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História Dark Angel - First Date


Escrita por: tommopride

Notas do Autor


- História original, sem plágios.
- Maiores de 18 anos, vc foi avisado.

[ESSA FANFIC ESTÁ EM EDIÇÃO! Como eu não gosto da minha escrita nessa fanfic - coisa de dois anos atrás - resolvi reescrevê-la. Mas não mudarei o plot, somente irei deixá-la melhor escrita, por assim dizer! Postarei os capítulos editados o mais rápido que puder, mas em algum momento de um para o outro poderá se perceber a diferença, mas farei isso tudo o mais rápido possível!]

Capítulo 1 - First Date


Fanfic / Fanfiction Dark Angel - First Date

POV’s Zayn Malik

 

Já acreditei que estava louco, não sei. Acreditava que isso era tudo imaginação, que eu estava morto ou então preso em um sanatório, imaginando tudo.

Mas já cheguei à conclusão que essa ideia é loucura. Não há nada de imaginação minha ter sido um idiota, ela ter sido uma vadia, tudo aquilo foi verdade.

Sim, eu fui enganado. Ela dizia que me amava, eu acreditava e estava apaixonado. Era outra época, eu era novo, e muito iludido, e enfim, até eu admitir isso foi um longo caminho, e ainda odeio isso.

Mas eu me odeio. Odeio por ter a deixado me transformar nisso. Odeio por que por um tempo, eu realmente queria ser esse monstro das sombras.

Não quero continuar nas sombras. Passei boa parte desses séculos escondidos, o que faz parecer que ainda estou magoado, que ela ainda tem alguma reação sobre mim. Mas não.

Por isso acho que Gdov, uma cidade pequena na Rússia, será meu começo. Ela é afastada e com neve, pequena, a combinação perfeita para eu tentar viver.

Um dos erros dessas cidades pequenas que não têm nada, é que não tem nada mesmo, e eu preciso ir a um bar, preciso beber, e no meu caminho só encontro um: ночной бар, algo como Bar Escuridão, o letreiro brilhante vermelho até mesmo consegue repuxar um sorriso em meus lábios. Parece perfeito.

Não há muita gente. Sinto os odores, os corações batendo e seus pensamentos. Sento-me ao balcão e peço uísque ao barman.

Enquanto seguro o copo frio em minhas mãos, passo meus olhos ao redor. Sondo cada um, satisfeito que nenhum realmente me notou, e então paro numa mesa perto da janela.

Há uma garota nela, não parece ter mais de vinte.

Talvez sua aparência. Seus cabelos dourados estão presos em um rabo de cavalo alto, sua pele é pálida e seus olhos verdes estão fixos em um livro que ela lê atentamente, seus lábios rosados formando um biquinho adorável. Mas sei que não, seu cheiro sem dúvidas é delicioso, seu sangue bombeando é atraente para mim, e sua aparência, mas não é isso...

Sei que estou encarando-a, mas não poderia ligar menos. Como que sabendo que eu a encaro, ela levanta seus olhos para mim. Nossos olhos ficam fixos um no outro, como se quiséssemos sondar a nossa mente e descobrir tudo, até que ela volta ao seu livro, volta a parecer perdida naquilo. Mas continuo a olhando, algo nela chama minha atenção...

 

 

POV’s Katherine Muller

 

Porque aquele idiota está me encarando? Estou no bar em que venho sempre depois do trabalho, sempre na mesma mesa, sempre estudando, sempre até dar a hora da faculdade. Mas parece que hoje minha rotina foi deixada de lado.

Ele é novo aqui. Em cidades pequenas é fácil saber quando alguém chega. Ele está sentado ao balcão, e meio que senti alguém me observando, e quando levantei os olhos para tirar essa paranoia da minha cabeça, encontro seus olhos castanhos me encarando. Usei a tática de uma amiga, aquela que você encara até a pessoa se dar conta, mas não deu muito certo.

E agora posso sentir o olhar dele sobre mim. Isso está começando a me assustar.

Suspiro e levanto meus olhos para ele novamente; não consigo me concentrar em meu livro com esse incomodo. Mas ao invés de encarar seus olhos, olho para ele realmente, e ele é lindo. Seu rosto é fino e o queixo é bem marcado, sua pele pálida em contraste com seu cabelo escuro e olhos que agora parecem mel líquido; ele é estupidamente perfeito.

Mas não para de me encarar. Fico tentada a perguntar o que ele tem, mas não faria isso, ele pode, sei lá, me dar um tiro na cara ou se irritar.

Por fim jogo meu livro com um pouco de força na bolsa e me levanto, jogando umas notas sobre a mesa e saindo dali para a neve. Enquanto corro pela neve, agradeço minha maldita mãe por ter me deixado esse carro, porque senão eu estaria bem ferrada nessa cidade.

 

...

 

Aperto meu casaco mais firmemente em torno de mim. Eu tenho total consciência que fazer faculdade no turno da noite não é nada agradável em uma cidade de gelo, mas se eu mudar meu turno fico sem emprego e sem poder pagar a faculdade.

Eles deveriam deixar o estacionamento mais perto do prédio das minhas aulas, realmente me faria um favor, mas infelizmente é do outro lado e não tenho escolha a não ser andar até lá congelando.

