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História Hyuuga - Capítulo VII - Gaara no Sabaku


Escrita por: Emeraude

Notas do Autor


Oi! ^^
Espero não ter chegado tarde demais e as pessoas terem desistido da fic. T.T Mas para elas há sempre a boa notícia de que cheguei e vou continuar. Só não a postei mês passado por falta de disposição e preguiça. kkkk
Sem mais demoras, desejo-vos uma óptima leitura! ^^
Bjs

Capítulo 7 - Capítulo VII - Gaara no Sabaku


Gaara estava no seu escritório. Estava de pé a olhar para as luzes da cidade de Konoha, que à noite tinham um brilho especial, pela janela.

Reflectia sobre o caso Hyuuga.

Há poucas horas havia recebido um telefonema do seu amigo Naruto Uzumaki. Eles tinham uma boa relação que vinha desde os tempos da secundária, apesar de estarem integrados em ramos completamente diferentes. O Uzumaki era um jornalista que gostava de escrever uma boa primeira página, enquanto ele era um advogado de prestígio. O melhor da sua geração que, segundo alguns da firma que frequentava, era um autêntico mercenário em tribunal.

O caso que o amigo lhe havia relatado ao telefone, no qual precisava da sua ajuda, havia-lhe suscitado interesse, por isso é que lhe dera a entender que iria aceitar, apesar de não o ter afirmado verbalmente. No entanto aproveitara a ocasião para marcar uma reunião com a menina Hinata. Queria conhecer a sua possível cliente para melhor se inteirar do caso e assim dar uma resposta definitiva.

Ambos haviam então combinado um dia e uma hora para eles passarem pelo seu escritório. Se viesse a aceitar este caso, o que não iria demorar muito, muito provavelmente seria o caso da sua vida.

[…]

- Será que ele vai mesmo ajudar?

- Eu…espero que sim, Sasuke.

Sasuke e Hinata conversavam sobre o próximo passo que a rapariga iria tomar nesta etapa da sua auto-descoberta no quarto dele. Felizmente ninguém estava em casa àquela hora.

- O que ficou combinado com o tal do Uzumaki?

- Ele vem-me de caminho buscar para irmos ter com esse tal advogado, amigo dele.

- Estou a ver… «Ai, pai, mãe! E agora? O que vai ser da nossa família, se descobrirem que vocês estão mesmo metidos nisto?» - olhou de esguelha para a Hinata – «A Hinata também não merecia estar a passar por tudo isto.»

- O que se passa, Sasuke?

- O quê? – despertou dos seus pensamentos e sorriu para tentar disfarçar – Nada. Apenas estava a pensar aqui sobre o que me acabaste de contar.

- Eu sei que estás preocupado comigo. – pousou-lhe uma mão sobre a dele, que estava sobre a colcha da cama – Mas acredito que desta vez, apesar do caminho poder ter alguns contratempos e desgostos, que irei conseguir alcançar o meu objectivo. Agora que comecei isto, só vou ficar descansada até que toda esta saga tenha um fim.

- Mesmo que esse fim traga sofrimento a terceiros?

Hinata ficou com o semblante triste. Retirou a mão que tinha sobre a dele.

- Estás a ser injusto, Sasuke.

- Injusto?

- Sim. – olhou-o nos olhos – E o sofrimento que vivi durante 15 anos dentro desta casa, não contam?

Sasuke abaixou a cabeça derrotado. Ela tinha razão. Estava realmente a ser injusto. Se havia pessoa que sabia o que era o sofrimento era ela.

- Desculpa…

Antes que ele pudesse dizer mais qualquer coisa, o som de uma buzina se fez ouvir do lado de fora.

Hinata levantou-se. Era a sua deixa.

- Deve ser o Naruto. É melhor ir indo.

- Hinata. – agarrou-lhe pelo pulso, antes que ela saísse do quarto – Espero que este meu deslize não estrague a nossa relação. Apesar de tudo, eu gosto muito de ti.

Hinata deu um largo sorriso.

- Claro que não, Sasuke. Não te preocupes. Pra mim continuas a ser alguém muito especial. – virou-se para ele e, abaixando ligeiramente o tronco, deu-lhe um beijo suave na testa – Deseja-me sorte.

Cheia de optimismo, Hinata saiu do quarto, deixando Sasuke ainda um tanto atordoado.

Um breve sorriso surgiu nos seus lábios. Estava aliviado e feliz. Ouvir a Hinata dizer que ele lhe era uma pessoa especial era algo de outro mundo. A melhor coisa que lhe podia ter acontecido.

