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História Kidnapped - Ataque ao paraíso.


Escrita por: WildTribe

Notas do Autor


HEEEY BITCHES!!
Capítulo dedicado a orgiajb husahs :P

Enjoy it! :D

Capítulo 9 - Ataque ao paraíso.


Fanfic / Fanfiction Kidnapped - Ataque ao paraíso.

Eu estava estática. Senti que estava em algum filme de terror sádico. Que droga era aquela coisa que Justin segurava? Parecia um tipo de prendedor enorme... Eu estava aterrorizada. O olhar dele me fazia sentir pior do que me senti quando assisti Salò, 120 Days of Sodom¹ com Eric em 2005. Na verdade eu até podia dizer que Justin era digno de fazer parte do filme pelo seu olhar assustador sobre mim.

Bieber caminhou até mim e depositou o objeto no chão, retirando do seu bolso uma ball gag² e a colocando em mim. Comecei a salivar quase que instantaneamente e logo estava babando como um cachorro. Justin puxou meu cabelo até o alto da minha cabeça e o prendeu ali, puxando o rabo de cavalo algumas vezes antes de se afastar e voltar para perto de sua maleta.

Justin ergueu essa coisa preta de couro e eu achei que fossem tiras para me amarrar de outra forma, mas ele logo revelou que era uma calcinha. Bieber me desamarrou, foi o que aconteceu em seguida, quando eu menos esperava. Ele me ordenou que eu tirasse a roupa e vestisse aquela calcinha estranha, e eu o obedeci. A calcinha era toda em tiras; a mais grossa ficava no contorno do corpo, e a mais fina ficava atravessada do início da minha virilha até o final da minha coluna, passando por dentro da minha intimidade e me deixando desconfortável. Meus seios estavam expostos, mas àquela altura eu já não me importava mais. Bieber retirou mais uma tira da maleta -dessa vez muito mais grossa, com uma fivela e de cor marrom, e me mandou ficar de joelhos em sua frente, amarrou aquilo em meu pescoço e beijou minha testa.

- Você está adorável, vagabunda. - E então ele cuspiu em meu rosto.

Fechei o olhos e fiz menção de limpar o excremento, mas recebi um tapa nas mãos.

- Animais não tem mãos, então mantenha as patas no chão. - Bieber me olhou duro e eu senti as primeiras lágrimas chegando.

Não seja estúpida, ele está te torturando porque você é fraca. Não chore, Cheryl!

- Agora nós vamos começar a brincar um pouco, tudo bem? - Ele tombou a cabeça para o lado e eu permaneci quieta. - Tudo bem?

Assenti, já que não podia falar.

Esperei o próximo passo de Bieber, mas tudo o que ele fez foi continuar ali, parado e olhando para mim. Ele então caminhou até mim e pegou o prendedor que estava caído no chão, em seguida retirou outro do bolso do short e abaixou-se para ficar na minha altura.

- Vejo que minha vaquinha doce está desperdiçando leite - Sua voz zombava com uma falsa preocupação. - e eu preciso dar um jeito nisso, não é?

Então aqueles prendedores fora colocados em meus mamilos. A dor que eu senti não se comparava a nada que eu havia sentido antes. Era tão aguda e constante. Gemi contra a bola em minha boca e senti as primeiras lágrimas caírem dos meus olhos. Eu babava como nunca também. Usei minhas mãos para retirar os prendedores, mas antes que tivesse completado o trabalho Justin estapeou o meu rosto dos dois lados e eu abaixei as mãos, abandonando um dos prendedores ainda no meu mamilo esquerdo.

O que eu disse sobre animais não terem mãos? Está querendo me fazer de idiota? - Neguei com a cabeça e ele colocou o outro prendedor de volta no meu mamilo direito.

Bieber saiu da sala por alguns minutos enquanto eu continuei me contorcendo de dor, com medo demais para remover os prendedores dos mamilos. Logo ele estava de volta, agora com a roupa que usava no jantar. Me perguntei por qual motivo ele havia feito aquelas trocas de roupa, mas não foquei muito nisso. Justin veio até mim e uniu meu cabelo com a 'coleira' que eu usava.

- Nós vamos dar um passeio agora. - Uma de suas mãos tocaram minha cabeça com leveza. - Quero exibir meu animalzinho para todos dessa casa.

