Filha duma mãe foda só pelo fato de ter te parido.
Caralho, Eduarda, eu não estava xingando há muito tempo e aí EU TIVE QUE VOLTAR A XINGAR PORQUE EU SÓ CONSIGO EXPRESSAR O QUANTO GOSTO DESSA HISTÓRIA XINGANDO: FODA!
Te conheci por causa de Soza e Trettien há mais de um ano e meio atrás. No início, de verdade, eu não entendi absolutamente nada nas duas primeiras vezes que li. Mas agora entendo e to com preguiça de explicar o que eu entendi disso.
Mas okay... Eu estava há algum tempo conversando com minha mãe sobre "o Justin" dos últimos anos e o de agora. Todo mundo na indústria passa por uma mudança, para melhor ou pior (depende de quem a pessoa era antes) e, com o Justin, a minha mãe previa essa queda dele quando ele ainda tinha 16 anos e cantava aquelas músicas que eu sempre achei muito "cante isso para deixar todo mundo se apaixonar por você e depois quebre seus corações".
Minha mãe estava certa.
Errada fui eu de achar que o amor (carnal ou platônico) pudesse curar toda essa merda que a vida dele virou, mas posso dizer uma coisa? Ele teve que passar por isso tudo para dar adeus àquele menino que todo o mundo conhecia por cantar Baby e ser essa pessoa que ele é agora. Porque eles são diferentes como a mídia quer.
Existe algo mais do que sabemos, sempre existirá. Não temos certeza de nada na vida dele, não sabemos quem o controla e nem se o que ele sente por vocês (fãs) é o que dizem por ai. Não que ele não goste, até porque É OBVIO que até eu ia gostar das pessoas que me dão dinheiro. Mas ninguém além de Deus o conhece.
A mente é algo louco, a imaginação é tão sinistra que você consegue criar, na sua cabeça, coisas impossíveis de acontecer. Sonhos que jamais serão realizados. Lugares que jamais serão tocados pelo homem. Amantes que você nunca viu e nunca verá. Em Soza, você fez com que o seu personagem do Justin fosse como a maioria de suas fãs: idealizador.
Não estou dizendo que elas tem transtorno bipolar e, também, que criam personagens em sua mente com seus traumas. O que eu quero dizer é que:
Joanne, para o Justin, é como se fosse o Justin das beliebers. Entende?
(falarei em primeira pessoa mesmo não sendo "fã" dele, para você entender)
Quando estamos com algum problema na escola, em casa ou nos estágios, nós chegamos em casa, quando estamos sozinha, e imaginamos como seria se fossemos algo dele. Amiga, amante, familiar... Ou até mesmo como seria se apenas o encontrássemos como admiradoras. Falo isso porque já cansei de imaginar essas coisas (só que com as bandas e cantores que gosto) para fugir dos meus problemas.
Imaginamos como ele se comportaria, o que ele diria e, claro, seria o que queríamos ouvir: ele nos consolando, nos entendendo como ninguém de nossa família consegue.
Justin teve isso com a Joanne. Ela era o Justin das beliebers que precisam de conforto.
Não sei porque escrevi isso, eu nem ia comentar nada porque já disse várias vezes o que sinto por Soza, mas okay.
E eu só queria dizer, também, que gostei da parte em que você fala de Deus. Não existe nenhum ídolo no mundo, são apenas pessoas que você queria ser/conhecer/ter relacionamento. Idolatria é pecado. Seu ídolo (o do Justin, o meu, o do Harry Styles e de muita gente que ainda crê nesse mundo) é Deus e só ele pode te salvar de sua própria mente.
Obrigada por ter me acordado de madrugada, quase sempre, com uma ideia que teve para Soza.
Ainda estou chorando porque não teve JB no Japão para eu poder xingá-lo.
Só isso mesmo. Não me despedirei com tchau, adeus e sei lá mais o quê.
Izzy, x.