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História Hyuuga - Capítulo IX - Sentimentos


Escrita por: Emeraude

Notas do Autor


Oi! ^^
Uma vez mais peço imensa desculpa por essa demora. Não deu para ser mais cedo, mas agora tentarei dar o meu melhor e postar um capítulo mensalmente, a ver se volto ao velho ritmo. hehe
Sendo assim, aqui deixo-vos com mais um capítulo, que, tal como o título o indica, é mais virado para o lado emocional das personagens. Fiquem atentos, porque ficaremos a saber qual o "verdadeiro" par desta fanfiction. ^^
Boa leitura! xD
Bjs

Capítulo 9 - Capítulo IX - Sentimentos


- O quê?! O que é que vem a ser isto?!

- O que foi querido? – perguntou, Mikoto, ao entrar apressada no escritório com Itachi atrás dela. – O que aconteceu assim de tão terrível para estares tão exaltado?

- Isto!

Mikoto pegou na folha de papel que o marido lhe estendia. Era uma carta do tribunal. Fugaku estava a ser chamado a tribunal para depor por assassinato.

- Eu não acredito! – sentindo a raiva a fluir pelas suas veias, ela amassou o papel com a mão direita. – Tenho a certeza que isto deve ter sido obra da fedelha!

- Ainda tens dúvidas? – perguntou o marido irónico.

- É. – pronunciou-se, Itachi, mostrando-se calmo. – Por acaso vocês não acharam estranho, ela se ter ido embora desta casa e…passado uma semana, o tribunal nos mandar uma carta, acusando o pai de assassinato? Tá na cara que foi ela. – pôs um ar pensativo – Só não sei é onde é que ela foi desencalhar um advogado para este caso…

Fugaku soltou um profundo suspiro. Longo e bem frustrado.

- Isso não importa. O que interessa aqui é que, se não fosse o nosso querido Sasuke, eu não estaria nesta situação!

[…]

Entretanto, Sasuke estava a chegar a casa da escola. Fechou a porta e subiu as escadas. Quando passou pelo quarto de Hinata, sentiu-se invadido por uma estranha nostalgia. «Será que ela está bem?». Ele nem queria acreditar que ela realmente se tinha ido embora. Aquela casa parecia um tanto vazia sem ela por perto. O que faria agora sem a sua melhor amiga?

Suspirou e, depois, tentando afastar aqueles pensamentos, resolveu voltar para o andar de baixo. Parecia que ninguém estava em casa. «Se calhar estão no escritório.».

Sem mais demoras, ele foi até lá, mas parou à entrada. O pai, a mãe e o irmão mais velho estavam com umas caras estranhas, o que fez com que ele logo deduzisse que havia acontecido alguma coisa. E, por sinal, não era nada boa.

- Uh… - passou a mão direita pela nuca – Posso saber o que aconteceu? O porquê dessas caras?

- Fala-se no diabo e ele aparece.

Sasuke levantou o sobrolho para o irmão.

- Estavam a falar de mim?

- Sim. – cuspiu, Mikoto, com raiva, fuzilando-o com com o olhar. – De quem mais seria, se não do nosso traidor! - Sasuke engoliu em seco. – Para além de que…nem uma proposta de casamento sabes fazer!

- Mãe…já falámos sobre isso. Eu…

- Chega de desculpas! Quando é que vais ser um Uchiha e tomares as tuas responsabilidades para com o clã?

- Calma, querida! – Fugaku contornou a secretário e foi ao encontro da mulher, para a tentar acalmar ao passar-lhe as mãos pelos braços – Ele não vale a pena. – fuzilou o filho mais novo com o olhar – Mas espero que de agora em diante estejas connosco. Do nosso lado.

- Porquê?

- Digamos, maninho, que…a Hinatinha resolveu levantar um processo contra o nosso pai e este está a ser chamado a tribunal por…assassinato!

- O quê? – Sasuke não estava a acreditar. Teria ouvido direito? Abanou a cabeça, tentando afastar tais pensamentos. – Tem de haver algum engano…

- Não. Não há. – Itachi sorriu – E aqui tens a prova.

Sasuke, nervoso, pegou no papel que Itachi havia tirado à mãe e o estava a entregar. Assim que pousou os seus olhos no que ali estava escrito, ficou boquiaberto.

- Não…Não pode ser…

- Mas é verdade, maninho.

- Como vês, querido, – acentuou bem a palavra “querido” – visto que o teu amor não significou nada para ela, esperamos contar contigo nesta luta. É a nossa dignidade que está em jogo!

- Como queiras…

Mais valia deixá-los pensar que estava do lado deles. Não ia fazer nada e não! Apenas assistir. Apesar de saber o que a Hinata fizera, ainda assim gostava muito, muito dela. Podia estar a sofrer, mas ir contra ela o faria sofrer mais. Para além de que, como grande amigo que era, sabia e compreendia muito bem o porquê dela ter tomado tal atitude. Por isso é que, no meio daquela disputa toda, tentaria ser o mais neutro possível. «Só espero que a Hinata não me odeie mais por isso.».