E então minha visão escureceu. Eu sentia meu corpo se movendo, mas não enxergava um palmo sequer à minha mente. Meus joelhos doíam, porém a dor em meus mamilos já era quase inexistente. Eu ouvia todas as vozes e sentia toda a vergonha que poderia sentir, enquanto engatinhava pelos corredores e em seguida pelas escadas com um pouco mais de dificuldade, e eu tinha certeza de que nunca havia sido tão humilhada em toda a minha vida. Algumas vezes pares de mãos tocaram o meu traseiro e Justin puxou o meu cabelo junto com a coleira, repreendendo os rapazes de forma falsa.

Em algum momento nós paramos e eu senti que vomitaria a qualquer momento, sem motivo aparente. Eu conseguia enxergar alguns feixes de luz, mas minha cabeça ainda rodava e eu me sentia desorientada. Os feixes de luz sumiram à medida que algo era colocado na frente dos meus olhos e amarrado atrás da minha cabeça, então Justin disse:

- Vocês tem quinze minutos até que eu termine esse ligação e então eu voltarei para resgatar meu animalzinho. - Alguns caras comemoraram e eu senti minha garganta travar. - E não removam os prendedores, quero esses mamilos bem doloridos pra mim.

Com minha filosofia de que tudo está na mente, tentei ao máximo me tirar daquele lugar horrível e me imaginei em casa, comendo um hambúrguer e sentada na bancada da cozinha, enquanto conversava com minha mãe sobre qualquer coisa boba que Kate havia feito. E eu estava indo bem nos minutos inciais, até que alguém afastou as minhas pernas por trás e tentou me penetrar. Mas antes disso a familiar voz de Charles bradou desesperada e tudo ficou barulhento demais de repente. Alguém me arrastou para algum lugar e logo dois braços finos, diferentes dos primeiros, me ajudaram a levantar.

- Anda Cheryl, estamos sendo atacados! - Caitlin gritava em pânico.

Tirei a venda dos meus olhos e a luz me incomodou por algum tempo enquanto Cait agarrava minha mão com força e me puxava para algum lugar abaixo do térreo; o porão. As outras garotas corriam desesperadas e eu tentei acompanhar o ritmo delas até que estávamos todas presas lá embaixo. Assim como Butler.

 

Justin's Point Of View

- Como é? - Ri em escárnio. - Aquele filho da puta quer o Kellaway de volta? Quer a putinha dele de volta?

- É sério Bieber, o Madsen tá pirado!

- Que se foda! - Dei de ombros pegando um punhado de balas. - Eu tenho um animalzinho me esperando no porão e não quero saber do estúpido do Madsen agora.

- Dá pra parar de pensar nesse seu sexo  doentio por um minuto? Estamos falando de todos nós! De uma casa cheia de nós, e de garotas.

- E você se importa com elas, claro. - Revirei os olhos.

- É claro que me importo. - Christian trincou os dentes. - Esqueceu que minha irmã é uma delas?

- Tá, tá Chris, que seja.

- Justin, escute bem; esse é um negócio de família e... - O interrompi segurando sua camisa e o puxando para mim o máximo que pude.

- E não é sobre a sua família, é sobre a minha porra de família, então não se meta! - Nossas testas estavam grudadas e eu podia sentir o coração de Chris pular de ódio. Ele me empurrou.

- Eu também sou a porra da sua família! - Ele apontou o dedo pra mim. - Quando você não tinha sequer uma roupa pra vestir fomos Caitlin e eu que te demos abrigo e comida, até Jeremy reconhece!

Respirei fundo esfregando as mãos no rosto e tentando não ficar mais irritado do que já estava. Christian era mesmo como a porra de um irmão pra mim, mas eu não queria que ele me dissesse o que fazer. Eu sempre sabia o que fazer. E quando aquilo era dito por alguém simplesmente perdia o sentido para mim porque eu deveria dizer primeiro.

- Vá dar uma olhada lá fora e veja se já está tudo sobre controle, preciso fazer uma coisa. - Murmurei sentando na poltrona do meu escritório.

Christian estralou a língua e saiu puto. Joguei a cabeça pra trás e respirei alto, grunhindo e socando o estofado de couro sob mim. Tirei o celular do bolso da calça e jurei a mim mesmo que estouraria os miolos de Michael Madsen algum dia, ou não me chamaria Justin Bieber.

- Ora, ora, ora - Aquela voz desprezível soou do outro lado da linha. - A que devo tamanha honra?

- Não sei, me diga você, Madsen. - Sorri estreito. - Por que motivo mandou seu exército de putas atacar meu paraíso particular?

- Oh, fiz muito estrago nas meninas que guardam a sua casinha?

- Por que não vai direto ao ponto? Você é tão entediante.

- Você sabe o que eu quero, Bieber.

