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História A Little Crush - Desavenças.


Escrita por: natymoreira

Notas do Autor


Awwww quero agradecer pelos comentários lindoooos, e espero que gostem do capítulo.

Capítulo 14 - Desavenças.


Capítulo 14 – Desavenças.

 

Mamãe se levantou e tirou os olhos do rosto eles eram segurados por um fio de silicone, o que o fizeram ficar pendurado em seu colo. Ela colocou o telefone de volta ao gancho e cruzou os braços em frente ao peito. Engoli o seco ao ver sua boca se abrir e logo após se fechar, provavelmente controlando sua raiva e procurando as palavras certas a se falar.

- Acho que já deve saber do que se tratava.  –Ela deu alguns passos lentos e eu comecei a ficar assustada.

- O que eles disseram?  -Perguntei tentando controlar a minha respiração nervosa.

- Deixou de ir à aula hoje para ficar com um garoto Emma. Diga-me que isso é mentira, diga.  –Ela estava apenas dois passos de mim.

Eu queria poder desmentir aquilo, mas infelizmente eu não podia. E eu não gostava de mentir pra mamãe.

- Sim.  –Respondi cabisbaixa.

- Você não tem vergonha nessa sua cara?  -Ela debateu.   – Como pode fazer uma coisa dessas? Você não era assim, nunca foi.  –Fiquei calada esperando ela terminar.  – Está se comportando como uma tremenda vadia.

- Mãe...  –Tentei falar, mas ela me interrompeu.

- Cala-se.  –Disse nervosa.  – Eu jamais esperava isso de você, foi pra isso que eu criei você? Pra me dizer que vai a escola e sair com um desses garotos sem ética alguma?

Eu podia perceber o tom de fúria em sua voz, entrelacei meus dedos uns nos outros e a encarei.

- Quem é esse estúpido com quem você anda saindo?  -Nesse momento minhas pernas bambearam e minha visão ficar turva, não era possível que já havia lagrimas em meus olhos.   – É o Jason não é? Sempre percebi o jeito que ele olhava para você.

Jason era um dos garotos que trabalhava no mercado ali perto, ele era um moreno, baixinho dos olhos pretos e tinha os cabelos que enrolavam nas pontas quando chegavam ao fim da nuca. Ele parecia-se muito com o Scott da série Teen Wolf, ele sempre me elogiava quando eu ia lá com mamãe, mas nada demais. Quem era eu estivesse atraída por Jason.

- Não é o Jason, mamãe.  –Senti uma lagrima grossa descer pelo meu rosto, mas consegui ignorar o choro.

- Então fale quem é.  –Ela tinha alterado o tom de voz, agora estava mais duro e seco.

- Zayn.  –Eu acredito que ela não o conheça por nome, e só iria saber quem era ele se eu dissesse quem era. Mas eu me enganei.

- Zayn Malik?  -Ela pareceu incrédula, e eu estava surpresa, até demais. Como ela sabia seu nome, pra começar o que ela sabia sobre ele? Nem eu sabia nada sobre ele, e nem sei direito que tipo de relação nós temos.  – Você é uma vadia mesmo, como deixou se enganar por aquele traste?

- Como o conhece?  -Eu tinha que saber, tinha. Várias perguntas se formaram em minha cabeça naquele momento, como Zayn tinha um carrão daqueles se nem ao menos trabalhava? Como sempre estava com dinheiro e tinha uma mansão daquelas? Essas eram um exemplo de perguntas.

- E quem não o conhece Emma? Todos falam muito dele por aqui.  –Ela cerrou os punhos.  – Por ele ser muito bom com as mulheres, com dinheiro e com as drogas.

- O que quer dizer com isso?  -Perguntei.

- Eu pensei que soubesse.  –Uma veia pulsava em sua testa, aquilo só acontecia quando muito brava.  – Zayn é um traficante.

Recuei um passo para trás.

- Isso não é verdade.  –Balancei a cabeça. Zayn me diria se fosse um, não diria?   

- Me diga uma coisa, você deixou que esse escoria tocasse em você?  -Ela perguntou ficando frente a frente comigo. Nós não tínhamos transado, mas, tínhamos tido um contato sexual. Calei-me e ela soube que aquele era um ‘’sim’’ denunciado em mudo.

