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História Dark Angel - I Love You Like A Love Song


Escrita por: tommopride

Notas do Autor


Olá anjos!
Desculpem por demorar a postar é que meu pc estava ruim e não conseguia postar, sério eu quase fiquei deprimida, baixei pro meu tablet o app mas é uma droga, mas finalmente meu pc está normal mas vou compensar com um cap bem grande e eu vou parar de tagarelar e escrever!

LEIAM AS NOTAS FINAIS É MUITO IMPORTANTEE!!!!
Boa Leitura & Espero que gostem <3

Capítulo 22 - I Love You Like A Love Song


Fanfic / Fanfiction Dark Angel - I Love You Like A Love Song

Um arrepio desce pela minha espinha e me sacode, algo quente me puxa.

- Tudo bem? - Zayn murmura.

Abro meu olhos e encaro um painel moderno, antes de me virar e ver o perfil perfeito dele sob a luz fraca, seu queixo quadrado, nariz perfeito, lábios cheios, ele se vira para mim e eu me aqueço por dentro, seus olhos castanhos claros me encarando, minha respiração sai por entre os dentes, será que um dia me acostumarei a este ser extremamente belo?

Não. Meu subconsciente diz, ele tem razão.

- Sonhos. - Digo, minha respiração normal agora.

Ele dá meu sorriso preferido e volta seus olhos para a estrada.

Foi um sonho bem estranho, foi um sonho lembrança na verdade, havia olhos vermelhos e gritos e rosnados, neve e duas mulheres muito parecida, elas estavam com Zayn.

Foi nessa hora que eu acordei, no sonho eu não consegui chegar a ele, eu tentava correr, mas minhas pernas não obedeciam, era agonizante, eu tentava, fazia força, mas eu não conseguia sair do lugar.

Ainda posso sentir a frustração, o medo. Outro arrepio corre pela minha espinha.

- Foi só um sonho. - Zayn diz ao meu ouvido, seu braço ao redor de meu ombro me puxando para ele, me aquecendo.

Me conforto com suas palavras.

Fecho meus olhos e encosto-me em seu ombro, sentindo seu cheiro inebriante.

- Onde estamos?

- Na rodovia, em direção ao norte.

- De onde este carro saiu? O que aconteceu lá na clareira exatamente. - Ele suspira e seus dedos fazem círculos em meu ombro.

- Enquanto você dava uma surra naquelas putas, Ian e Alejandra que também ficaram presos na sombra e se soltaram quando você soltou aquela luz, vieram comigo e nos pegamos o carro, você bate muito - Ele dá uma risadinha, mas sinto ele tenso e rígido, abro meus olhos e o encaro. - Quando aquelas sombras cobriram você, eu estava indo salvá-la, eu estava, mas aqueças vadias me pegaram, eu ia salvá-la, mas elas me seguraram. - Ele fecha os olhos e aperta o volante com força. - Eu tentei me soltar, mas eu não conseguia, elas conseguiram me segurar, não sei como, eu não conseguia me mexer e você estava coberta pelas sombras, você demorou muito, achei que você não conseguiria e...

Sua voz some, ele me olha nos olhos, seu olhos ardem.

Sou pega de surpresa quando seus lábios encontram os meus, sua mão segura minha nuca e ele força sua língua para dentro de minha boca, eu abro meus lábios e ele me beija com urgência, ele passa sua língua pelo meu lábio inferior e o prende entre os dentes, soltando um gemido abafado.

Encosto minha testa na sua, nossos narizes roçando, ele ainda prende meu lábio.

- Você nunca irá me perder, eu nunca o deixarei. - Eu digo e ele geme de novo.

- Eu te amo.

Abro meus olhos e o encaro, seus olhos são sinceros e ardem.

- Eu também te amo.

Sinto isso em mim, ele está mim, em tudo o que sou, minha vida antes dele era sem cor, não tinha um sentido, agora ela tem. Tenho certeza disso, eu o amo de corpo e alma, não tenho dúvidas, e não preciso de nada mais, somente de que ele esteja comigo.

Ele me puxa e me abraça, ainda dirigindo. Ele enfia seu rosto em meu cabelo e inspira profundamente.

