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História Four Years Later - My Only and Truly Love


Escrita por: pumaniacs

Notas do Autor


Oi, gente! Bom é minha primeira fic, não sejam tão duras! Hahahaha brincadeira, não deixem de favoritar a fic se vcs gostaram e de comentar, por favor!!! Se vocês tiverem algumas sugestões ou dicas podem gritar lá no twitter @st4yupallnight :) Obrigada desde já!

Capítulo 13 - My Only and Truly Love


Fanfic / Fanfiction Four Years Later - My Only and Truly Love

  Logo a campainha toca, me arrependo amargamente de ter deixado Kurt subir, não estou mais com raiva naquele momento, estou com medo, se Cam não estivesse em casa eu com certeza não teria deixado ele subir. Efim, vou até a porta, giro a maçaneta lentamente e abro, ele está lá, parado olhando para mim, estava totalmente acabado, parecia que não tinha dormido e estava com um cheiro de álcool insuportável.

- Você não deveria estar na aula? – disse me virando e indo em direção ao sofá.

- Não… Eu não consigo pensar em nada mais além de você, você é meu tudo, Carol! Não me abandona por favor! – ele chegava mais perto e eu sentia nojo, odiava aquele cheiro de bebida que estava misturado com cheiro de cigarro, por sinal.

- Sai, Kurt! – tirei suas mãos dos meus ombros e me afastei.

- Eu só queria me desculpar por ontem! Quando eu fico com ciúmes, eu tenho um acesso muito rápido à raiva, fico agressivo e não consigo me controlar.

- Você acha que eu posso me sentir segura do seu lado? Você acha que eu posso confiar em você e nos seus acessos de raiva? Kurt, eu não tenho apenas você e o Cam de amigo, eu tenho muitos amigos, você teria que se acostumar com isso, mas to vendo que com esses “acessos de raiva” eu nunca poderia confiar em você! – fiz aspas com os dedos e me afastava cada vez mais dele, ele chegava mais perto.

- Eu só quero mais uma chance, você é meu vício, eu não consigo tirar você da minha cabeça, seu cheiro, seu sorriso, você fica presa dentro da minha cabeça! Você é a minha rotina. – ele realmente estava alterado, pois enquanto falava isso a sua expressão facial era de raiva, ficava vermelho e pegava forte nos meus ombros, eu tentava ir para trás mas ele me puxava para perto, até que dei dois passos para trás e bati de leve minhas costas na cadeira, ele parou muito perto de mim. – Volta pra mim!

- Não!

- Volta! – apertava mais meus ombros.

- NÃO! – assim que gritei Cam apareceu rápido na sala, ele ficou espantado ao ver a cena.

- Solta ela agora! – Kurt olhava com os olhos cerrados para Cam, e não parava de me apertar. – AGORA! – Cam cerrou os punhos e deu um soco na costela de Kurt, que apenas foi para trás, logo se recuperou e voltou para bater em Cam. – CAROL VAI PRO QUARTO! – Apenas corri para o quarto e me tranquei, escorreguei pela porta até sentar no chão, coloquei as mãos no rosto e senti meu nariz arder, estava chorando. Ouvia os gritos e gemidos do lado de fora do quarto e colocava as mãos nos ouvidos a fim de abafar o som, inútil. Eu só queria que Cam não se machucasse. Os barulhos iam ficando cada vez mais altos, ouvia cadeiras caindo, ouvi um miado dentro do quarto, saí à procura de Dub, achei-o atrás da cômoda, peguei-o em meus braços e sentei na cama, fiquei abraçada com ele até os barulhos acabarem, eu tremia e estava nervosa, ouço alguém bater na porta, um calafrio percorre minha espinha, não podia ser Kurt ali.

- Ca, abre a porta… - Era Cameron. Corri em direção a porta deixando Dub na cama. Abri a porta e ele estava sangrando, sua boca e seu nariz sangravam muito, estava mancando e pressionava a mão direita nas costelas esquerdas, ele estava acabado, não tive nem a preocupação de olhar pra sala para ver se Kurt ainda estava lá, deitei-o na cama, corri para o banheiro e abri o armário, peguei uma toalha de rosto, molhei-a e a torci, corri para Cam e comecei a limpá-lo com cuidado, ele gemia de dor e respirava com dificuldade, eu tremia e ele tentava me acalmar. – Fica… Fica calma… Está tudo… Bem! – forçava um sorriso mas logo desistia, puxei sua camiseta a fim de ver sua costela, aquela parte já continha um hematoma enorme, eu precisava ir para o hospital imediatamente.