- O Kellaway? - Ri pelo nariz quando ele, prontamente, confirmou. - Sinto muito, eu não posso te dar isso.

- É claro que pode, vamos lá. - Ele incentivou e eu ri mais uma vez, o fazendo ficar em silêncio por algum tempo. - Droga! O que você fez seu fodido?

- Bem, digamos que uma das minhas meninas mandou sua putinha favorita para o céu das putas. - Sorri sozinho e ouvi Madsen gritar coisas desconexas e arremessar objetos.

- Eu juro que vou foder o seu crânio e alimentar os meus cachorros com a sua carne, filho de uma puta!

- Se não quiser suas putinhas machucadas não repita o ataque. Tchauzinho Michael. - E então eu desliguei.

Suspirei satisfeito por ter deixado Madsen fora de si e lembrei da minha vaquinha nova, o que também me fez lembrar de Chris e do ataque à mansão. Corri até a janela e olhei lá fora. Kenny e Liam arrastavam o corpo desacordado de Brian, enquanto alguns homens continuavam atirando, mesmo machucados. Christian estava em uma das cabines dos vigias e também atirava, colocando-se para fora por alguns segundos e logo voltando para seu refúgio seguro.

Arregacei as mangas da camisa e estralei o pescoço. Vesti meu cinto de balas e empunhei minha metralhadora importada diretamente de um capo de concentração em Israel, em seguida guardei uma pistola no cós da calça e peguei um punhado de balas.

- Vamos matar mais algumas putas agora.

 

Cheryl's Point Of View

 

Aquilo estava sendo torturante. Mesmo estando rodeada de pessoas, eu sentia como se estivesse de volta ao banheiro com Ryan e não era como se ele estivesse tão acabado. Assim que notei a presença de Ryan, notei também o quão machucado ele estava. Seu olho esquerdo mal abria e eu sabia que, tanto aquele machucado, quanto os outros, eram minha culpa, e eu não conseguia não me sentir mal por isso. Eu sempre tive essa coisa de super humanidade. Não conseguia guardar rancor quando o alvo da minha raiva estava tão debilitado. Mas eu não chegaria perto de Ryan por dois motivos; ele me assustava e Kimberly já havia feito isso. É verdade, uma das primeiras coisas que alguém fez ali dentro foi Kimberly grudar em Ryan. Ela o acariciava e sussurrava algumas coisas parecendo preocupada e triste. Ryan olhava fixamente para lugar nenhum e a ignorava, até que seus olhos pousaram em mim e passaram a me encarar. Em algum momento antes disso eu havia me livrado dos prendedores nos mamilos e havia me enrolado com algo que Caitlin me deu, mas o olhar de Ryan me fazia sentir como se eu estivesse de quatro e totalmente nua em uma via pública.

A porta foi aberta algum tempo depois e um homem alto e loiro disse que as meninas precisavam subir para cuidar dos homens feridos. Meus olhos arregalaram-se quase que imediatamente. Quer dizer que além de ser usada por diversos homens também estarei sujeita a esses tipos de ataques, ou seja lá o que tenha acontecido? Mas que inferno!

Subimos para o térreo e Kimberly ficou para trás com Ryan. As meninas se espalharam e eu percebi o quão dispersos os homens estavam. A porta estava aberta e eu podia ver uma pequena parte do jardim, então me aventurei. Quando estava totalmente fora da casa, ao longe, um dos homens da casa  me viu e gritou para Justin que estava ao seu lado, então quando ele se virou para mim tudo aconteceu muito rápido. Primeiro Bieber franziu a testa irritado, então seus olhos ficaram enormes e ele caiu no chão. Levei minhas mãos até a boca e corri na direção dele, com a intenção de oferecer ajuda e escapar quando tivesse chance. Mas não funcionou. Quando me aproximei o suficiente um dos caras me pediu para ajudá-lo a arrastar Justin até a cabine de vigia mais próxima e eu não pude passar pela bairreira de homens à minha frente - tampouco teria forças ou coragem tendo em vista que um tiroteio estava ocorrendo e eu estava totalmente vulnerável.

Arrastei Bieber com o rapaz, que gritava para Justin 'não ir para a luz', e quando estávamos seguros, ele voltou para a zona de fogo, me advertindo que eu deveria cuidar do ferimento de Justin.

Bieber revirava os olhos para mantê-los abertos, mas estava claramente perdendo muito sangue e, caso eu não intervisse, logo partiria dessa para uma pior. Uma das suas mãos agarrou meu calcanhar com a pouca força que restava e ele murmurou faça essa dor parar.

