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História A Little Crush - Meu Vício.


Escrita por: natymoreira

Notas do Autor


AAAAAAAAAAW quero agradecer muito pelos comentários lindoooooos que vocês enviam, obrigada mesmo s2 . Deveria ter postando ontem, mas, fiquei super doente :( . Vejo vocês dia 24 ou 25 *-* . Boa leitura.

Capítulo 18 - Meu Vício.


Capítulo 18 – Meu Vicio.

 

Já estávamos na quarta-feira e desde domingo eu não havia visto Zayn. Naquela manhã chovia forte, o que diminuía minha vontade de ir pra escola. Quando terminei de escovar os dentes, fui me vestir. Coloquei uma legging preta, uma blusa caída nos ombros também na cor preta e um all star básico(1). Deixei os cabelos soltos e nada de maquiagem hoje, só passei um creme nas mãos e depois peguei minha mochila. Por sorte as férias estavam chegando e era tudo o que eu mais precisava. Apanhei o guarda-chuva atrás da porta da cozinha e depois sai de casa.

Quando fechei o pedaço de madeira atrás de mim, senti o vento forte bater contra o meu corpo quase me fazendo desistir e voltar para os meus calorosos cobertores. Mordi o lábio inferior e abri o guarda-chuva preto com desenhos de joaninhas. Sorri ao ver o quanto infantil aquilo era, porem, a única forma de me abrigar daquela chuva.

O ponto de ônibus estava vazio, o bom era que não tinha pessoas se esmagando para não se molhar. Menos de cinco minutos o ônibus passou. Sentei no lugar de sempre, a minha frente vinha uma mulher sentada e em seu colo tinha uma criança de uns dois anos de idade, ela estava em pé no colo da mulher. Ele se virou pra mim e balançou as mãozinhas sorrindo e mostrando os poucos dentes na boca.

Me entreti o percurso todo com ele, desci em frente a escola e entrei correndo. Assim que pisei no pátio o sinal soou e Jasmine veio me dar bom dia.

- Temos a primeira aula juntas.  –Ela disse animada.

- Ótimo, assim vou ter alguém pra me distrair.  –Falei bocejando.

- Ah, qual é! A aula de sociologia não é tão má assim. 

- Como diz isso? É péssima, totalmente entediante.

- Pode até ser, mas, o professor é um gato.

Nós duas rimos e entramos na sala. Aquelas famosas carteiras de duplas já estavam à maioria ocupada. Eu e Jas sentamos na que ficava próxima a janela. Tirei o caderno, caneta e livro da mochila e o pus sobre a mesa. Mal deu tempo de conversamos um pouco e o professor entrou na sala. Tinha que concordar com Jas, ele era muito bonito. Os cabelos louros um pouco longo, os olhos azuis e uma bela voz.

- Bom dia.  –Ele disse cumprimentando a sala. Todos o responderam em uníssono. Ele pegou um giz branco e com letras maiúsculas ele começou a escrever o tema da aula.

‘’JOVENS REBELDES’’


- Alguém poderia me dizer o que mudou dos adolescentes que foram os seus pais para os adolescentes que vocês são agora?  -Ele colocou o giz de lado e deu algumas batidinhas nas mãos para limpar o pó branco.

- A gente tem internet.  –Um dos garotos do fundo disse causando um riso geral na turma, até o professor.

- Além da internet, o que mais podemos citar?  -Ele se sentou na ponta de sua mesa e escorou uma mão no joelho.

- Nós jovens não gostamos de seguir regras feitas pelos pais.  –Respondeu Evy, uma chinesinha que estava duas mesas a nossa frente.

- E quem pode me dizer por que vocês não gostam de seguir regras?  -Ele rodou os olhos por toda turma e depois continuou.  – Emma, saberia me dizer?

Tentei bolar uma resposta na cabeça, mas, ficava difícil com quase trinta olhares focados em você. Se saísse uma palavra errada já seria motivo de uma crise de gargalhadas.

