História Imprevistos - Chapter III - Thinking Out Loud

Felix Kjellberg abriu seus olhos naquela manhã amena de agosto apenas para se deparar com a cena da garota italiana em seus braços com os cabelos marrons esparramados em cima do seu peito.

O sol entrava pela fresta da janela, seus raios deixando mais a amostra os corpos ainda nús de ambos os dois. O braço direito da garota, passando por cima do tronco de Felix enquanto sua cabeça descansava tranquilamente em seu peito. Os olhos azuis do loiro passeavam pela parte não coberta do corpo de Marzia como se não acreditasse no que via a sua frente: ela, deitada em seu peito. Quanto mais olhava, mais difícil era acreditar no o que havia acontecido na noite anterior, a decisão que fez Felix um dos homens mais felizes do mundo naquele momento. A decisão da italiana de ficar. Ela ficou, por ele. Ficou por ela mesma. Ficou pelo amor que ambos sentiam.

Ficou, porque não sabia viver sem ele.

É claro que os dois já haviam feito amor antes — como qualquer outro casal. Porém, a noite passada foi diferente. Foi como se de uma vez por todas, todas as mágoas e o ciúme fossem desfeitos e transformados em pó no instante em que ambos sucumbiram a vontade maior — a de amar. No momento em que suas bocas colaram, eles sabiam: eram perfeitos um para outro. Era inevitável a vontade, assim como o sentimento.

O loiro despejou um pequeno beijo na cabeça de Bisognin e deu-se ao luxo de ficar alguns minutos a mais deitado naquela cama, observando a sua amada garota dormir como um anjo nas nuvens do céu.

Sussurrou um “amo você” no ouvido da italiana e finalmente tirou-a de cima de seu tronco e colocou sua cabeça no travesseiro cuidadosamente para que não acordasse.

Lentamente, levantou da cama, não antes de depositar um beijo doce nos lábios de Marzia. Demoraram alguns segundos para Felix perceber que estava nú —suas roupas ainda estavam jogadas no chão, amassadas num montinho.

Ele deixou-as ali, afinal, iria tomar um bom banho. Se dirigiu até o banheiro e como já estava despido, foi direto ao chuveiro. Ajustou o na temperatura que gostava e entrou.

Saiu do chuveiro com a toalha enrolada na cintura e andou alguns passos até a pia, onde fez sua higiene matinal. Ele se apoiou na peça de mármore  com seus braços e deu um longo suspiro junto a uma meia risada. Ela havia ficado. Sussurrou para o seu reflexo. Essa era a verdade, ele ainda não acreditara que a moça decidiu estar com ele. Pensar que no dia anterior Marzia considerou se separar e que agora estava deitada em sua cama era loucura.

E então, como se fosse planejado, a garota italiana entrou no banheiro e ficou parada na porta por alguns segundos. Felix levantou sua cabeça lentamente e a fitou o seu reflexo no espelho. Ela estava apoiado na porta com seus braços cruzados, usando apenas a camiseta de Kjellberg. Havia um leve sorriso em sua face, não conseguia conter a sua felicidade.

“Você fica bem com a minha camiseta.” Falou ele.

Ele jurava que Marzia fizera isto apenas para o deixar louco. Aquela camiseta ficava demasiada grande em seu pequeno corpo, porém, as suas curvas ainda podiam ser vistas. É verdade que para o loiro o contorno do corpo de Bisognin era o paraíso, e mesmo com a grande peça de roupa ainda era possível ver suas curvas. Suas pernas, seu tronco; até mesmo seus braços. E por fim, seu rosto. Ao olhar para a sua face lembrara do gosto de seu beijo, das sensações maravilhosas que sentira na noite passada — de como ela se entregou completamente para ele. Sentia arrepios correr por todo seu corpo ao lembrar dos fatos e gradualmente sua respiração ficou mais pesada, assim como sentiu seu coração acelerar.

Virou-se para encontrá-la ainda o observando. Por Deus, o que está acontecendo comigo? Ponderava. Meus hormônios parecem de um garoto de 12 anos! Soltou uma pequena risada.

“Acho que vou passar o dia assim então.” Quebrou o silêncio ao o responder depois de um longo tempo. “O que você acha?”