[…]

Hinata, Naruto e Gaara estavam no escritório do Sabaku. O Uzumaki estava de pé, junto à janela, enquanto os outros dois sentados nas suas respectivas cadeiras.

- Por esta altura, a carta já deve ter sido entregue. – mencionou, Naruto, sobre a carta enviada a Fugaku. Gaara concordou.

- Agora não há forma de ele escapar. Ele é obrigado a comparecer no tribunal se não quer pagar uma multa exorbitante. – olhou para a Hinata e a viu um pouco nervosa – Não te preocupes, Hinata. Ele não te poderá fazer mal nenhum.

- É isso mesmo! – Naruto aproximou-se de Hinata e pousou a mão esquerda sobre o seu ombro direito, ao mesmo tempo que lhe dava um largo sorriso. – Vai tudo correr bem!

Hinata, timidamente, sorriu.

- Obrigada, Naruto. Obrigada, Gaara. Não sei o que seria de mim sem vocês os dois por perto.

- Não tens do quê!

- Sendo assim, prevejo que, a partir deste momento, nós os três teremos muito trabalho pela frente.

[…]

Duas semanas se haviam passado. Durante esse período de tempo, muita coisa havia acontecido. Principalmente para os três amigos. A cada dia que passava, eles estavam mais unidos. Cada um trabalhava por sua conta, mas com o mesmo objectivo: angariar o maior número de provas contra Fugaku Uchiha, fazendo com que houvesse justiça pelo assassinato do clã Hyuuga.

Naruto sentia que gostava de Hinata mais do que qualquer outra pessoa e, a cada oportunidade, tentava aproximar-se dela, chegando a roubar-lhe um beijo de vez em quando, o que a deixava sempre constrangida, já que o fazia, às vezes, diante do Sabaku. Era um aspecto que lhe dava a sensação de o estar a trair.

E não era para menos, porque Gaara não gostava nem um pouco do que via. Algo que não sabia explicar.

Gostava dela. Achava-a uma pessoa carinhosa e ingénua, mas que, ao mesmo tempo, sabia ser uma guerreira. E isso o deixava sempre impressionado, querendo saber mais e mais sobre ela.

No entanto, havia um pequeno senão. Ela era sua cliente. Era proibido envolver-se com uma cliente durante o desenrolar de um processo. No início aceitara o caso por achá-lo muito aliciante, mas agora…já não sabia mais o que pensar. Parecia que agora era uma questão pessoal. Um amigo que estava a precisar da sua ajuda e ele tinha de resolver a situação desse por onde desse para o salvar.

Hinata havia se tornado uma amiga muito especial para ele. E, como seu advogado e amigo, não iria permitir que nada de ruim lhe acontecesse. Isso era uma promessa!

[…]

Naruto estava diante do seu computador, muito concentrado no que estava a fazer, quando a chefe entrou no seu compartimento do Konoha News.

- Olá, Naruto.

- Olá, Konan. – cumprimentou, olhando para ela. Depois já estava com o olhar posto no computador de novo.

Konan, sentindo-se à vontade naquele espaço, resolveu puxar a cadeira, a que estava diante da secretária do Uzumaki, para se sentar.

Passou a língua pelos lábios, molhando-os.

- Posso saber como está a decorrer o caso Hyuuga?

- Bem. Estou aqui a escrever uma coisa e já te conto as novidades. – respondeu sem tirar os olhos do computador.

Konan suspirou. Não tinha outra opção e não.

- Ok.

Passados uns cinco minutos, ele sorriu, parando de teclar.

- Já tá. Acabei!

- Finalmente!

Naurto olhou para ela com um ar divertido.

- Konan. Já ficaste nesse estado por apenas cinco minutos?

- Não me chateies, Naruto! Sou tua chefe e, que eu saiba, ainda tenho muito trabalho pela frente. Não posso estar assim a desperdiçá-lo desnecessariamente.

- Ok. Ok. Quanto ao que querias saber, o caso vai bem. O Gaara é realmente um verdadeiro pró naquilo que faz, tanto que, há duas semanas atrás, o tribunal chegou a mandar uma carta direccionada ao senhor Uchiha para comparecer no tribunal.

Konan mostrou-se satisfeita.

- Muito bem. Isso é que são progressos!

- E não é tudo. Hoje é que vai ser esse tal dia.

- Hoje? – perguntou apanhada de surpresa.

- Sim. É hoje o depoimento dos intervenientes que estão inseridos no caso diante do juiz.

- Como o tempo passa depressa… - abanou a cabeça e voltou à realidade. À sua realidade. – Sendo assim, não vejo problema em ires ter com a Hinata ao tribunal.

- A sério?

- Claro! Já sabes que eu não brinco em serviço, Naruto. Neste momento a Hinata precisa do teu apoio e, tu, como verdadeiro amigo dela que és, tens de estar ao lado dela numa situação tão delicada quanto esta.

- Obrigada, Konan! – levantou-se rápido, pegou no casaco, vestindo-o e, depois, chegou-se ao pé dela e deu-lhe um beijo na cara – Até mais!