- Talvez porque odiamos padrões impostos pela sociedade.  –Respondi nervosa e ele fez um gesto com a mão para que eu continuasse.  – De alguma forma nos sentimos presos em algo que não somos obrigado a aceitar.

- E isso acaba gerando exatamente o que?  -Ele argumentou.

- Jovens rebeldes, que acabam fazendo tudo o que vem a cabeça, sem saber se é certo ou errado e sem se preocupar com as consequências.  –Jasmine disse antes de mim, fiquei agradecida.

- Muito bom, agora estamos chegando ao ponto que eu queria. 

Por alguma razão aquele assunto era interessante, e pela primeira vez eu estava participando da aula. Porque falar de ‘’jovens rebeldes’’ me fazia lembrar-me de Zayn? Ele sempre fazia tudo do jeito que ele queria, não obedecia ninguém e menos ainda seguia padrões. Sorri sozinha.

O resto das aulas fiquei pensando em mim e Zayn. Me sentia mal por me voltar contra mamãe, mas, ela tinha que aceitar ou pelo menos respeitar a minha escolha.

Antes de ir embora eu resolvi comer alguma coisa, como estava chovendo muito, resolvi comprar algo na cantina da escola. Tinha apenas uma pessoa a minha frente.

- Pois não?  -Outra atendente perguntou.

- Quero uma porção de fritas media e uma coca pequena.  –Falei.

Paguei e logo o pedido estava pronto. Sentei-me na mesa mais próxima. Um pouco distante de mim, estava Harry abraçado com uma ruiva. Revirei os olhos e desviei-me dos dois.

Fitei as gotas fortes de chuva que ainda caiam enquanto mastigava algumas batatas. Eu só queria que Zayn aparecesse agora e me dissesse qualquer coisa, até um estúpido ‘’oi’’.

Terminei de comer e tinha uma decisão em mente: Se Zayn não vinha até mim, eu iria até ele.

Abri meu guarda-chuva e corri me desviando das poças d‘água. Até pensei em pegar um ônibus, mas, a minha pressa não deixou. No meio do caminho o pano preto já não me protegia mais da chuva e pra piorar tudo, três de suas hastes quebraram. Bufei irritada e resolvi jogar logo aquela porcaria no latão de lixo ali perto.

. . .

Parei em frente a casa de Zayn formando varias perguntas na minha cabeça. ‘’E se Zayn estivesse ocupado e não quisesse ser atrapalhado?’’ ou então ‘’Se ele quisesse me ver, já teria feito isso, não é?’’. Se ele me perguntasse o porquê de estar ai, eu iria ser sincera.

Toquei a campanhinha e ele demorou um pouco para atender. Meu coração acelerou de medo. Quando estava desistindo ele apareceu na porta.

- Emma.  –Ele disse surpreso.

- Za... –Antes de falar algo senti suas mãos em minha cintura me puxando para um abraço.

- Me desculpa me desculpa.  –Ele disse afagando meus cabelos.

- Pelo o que Zayn? Você não fez nada.

- Isso mesmo. Eu não fiz nada aquele dia. Devia ter trazido você comigo.  –Ele disse e eu dei uma risadinha.

- Estamos aqui agora e isso é o que importa. –Dei um selinho em seus lábios.

- Você precisa de um banho ou vai pegar um resfriado daqueles.

Ele fechou a porta e me guiou até o banheiro.

- Vou pegar algumas roupas pra você.

Assenti e deixei a porta apenas encostada depois que ele saiu. Comecei a me despir e colocar a roupa em cima da pia.

(n/a: link da música, nas notas finais.)

Eu preciso achar um tempinho
Um tempinho para pensar melhor nas coisas
É melhor eu ler nas entrelinhas
Caso eu precise quando estiver mais velha

Girei o registro e me recordei da primeira vez que estive aqui. Como as tomam um rumo estranho. Eu nunca, jamais poderia imaginar que encontraria alguém capaz de virar minha vida de ponta cabeça. Joguei a cabeça para trás deixando a água quente molhar todo o meu rosto.