“Acho que você ficou espetacular.” Disse enquanto se aproximava dela. “Afinal, você fica linda de qualquer jeito, Marzia. Você é linda.” Complementou.

“Falando assim você faz parecer que eu sou uma modelo ou algo assim, Felix” O rebateu, desfazendo a pose em qual estava antes.

“Mas para mim você é a mulher mais linda do mundo, meu amor.” Terminou enquanto levou lentamente sua mão esquerda ao cabelo da italiana, colocando-o para trás.

Segurou sua cabeça para o lado, enquanto depositava pequenos beijinhos por seu pescoço. Desceu até sua clavícula, onde afastou a gola da camisa para deixar um leve beijo ali. Subiu para o rosto e pressionou seus lábios no queixo — pôde jurar que a garota gemeu baixinho ao beijar as extremidades de seu rosto. Ele beijava cada parte de seu rosto e finalmente chegou aos lábios dela, onde não perdeu tempo e os atacou vorazmente. A vontade era maior que tudo naquele momento, suas bocas encaixavam-se perfeitamente. Marzia apertou seu quadril no corpo do loiro e  levou uma de suas mãos até o cabelo e a outra ao pescoço; entrelaçava-a no cabelo e passava seus dedos por ele, o puxando de vez em quando. Resolveu que agora era sua vez de atacar: mordeu o lábio inferior dele e dirigiu sua boca ao pescoço. Pressionava seus lábios ali e se atreveu a roçar seus dentes naquele lugar. Subiu alguns centímetros até a orelha, onde chupou o lóbulo de sua orelha. “Payback for yesterday, babe” Sussurou em seu ouvido.

E finalmente voltou para a boca, onde dessa vez foi com calma. Se beijaram docemente e ela sentira as gotícula de água do cabelo molhado de Felix cair em si. Suas línguas travaram uma batalha e exploraram lugares que já eram conhecidos. Estava tudo muito bom para parar.

Apenas se separaram em busca de ar.

As bocas de ambos estava inchadas pela quantidade de beijos que trocaram, e as áreas antes tocadas e beijadas estavam latejando procurando por mais e mais.

Kjellberg encostou sua testa na dela e a olhou diretamente nos seus olhos. Ela, por ora fitou os dele, se perdendo na imensidão azul que eram. Estavam tão perto ao ponto de conseguir sentir a respiração um do outro, ambas fora de ritmo — um certo calor emanava pelas bochechas de Marzia também. O homem depositou um leve beijo no meio de suas sobrancelhas, mantendo seus lábios grudados ali por alguns segundos.

Passou os braços pelo tronco da garota, e ela por sua vez o abraçou também, deixando sua cabeça no peito dele.

“Eu amo você Marzia. Sei que não demonstro isso muito, mas eu realmente amo você.” Sussurrou para ela, como se fosse uma caixa de segredos.

“Eu também amo você Felix. Você pode não ser o mais romântico de todos, mas se meus dias começarem e terminarem com você ao meu lado já será o suficiente.” Respondeu, por fim.

“Serei seu de dia, serei seu de noite, serei seu para sempre.” Prometeu ao depositar um mais beijo no topo de sua cabeça.

Ela por sua vez, também fez a promessa de amor: “Serei sua de dia, serei sua de noite, serei sua para sempre”.

“Que assim seja.”  Felix proferiu suas palavras de um jeito muito simples.

“Assim será.”

A garota sentiu a necessidade de estar mais perto ainda dele, por isso apertou seu corpo contra o dele. Não queria sair daquele abraço, não queria que o sentimento de segurança e conforto fosse embora.

O homem depositou um beijo no topo da cabeça da garota e arfou, afinal, teria um longo dia pela frente. Queria congelar aquele momento e o pôr em uma caixinha para que assim nunca se extinguisse.

E naquele momento, ambos tiveram certeza:

Não deixariam esse laço quebrar.

[...]

A manhã estava correndo melhor do que o esperado, até aquele instante não houve nenhuma indicador de ciúmes ou raiva e o assunto da briga não foi trazido em nenhum momento — pelo contrário, risadas emanavam sob aquela casa.

