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História Hyuuga - Capítulo XI - O amor fala mais alto


Escrita por: Emeraude

Notas do Autor


Olá a todos! ^^
Uma vez mais desculpem o atraso. Mas com estas mudanças para França, a minha vida mudou, mas o que não quer dizer que desista da fic nem do pessoal que aprecia o meu trabalho. ;)
Por isso, espero que gostem deste capítulo, que tem assim um momento mais "hot", mas que sem dúvida é o climax da história, porque só faltam mais uns capítulos para a história acabar. No entanto, até lá, muita coisa ainda vai acontecer.
Sem mais demoras, desejo-vos uma boa leitura! =D
Bjs

Capítulo 11 - Capítulo XI - O amor fala mais alto


Naruto sentado na sua cadeira, inclinado para trás, descansava um pouco depois da dura tarde que tivera.

Pensava na cena que houvera entre ele e os amigos à frente do tribunal nesse mesmo dia. Algo se passava com Gaara. Ele nunca foi de ser irónico para com ele. «Espero que ele não me esteja a passar a perna, porque senão…senão temos o caldo entornado!».

Estava decidido. No dia seguinte, pela manhã, iria até ao seu escritório tirar toda aquela história a limpo.

[…]

O sol já se punha para lá do horizonte, quando Gaara e Hinata haviam chegado ao escritório deste.

Depois da sessão do tribunal ter terminado, os dois tinham ido passear e chegaram a comprar uma garrafa de champanhe, a qual o advogado fez questão de pagar. Ainda tinham muito o que celebrar. E, por isso, decidiram ir ao seu escritório, já que era o local onde tudo havia começado. Para além de que ambos se sentiam mais aconchegados lá.

Hinata suspirou feliz, enquanto se lançava sobre o grande sofá preto.

- Eu nem acredito que tudo isto esteja realmente a acontecer! A minha liberdade, tu… - apontou para o objecto que ele tinha na mão – essa garrafa de champanhe…

- É… - sorriu – Mas podes acreditar. – pousou a garrafa na mesa – Agora as coisas vão ter tendência a melhorar!

Hinata retribui o sorriso assim que ouviu o estoiro da rolha a sair.

- Tens razão. Tens razão.

[…]

O tempo foi passando. Entre sorrisos, desabafos e alguns goles de champanhe a partir da garrafa, os dois foram-se aproximando, se conhecendo melhor do que já se conheciam. Desta vez não como advogado e cliente, mas sim como duas pessoas amigas.

O ambiente estava tão bom que, a determinada altura, Gaara aproximou-se dela e fez o que há muito queria fazer. Deu-lhe um beijo na boca. E não um beijo qualquer. Mas sim um daqueles que era capaz de tirar o fôlego a qualquer uma e romântico ao mesmo tempo.

Hinata, apesar de surpresa, deixou-se levar. Também ela há muito que queria aquilo. «Ele beija tão bem…!». Estava oficialmente nas nuvens. Não tinha nenhuma experiência a beijar, mas queria, pelo menos, que ele não se apercebesse disso. Por isso imitou os seus movimentos, beijando-o da mesma forma, com a mesma intensidade.

Gaara também não estava a acreditar no que lhe estava a suceder. Pelo menos que tivera a coragem de a beijar. Álcool a mais tivera realmente o seu efeito. E…sentia-se bem com isso. Muito mais quando ela o retribuiu. Será que ela também o amava como ele a ela? Tinha de o averiguar. Não podia avançar como queria sem ter a certeza de que aquele sentimento era mútuo.

- Hinata… - afastou os lábios dos dela, mas ficou com eles a poucos centímetros de distância, pois não conseguia se afastar daquela atmosfera que ele próprio criara – Preciso de saber uma coisa.

Hinata nada conseguia dizer a não ser acenar com a cabeça para que continuasse. Estava confusa. A sua boca…a sua presença…a deixavam tonta!