Ficamos em silencio com o único barulho que soava era o tic tac do relógio na parede. Não vi nada, apenas o momento em que a palma de sua mão atingiu meu rosto, fazendo um barulho estralado e que ardeu muito. Senti o sangue subindo pela minha face esquentando aquele local.

- Sua imunda.  –Ela cuspiu as palavras em minha cara. Agarrou-me pelo antebraço e carregou-me até a sala onde fazia suas rezas.  – Vai pedir perdão a Deus por ter se misturado com o filho do demônio e se sujar com ele.

Ela me empurrou com força para frente da cruz com a imagem de Jesus Cristo crucificando nela, duas velas acessas e alguns papeis de oração em volta. Eu não queria aquilo, nunca fiz nada de errado. Me ajoelhei ainda com ardência no rosto, fechei os olhos e ela saiu do quarto. Fingi estar orando, mas na verdade a única coisa que eu pedia pra Deus é que não deixasse Zayn sair do meu lado.

Quando terminei as lagrimas já tinham se secado, tinha um barulho vindo da cozinha, ela devia estar na cozinha. Resolvi ir tomar um banho, tirei toda minha roupa, entrei no banheiro e tranquei a porta atrás de mim. Girei o registro e esperei até que a água estivesse quente o suficiente. Grudei minhas costas na parede gélida do banheiro, e escorreguei pelo azulejo branco até alcançar o chão. Abracei os meus joelhos e a água molhava meus cabelos, passando pelo rosto e levando junto algumas lagrimas que caiam.

Eu não deveria estar chorando, e se com Zayn fosse apenas uma diversão? Uma paixonite adolescente? Ele foi o primeiro garoto com quem eu me relacionei e esperava ser o único, eu não ligava para o que ele foi ou era eu não sabia nada sobre ele, mas ao mesmo tempo eu sabia tudo. Sabia que o queria por perto.

‘’Vou te provar o quanto você é minha.’’ Suas palavras passavam em minha mente como um flashback, eu gostaria de poder voltar no tempo. Será que ele disse aquilo apenas para me iludir?

Mamãe jamais apoiaria meu relacionamento com ele, e com nenhum outro garoto que não fosse da igreja. Será que ela não entendia que eu não conseguia me interessar por nenhum deles?

Terminei meu banho e vesti um pijama roxinho com bolinhas brancas (1). Sem coragem penteei meus cabelos e me sentei na ponta da cama. Fitei meus pés e desejei dormir por um longo tempo. A porta foi aberta e mamãe passou por ela com uma bandeja com biscoitos e um copo de suco de manga, eu sabia por que manga era meu suco preferido.

- Tem alguns comprimidos de tylenol aqui se precisar, no caso de dor de cabeça.  –Ela colocou a bandeja ao meu lado e permaneceu de pé. Meu estomago roncou ao sentir aquele cheiro de manga doce, e mesmo não querendo estiquei minha mão para pegar o copo.  – Estou feliz porque vai se afastar daquele garoto.  –Ela disse colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

Espera, quem falou que eu iria me afastar de Zayn?

- Eu nunca disse isso.  –Disse me levantando.

- Como não? Não vai ficar com ele.  –Ela disse rude.

- P-porquê não? Qual o problema?  -Falei sentindo minhas mãos soarem.

- Você ainda pergunta Emma? Ele não é bom o suficiente pra você.  –Ela se levantou também e continuou.  – Zayn não vale nada e você não vai ser feliz com ele.

- A senhora não sabe de nada.  –Eu parecia estar sendo ignorante, mas minha voz continuava baixa e com a mesma suavidade.

- Escute porque só vou dizer isso essa vez e espero não voltar a repetir.  –Ela tirou o copo vazio de minha mão.  – Se eu souber que esta se encontrando com esse garoto, falando com ele, ou seja, o que for, eu mando você para a casa do seu pai na Alemanha.

Senti o chão cair embaixo dos meus pés, como ela seria capaz daquilo?

- Não pode fazer isso comigo, não pode.  –Balbuciei chorando, eu não conseguia mais imaginar ficar sem Zayn.