Levantou-se e afastou um pouco para o lado o cortinado da janela. Lá em baixo viu a Hinata a cumprimentar o jornalista e a entrar de seguida no carro deste, para depois seguir o seu destino.

- Boa sorte…Hinata…

[…]

- Entre!

- Olá, Gaara!

- Naruto. – saudou-o, enquanto se levantava da cadeira para o ir cumprimentar.

- Tudo bem?

- Sim. – encolheu os ombros – Vai-se indo.

- Ainda bem. – sorriu – Sendo assim, deixa-me te apresentar a Hinata. – virou-se para a porta que estava atrás de si e chamou por ela – Hinata! Podes entrar!

Gaara ficou encantado, embora não o desse a entender exteriormente. A rapariga que acabava de entrar no seu escritório parecia um anjo. Cabelo liso e comprido que lhe emoldurava na perfeição os seus elegantes traços faciais. E os olhos? Esses eram únicos. Mesmo sem darem-lhe pormenores sobre o caso, mais daqueles que lhe foram transmitidos pelo amigo ao telefone, ele já sabia que ela era a sobrevivente do clã Hyuuga.

- Hinata. Este é o Gaara. O amigo de que te falei. – virou-se para o Sabaku – Gaara. Esta é a Hinata.

Hinata estendeu-lhe uma mão e sorriu.

- Hinata Uchiha. Prazer.

Gaara voltou a raciocinar.

- Prazer. Gaara no Sabaku. 

Deu-lhe um aperto de mão e depois levou-a à boca, depositando-lhe nas costas um beijo suave.

Naruto não gostou nada do que viu, embora estivesse a rolar os olhos, enquanto a menina ficara ligeiramente corada.

Depois desse pequeno e delicado gesto, os três começaram a tratar de negócios. Estavam sentados diante da secretária e Gaara ouvia atentamente a filha adoptiva de Fugaku Uchiha.

- Então deixa-me ver se percebi. Quer dizer que tu tens a certeza de que és uma Hyuuga e que o Fugaku Uchiha é o responsável pelo assassinato desse mesmo Clã com base na investigação que o Naruto levou a cabo, certo?

- Uhum. – confirmou Hinata – Quanto ao responsável… - mordeu o lábio inferior – Eu sei que é difícil fazer uma acusação destas, visto que foi ele quem cuidou de mim estes anos todos, mas… - uniu as mãos junto ao peito e olhou-o de forma a que ele compreendesse a situação – Eu lembrei-me de algo. Algo que estava vedado na minha memória. Eu estava perdida até que alguém me veio socorrer. Antes não me lembrava do seu rosto, mas agora, sei de quem era. Era do meu pai, do Fugaku Uchiha.

Gaara pôs um ar pensativo, recostando-se para trás na cadeira.

- Hum…o que quer dizer que…o Fugaku Uchiha esteve no lugar do crime…

- Foi o que supus, Gaara. – disse Naruto todo confiante – Daí que te tenha pedido ajuda. É a vida da Hinata que está em jogo. Se o Uchiha teve alguma coisa a ver com isso, tal como o suspeitamos, ele merece ter o seu devido castigo, não te parece?

Enquanto Gaara pensava no caso, Hinata sussurrou para o Uzumaki.

- Achas que ele vai aceitar o caso?

- Ele pode parecer mau, mas tenho a certeza de que ele vai aceitar. – sussurrou-lhe de volta, piscando-lhe o olho no final, o que a deixou bem mais animada.

- Já me decidi. – respondeu, Gaara, por fim, olhando-os nos olhos directamente.

- E então? Vais aceitar?

- Sim.

Hinata e Naruto ficaram contentes e bem mais aliviados. Porque até o Uzumaki começara a ter dúvidas quanto à decisão do amigo. Às vezes ele conseguia ser um tanto imprevisível.

[…]

Desde aquela pequena reunião no seu escritório, Gaara começara a trabalhar no duro. Como advogado prestigiado que era, tentava encontrar o máximo de provas concretas que o levassem a poder defender a Hinata em tribunal. Isto, caso este assunto tomasse esse rumo.

Tal como o Naruto havia dito, tratava-se da vida da Hintata. Tratava-se da vida de uma pessoa, que apenas queria descobrir a verdade sobre o seu passado, passado esse que talvez lhe tivesse sido negado e que, por isso, merecia uma vida melhor. 

Teria de a ajudar custe o que custasse. Dera-lhe a sua palavra e, como tal, era a sua honra como advogado que estava em causa.