Fiquei perdida, parecia um robô. Não sabia se deveria ajudá-lo ou deixá-lo morrer de uma vez. Mas eu nunca deixaria alguém morrer. Eu não suportaria viver com a culpa de ter deixado uma vida ir embora assim, sem nem ter me esforçado para ajudar. Então eu respirei fundo e retirei o tecido que me cobria, o colocando sobre o buraco na costela de Bieber. Ele riu e tossiu um pouco de sangue antes de apoiar uma das mãos sobre meu pulso.

- Não me deixe excitado agora, só quero me ajude. - Ele soou brincalhão, mas ainda tinah a voz dolorosa. - Você sabe que quando estamos excitados o nosso sangue é bombeado mais rápido, não sabe? Está tentando me matar.

- Não estou tentando te matar, para isso eu só precisava te deixar sangrar até a última gota. - Sussurrei para ele. - Agora cala a boca porque não está ajudando.

E então ele riu novamente.

Tateei os bolsos da sua calça e logo encontrei um celular -e uma arma.

- O que vai fazer? - Ele murmurou com a testa franzida.

- Fica quieto. - Pedi.

- Você não pode ligar para a porra da ambulância. - Ele ofegou com mais dificuldade.

- Então você está morto. - Afirmei.

- Não seja idiota. Você só precisa ligar para o doutor Fitz e dizer que estou morrendo. - Ele revirou os olhos e gemeu em seguida.

- Oh sim, eu sabia. - Ironizei.

- Não se aproveite da minha condição Cheryl. - Ele advertiu e eu quase estapeei sua cara. Quase.

Liguei para o número do Fitz que havia na agenda do celular e quando ele chegou fomos escoltados até dentro da casa, com Bieber em uma maca.

O doutor Fitz sumiu com Bieber e eu fui para o quarto onde estava ficando, pois meu estado era deplorável. Quando entrei no quarto, as meninas se assustaram ao notar que eu estava suja de sangue. Elas explodiram com perguntas e eu acabei fugindo para o banheiro, estava morta de vergonha por estar nua na frente delas.

Tomei um banho razoavelmente longo e dessa ninguém me incomodou por algum tempo, exceto as perguntas sobre eu estar machucada. Saí do banheiro enrolada em uma toalha e vesti um vestido qualquer, ficando sem sutiã por estar fodidamente dolorida. Notei que Kimberly não estava no quarto e tive a certeza de que ela realmente gostava do Ryan. Mas como amar alguém tão desprezível? Como amar alguém tão cruel e frio? Isso era proeza para gente louca como Kimberly.

Caitlin sentou ao meu lado, me avisando sobre o resto das meninas ainda estarem cuidando dos rapazes machucados, e me perguntou o que exatamente tinha acontecido, mas antes que eu pudesse dizer mais que três palavras um dos homens abriu a porta.


Notas Finais


¹NÃO ASSISTAM ISSO, PELO AMOR!
¹Ball gag: http://fc08.deviantart.net/fs70/i/2011/277/c/f/ballgag_face_by_ncis73-d4bhnwf.jpg

Antes que comparem... JUSTIN NÃO É UM CHRISTIAN GREY DA VIDA! Tudo o que ele faz é para disciplinar suas garotas, e com algumas (essas que nunca se prostituíram e são contra vender o próprio corpo) ele precisa pegar um pouco mais pesado para mostrar quem manda no bagui, então ele tem todo o direito de ser cruel e nojento u.u (e isso logo vai acabar/acabou)
Outra coisa, nem vou me desculpar pela demora para postar o capítulo porque não tem desculpas para a minha negligência, mas eu realmente não curto fics criminal (pasmem) e nem lembro porque comecei a escrever KD :s
Mas eu tenho um compromisso com vocês e é uma vergonha que eu deixe vocês na mão por tanto tempo, mas entendam que é difícil escrever sobre algo que não é muito a sua praia. Quero dizer, até que essa coisa gangsta é atraente, mas eu já passei dessa fase kkk agora estou focada em outro tipo de fic que -que eu saiba- ainda não existe (ou pelo menos não é abordada da forma que eu quero abordar). Enfim, eu vou modificar algumas coisas em Shatter Me porque é ali que eu vou escrever o que sempre me interessou ver em uma fic, mas é um projeto para o futuro porque ultimamente estou sem tempo até pra cagar (o início da vida adulta é uma droga, não desejo isso pra ninguém :c).

Então é isso aí, até a próxima!
Fiquem na paz!


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