- Tu amas-me? É que... – enquanto tentava achar as palavras certas para dizer o que sentia, pousou a mão direita na nuca dela. – É que tu me cativaste desde a primeira vez que te vi. – Hinata arregalou os olhos. – Não sei como aconteceu, mas depois disso, depois que te fui conhecendo aos poucos, esse encanto passou a ser algo mais real, mais palpável. Até que me apercebi que o que sentia realmente por ti era amor. Mas eu… - abaixou a cabeça, mordeu o lábio inferior e pressionou um pouco a nuca dela com a mão – mas eu não podia. Porque é anti-ético por parte de um advogado envolver-se com uma cliente. Por isso aguentei. Mas agora…agora que não tenho nada que mo impeça, já não consigo mais aguentar o que tenho cá dentro! – levantou a cabeça decidido e a olhou bem fundo nos olhos – Amo-te, Hinata. Amo-te e quero que sejas minha.

Aquela boca bem próxima da dela e o hálito a tocar-lhe na face…estavam a dar com ela em doida!

- Ai, Gaara… - baixou o olhar de forma tímida e a corar – Eu nem sei o que dizer…mas…por incrível que pareça eu…

- Tu…?

Hinata levantou o olhar na sua direcção ainda com o rosto corado.

- Eu também te amo.

Gaara não precisava de mais nenhum incentivo. Aquele já lhe bastava. Sendo assim, por impulso, puxou-a pela nuca para junto de si, fazendo com que a sua boca voltasse a saborear a dela.

Sem parar de a beijar, Gaara depositou-a delicadamente no sofá e, com a permissão da mesma, começou a tirar-lhe a roupa, fazendo-a deslizar pelo seu corpo curvilíneo. Peça por peça. Depois foram as dele, até que ambos ficaram tal e qual como vieram ao mundo.

Hinata estava em êxtase. Podia ser a sua primeira vez, no entanto sabia muito bem quem estava diante dela. Era o homem que ela amava e ao qual daria tudo.

Quando ele a invadiu, ela sentiu uma dor profunda. Uma pequena lágrima saiu-lhe do olho direito, a qual ele havia limpado com um beijo. Estava feliz. Havia conseguido duas coisas que sempre desejara num só dia. A liberdade e…o amor condicional do homem que amava. Finalmente sabia o que era amar e ser amada.

[…]

Naruto se dirigia um pouco apressado pelos corredores até ao escritório de Gaara. Já era de dia e tinha que resolver aquele assunto pendente.

Ino o avistou ao longe.

- Bom dia, Naruto.

- Bom dia, Ino. – cumprimentou já próximo dela – O Gaara já chegou?

- Lamento, mas ainda não.

«Ainda não? Imagino que se deve ter divertido muito ontem com a Hinata!», pensou com raiva.

- Então eu o espero. – Ino ia dizer-lhe qualquer coisa, mas ele interrompeu-a – Na sua sala.

- Mas….Naruto…eu não acho que seja uma… - Naruto abriu a porta e eles viram diante deles uma cena que não esperavam ver – boa ideia.

Ino estava parva. A Hinata com o chefe? Nus? Olhou para Naruto pelo canto do olho. Estava com uma expressão de meter medo. Mostrava estar prestes a explodir de raiva.

- Bem…acho melhor eu ir andando…

E, sem dizer mais nada, Ino saiu do escritório e fechou a porta o mais rápido que pôde, deixando Naruto com os amantes.

«O que vem a ser isto?». Era tudo o que Naruto podia pensar perante aquele cenário. O melhor amigo, aquele em quem sempre confiara, estava abraçado a Hinata, a pessoa por quem começara a nutrir um sentimento muito especial. Portanto…aquilo só podia ser um pesadelo!

Dirigiu-se até à porta atrás de si, pisando fundo no chão. Abriu-a e depois fechou-a com toda a força que pôde, o que fez com que Gaara e Hinata acordassem um tanto sobressaltados.

- Naruto?