O clima era de felicidade, nunca estiveram tão felizes como estavam ali, juntos. Seus lábios pareciam não querer desgrudar das bocas de um de outro, afinal, aquele era um momento muito especial pois estavam reconstruindo o laço que tinham. Estavam deixando-o reto de novo, todos os dobramentos e todas as rachaduras que sofreu estavam sendo consertados.

“Você quer ir almoçar comigo hoje? Tenho uma reunião e não estou afim de ficar sozinha lá.” Perguntou a Felix enquanto o abraçava por trás e passava seus lábios pela sua nuca. “Diga que sim, por favor!”

“Desse jeito….” Kjellberg foi obrigado a interromper sua fala, sua namorada beijou uma parte sensível de sua nuca, assim, fazendo um gemido baixo sair de sua boca. “Quem seria o louco de dizer não?” Terminou por virar seu corpo é ir ao encontro da boca de Bisognin, lhe dando um beijo rápido.

“Nunca se sabe, Poods”

Eles nos acharam de novo, bros, como isso é possível? Felix falava para sua câmera no meio de todas aquelas vozes falando coisas indistintas naquele restaurante de LA enquanto mostrava o pequeno cartão vermelho com as letras “TMZ” escrito em branco.

Estavam naquela reunião fazia pouco mais de uma hora, tinham acabado de almoçar e estavam decidindo os últimos detalhes sobre a nova coleção de roupas que Marzia lançaria. Felix estava feliz por ela, com um certo orgulho em seu peito apesar de ter que sentar ali sem fazer nada. Tinha orgulho de dizer que aquela era sua namorada, afinal, era a segunda coleção de roupas que lançaria e seu blog juntamente com seu canal no YouTube estavam em uma de suas melhores de suas fases. Ela amava o que fazia e aquilo lhe rendia dinheiro. Todos diziam que por ser o cônjugue de Kjellberg ela não teria a sua independência financeira, mas era pelo contrário, nunca deixou seu parceiro gastar muito com ela apesar da conta bancária dele. É claro, gostava de receber presentes como qualquer um, todavia, achava que eram as pequenas coisas que contavam, como aquele momento — onde ele não precisaria estar ali, mas estava. Estava naquela reunião atento a tudo que o rodeava, interferindo quando a discussão ficava um pouco mais séria.

Os pratos vazios e as barrigas cheias, era hora de terminar a reunião. Todos se despediram com apertos de mão, porém, Marzia fez questão de abraçar a todos. O sangue de Felix ferveu naquele instante, sentiu suas veias quase estourarem (podia jurar que estavam à vista em sua cabeça). Cerrou seus pulsos com o objetivo de se acalmar, mas não podia culpa-la, era uma característica de sua personalidade. Sempre sorridente e simpática, deixando o dia de quem olhasse melhor. Parecia uma garota perfeita, inocente — mas ele bem sabia que não era assim. Seus atos demonstravam o que não poderia ser transcrito em palavras e no que ninguém poderia pensar ao vê-la pela primeira vez. Ela tinha paixão dentro de si, tinha o fogo com qual você gostaria de se queimar. Ela tinha amor.

Percebendo o sentimento que o garoto estava tendo, Marzia se despediu pela última vez pelas pessoas ali presentes e tocou o braço do companheiro, descendo para sua mão e a segurando em seguida. “Você está bem?” Sussurrou em seu ouvido enquanto entrelaçava seus dedos aos dele.

“Estou.” Ele respondeu por fim ao dar um pequeno sorriso ao garçom que retirava os pratos da mesa. “Vamos indo?”

Ela apenas concordou balançando a cabeça e se dirigindo à porta de saída.

Chegando em casa, o loiro jogou seus sapatos para longe e se deitou no sofá. Queria passar o resto do dia descansando, tendo um tempo para si mesmo. Porém, não poderia, tinha vídeos para editar e para fazer upload e ainda tinha que assinar alguns pôsteres.

Quando finalmente estava pegando no sono ouviu a campainha tocar. Abriu seus olhos lentamente e bufou. Quem seria?

Levantou-se do sofá e foi até a porta, onde olhou pela câmera que era alguém que nunca tinha visto. Por cima do portão perguntou quem era, e apenas recebeu uma sacola com balões pendurados em sua alça.

“Eu vejo seu canal faz muito tempo então agora que você está em LA decidi trazer um presente pra você e para sua namorada.” O rapaz riu envergonhado.