- Obrigado. - Ele diz.

Passo meus dedos pela sua nuca, não entendi a pergunta.

- Por isso, não achei que poderia amar e ser amado novamente. - Ele beija meu queixo e me encara, a ponta de nossos narizes quase se tocando.

Tenho certeza de que não disse que não havia entendido.

- Magia. - Digo, deve ser coincidência ele ter respondido, afinal, ele só disse obrigado, como saberia que iria entender? - Elas usaram magia, elas cataram ou murmuravam algo?

- Acho que sim. - Ele diz, sua testa franzida.

- Pude sentir e até ouvir o entoar de um feitiço, muito fraco por sinal. - Digo, mas completo quando vejo sua expressão: - Quer dizer, para mim, que sei algo mais poderoso.

Ele aperta os lábios e sua mão no volante se aperta com tanta força que suas juntas ficam brancas.

- Ei, não queremos quebrar este belo carro não é? - Afago sua mão no volante. - Eu me sentiria melhor se você olhasse para a frente enquanto dirige.

Ele não estava olhando para a rodovia, me encarava, mas quando o digo ele ri e volta a olhar para a frente, e me puxa para si, seu braço ao redor de meu ombro, me aquecendo.

Olho para seu rosto mais atentamente e percebo sangue seco em sua camisa e nos cantos da boca. Agora entendo o gosto metálico quando ele me beijou.

- Andou se alimentando?

Ele sorri e diz:

- Sim, lobos têm um cheiro e gosto muito apetitosos, e bem, eu poderia beber sem desobedecer a regra.

- E metamorfos?

- Não, esses são nojentos.

- Regra?

- Sim, isso foi há muito tempo, depois que Allan Brum, pai de Liliam, se vingou de sua morte. - Isso chama minha atenção, me sento melhor e ele continua: - Essa parte você sabe, ele quase pôs a espécie em extinção e tal, mas antes disso tudo, os vampiros se alimentavam de lobos, e ele nos matavam por vingança.

"Depois que Allan quase acabou com a espécie, os lobos da época propuseram aos vampiros um acorde entre ele, os vampiros não poderiam atacar ou beber o sangue de um deles a não ser que por defesa própria caso um deles nos atacasse, e os lobos não poderiam nos atacar a não ser que fossem atacados antes, os vampiros na época aceitaram e isso acabou virando uma regra.

"Os vampiros deveriam passar esta regra para sua criação e os lobos para seus filhos. Alguns vampiros não aceitaram, mas como a regra foi espalhada e a maioria aceito ela, os que não obedeceram na época foram mortos pelos lobos."

- E quem não obedece a regra?

- Quem não obedece a regra é morto, se for um vampiro que ataca um lobo sem algum motivo, a matilha deste lobo tem a bandeira branca para matar o vampiro e seu criador não poderá interferir, se for o caso dele tentar interferir ele também pode ser morto, porque ai será em defesa.

"Se um lobo quebrar a regra e matar um vampiro, o seu criador ou companheira, ou ambos, terão a bandeira branca para matar o lobo em questão, e se a matilha tentar interferir, o criador ou companheiro poderá matá-los por que ai será em defesa.

- Deve ter sido difícil no começo. - Comento.

- Foi, mas se não fosse por nós a raça deles teria desaparecido - Ele dá uma risadinha. - Antes eles matavam os vampiros e nos os matávamos, mas depois de Allan ter matado quase todos e nos vampiros em maior número nos alimentado deles constantemente, sua raça já teria sumido há milênios, eles quem tomaram a iniciativa porque precisavam, mas eles diziam que queriam selar a paz entre as raças que esta rixa deveria acabar, mas isso foi uma desculpa para não admitir que estavam acabando, até porque a rixa ainda existe entre nossas raças.

- Ah agora posso entender as briguinhas idiotas entre você e Ian.

- Há mais que disputa entre raças nisso - Ele beija minha testa e continua: - Os vampiros que estavam na época disseram que isso foi meio que uma piada para eles e eles aceitaram porque sabiam que a raça estava acabando, e todos saberiam que eles se humilharam pedindo ajuda a seus inimigos para sobreviverem.

