aquilo, com mordidas leves.

Levei meus próprios lábios até o ouvido de Harry, mas tudo o que consegui foi suspirar e, toda vez que tentava falar alguma coisa, ele me calava com um beijo.

Harry levou suas mãos até a barra da minha blusa, que estava colada em meu corpo, e afastou o tecido, acariciando minha barriga e fazendo com que meu primeiro gemido escapasse.

− Harry. – Sussurrei, apertando minhas unhas contra seus ombros.

Finalmente, ele nos separou, mesmo que por mínimos segundos. Seus olhos encaravam com desejo e carinho, deixando-me arrepiada. Senti-me sendo impulsionada mais uma vez, e quando vi, minhas pernas estavam ao redor da cintura de Harry e ele nos levava para fora da cozinha.

Senti nossos corpos colados por entre as roupas, enquanto acariciava a pele exposta do seu pescoço, passando meus lábios por todo o seu rosto, deixando beijos por todos as partes.

Percebi que Harry andava às cegas, mas mesmo assim, conseguiu chegar até a porta do meu quarto, que abriu um empurrão. Depositei um selinho rápido em seus lábios, pois assim que se aproximou da cama, Harry deitou-me ali, vindo por cima de mim logo em seguida.

Com um sorriso bobo no rosto, puxei-o por um dos colares que pendiam em seu pescoço, aproximando nossos rostos até que consegui sentir nossas respiração sendo misturadas.

− Harry, eu... – Novamente fui calada por um beijo, dessa vez, um pouco mais rápido.

− Nora, não fale nada, apenas seja minha. – Harry sussurrou, acariciando as laterais do meu corpo e mexendo em meus cabelos.

E com aquilo, qualquer indício de incerteza se vaporou, fazendo com que eu abrisse mais um sorriso. Puxei-o pelo pescoço, começando um novo beijo, dessa vez com mais desejo, colocando ali tudo o que sentia por ele.

Tanto sua boca, quanto seu corpo correspondiam-me no mesmo ritmo, enquanto suas mãos voltavam para a minha barriga, agora levantando a regata, deixando parte da minha pele, exposta.

Adentrei à camisa de Harry, pela gola folgada de sua blusa e comecei a arranhar suas costas, sentindo seus músculos se contraindo. Ele, voltou a beijar meu pescoço, mas não se demorou ali e foi em direção ao meu peito, deixando chupões naquela região. Minha regata foi retirada em um movimento rápido, e os lábios de Harry já desciam para o vale entre meus seios, fazendo-me arquear as costas, gemendo baixinho.

Puxei a camisa de Harry de forma afobada, mas estava muito fora de mim para conseguir fazer aquela simples tarefa, então, vendo meu provável desespero, ele levantou o tronco, retirando a própria camisa, sem quebrar nosso contato visual.

Sua pele incrivelmente quente fez com que minhas terminações nervosas explodissem, enquanto as mãos de Harry vagavam pela região do meu ventre, brincando o botão da saia.

Meu peito subia e descia com uma velocidade incrível, e aquilo apenas aumentou, quando Harry começou a trilhar um caminho de beijos por toda a minha barriga. Eu já não sabia mais o que fazer, apenas puxava os cabelos de dele, sem importar-me com a força.

− Harry, acabe logo com isso. – Consegui gemer as palavras por entre a respiração ofegando, puxando-o para cima novamente, e mordendo seu pescoço sem dó.

− Não precisamos ter pressa, babe, nós estamos apenas começando. – Sua voz rouca sussurrou em me ouvido, deixando-me arrepiada.

Sem mais aguentar, troquei nossas posições em um movimento rápido, ajeitando minhas pernas ao redor de seu tronco, jogando meus cabelos para o lado e vendo ele me encarar com um sorriso malicioso. Curvei-me sem pressa até seu peito, deixando um beijo demorado e molhado entre as tatuagens de pássaros. Acariciei seus braços e desci os beijos pelo se abdômen, fazendo a mesma coisa que ele havia feito comigo, só que incrementando tudo com leves mordidas.

− Oh, Nora. – Ouvir seu gemido me levou a loucura, me deixando em êxtase.

Não me demorei muito, afinal, não sabia por quanto tempo iria aguentar todas aquelas provocações, então rapidamente, abri o botão e o zíper de sua calça preta, me desajeitando na hora de retirar a peça.

Rindo baixinho, Harry ajudou-me com a tarefa tão complexa para mim, ficando apenas de boxer preta. Mal tive tempo de estudar todo o se corpo, pois ele já havia voltado para nossas posições anteriores, juntando nossas mãos acima de minha cabeça e entrelaçando nossos dedos.

Ele beijou minha testa, e por alguns segundos apenas ficou me estudando, parecendo gravar na memória cada parte do meu rosto, além das nossas mãos ligadas.

Tudo o que fazia era respirar de maneira ofegante e sorrir bobamente.

Mas, rapidamente, Harry levou suas mãos até minhas costas, tateando até encontrar o feixe do meu sutiã preto, livrando-se da peça de maneira prática. Apenas encarei-o, enquanto ele estudada todo o meu tronco, agora totalmente nu. Abri um sorriso malicioso e colei nossos corpos assim como nossos lábios, fazendo com que um gemido escapasse de ambos.