Konan rolou os olhos, levando uma mão à cabeça. «Este Naruto não tem emenda mesmo!».

[…]

No corredor que precedia à sala de audiências do tribunal, o ambiente estava tenso, carregado de muito nervosismo.

De um lado estava Hinata acompanhada por Gaara e Naruto. E do outro, Fugaku Uchiha com a sua família.

Enquanto os amigos tentavam acalmar Hinata, dando-lhe o seu apoio incondicional, os Uchihas estavam um tanto aborrecidos e, de vez em quando, fuzilavam Hinata com o olhar. Só Sasuke é que não olhava. Notava-se que estava distante.

- Não ligues, Hinata. – pronunciou, Gaara, enquanto a virava para si e a olhava nos olhos. – Enquanto estiveres aqui, nenhum deles poderá te fazer mal. Hinata sorriu agradecida.

- Obrigada, Gaara.

Nesse momento um guarda se fez pronunciar.

- Senhor Fugaku Uchiha?

- Sim, sou eu.

- Senhorita Hinata?

- Aqui. – disse, dando um passo em frente.

- Os senhores e os vossos respectivos advogados queiram me seguir. O senhor juiz aguarda-vos.

[…]

Hinata acabava de entrar no escritório de Gaara, seguida por este, sentando de seguida na cadeira mais próxima.

- Ufa! Estava a ver que nunca mais acabava.

Gaara olhava para ela divertido.

- E isto não é nada. – olhou em redor e notou a ausência do amigo – Onde está o Naruto? Pensava que ele vinha atrás de nós.

- Foi trabalhar. Depois de sairmos do tribunal, ele veio ter comigo. Lamentou não poder estar mais tempo comigo, já que não queria estar a abusar da sorte que a Konan lhe tinha dado.

- Acredito.

Gaara sentou-se na poltrona, inclinou o corpo para trás, cruzou a perna à homem e começou a olhar para ela. O olhar era tão fixo, que ela começou a ficar incomodada com ele, corando um pouco.

- Hum…o que se passa, Gaara? Porque me estás a olhar…assim…dessa forma?

- Estou aqui a tentar entender uma coisa.

- Que coisa?

- Tu e o Naruto namoram?

Hinata quase que se entalava. Estava horrorizada com tal pergunta.

- Não! – ficou de repente envergonhada e corada. - O Naruto é apenas um bom amigo. Só isso!

De uns tempos para cá, não sabia porquê, mas sentia-se um tanto estranha quando estava a sós com o Sabaku. Dava com ela a olhar para ele, a olhar para tudo o que fazia. O seu coração começava a bater um bocado mais rápido do que o normal. A boca secava… O que quereriam dizer esses sintomas?

Gaara engrossou a voz, tirando a Hinata dos seus pensamentos.

- Mudando de assunto…devo dizer que estiveste muito bem no tribunal.

- Achas?

- Sim. – deu um pequeno sorriso – Era normal que estivesses nervosa, mas…no final até que correu bem. Respondeste muito bem a todas as perguntas do juiz. – comentou orgulhoso.

- Sim! E agora? O que vai acontecer?

- Agora… - virou-se para ela – dentro de poucos dias devemos receber uma carta. Nela ficaremos a saber o dia e a hora da audiência. E, se tudo correr pelo esperado, no final de tudo isto veremos Fugaku Uchiha atrás das grades.

Hinata levou uma mão ao coração, mostrando-se preocupada. Sentia o coração retraísse perante a força de tais palavras.

- Tou com medo. E…E se tudo correr mal? Ele vai vir atrás de mim e…

- Tem calma, Hinata! – levantou-se, indo ter com ela. – Como já o disse, ele não te pode fazer nada. A lei protege-te. Mas, se por ventura o processo não correr da melhor forma, eu estou aqui para te proteger. Não vou deixar ele te tocar nem com um dedo sequer.

- Gaara… - sorriu emocionada – Obrigada!

Hinata levantou-se e abraçou-o.

Gaara ficou espantado com aquela atitude, mas deixou-se envolver no abraço, retribuindo-o. Por muito raros que aqueles momentos pudessem parecer, ele gostava muito deles. Sentia-se bem nos seus braços.

O mesmo se passava com ela. Abraçada assim a ele, não havia sobra para dúvidas. Sentia-se segura e feliz. Protegida.

Agora entendia o que sentia realmente por ele. O nome daquele sentimento que lhe vinha a assolar o corpo toda a vez que estava com o advogado.

Amor.

Suspirando apaixonadamente, Hinata deu-lhe um beijo na face esquerda, abraçando-o com mais força. Tinha de aproveitar aqueles momentos, porque o dia seguinte seria um outro dia.


Notas Finais


E aí? Ficaram contentes? Desiludidos? Deixem chegar até mim as vossas opiniões, porque o que eu quero mesmo é saber se consegui, realmente, criar uma certa onda de mistério quanto ao par principal da fic. *.*
Bjs e até ao próximo capítulo! ^^


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