- Vampiros são maus. - Digo em tom de brincadeira.

- Sim, nos somos, muito. - Ele sussurra em meu ouvido causando arrepios por meu corpo.

- Acho melhor eu tomar cuidado, mas eu gosto dos maus.

Ele beija meu pescoço e sussurra:

- Quem bom.

Ele sobre os beijo pelo meu pescoço e meu queixo.

- Mas essa regra foi boa - Ele sussurra, os lábios em minha orelha. - É um dos motivos para não nos atacarmos toda vez que nos encontramos na rua, mas ajudou a manter a paz também, sem se preocupar em um cachorro em seu pé tentando te matar.

- Pare, por favor. - Ele estava beijando meu pescoço novamente, e eu não acredito nas palavras que saem de minha boca. - Eu quero ouvir a história.

Sim, eu disse isso mesmo. Nem eu mesma acredito.

- Ok. - Ele ri e volta a olhar para frente, mas sua cabeça encostada na minha. - Mas também contribuiu a uma estranheza típica de recém-criado sem nenhuma informação ou senso de algo e lobos jovens, há casais de lobos e vampiros.

Olho para ele, isso é sério?

- Parece impossível, mas já teve e tem isso, alguns não duram muito tempo, mas tem. - Ele olha para mim e ri de minha cara.

- Então existe casais mais estranhos que uma bruxa que reencarna sempre e sempre e um vampiro tatuado!

Ele ri alto quando digo isso, é um som muito bom de se ouvir.

- Sim! - Ele beija meu cabelo e me aperta mais para perto de si.

- Esse sangue lobo é bom, você está até quente e corado! - Passos meus dedos sob sua bochecha rosada, ele fica bem com essa cor.

- É, nos dá muita força.

Ele se vira para mim sorrindo com a língua entre o dentes.

Senhor.

Depois mode o lábio inferior.

Oh porra.

Ele passa o indicador pelo meu lábio inferior.

- Eu fiquei com tanto medo de perdê-la. - Ele sussurra tão baixo que só consigo escutá-lo porque estou bem perto dele.

- Você nunca irá me perder.

Ele se inclina e me beija suavemente nos lábios, mas algo vibrando nos atrapalha.

- Ian. - Zayn diz, olho pelo retrovisor e vejo uma porshe preta trás de nos.

Me recosto no banco, seu calor já não me aquece mais já que ele precisa dirigir e falar no celular.

A floresta há beira da estrada é apenas um borrão sem sentido do outro lado da janela, olho para o velocímetro, 200 km/h.

- sim, tem um restaurante há uns dois quilômetros, nos vemos lá.

Ele coloca o celular no bolso de seu casaco e seu calor volta a me aquecer.

- Você ainda não me respondeu porque estamos aqui e agora. - Digo.

- Vou dizer, só espere mais um pouco.

Eu o encaro, eu quero saber agora! Mas ele tira o braço de meus ombros e pega uma bolsa de viagem que estava em algum lugar atrás de meu banco.

- Troque sua blusa, vai ficar doente se ficar com ela molhada desse jeito.

Agora eu percebo que meu casaco e minha camiseta estão sujos e molhados, abro a bolsa de viagem e pego uma blusa de seda azul e um sobretudo preto muito bonito.

Tiro o casaco molhado e começo a levantar minha camiseta, mas percebo Zayn me espiando de lado.

Ele percebe meu olhar e olha vira para sua janela.

termino de tirar a camiseta pensando o quanto isso é idiota eu ter essa vergonha dele, e normal, até porque ele ainda não me viu nua.

Coloco a camiseta de seda, apreciando o seu toque suave em minha pele, muito melhor que metamorfos e aquelas vadias, mas não tão bom quanto o toque de Zayn.

Termino de vestir o sobretudo e entrego a bolsa a Zayn.

- Tem calças jeans ai, troque-as, também estão molhadas.

Encaro-o, ele quer que eu troque de calça aqui, neste espaço pequeno, com ele?