- Mas é claro que eu posso, sou sua mãe e sei o que é melhor pra você.  –Ela disse sem piedade alguma.

- Melhor pra mim? Não está pensando no melhor pra mim, só esta fazendo isso porque não gosta dele.  –Soltei tudo de uma vez e tive que me controlar pra não gritar e dizer mais do que devia pra ela.

- Já chega dessa discussão boba, você não vai continuar com aquele garoto e ponto.  –Ela saiu do quarto e eu tive vontade de quebrar móvel por móvel dali de dentro.

Ela podia ser minha mãe, mas, não tinha aquele direito.

. . .

Olhei para a droga do relógio em cima do criado mudo e faltava pouco para a meia noite. Meus estavam formigando e meu corpo pareceu ter levado uma dose de adrenalina. Eu precisava ver Zayn e contar tudo que se passou pra ele, eu não importaria se ele não sentisse o mesmo que eu estava sentindo, só precisava vê-lo.

Dei um pulo da cama e olhei para a janela batendo devido ao vento. Olhei pelo vidro e com certeza deveria fazer um frio de ranger os dentes. Peguei um, sobretudo preto que ia um pouco acima dos meus joelhos e vesti. Coloquei a minha sandália de dedo e tentei fazer o mínimo de barulho possível.

Minha sorte era que mamãe dormia cedo porque iria trabalhar no dia seguinte. Consegui sair de casa e olhei para a rua deserta, e respirei pesadamente. Eu poderia deixar com Zayn amanhã, mas meu coração dizia para não esperar. Dei alguns passos e me vi fora da propriedade, àquilo era loucura, mas, eu não quero ir pra Alemanha morar com papai.

Eu me arrependi por não ter colocado uma calça e uma roupa adequada. Já estava começando a passar frio. Algumas lojas que vendiam lanches ainda estavam abertas e algumas pessoas bebiam e comiam nas mesas do lado de fora do ambiente. Um cheiro de hambúrguer e queijo ficou forte, e eu notei que a casa de Zayn estava próxima. Dobrei na esquina e cheguei ao elegante sobrado acinzentado.

Dei algumas batidas na porta e segundos depois eu ouvi a maçaneta ser girada. Ela se abriu e eu meus olhos encontraram Zayn vestido apenas com uma calça jeans escura, os cabelos todos bagunçados. Devia ter chegado de algum ligar, tirado apenas a camisa e se jogado na cama pra dormir. Ele sorriu olhando para o meu babydoll, fechei o, sobretudo e ele me deu espaço para entrar.

- O que foi? Não conseguiu dormir lembrando-se de mim?  -Em partes sim. Ele disse se aproximando.

- Temos um problema, quer dizer... Eu tenho um problema.  –Falei apreensiva.

- O que aconteceu?  -Ele disse preocupado.

- Hoje quando estávamos em frente à escola, alguém viu a gente. E viram quando eu cabulei pra sair com você. E pra piorar ligaram pra casa e contaram isso pra minha mãe.  –Falei nervosa.

- Que porra, tem ideia de quem pode ter feito isso?  -Ele se sentou no sofá e eu fiquei de pé.

- Algum dos inspetores?  -Sugeri.

- Não tinha nenhum inspetor na hora da entrada, eu não teria ficado lá se tivesse.  –Ele continuou.  – Vamos descobrir quem foi o desgraçado.

Mordi o lábio olhando para o chão.

- Tem mais alguma coisa que eu deveria saber?  -Ele perguntou sério, eu não queria contar aquilo que mamãe achava dele, mas tinha que o deixar a par da situação.  – Fiz uma pergunta Emma, quero a resposta.

- Mamãe não quer que eu continue me encontrando com você.  –Minha voz saiu por um triz.

- E você quer isso?  -Ele me puxou para sentar em seu colo.

- Não.  –Falei tão convicta que estranhei.   – Mas se isso continuar acontecendo, vou ter que ir morar com meu pai na Alemanha.

- Não vou deixar isso acontecer.  –Ele me beijou e usou os dedos para desfazerem o nó do meu sobretudo. Ouvi o barulho da peça atingindo o chão. Me ajeitei em seu colo ficando com uma perna de cada lado. Suas mãos alcançaram minhas costas e a outra em minha coxa.

Ele se levantou e continuou comigo nos braços, sem dificuldade alguma ele subiu os poucos degraus até o seu quarto. Senti minhas costas baterem contra algo macio, com certeza estávamos na cama. Nós poderíamos não dar certo como um casal ou amigos, mas Zayn era o cara que eu queria perder a minha virgindade.

Seu corpo colou-se ao meu e no instinto minhas mãos tocaram suas costas nuas. Enquanto ele beijava meu pescoço, suas mãos trabalhavam em tirar minha camisola. Ele subiu-a sem dificuldade alguma e eu ergui os braços para que ele conseguisse tirar a peça. Senti o pano passar pelos meus ombros e logo após ser jogada em um canto no chão. Seu tórax grudou a minha pele arrepiada, meu peito subia e descia ao encontro do seu.

- Eu disse que não teria piedade de você e, não vou amarelar agora.  –Senti um fogo percorrer da cabeça a ponta do dedão do pé.

Ele me deu um ultimo beijo antes de descer para o meu colo, com toda certeza eu estava tensa e envergonhada, mas, eu confiava em Zayn. Eu tinha varias perguntas para fazer a ele, mas, isso ficaria para amanhã, para outro dia, depois.

Ele chegou até os meus seios, os apertando e acariciando. Gemi baixinho. Ele riu. Traçou uma linha de beijos por entre eles, e depois abocanhou o direito. Senti algo encharcar minha calcinha, era aquela mesma sensação de quando eu estava naquele quarto de boate com Zayn.

Ele circulou o bico com a ponta da língua e eu puxei seus cabelos com força. Depois de dar atenção aos meus seios ele se levantou ficando de joelhos no meio das minhas pernas e desabotoou a calça. Meus olhos acompanhavam cada movimento seu, e eu sentia minha boca salivar de tesão, curiosidade.

A peça jeans se juntou ao meu babydoll e ele tornou a me cobrir com seu corpo másculo.

Que dia é hoje
E de que mês?
Esse relógio nunca pareceu tão vivo
Eu não consigo prosseguir e não consigo voltar
Tenho perdido tempo demais

As pontas de seus dedos passaram pelo elástico fino da calcinha, e pela primeira vez eu queria que ele continuasse logo. Ele afastou o pano para o lado e passou o dedo indicador por minha intimidade latejante. Fechei os olhos apreciando seus toques, me desmanchei de uma só vez quando sua língua traçou um caminho pelo meu clitóris. Eu estava me segurando para não gemer, mas com aquele ato ficava meio difícil.

Zayn, Zayn, Zayn. Era a única palavra que eu sabia pronunciar naquele momento. Minha vontade era de gritar bem alto que aquele garoto que me levava à loucura. Dois de seus dedos me preencheram, o vaivém gostoso se iniciou e minha respiração estava falha. Gritos e gemidos, agora eram apenas um.

Quando eu estava prestes a me desfazer em seus dedos ele simplesmente parou com tudo. Uma raiva súbita tomou conta de mim, e ele tinha aquela mesma expressão safada no rosto. Ele prendeu minhas duas mãos no alto da minha cabeça, e roçou o membro ereto contra minha coxa. Me deixando com mais ânsia de senti-lo.

- Não vou facilitar pra você.  –Sussurrou contra meus lábios. Seu halito quente e com aroma de menta, me causavam arrepios no fundo de minha alma. Deus, como era possível um ser humano causar aquelas coisas em outro?  - Não quero que se segure, eu quero ouvir você gemer e dizer o que vem a mente. Quero ouvi-la gritar meu nome para os vizinhos escutarem.

Ele por acaso era louco? Se bem que, não faltava muito para que chegasse naquele nível irracional. Seus lábios tomaram os meus em um beijo urgente e desejoso. Ter o corpo de Zayn junto ao meu, era como estar próxima a um vulcão em erupção. Ele me deixava completamente em chamas.

Porque somos eu e você e todas as pessoas
Com nada a fazer, nada a perder
E somos eu e você, e todas as pessoas e
Eu não sei por que não consigo tirar meus olhos de você

Circulei sua cintura com as minhas pernas, minhas mãos estavam presas e isso me impossibilitava de toca-lo. Ele as soltou e deu atenção aos meus seios outra vez, enquanto me torturava com seus dedos.

- Porra Zayn.  –Cheguei ao grau máximo de sanidade, se ele queria me deixar maluca, ele tinha conseguido e muito. As palavras que saiam de minha boca eu já não controlava mais.

- Assim, assim que eu quero ver você.   –Ele disse antes de descer a minha calçinha. Ele mordeu minha coxa e deu tapa da parte exterior dela. Ele voltou a trabalhar no meu centro, dessa vez com mais intensidade. Eu estava quase explodindo, será que ele não sabia disso?

Uma parte de mim dizia que aquilo era errado, e a outra dizia para manda-la ir se foder. Obedeci a minha razão e mandei aquilo que me dizia estar errado, ir à merda. Zayn não deixou que eu gozasse, dessa vez ele se levantou indo até uma cômoda que ficava perto do espelho e abriu a gaveta. Vi muito bem quando ele pegou aquela embalagem vermelha e se virou pra mim. Caminhou de volta até a cama, e senti ele me observar, meu rosto voltou a esquentar. O rosto e o resto.

- Me diga o que está imaginando agora?  -Ele jogou o pacotinho ao meu lado e ficou entre minhas pernas.  

Eu não queria dizer as coisas insanas que vinham a minha mente naquele momento. Zayn estava só com a boxer preta na minha frente, o que mais ele queria que eu pensasse.

- Você dentro de mim.  –Olhei para o teto e respirei fundo. Ouvi um riso vindo dele.

- Não se preocupe não vou te deixar passar vontade.  –Ele me puxou pelas mãos e jogou meu corpo contra a cabeceira da cama. Senti as costas arderem, mas eu não ligava, a dor não significava nada pra mim naquele momento. Seu olhar pousou entre as minhas pernas semiabertas e a lubrificação que corria pelas coxas.

Ele engatinhou na cama até chegar perto de mim, subiu beijando minha virilha, umbigo, barriga, seios, colo, pescoço e enfim minha boca. Corri minhas mãos por aqueles ombros e costas largas, há muito tempo eu desejava fazer aquilo.

Todas as coisas que quero dizer
Não estão saindo direito
Estou tropeçando nas palavras você deixou minha mente girando
Eu não sei aonde ir a partir daqui

Deixei minha mente controlar cada ação do meu corpo, cheguei à barra da cueca e passei a ponta das unhas em cima do meu membro. O ouvi suspirar baixo entre o beijo, abaixei aquela peça tão incomoda e Zayn terminou de tira-la. Puxei-o contra mim, e sentia a todo o momento nossas intimidades de roçarem. Era uma sensação de puro deleite.

Tomando coragem desci minhas mãos por todo seu corpo sarado, passando pelos gominhos da barriga bem definida. Agora ele beijava meu pescoço e isso me deixava fora de mim. Cheguei ao seu membro totalmente ereto, antes que eu pudesse fazer algo, Zayn me impediu.

- Nem pense nisso... Sou eu que tenho que te deixar louca aqui.  –Deu chupão em meu pescoço que eu jurei ter ficado marca. Sorri debochada.

Ele pegou a camisinha jogada em cima da cama e abriu o pacotinho. Ele se protegeu e agarrou minha cintura. Meu maior medo naquela hora era de doer, mas uma das poucas que eu sabia daquele momento era que, tinha ficar relaxada e foi isso que eu fiz. Relaxei meus ombros e só pensei no quanto eu o queria.

Zayn me beijou intensamente e de uma só vez, eu senti ele dentro de mim. Apartei o beijo e gritei de dor. Quando ele disse que não teria um pingo de piedade, não estava brincando. Finquei minhas unhas em suas costas que já deviam estar vermelhas, e me aninhei para tentar sentir menos dor. Um lagrima chorona desceu pelo canto do meu rosto e eu permaneci imóvel, se eu me mexesse iria piorar tudo. Zayn era grosso e grande tornando a dor mais aguda.

Ele estocou duas vezes e nesse momento eu soltei um suspiro de alivio e prazer. Já não doía como antes, continuei com as unhas presas a ele. Movi meu quadril em direção ao seu e desci a mão direita tentando ele aumentar o ritmo. Ele riu pelo nariz, com certeza era da minha expressão amargurada.

- É isso que você chama de perder os sentidos? Saiba que eu ainda estou intacta.  –Falei o provocando.  – Se não puder fazer isso, diga que eu procuro outro.

Sussurrei em seu ouvido e ele pareceu ficar nervoso. Ele entocou tão forte que eu pensei estar se partindo ao meio. Ele se apoiou na cabeceira e me penetrava rapidamente, fazendo minhas costas baterem contra a mesma. Dor e prazer se misturavam. Eu não queria que ele parasse, nunca.

- Oh Zayn... Zayn.  –Gritei. Coloquei minhas mãos sobre seu peito e o empurrei fazendo cair no colchão. Ele tocou seu membro, subindo e descendo. Umedeci meus lábios e sentei no pênis dele. No fundo doía um pouco, mas só servia como uma fantasia sexual minha.

Apoiei-me em sua barriga rebolando fundo em seu membro. Diferente de mim Zayn gemia baixo, algumas vezes eu o vi segurar o gemido mordendo o próprio lábio. Joguei a cabeça pra trás deixando meu cabelo ir junto.

- Não deixei você tomar o controle.  –Ele se sentou comigo em seu colo. Um de seus dedos passaram a estimular ainda mais o meu clitóris.  – Fica de quatro pra mim.

Sua voz era autoritária, e eu não pensei duas vezes em obedecer. Apoiei-me no travesseiro e me empenei pra ele. Sua glande passou por toda a minha intimidade, me deixando ainda mais encharcada.

Existe algo sobre você agora
Que não consigo compreender completamente
Tudo o que ela faz é bonito
Tudo o que ela faz é certo

Voltou a me invadir rapidamente, gemi como uma louca. Ele depositava belos tapas em minhas nádegas e em resposta seu nome saía de minha boca. Ele dizia palavras de baixo calão, e eu me segurava para não fazer o mesmo. Não demoramos muito tempo naquela posição. Zayn me trouxe para seu corpo de modo que eu ficasse de costas pra ele.

Meus seios eram tocados sem pudor por ele, eu estava em choque. Colocávamos para fora todo o desejo reprimido, enquanto tornávamos um só.

- O que foi Emma? Perdeu os sentidos?  -Ele dizia roucamente.

Eu tinha me perdido, na verdade eu já estava perdida. Desde aquele momento na igreja quando meu olhar se cruzou ao seu, eu me perdi. Quando eu encontrei Zayn, eu me perdi. E não me arrependo um segundo sequer disso.

Me joguei na cama e Zayn ficou sobre mim, eu já tinha gozado uma vez no meio daquilo tudo e estava quase chegando ao segundo. Nossos corpos se roçavam um no outro como se quisessem conhecer cada parte dos nossos seres.

Espasmos percorreram meu corpo, a mesma sensação prazerosa e extasiante tomou conta de mim. Não demorou muito e meu liquido escorregou pelo pênis de Zayn. Pensei que iria desfalecer, era como se eu estivesse tomando uma anestesia geral e não sentisse mais nada. Zayn gozou depois de mim, escondendo o rosto na curva do meu pescoço.

Eu estava podre de suor, e completamente inebriada com o orgasmo. Zayn tinha os cabelos grudados na testa e algumas gotas de suor em seu peito, era um cena sexy pra mim. Seu corpo caiu ao lado do meu.

Porque somos eu e você e todas as pessoas
Com nada a fazer, nada a provar
E somos eu e você, e todas as pessoas e
Eu não sei por que não consigo tirar meus olhos de você

- Você ‘tá bem?  -Ele perguntou baixo, assenti.

Pensei em ir embora, mas eu não tinha forças nem para piscar de forma correta, quanto mais andar. Zayn me aconchegou em seus braços macios, deitei minha cabeça em seu tórax e fiquei com minha perna no meio das dele.

- ‘Tô acabada.  –Confessei bocejando.

- É bom ir se acostumando, isso é só o começo.  –Ele me beijou calorosamente.

Com certeza eu iria me acostumar com aquilo, com certeza.

Continua...


Notas Finais


Gostaram? O próximo já é o 15 ;)


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