Pov. Moon
Estava desesperada.
Eu não sabia o que usar. Ele disse que era surpresa, podia ser tudo, desde uma praia até um cinema. Eu não sabia como me vestir.
Peguei um vestido casual e um saltinho, nada de mais nem de menos. Como estava na casa de Justin desde aquela noite, não peguei roupa nenhuma minha e estava com novos vestimentos no closet do quarto de hóspedes.
Patie - mãe de Justin e, felizmente, minha sogra - me ajudou nas compras e é muito legal sua companhia, apesar dela falar muito.
Terminei e fui para a sala. Vistei Justin olhando através da janela. Ele estava sorrindo e meio nervoso, sua respiração era pesada e intensa. Fui de fininho até atrás dele e o abracei.
Estremeceu, mas depois segurou minhas mãos, ainda abraçada a ele, e sorriu verdadeiramente. Sorri de volta.
- Que foi?
- Nada.
- Você ta nervoso.
- Não to, não.
- Ta sim. - ele riu.
- Como me conhece tanto? - se virou.
- Conhecendo. - o selei.
- Vamos? - perguntou.
- Vamos.
Me abraçou de lado e seguiu até a porta. Abriu a mesma pra mim e deu espaço para eu sair. Cheguei ao carro e esperei ele destrava-lo. Abri a porta e sentei no banco. Ele repetiu o processo e ligou o carro, arranco-o dali.
Estava um silencio. Eu só conseguia pensar que não sabia pra onde iria. Isso estava me irritando.
Bati o pé em rítimo no chão e fiz o mesmo com a mão direita no vidro do carro que se encontrava fechado. Agonia reinava. Eu precisava saber onde iriamos, ou iria pirar.
Desisti de ficar calada e o olhei.
- Justin! Onde agente vai? - desabei, e ele riu.
- Você não aguenta curiosidade. Não vou te dizer.
- O QUE? - eu me irritei - Justin Drew Bieber! Não me mata de curiosidade, me diz.
- Não, Moon. Agente já ta perto espere.
Fechei a cara.
Virei pra janela e olhei a estrada.
Passou uns dez minutos e ele estacionou o carro. Vi o nome Real Life e só faltei babar. É o melhor restaurante da cidade. