História Dark Angel - Exceção

Abro meus olhos, sem sonhos pervertidos que eu me lembre, apenas sonhei que estava com um gurda chuva vermelho, andando de um lado a outro na chuva, pulando de poça em poça, eu cantarolava e estava feliz, Zayn me olhava de longe, mas eu não dava muita importância.

Mal levanto e já percebo, está uma nevasca horrível lá fora, ouço os ventos e o ar gelado que entre pela brecha da janela, pelo que vejo lá fora e já sei que não poderei sair de casa.

Então faço a rotina de sempre, até não ter mas nada, pra fazer. Meu trabalho já ligou dizendo que não preciso ir e a faculdade eu sei que não terá aulas.

Terei um dia inteiro para fazer exatamente nada.

POV Zayn

A neve cai lá fora hoje um pouco mais forte, sei disso antes mesmo de abrir os olhos. Tenho dormido muito ultimamente, isso que dá trocar a noite pelo dia.

Mas foi preciso, não conseguiria me aproximar de Katherine ou sequer ter uma vida normal aqui.

Katherine, bem não sei bem o que me atraiu nela, ela é sim muito bela, mas não foi completamente isso.

Como sou vampiro, posso ler mentes, sou rápido e forte, e também posso controlar as emoções, mas com a Kathy... não consigo captar sua mente, apenas algumas vezes alguns impulsos que eu pego, fora isso nada mais.

Ela é a unica exceção a mim, por todos esses anos nunca vi isso, nunca alguém foi imune ao meu dom.

E eu quebro minha cabeça toda noite querendo saber porque diabos eu não leio sua mente.

Será que ela é alguma criatura mítica, como fada, elfo, metamorfo, ninfa... Acho que não, apesar de só ter encontrado uma vez uma fada e alguns metamorfos, na verdade mertamorfos são como praga, é só um metarmorfo transar com uma humana que nasce uns três.

Mas o bom daqui que aquelas coisas, devo citar que não cheiram nada bem, parecem não gostar de lugares frios como aqui, também, como eles iriam ficar correndo como veio ao mundo nesse frio? Acho que os paus e as xoxotas iriam congelar, o que seria bom, ai quem sabe eles param de ficar se comendo na matinha.

Resolvo sair da cama, mesmo que não vou fazer nada eu saio, está um horror lá fora.

Inspiro, cheiro da neve, da madeira, na terra e de algo bem mais apetitoso, sangue.

Não me alimento há um tempo, em uma cidade pequena ão é bom me alimentar regularmente, cidade pequena espalha notícia rápido, e se começar a morrer muita gente desconfiarão sempre do novato na cidade, isso mesmo, no gostosão aqui.

Mas uma morte, não deve fazer tão mal, não é?

Saio para a neve, o homem que senti o cheiro está na ponte antiga, a neve não atrapalha muito quando se tem uma boa visão e se é rápido.

Nem dou tempo para o humano pensar, vou direto nele e o mordo na base do pescoço, faço o trabalho bem rápido, não gosto quando a presa fica sofrendo.

Limpo o sangue que escorreu com as costas da mão e jogo o corpo do homem no rio, observo ele indo com a correnteza.

Me sinto melhor agora, quase vivo, é essa a sensação de sangue na veia de vampiro, sangue humano.

Acho que vou fazer uma visitinha a Kathy.

Vou pela floresta e rapidinho chego lá, me penduro em uma árvore e observo.

Posso escutar ela andando, ela está no quarto. Pulo para a árvore que fica bem de frente para a sua janela e a vejo.

Ela está de costas, mexendo na cômoda, o que me dá uma bela visão, já que ela está de regata e shorts curtos.

Ela olho para a janela, será que ela está me vendo? Duvido muito. Ela se aproxima e tenta abaixar a janela, mas parece emperrada, ela fica um tempo assim, o que faz seus braços se apertarem e seus seios ficarem juntos. Acho que farei mais visitas.

Mas minha graça acaba, ela desiste e fecha a cortina, me deixando com pouco visibilidade.

Droga, meus caninos estão doendo, isso só aconteceu uma vez, quando... Não vou pensar nisso agora.

Basicamente, isso só acontece quando quero morder e transar ao mesmo tempo com uma garota, o que é raro, já que não ligo muito para isso, prefiro só beber.

Mas eu ouvi dizer que o sangue fica mais saboroso quando a garota está excitada, nunca testei, quem sabe um dia desses eu tente..

Quero ver ela, tenho que fazer isso.

Bato duas vezes na porta e ouço seus passos descendo a escada, estou nervoso (Como  assim? Isso nunca aconteceu em minha vida na vampírica!)

Ela abre a porta e dou um sorriso enorme, ela está linda.

- Oi . - Eu digo.

Posso ver que ela está surpresa, e que gostou que estou aqui, mas rapidamente passa para: " O que diabos ele faz aqui? "