- Cade o Kurt?

- Eu não… Sei. Ele saiu… Mancando.

- Precisamos ir para o carro. – corri até a mesa onde estava a chave do carro do Cam, joguei carteiras, celulares, chaves tudo dentro da minha bolsa e voltei para o quarto, Cam já estava sentado na beirada da cama, parecia ter feito muito esforço para aquilo, peguei-o e ele passou seu braço sobre o meu ombro, tentava ao máximo não colocar seu peso sobre mim, mas eu insistia. Com muita dificuldade chegamos no carro, coloquei-o deitado no banco de trás e comecei a dirigir até o hospital mais próximo, em menos de dez minutos chegamos, tenho que agradecer à Deus porque tudo nessa cidade é perto. Enfim, chegamos e ainda dentro do carro gritei para o segurança mandar uma equipe de emergência, logo Cam estava numa maca segurando a minha mão e parecia com muito mais dor do que antes, eu ainda tremia, acompanhei-o até uma porta onde disseram-me que eu não poderia entrar, em pouco tempo deu apenas para dizer “eu te amo” para Cam e vê-lo respondendo apenas com os lábios “eu te amo mais” enquanto se afastava.

  Eu estava ali, sozinha numa sala de espera toda branca, estava apavorada, comecei a chorar de repente, me sentei em uma ponta do sofá e decidi ligar para Nash.

- Nash?

- Ca? Você tá bem? – disse ao pereceber minha voz embargada. Aí sim comecei a chorar.

- Não! – chorava cada vez mais, ouvir a voz dele, juntava a minha saudade, o meu medo e a minha vontade de tê-lo ali para abraçá-lo.

- Ca! O que aconteceu?

- O Cam! – disse enquanto engolia o choro – Eu trouxe ele pro hospital!

- Ai meu Deus! O que aconteceu dessa vez? – sua respiração estava acelerada.

- O Kurt aconteceu.

- Eu disse pra você confiar no Cameron, Carol! O que esse babaca fez?

- Ah, ele me empurrou ontem e nós meio que terminamos, aí hoje ele apareceu na portaria e eu não sei porque deixei ele subir, Cameron estava no banho então pensei que não teria nenhum problema, só que eu tenho um sério problema que não sei dizer ‘não’, ele estava lá e liberei sua entrada, eu fiz merda, eu só faço merda!

- Não, Ca! Você não teve culpa de nada! Não se culpe! Mas o que isso tem a ver com o hospital e o Cam?

- Ele subiu pra minha casa e ele estava bêbado, chegava cada vez mais perto e pedia uma segunda chance e eu dizia que não, apertava cada vez mais meus ombros, até que Cam chegou e começou a brigar com ele, e aqui estamos. – Falava em meio aos soluços. Logo o doutor entrou na sala. – Nash, o doutor chegou, te ligo daqui a pouco.

- Ok, beijos! – Desliguei olhando atentamente ao que o doutor iria dizer.

- Boa noite, senhorita…?

- Carol, por favor.

- Bom, Carol, Cameron teve uma fratura em uma das costelas esquerdas, por sorte não atingiu o pulmão causando uma hemorragia. – Meu coração estava quase saindo pela boca naquele momento. – Teve também uma torção no tornolezo o que não é nada grave, apenas enfaixamos. Cameron terá que ficar em observação esta noite, as normas do hospital apenas aceitarão um acompanhante por quarto, em pouco tempo ele estará liberado para visita.

- Obrigada, Doutor. – Naquela hora pensei em ligar para Gina.

- Gina?

- Oi meu amor, você tá bem? Acabei de desligar o telefone com o Cameron, eu to indo pro hospital!

- Ah, tudo bem Gina, eu só queria avisar que eu vou passar a noite com ele aqui, ok?

- Você não está cansada, querida? Pode ir para casa se quiser.

- Não, Gina, por favor.

- Claro, meu bem. Chego em meia hora.

- Tudo bem! Beijos! – logo que desligou a enfermeira entrou na sala autorizando a entrada de visitantes, levantei em um pulo. Cheguei e Cam me viu, abriu um sorriso, meus olhos marejaram, aquilo era minha culpa.

- Cam! – corri para abraçá-lo, eu estava muito feliz em vê-lo, ele gemeu de dor pois teve que virar para me abraçar. – Me desculpa! Eu fui idiota!