Enquanto me aproximo, posso ver um grupo de garotos lá, bem no meu caminho. Eu geralmente não saio sozinha desse jeito, mas hoje eu tive que ficar meia hora a mais que o horário e agora ando sozinha nesse estacionamento. Atravesso para o outro lado, repetindo na minha mente o mantra aja naturalmente, aja naturalmente.

Mas é obvio que eles me percebem e a conversa cessa, ficando em um silêncio que só é cortado pelo vento nos galhos secos.

Não gostaria de estar assim, com o coração batendo forte no peito e o medo tomando conta de mim, mas droga, eles estão me seguindo!

- Ei gostosa!

Arght. Finjo que não escutei, aumentando meus passos, meu carro está logo ali... Mas eles estão próximos demais, e começo a correr, afinal, minha mente tomada pelo medo me manda fazê-lo. Mas quando um cachorro está rosnando para você, prestes a te atacar, a última coisa que se deve fazer é correr. E bem, esse foi meu erro.

Sinto um aperto em meu braço e sou virada bruscamente.

- Você estava fugindo de nós? – O que me segura diz, fazendo os outros riem.

Não olho para seus rostos, não tenho coragem. Sinto outro por trás de mim e começo a gritar, esmurrando e empurrando por todos os lados, tentando desesperadamente fugir dali e torcendo para alguém aparecer. Sinto vontade de chorar quando ouço suas risadas enquanto eles me controlam, e sinto-me imponente.

Mas não vou chorar. Sinto-me apavorada, estou cercada de homens e com a péssima ideia do que aconteceria, e então sem mais nem menos, ouço um grito e fecho os olhos. Quando os abro, estou sentada no asfalto gelado sem saber o que está acontecendo.

Olho em volta. Eu ouvi barulhos, mas não tive coragem de abrir os olhos, mas agora vejo os homens no chão, parecendo desacordados. O que aconteceu?

Então focalizo uma única pessoa além de mim que não está jogada ao chão. Agachado de costas para mim, a alguns metros, um homem encara outro aos seus pés.

Por dois segundos encaro suas costas, sem saber o que fazer ou como reagir. Mas não posso ficar aqui. Se ele fez isso com quatro, imagine o que faria comigo! Vou me levantando devagar, tentando não fazer barulho, mas fico paralisada quando o homem se vira muito rápido e me encara.

Encaro seus olhos castanhos claros, sem saber se grito ou saio correndo, ou os dois. Mas demoro para decidir, e ele se levanta e caminha em minha direção. Sem saber o que fazer e decidindo não cometer o mesmo erro de correr, pego um livro que está jogado ao meu lado e aponto para ele.

O homem olha para o livro em minha mão e depois para mim, e então começa a rir.

- Não vou te machucar.

Já ouvi isso antes, e advinha? Era mentira.

Ele para a minha frente e eu não tiro os olhos dele, medindo seus movimentos. Ele abre um largo sorriso e me estende a mão. Olho para ele por um segundo, ignoro-a e me levanto sozinha.

- OK. – Ele murmura com outra risadinha e se agacha, pegando meus livros que estão espalhados. Observo-o com cuidado, pronta para sair correndo ou bater com o livro na cara dele. – Já disse que não vou te machucar.

Ele olha sério para mim, esse olhar me arrepiando dos pés à cabeça.

Ele volta-se e continua a pegar minhas coisas. Viro-me e procuro minha bolsa, caminhando até ela e pegando-a.

- Aqui. – Dou um salto quando ouço sua voz bem nas minhas costas. Ele é bem silencioso.

Viro-me e ele me estende os livros, com um sorriso no rosto. Pego meus livros e saio andando em direção ao meu carro.

- Espere, sou Zayn Malik.

Olho de lado para ele. Ele está andando bem ao meu lado, sorrindo e parece relaxado. Fico tentada a ignorá-lo e sair arrancando com o carro, mas ele me ajudou e se quisesse me machucar, já teria feito.

- Katherine.

- Bonito nome.

- Obrigada.

- Quando a verei novamente?

- Não sei.

- Espere um pouco.

Primeiro: que pergunta foi aquela? Não pretendo vê-lo novamente, se pudesse esqueceria essa noite pelo resto da minha vida. Viro-me, já na porta do carro, e o encaro.

- Não vai me agradecer? – Ele diz, repuxando seus lábios em um sorriso de lado. Perco-me por um momento ali, mas rapidamente volto a consciência.

- O que você quer? – Talvez eu ainda esteja viajando. Mordo a língua assim que termino, eu deveria ter dito somente obrigada!

- Pergunta interessante. – Ele sorri abertamente, e penso em ficar irritada com seu tom, mas novamente meus olhos vão para sua boca, seus dentes perfeitamente brancos, mas parece que... Ele fecha a boca. – Que tal no Escuridão?

- Tudo bem, tenho que ir. – Em um rompante entro no carro e bato a porta.

Afasto-me do estacionamento e pelo retrovisor pude ver ele acenando para mim. Respiro fundo quando saio dos limites da faculdade e o desespero surge, fazendo minhas mãos tremerem e o medo me sufocar. Respiro fundo para me acalmar, pensando de onde veio isso, sendo que quando eu realmente deveria ter tido um ataque de pânico, estava tão calma. Isso é estranho.


Notas Finais


Minha primeira fic, então sejam boazinhas *-*
Deixem reviews pleasee
bjinhoss


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