Ele olha para mim e levanta as sobrancelhas, como se não entendesse, mas um sorriso brinca em seu lábios. Ah ele quer brincar, eu também sei brincar.

Abro a bolsa escolho uma calça jeans preta, tiro meus all-star e abro minha calça.

Seus olhos descem até meu quadril quando eu começo a puxá-la para fora de mim, ele solta um suspiro rápido e vira o rosto, sorrio com isso.

- Não tem graça. - Ele diz e me olha nos olhos.

Levanto minhas pernas para puxar a o jeans que cola em mim seus olhos descem novamente, ainda bem que estou com uma calcinha bonita.

Tenho que admitir que estou morrendo de vergonha, mas agora que eu comecei vou terminar.

Jogo a calça junto a minha roupa molhada e me sento direito no banco. Zayn solta um suspiro e analisa minhas pernas, ele morde o lábio inferior e antes de virar o rosto ele me olha nos olhos rapidamente, e seus olhar quente e cheio de desejo me tira o ar.

Coloco o jeans e calço outro all-star que achei na bolsa.

- Pronto, obrigada.

- Por nada. - Ele murmura e pega a bolsa e a coloca atrás de meu banco, quando ele se vira ele tira uma mecha de cabelo de meu rosto e beija minha bochecha.

Ele coloca o braço ao redor dos meus ombros novamente e eu me aconchego nele.

Vejo um pequeno restaurante e Zayn entra e para no estacionamento pequeno.

Ele já estava com a mão pronta para abrir a porta quando eu puxo seu rosto.

- Não queremos assustar ninguém com um cara entrando a esta hora, com uma dama indefesa agarrada e ele, com sangue em sua boca.

Pego minha camiseta molhada e limpo o sangue de sua boca.

Ele me olha fixamente e quando termino planto um beijo no canto de sua boca.

- O que você quis dizer com "Há mais que disputa enter raças nisso"?

- Você.

Ele dá um sorrisinho e sai me beija nos lábios de leve e sai, e eu fico ali, assimilando o que ele disse.

Eu o encaro enquanto ele contorna a frente da ferrari e vem até e minha porta e a abre, estendendo a mão. Fico olhando para ela, pensando, pego-a.

- Você vai me explicar tudinho quando estivermos sozinhos. - Sussurro.

- OK. - Ele diz e dá uma risadinha.

A porshe para ao lado da ferrari e de dentro elas saem Ian e Alejandra.

Ian sai e corre na minha direção me puxando e me abraça, me pegando de surpresa.

- Você está bem? - Ele segura meus ombros e me analisa.

- Sim. - Respondo ainda meio atordoada pelo abraço, Zayn aperta minha mão e se aproxima mais.

Ian está com uma calça cáqui, sapatos pretos e uma blusa de linho branco, seu cablo louro cai bagunçado em sua testa, ele está deslumbrante.

Olho para Alejandra, ela me encara de volta e me dá um sorrisinho, devolvo o sorriso, ela está bem, os dois, sinto um alívio enorme.

Quando volto minha atenção para Zayn e Ian, eles estão falando baixo um com o outro, Ian ainda segura meus ombos.

- Vamos. - Zayn me puxa e passa um braço ao redor dos meus ombros, fazendo Ian me soltar.

Entramos na lanchonete e nos sentamos, rapidamente uma garçonete vem nos atender.

Ela tem os cabelos loiros curtos e um rímel em excesso, e parece que levou um tapa em cada lado da bochecha de tão forte está seu blush, e ela está piscando os cílios para Ian e Zayn.

Eu a encaro, ela mal olha para mim e Alejandra, ela fica olhando de Ian para Zayn, biscando os olhos rapidamente como que para acreditar no que vê, e sua face fica vermelha.

- Ei - Zayn me cutuca, eu estava tão absorta encarando a garçonete que mal percebi ele falando comigo. - O que vai querer?

Olho o cardápio rapidamente, nem um pouco interessada, apenas em encarar essa oferecida.

- Um chá gelado. - Falo e ela anota, seus olhos seguem para Zayn e ela solta um supiro.

- O mesmo. - Ele diz com indiferença e se vira para mim, sua atenção toda para mim.

Não posso deixar de sorrir para a garçonete quando ela olha de mim para Zayn, e nossas mãos unidas acima da mesa.

Mas ela ainda tem Ian, ouço em seus pensamentos, e ela se vira para Ian.

- E o senhor?

- Um café. - Ele olha para Alejandra e ela pede o mesmo.

Quando Ian mal olha para ela e sua atenção vem para mim, posso ouvir a raiva da garçonete, bem, é engraçado.

Ela sai batendo o pé e volta pouco tempo depois, ela quase entorna o chá na minha frente, mas eu seguro seu pulso bem a tempo.

Um choque percorre meu corpo e uma imagem vem a minha mente, uma garotinha loira encolhida em um canto com o rosto escondido entre as mãos, tremo o olho para a mulher, ela tem os olhos arregalados eu sinto quando ela treme.

Solto sua mão rapidamente e ela sai, isso foi clarividência, posso ver a verdade ou algo sobre essa pessoa, e o que vi nesta mulher foi uma lembrança de sus infância, ela chorando em um canto, seu cachorro havia morrido.

Ainda bem que só vi isto, ou ela não teve nada de muito doloroso para me mostrar, ainda bem!

Olho para o vidro, está chovendo lá fora, uma chuva fina, está chegando o verão aqui, minha época favorita, quando a neve derrete e os campos verdes e floridos voltam, o sol aparece para nos saudar e o céu fica azul, totalmente azul.

Tomo um gole de meu chá, sempre nessa época minhas flores crescem e a árvore em frente a minha janela fica amarela de flores, e eu deitava em uma espreguiçadeira com música e apreciava o sol.

Acho que ainda estava com neve em Gdov talvez porque eu estava lá e descontrolava totalmente o tempo sem saber controlar meus poderes, mas também lá demora um pouco para chegar tudo.

Essas lembranças parecem de outra vida.

Zayn tira o livro que encontrei no piso do meu quarto de dentro de seu casaco e diz.

- Este livro conta tudo sobre a maldição, mas está faltando duas folhas. - Ele abre o livro até as últimas, onde tem os pedaços de duas folhas que foram arrancadas. - E nestas folhas estariam a quebra da maldição.

Fico olhando para o livro. depois de um ataque de choro eu havia dito para Zayn queimá-lo ou jogá-lo fora, ainda bem que ele não me escutou.

- Quem as tirou? - Ian pergunta.

- Não sei, Katherine encontrou escondido no piso de seu quarto, pode ter sido um de seus antepassados.

Antes de eu me mudar para Gdov, eu morava em Hands com minha mãe, minha mãe sempre me contava que tínhamos uma casa em Gdov, que nossa família morou nela por gerações, e quando mamãe morreu, eu fui para lá para fugir de tudo, mas aconteceu o contrário.

- Minha mãe contava que várias gerações moraram naquela casa. - Digo. - E a última encarnação foi naquela casa, há mais de 200 anos, estas folhas podem estar em qualquer lugar.

- Se ainda existirem. - Alejandra diz. Ela tem razão.

- Sim, a última foi lá. - Ian diz, seus olhos se perdem por uns segundo, me lembro de Sophie e ele foi seu amor. Ele sacode a cabeça rapidamente e diz. - E sim, podem nem existir mais.

Um silêncio cai sobre nos, se esta folha que tem o fim da maldição não existir mais, isso não vai acabar, e não só os lobos, como também as reencarnações. Tenho certeza de que eles estão pensando o mesmo.

- Mas. - Zayn se vira para mim, seus olhos brilhando. - Você pode tocar nas coisas de alguém e ver onde a pessoa está, certo?

Sacudo a cabeça.

- Toque no livro e tente ver as páginas, ver com que elas estão.

Fico olhando para ele. Ele tem razão.

Pego o livro com cuidado e olho em volta, a atendente sumiu e só temos nos no bar.

Seguro entre meus dedos os pedaços das folhas que faltam e vejo meus olhos. Eu sei como fazer isso, é fácil.

No começo não vejo nada, penas escuro, mas então a imagem vem a minha mente tão rápido que me faz pular, são muitas coisas, tento separá-las.