“Obrigado.”

Se despediu do rapaz com o famoso “brofist” e voltou para dentro de sua casa.

Encontrou sua parceira sentada na mesa de jantar e colcou a sacola ali.

“Quem era?” Marzia perguntou.

“Um fã que trouxe-nos presentes.” Ele respondeu enquanto pegava a câmera.

Um de vocês achou nosso endereço e trouxe presentes. Uuum, obrigado? Dá um pouco de medo vocês achando nosso endereço, mas enquanto que sejam só presentes acho que tudo ficará bem. Informou os fãs enquanto mostrava a sacola.

“Look Pewds, tem até o chá que eu gosto!” Ela exclamou, pegando uma latinha verde que estava ali. “Seus fãs sabem como me deixar feliz!”

“Acho que mudei de ideia, sorry bros, no more gifts!” Riu. “Just kidding, tragam mais presentes. Presentes sempre são bons!”

[...]

Aquele dia estava sendo perfeito para ambos os dois. Ele se sentia mais feliz do que já se sentiu antes, visitando todos aqueles lugares em Los Angeles com Marzia Bisognin ao seu lado. Finalmente, o sentimento dentro de si fazia jus a seu nome. E ela? Bem, não poderia se sentir mais alegre. Estava tendo um dia onde só houveram momentos alegres, nenhuma briga ou menção aos acontecimentos que levaram a mágoa se instalar no peito dela.

Ele nunca pensou que estaria tão satisfeito com a vida como ele estava naquele momento. A história de amor começou por chats e vídeos — ele na Suécia e ela na Itália — e agora se desenrolava  em uma espécie de “férias a trabalho”, onde pensar que há quatro anos atrás lutavam para se ver de três em três meses e que agora eles não podiam estar mais perto, era loucura.

O lugar onde estavam mostrava bugigangas históricas (algumas que levaram ao avanço da humanidade) e Felix apenas se divertia com isso. Olhava todos os detalhes ao seu redor e os apreciava.

Focou seus olhos no teto e percebeu um pequeno buraco que deixava a luz solar entrar naquele lugar, e é claro, não podia deixar de se divertir com isso. Pôs sua cabeça no feixe de luz, não esquecendo de gravar tudo.

Seguiram para fora do estabelecimento e se dirigiram ao observatório, lugar do qual poderiam ver a famosa “Hollywood Sign”. Marzia pôs uma moeda no binóculos e colocou seus olhos ali, apreciando a vista. Ele por ora, puxou a câmera e a gravou. Ela é tão linda. Pensava.

Resolveu fazer uma pequena surpresa. Pegou uma chave que tinha em seu bolso e usou a parte maior para escrever as letras F + M dentro de um coração no pequeno muro de cimento que havia lá.

“Hey babe, olha aqui.” Tocou o ombro da garota.

Se virou e foi até onde ele havia indicado. “O que é?” Perguntou.

“O coração que eu fiz. Felix + Marzia.” Indicou com sua mão.

Ao perceber a “pequena surpresa” que ele havia feito, tapou sua boca em prol de não deixar um gritinho sair.

“Você tem uma queda por mim, don’t you?”

Bros, don't tell Marzia, but I have a huge crush on her. She already is cagey about it. O garoto falou para sua câmera enquanto a risada de Marzia soava em seu ouvido. Seu rosto estava na nuca dele, e o ar que soltava roçava na pele do homem, levantando os pelinhos que ali estavam. Distância perigosa. Ele pensou.

“Guess what, eu também tenho uma queda por você.” Sussurrou no ouvido dele e depositou um doce beijo em sua nuca.

“Nós somos o meu OTP*” Deixou sua voz soar longínqua enquanto se virou para encontrar-se com os olhos da garota o fitando. Roubou um pequeno beijo em sua boca e estendeu sua mão a ela, que por sua vez a segurou.

Assim então, rumaram seu caminho para o pequeno parque que havia.

Ao chegar lá, se sentaram na grama verde. Suas pernas cruzadas em borboleta enquanto Marzia deitava sua cabeça no ombro de Felix.