- Ei! Ei! Ei! – disse tentando me fazer parar de falar – Não foi sua culpa, doida! Mais cedo ou mais tarde eu iria acabar fazendo aquilo! – disse sorrindo, dei um riso fraco ainda com os olhos marejados.

- Eu te amo, tá?

- Eu te amo mais, você nem imagina o quanto! – ficamos um tempo conversando até que Gina chega, deixei os dois conversarem um pouco sozinhos, logo voltei quando a enfermeira me chamou, passamos um tempo nós três ali, a irmã de Cam não morava mais na California, ele tinha se mudado com o marido para Ohio, nós duas éramos a família de Cam ali, e eles dois eram a minha família! Depois de algum tempo Gina foi em bora e eu fui caçar travesseiro e cobertor pelo hospital, assim que achei voltei para o quarto, Cam estava dormindo, ajeitei sua cabeça no travesseiro e dei um beijo em sua bochecha.

- Eu te amo demais, dorme com Deus, quem diria que um dia eu iria achar o meu princípe encantado em uma cafeteria após um engano envolvendo café quente! – sussurrei ao lado dele, eu sorria feito boba, dizia a mais pura verdade, eu realmente tinha me encontrado, meu lugar era ali com ele. Fui em direção à poltrona, me ajeitei e dormi, acordei com os raios do sol batendo em meu rosto, abri os olhos devagar e olhei para Cameron que por algum motivo me olhava com um sorriso no rosto.

- Já te disse o quanto você é linda enquanto dorme?

- Não. – escondi meu rosto no cobertor, estava corada.

- Pois então digo, você é linda enquanto dorme, não só quando dorme, você é linda sempre! – o Doutor interrompeu aquele momento quando entrou no quarto, apenas olhei para Cameron e sorri de leve, deixando uma risadinha tímida escapar, assim como ele. O Doutor disse que já poderíamos ir em bora, assim fez Cameron assinar alguns papéis. Peguei as roupas de Cam que estava no armário, ele se trocou e fomos em direção ao elevador, eu levava ele na cadeira de rodas, ele ainda sentia muita dor, por isso o médico receitou alguns remédios. Chegamos no estacionamento do hospital, peguei o carro, coloquei Cam no banco com cuidado e fomos para sua casa.

- Cam, querido, sinto em lhe dizer, mas terei que ficar na sua casa por um tempo pra cuidar de você, sorte a minha que no resto dessa semana não terá conteúdo novo na faculdade!

- Vai ser um prazer, pirralha! – Disse irônico, comecei a rir.

- Bom que seja mesmo! -  Chegamos em sua casa, levei-o até seu quarto e o deitei na cama, disse que iria pegar mais coisas minhas na minha casa, então fui com o carro dele mesmo, busquei algumas roupas, produtos de higiene e afins, e claro, Dublin. Depois de uma hora voltei para o apartamento do Cam, comecei a fazer sopa para nós, assim que soltei Dublin no chão ele correu até o quarto de Cameron, gato traíra! Ri sozinha com meus pensamentos. Coloquei sopa para Cam, levei até seu quarto, depois tomei banho e fiz minha higiene pessoal, cheguei no quarto dele e sentei em sua cama, na verdade sentei na sua frente de propósito para atrapalhar sua visão da televisão, logo me puxou pela cintura e eu deitei do seu lado, estava com a cabeça em seu peito (no lado direito onde a costela não estava machucada), ele estava fazendo carinho em mim, beijou o topo da minha cabeça e eu adormeci.

 

 

Cameron’s POV

 

  Estava fazendo carinho na cabeça dela há um tempo, ela estava ali, dormindo comigo, queria congelar aquela cena para sempre, era o melhor momento ali, eu e ela apenas, não precisava de mais nada, eu estava completo. Verifiquei se ela havia dormido mesmo, assim beijei o topo de sua cabeça e afaguei um pouco mais seus cabelos.

- Eu te amo tanto! Quem diria que em um dia qualquer passando meu tempo em uma cafeteria perto de casa, eu encontraria o único e verdadeiro amor da minha vida.


Notas Finais


Gente to vomitando arco-íris com Camrol, ai mds gente ai mds <333333333 Muita fofura pra duas pessoas apenas! Espero que tenham gostado, eu amei!!! Deixem nos comentários abaixo o que vocês acharam!!! Amo vocêsssssss <333


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