- Devia fechar a porta, sabia disso?  -Me virei assustada com a mão no coração ao ouvir a voz de Zayn atrás de mim.

- Não escutei você entrar.  –Joguei meu cabelo para a frente a fim de cobrir os meus seios e cruzei as pernas, como se aquilo ajudasse Zayn a não ver meu corpo nu.

- Não acredito nisso.  –Ele murmurou sorrindo de canto.

- Em que?

- Você ainda tem vergonha de mim?  -Senti meu rosto esquentar. Mordi o lábio assentindo.  – Não deveria ter, eu adoro te ver assim.

Senti ele me encurralar entre a parede e seu corpo. A água caia sobre nós dois agora. Senti seus lábios gélidos no meu, e aquele famoso arrepio me percorrer. Passei minhas mãos por suas costas indo em direção aos cós da calça de moletom. Sua boca já tomava posse do meu pescoço e eu tentava avidamente baixar aquela peça cinza.

- Arr Zayn... Tira logo isso, pelo amor de Deus.  –Falei aflita.

Na minha vida, Só tem havido sofrimento e dor
E eu não sei, Se eu posso encarar isso de novo
Eu não posso parar agora, Eu já fui longe demais
Para mudar esta minha vida solitária

Ele desceu a calça junto com a boxer e jogou tudo para fora do box. Colei nossos corpos e o beijei. Sua mão desceu acariciando toda a lateral do meu corpo até chegar a minha perna, onde ele levantou até a altura do seu quadril. Ele fez questão de roçar nossas intimidades, me causando um gemido bem audível.

Varias mordidas eram distribuídas da extensão do pescoço aos seios. Agarrei-me a seus ombros quando dois de seus dedos me invadiram com rapidez. Ele bombeava de dentro para forma sempre no mesmo ritmo.

- Não sabe o quanto eu esperei pra fazer isso de novo.  –Ele disse roucamente.

- Não foi só você, acredita.

Confessei antes de ele me penetrar. Soltei de um grito de total prazer, eu puxava seu quadril tentando ir cada vez mais fundo e ele mantinha minha perna levantada.

Meu corpo se chocando Zayn e a parede, a água quente correndo sobre nós. Tudo me dava uma melhor sensação. Eu tentava me equilibrar na parede, mas, não havia nada para se apoiar sem ser Zayn, teria que judiar de suas costas.

Eu quero saber o que é o amor
Eu quero que você me mostre
Eu quero sentir o que é o amor
E eu sei que você pode me mostrar

Um calor me consumia por inteira e um formigamento se formou na minha virilha. Passei a gemer seu nome loucamente o sentindo aumentar as estocadas.

Meu limite de excitação me subiu a minha cabeça e antes de poder raciocinar senti o gozo abandonar-me, correndo por minhas coxas e pernas.

Zayn saiu rapidamente de dentro de mim, apoiando as mãos uma de cada lado da minha cabeça. Não estávamos usando proteção foi por isso que ele não se despejou dentro de mim.

Ainda um pouco receosa, deslizei minha mão até seu membro e timidamente comecei a masturba-lo com movimentos sobe e desce. Percebi que estava indo bem quando ele sufocou um gemido. Quase um minuto depois ele lambuzou a palma da minha mão e os dedos.

- Estou ficando completamente viciado em você.  –Ele disse ofegante.

- Acho que eu deveria dizer isso.  –Sorrimos e nos beijamos.

Terminamos o nosso banho, Zayn me emprestou uma de suas blusas e eu vesti-a. Sentei-me na cama e vi Zayn saindo do banheiro com uma toalha em volta do pescoço secando o cabelo. Eu acho que aquele era um bom momento para fazer algumas perguntas.

- Zayn... A gente precisa conversar. 

Continua...


Notas Finais


Continuo ou não? Deixei alguém curioso? ;p


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