Suas visões acompanhavam todos que passavam na sua frente, e em um minuto repentino, Felix deixou seus pensamentos falarem mais altos por si, e nem percebeu quando soltou um deles: “Você já pensou como o futuro vai ser? Não aquela coisa de carros voadores e afins, mas o nosso futuro. Quer dizer, como o nosso futuro vai ser. Como o nosso casamento vai ser ou até mesmo se as nossos filhos vão brigar entre si tanto como eu briguei com a minha irmã quando eu era criança.”

Marzia se assustou com a pergunta, porém não demonstrou. Afinal, tinham acabado de se reconciliar, e o futuro parecia estar tão longe naquele momento. Por um breve momento, ela fixou seu olhar na face dele para estudar sua expressão, mas logo voltou a olhar para frente. Uma criança passou correndo na frente de seus olhos, e Marzia finalmente o respondeu:

“Ás vezes, acho. E você está pensando nisso agora por quê? Acho que temos um bom tempo até eu ter uma enorme barriga, ter pequenos meninos correndo por aí ou nos casarmos, amor. Quero dizer, casamento e crianças são um grande passo na idade adulta. Por enquanto, eu quero ser um pouco egoísta e….” Ela pausa sua fala e coloca sua mão no ombro dele enquanto se posiciona na sua frente e senta em seu colo. Lentamente, move sua cabeça para frente ao encontro de seus lábios com os dele. Finalmente se juntam, seus lábios grudam nos dele. A mão de Marzia se dirige para a cabeça do homem e em seguida retira o chapéu que antes estava lá. Seus dedos seguram e puxam o cabelo loiro de Kjellberg que responde com um sorriso no rosto durante o beijo e puxa o corpo de sua amada para mais perto. A língua da garota pede passagem e tem seu desejo realizado, começando uma doce dança na boca do sueco — dançavam ao som de uma valsa, se entrelaçando. Por fim, Marzia morde o lábio inferior do namorado e afasta sua cabeça da dele. Encosta sua testa na dele e sussurra: “Ter você só para mim.” Novamente, encosta sua boca na de seu parceiro, porém, não os pressiona. Apenas fica ali, criando expectativa. “Então Pewds, a menos que você pretenda colocar um anel em meu dedo em breve, não precisamos nos preocupar com isso por um boooom tempo.” E então, termina sua frase com um beijo rápido e volta a sentar ao lado de Kjellberg.

“Uau.” Ele falou, não conseguindo pensar em algo mais para ser dito. “Seria tão ruim assim se eu fosse te pedir em casamento?” Pergunta enquanto solta uma leve risada e coloca seu chapéu.

“Babe, are you going…..?” Indagou, e como consequência, arfou.

“Hey! No way! Não tão cedo… Mas eventualmente eu vou porque eu amo você e quero passar o resto da minha vida com você. E vai ser algo lindo, não vai conseguir chegar aos seus pés, mas até lá, eu penso em algum jeito.” Mencionou e bufou com um sorriso em seu rosto.

“Bem, se você fosse me pedir em casamento em breve não seria ruim. Nós ainda iríamos fazer todas as coisas que fazemos, mas só como um casal oficial.” Repensou e olhou para a face de Felix.

“Goddamn Marzia! Agora mesmo que eu não vou pedir a sua mão pois eu tenho certeza que vou receber um grande não como resposta!” Ele ri.

“Eu nunca diria não para você, Pewds.” Afirmou enquanto largava um leve beijo na bochecha do homem.

“Enquanto a isso, vamos ver. Como você mesmo disse, temos um bom tempo para não nos preocuparmos com isso.” Dessa vez, é ele que toma a iniciativa. Leva sua mão até o rosto da garota e o vira para a sua direção — o segura e se inclina, logo colando seus lábios nos dela. “Relaxe, amor. Te darei algum tempo para fugir de mim, não pedirei sua mão. Pelo menos, não em breve.” Riu um pouco. “E para sua informação, quando eu for fazer isso, não te direi. Será uma surpresa, dãã!” Falou.

“Agora eu estou animada!” Disse com toda a empolgação.

“Vantagens de me namorar.” Relatou alegremente enquanto a cabeça de Marzia deitava em seu ombro.

E ali estava a cena que Felix Kjellberg queria poder congelar. Ele nunca pensou que algo assim aconteceria de novo, não com Marzia. Era tudo que ele queria:

Ela.