Harry já parecia não aguentar mais todas aquelas provocações, pois levou as mãos direto até minha saia, tirando-a com facilidade, deixando-me apenas de calcinha. Acariciou minhas pernas descobertas e apertou minhas coxas, fazendo-me ofegar.

− Harry, eu preciso de você. – Praticamente implorei, quando senti seus lábios mordiscando a parte interior das minhas pernas.

Ele sorriu, olhando-me por um breve momento, antes de voltar sua atenção para a última peça de roupa em mim, e sem esperar muito mais, ele desceu a calcinha rendada por entre minhas pernas, queimando minha pele com os toques que deixava pela caminho.

− Você é só minha agora, Nora. – Aquilo não tinha sido uma pergunta, mas mesmo assim, confirmei com a cabeça, gemendo baixinho.

Senti suas mãos guiarem as minhas até o elástico da boxer e, rapidamente, entendi o que ele queria. Tirei o fino tecido com o resto de força que me restava, jogando-a em qualquer lugar no chão, provavelmente junto com as outras peças.

Meu corpo vibrava contra o de Harry, e tudo o que eu conseguia fazer era olhar seu corpo nu sob mim. Mais um vez, ele entrelaçou nossos dedos, endireitando-se por entre minhas pernas, mas em vez de continuar, apenas me encarou com um olhar carinhoso, beijando levemente uma de minhas bochechas.

Como resposta, abri um pequeno sorriso, selando nossos lábios em um beijo calmo, sentindo finalmente Harry me penetrando, fazendo com que meu corpo ameaçasse explodir naquele exato momento.

A sensação era extasiante, e parecia que estava completa de uma forma que nunca estive.

Um audível gemido escapou de nossas bocas ao mesmo instante, enquanto nossos quadris se chocavam, querendo cada vez mais aumentar aquela sensação. Arranhei as costas de Harry e mordi com força seu ombro, tentando controlar o caos que eu me encontrava.

Mas aquele caos era tão bom, que eu queria que aquilo nunca me acabasse, consumindo-me por inteira.

− Harry, por favor. – Foi tudo o que consegui falar por entre os gemidos, sentindo os lábios de Harry contra os meus, pressionando-os de forma bruta, mas extremamente prazerosa.

Quando os movimentos vieram, eu não consegui mais me controlar e soltei um grito um tanto selvagem, agarrando mais ao corpo dele, se é que aquilo ainda era possível, pois nós estávamos praticamente fundidos.

Pressionei-me contra Harry, fazendo com que suas estocadas fossem cada vez mais fundas, atingido partes minhas que não sabia que existiam. Nossos corpos suados, movimentavam-se em sintonia, e sentia meus seios roçarem no peitoral de Harry.

− Nora. – A voz dele saía abafada, pois seu rosto encontrava-se escondido em meu pescoço, fazendo com que sua respiração quente me deixasse excitada.

Os movimentos de Harry aumentavam junto com os nossos gemidos, e quando chegamos ao auge, provavelmente o prédio inteiro já podia ouvir o que fazíamos. A chegada do meu ápice foi algo intenso, e após mais poucos movimentos lentos, Harry caiu sobre mim, soltando um gemido rouco.

Nossos corpos quentes, pareciam cansados e eu sentia cada músculo nosso se relaxar à medida que o tempo passava.

Acariciei os cabelos suados de Harry, junto com suas costas, que subiam e desciam no ritmo descompassado de sua respiração, mas assim que se recuperou, ele deitou-se ao meu lado, olhando por breves instantes para o teto, antes de voltar-se para mim, envolvendo minha cintura com os braços e beijando minha testa. Eu não sabia o que dizer, e também não sabia se conseguiria, então tudo que fiz foi me aninhar em seu peito, aproveitando o momento em silêncio, ouvindo apenas o som da chuva fraca batendo em minha janela.

− Nora, eu... – Harry tentou falar alguma coisa, em meio à sussurros e carinhos em meu cabelo, mas fomos interrompidos pelo barulho de chaves sendo jogadas em cima de uma mesa, e o som de risadas que reconhecido serem de Hazel e Simon.

Em desespero, olhei para Harry em busca de alguma ajuda, mas ele se encontrava na mesma situação que eu.

− Mas de quem é essa jaqueta? – A voz de Hazel era tão clara, que até parecia que ela estava dentro do quarto.

− Por que a bolsa da Nora está encharcada? − Tinha certeza de que Simon havia remexido em seus óculos.

Houve um momento de silêncio, e uma tensão enorme tomou conta de mim. Sentia-me em algum filme de suspense, à ponto de ser descoberta.

− Nora! – O grito de Hazel tomou conta de todo o apartamento. – Vocês está com Harry em seu quarto, não é?

Ouvi a risada abafada de Harry ao meu lado, e algumas palavras revoltas vindas da sala, mas naquele momento, eu não tinha muita certeza se me escondia de vergonha, ou gritava de felicidade.

Continua...


Notas Finais


Bem, finalmente chegou ao capítulo esperado por todos, acho.
Ficou maior do que eu queria, então espero que não tenha ficado chato ou cansativo.
Desculpem-me pelos erros que possam vir a ter, porque não consegui revisar o texto antes de postar, e só arrumarei as coisas, amanhã.
Mas é isso, vou parar com a falação.
Espero que tenham gostado e não deixem de comentar!
Xoxo, Gabi G.


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