[…]

- Esperem no seu escritório. – comunicou a secretária de Gaara ao Naruto e à Hinata – Foi ele próprio quem o pediu e diz que não tarda está aí.

- Ok. Obrigada.

Os dois, tal como lhes fora indicado, foram até ao escritório do Sabaku.

- Hinata, o que se passa? – perguntou preocupado, depois de ter fechado a porta do escritório atrás de si.

- O que queres dizer com isso? Eu estou bem.

Naruto suspirou.

- Não me mintas Hinata. Eu já te conheço a tempo suficiente. - sorriu carinhosamente, aproximando-se dela - E sei que, quando enrugas o sobrolho da maneira que o estás a fazer é porque alguma coisa não está bem.

Hinata abaixou o rosto para o lado direito constrangida e agarrou o braço do mesmo lado com a mão esquerda.

- Bom…nem sei por onde começar…

- Pelo princípio não?

Deu um sorriso fraco.

- Supõe-se que sim. Mas… - começou a andar até à janela e depois parou junto dela, olhando para a chuva a cair sobre a cidade – Tou começando a achar o sobrenome Hyuuga uma maldição.

Um trovão se fez ouvir, iluminando-os.

Houve um silêncio entre eles, até que o Uzumaki se aproximou dela, pousando as mãos sobre os seus ombros e encostando a cabeça à dela. Esta ainda estava de costas para ele.

- Hinata…por favor…não digas uma coisa dessas… - respirou fundo – Tu és tu. Não importa qual seja o teu sobrenome. És especial.

- Falar é fácil, Naruto. – as emoções fluíam pela sua voz - Antes podia ter uma vida de criada naquela casa, mesmo que tenham me adoptado, no entanto era feliz porque tinha o Sasuke. Agora…agora que descobri que sou uma Hyuuga, começo a ter dúvidas...

 Naruto levantou a cabeça.

- Que tipo de dúvidas?

- De que… - suspirou e virou-se para ele, fazendo com que este lhe largasse os ombros – Talvez eu não tenha realmente um amigo de verdade. Para além do Sasuke é claro! Mas tirando isso, acho que tu e o Gaara só aceitaram me ajudar, porque tinham segundas intenções para comigo. Para o que podiam ganhar com este caso.

Naruto virou o rosto de lado, triste consigo próprio.

- É verdade. No inicio, quando te conheci, podia ter segundas intenções, que era conseguir a minha primeira página. – levou uma mão ao rosto dela, acariciando-lhe uma das faces – Mas depois que te conheci a fundo, soube que eras uma rapariga maravilhosa e que mereces toda a felicidade do mundo.

- Naruto…eu…

- Também não é preciso ficares assim toda envergonhada. O que disse é verdade. É certo que ainda continuo a querer a minha primeira página, «Senão a Konan dá cabo de mim!», mas o mais importante é sem dúvida a tua felicidade, Hinata…

Sem mais demoras, ele foi aproximando o seu rosto do dela, dando-lhe um cálido beijo na boca.

Hinata ficou estática e de olhos abertos. Não esperava uma atitude dessas por parte dele, já que o via só como uma amigo.

Nesse instante, Gaara entrou e fechou a porta, começando a caminhar até à sua secretária, o que fez com que Naruto se afastasse dela como se tivesse sido impulsionado por uma mola.

Hinata escondeu o rosto. «Que vergonha!».

O advogado se sentou confortavelmente na sua cadeira.

- Bom…podem-se sentar. – indicou-lhes as cadeiras que estavam à sua frente – Vamos tratar de assuntos importantes. Porque tenho algo que vos poderá interessar…principalmente a ti, Hinata. E já agora – virou-se para ela, que estava nesse momento a se sentar na cadeira – quero que saibas que não tenho quaisquer segundas intenções. Se estou a fazer isto foi porque o meu bom amigo Naruto mo pediu. E ele sabe que eu não consigo dizer que não a um pedido dele. Para além de que… - sorriu – estou a fazer o meu trabalho sem sequer te cobrar um iene.E olha que sou bem caro. 

Hinata ficou K.O. Afinal ele estava ali há mais tempo do que julgava. «Que vergonha!». 


Notas Finais


Bom...espero que a espera tenha sido boa e que tenham gostado de mais um capítulo! xD
Desta vez a Hinata ficou mesmo encabulada né? Mas não percam o próximo ok? Porque nele a Hinata vai ter um desgosto. E mais não digo. xP
Bjs e até lá! ^^


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