Envergonhada, pois via em que situação se encontrava, Hinata tentou achar toda atrapalhada uma das roupas que estavam no chão para se tapar.

- Posso saber o que vem a ser isto, Gaara?

Gaara deu um meio sorriso, levantando-se de seguida. Pegou na sua camisa e cobriu o corpo de Hinata com ela e depois nas calças, vestindo-as.

- O que vem a ser isto?! Ainda o perguntas? Não te parece óbvio?

O advogado estava calmo com a tudo aquilo, mas sabia muito bem que Hinata estava super envergonhada com aquela situação, e o amigo furioso. Ele também gostava da Hinata e não devia ser nada fácil para o amigo ver a pessoa que ama nos braços de outro homem. Principalmente quando esse homem era ele, o seu melhor amigo. Mas ninguém podia mandar no coração.

Naruto apertou as mãos junto ao corpo em punho, enquanto o fulminava com o olhar.

- Não brinques comigo, Gaara!

- Ok. – passou a estar sério – Aconteceu. Eu sei que gostavas dela há muito tempo. Afinal, nunca foste capaz de o esconder. Mas também sabes que há momentos que não consegues mandar no coração. Sem saber como – sorriu - acabei por me apaixonar pela Hinata.

- Seu….! – aos poucos levantou um dos punhos, que tremia devido à raiva que sentia dentro dele – Mas isso não invalida o que estou a sentir neste momento! Sabes como me estou a sentir? Estou a sentir-me traído!

Os berros dele fizeram com que Hinata se sentisse angustiada. Aquilo não estaria a acontecer se tivesse sido sincera com o Naruto desde o princípio.

- Eu sei, Naruto. Mas como já te disse, aconteceu.

- Aconteceu, aconteceu… - murmurou entre dentes, cuspindo depois um bocado de saliva para o chão – Acredita no que te digo, Gaara. Tu vais-mas pagar!

Depois de o ameaçar, deu meia-volta para se ir embora. No entanto, de repente, parou. Num movimento rápido, sem que Gaara estivesse à espera, o Uzumaki avançou sobre ele e lhe deu um murro na face esquerda, o qual o fez cambalear um pouco para trás, acabando por cair sentado no sofá.

- Gaara! – exclamou, Hinata, indo ao encontro dele preocupada.

Sem dizer mais nada, Naruto saiu.

Gaara levou a mão esquerda à boca. Com ela limpou o pequeno filete de sangue que lhe saía pela lateral da boca.

- Lamento, Gaara! – Hinata baixou a cabeça triste – A culpa é minha…

- Não! – afirmou, Gaara, virando-se para ela – A culpa não foi tua! Como já disse, ninguém pode mandar no coração. – suspirou – Ninguém ia prever que dois amigos se apaixonassem pela mesma mulher, não é verdade?

Hinata sabia que ele estava a tentar animá-la, mas não estava a consegui-lo. Pelo contrário. Aquilo ainda a deixara mais angustiada. Sem saber o que fazer ou o que pensar.

- Gaara…

- Uma vez mais, a culpa não é tua. Por isso… - levou os braços até ela, puxando-a para si, deu-lhe um forte abraço – não te preocupes. – sussurrou-lhe ao ouvido – Vai tudo correr bem.

[…]

Os dias foram passando. Desde o julgamento muita coisa havia acontecido à família Uchiha. Dias de profunda angústia.

Com Fugaku preso, Mikoto ficou desesperada, fazendo com que ela própria acabasse internada num manicómio. Sem os dois pais em casa, Sasuke que, até então, ainda estava meio cabisbaixo, andava sempre fora, só parando em casa para dormir; ao passo que Itachi havia assumido o lugar do pai nas empresas Uchiha na condição de filho mais velho. No entanto, devido à prisão do pai por assassinato, as empresas começaram a sofrer mudanças. Mudanças para pior, já que haviam perdido um pouco de credibilidade com isso, o que deixava Itachi meio frustrado, fazendo os possíveis e os impossíveis por manter os negócios em funcionamento.