Um salão, candelabros altos e lustres, um chão de mármores, várias pessoas, vestidos de seda e ternos, velas, espelhos, uma placa de bronze, um corredor longo e uma sala cheia de espelhos, uma janela alta e cortinas vermelhas balançando, uma caixa de madeira.

A visão vai embora tão inesperadamente como veio, e eu tremo, estou arrepiada, meu couro cabeludo pinica, apoio minha testa em minhas mãos e tento voltar ao normal.

Quando minha mente acalma eu me viro para eles, meus olhos meio embaçados, essa foi bem forte.

- Acho melhor mostrar a vocês o que vi. - Sussurro.

Eles assentem e eu os mostro.

Zayn me puxa para seu peito e eu fecho meus olhos, ele passa as mãos pelo meu cabelo enquanto eles conversam, não quero prestar atenção, depois Zayn me conta o que eles decidiram.

Essa não foi só uma visão muito forte, ela também veio com... sentimentos. Frustração, medo, dúvida, raiva, tristeza, tudo em uma enxurrada de imagens que apesar de não parecerem são muito fortes, carregam algo. Li no livro que estas são as piores para se lidar, visões do passado misturadas com o presente, e ainda carregam sentimentos, isso é muito dificil, uma bruxa normal não conseguiria vê-las e nem teriam força para tal.

Quando estamos voltando para o carro inclino-me e sinto a chuva fraca em meu rosto, as lembranças voltam a mim, eu no quintal da minha casa adubando minhas flores que estariam, brotando.

Tudo parece ser em outra vida, a faculdade, meu trabalho, minha vida normal e tudo isso mudou quando eu conheci Zayn, há quanto tempo mesmo?

- 5 semanas e 3 dias. - Zayn diz e fecha minha porta,

Ele dá a volta pelo carro e sento no motorista.

- Você pode ler meus pensamentos? - Pergunto.

- Não, somente impulsos- Solto um suspiro de alívio. - Isso foi uma das coisas que masi me atraiu em você quando a vi naquela noite no escuridão.

Dou um sorriso com a lembrança, não tem tanto tempo assim, mas parece diferente, bem, naquela época eu não era uma bruxa e eu não sabia sobre maldiçoes e que ele era um vampiro.

Isso explica muita coisa, quando ele respondia a perguntas que eu não havia dito e eu achava que eu estava louca!

- Sim, eu via suas perguntas e as respondia. - Zayn diz, rindo. - Somente impulsos Kathy.

De novo ele responde a uma pergunta que eu não disse. Bem pelo menos eu agora sei que não é loucura.

Quando ele me disse que lia pensamentos, ele não disse nada que lê meus pensamentos, mas é estranho ele responder a perguntas que eu apenas pensei.

Só de pensar nele lendo meus pensamentos sinto meu rosto corar, ainda bem que ele não lê.

- Durma um pouco agora anjo. 

Zayn me puxa para si e dirige, a porshe a nossa frente.

O céu está em várias cores com o nascente e eu sinto sono agora, me aconchego e fico olhando o nascer.

Estamos indo para uma cidade, Oblast, é perto do litoral e muito longe de onde estamos. Ian quem reconheceu a placa de bronze.

Zayn olha para mim, seus olhos castanhos claros pela luz do nascente ao meu lado, e eu caio nos sono, e não tenho pesadelos, sonho com seus olhos cor de mel.

 

 


Notas Finais


Heyy! como eu disse, um cap enormeeee, mas
primeiro quero falar sobre caps hot, terá ok? li 50 tons de cinza para saber o que escrever e não deixar vocês na mão e acabei em apaixonado pelo livro kkkkkkkk mas é perfeito mesmo então eu amo mt aquele livro e recomendo.
segundo, já avisei que vai ter segundo temporada e tals, porque não vai dar para colocar aqui e se eu finalizar assim vai ficar inacabada, mas depois eu discuto isso com vocês.
ah e tambémn deu p eu postar a play hj pq está mt tarde e eu tenho q ir kkkkk
tchauzinho amores, deixem reviews!!!

:*


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