Contudo, um boato veio a mudar o rumo da história.

[…]

- Ei, tu! – chamou um guarda um dos prisioneiros – Chegou uma visita.

Sem fazer perguntas, o prisioneiro seguiu o guarda em silêncio até a uma sala, a qual estava destinada àquele tipo de encontros. Quando entraram lá, o prisioneiro mostrou-se surpreendido.

- Se precisarem de alguma coisa, estou lá fora. – avisou o guarda, enquanto tirava as algemas dos pulsos dele – Volto dentro de 10 minutos.

- O que estás a fazer aqui, Itachi? – sibilou, Fugaku – Não devias estar na empresa?

- Sim, devia. Mas não estou. – respondeu calmamente, enquanto se sentava numa das cadeiras disponíveis, pedindo também ao pai que fizesse o mesmo – Pensei que quisesse saber novidades sobre a sua família.

- E quero! – suspirou frustrado – A tua mãe? Como é que ela está? Deve estar devastada…

- A quem o dizes. – Fugaku olhou desconfiado para ele perante o tom irónico que ele utilizara naquele simples comentário. – Ela está neste momento num manicómio.

- Como?! – questionou exaltado, levantando-se prontamente da cadeira em que estava.

- Senta-te, pai, que eu explico.

Itachi começou, então, a contar, para desgraça de Fugaku, o que havia acontecido com eles depois que fora preso. Lá dentro nunca pensou que as coisas do lado de fora estivessem tão mal.

- Meu Deus… - levou uma mão à cara – Nem acredito que isto possa estar a acontecer connosco. – de repente cerrou os dentes e deu um grande murro na mesa – Droga! E tudo por causa daquele maldita miúda! Se soubesse que isto iria acontecer, a teria matado junto com o clã há dezoito anos atrás!

- Não se preocupe, pai. Vai ter a sua vingança.

Fugaku olhou de lado para o filho. Conhecia-o muito bem. Ele sabia de alguma coisa que ele não sabia.

- Chuta!

- Ah?! – Itachi fingiu-se de desentendido.

- Eu conheço-te, Itachi. Diz logo o que sabes, antes que aquele bófia chegue!

Itachi olhou para os lados e depois pediu para que o pai chegasse mais perto dele. Assim que Fugaku se aproximou, ele sussurrou:

- Eu ouvi de um amigo um boato que envolve a pirralha.

- Ai sim? E em que é que consiste esse boato?

- Segundo o meu amigo, parece que aquele amiguinho dela jornalista…aquele loirinho que foi depor a favor dela…

- Sei.

- Pois bem, parece que ele apanhou o melhor amigo, aquele advogado de meia tigela, e a vadia da Hinata a dormirem juntos no sofá do escritório do mesmo. Nus.

- Nus? – riu-se – Isso saiu melhor que a encomenda, Itachi! – comentou alegre – O jornaleco deve-se estar a sentir traído. Esta é sem dúvida a oportunidade que eu precisava para ter a minha vingança!

- O tempo da visita está a acabar! – avisou o guarda do outro lado da porta.

- Então o que é que eu faço?

Fugaku começou a bater com o indicador da mão esquerda no queixo, tentando pensar com clareza no que se ia propor a fazer a seguir.

- Pois bem, a primeira coisa que eu quero que faças é que dês a esse jornalista um pequeno recado da minha parte. 


Notas Finais


E então o que é que acharam deste capítulo? Só para que fique aqui um cheirinho, no próximo capítulo teremos a conversa do Itachi e do Naruto. Vindo do Fugaku coisa boa não deve ser, não acham?
Bom, sinceramente espero que tenham gostado e, se não for pedir muito, gostaria muito que dessem uma olhadinha na minha mais recente fic. Chama-se [i]A Minha Melhor Amiga[/i] e é para o Concurso Artes Oníricas. Obrigada pela atenção! ^^
Bjs


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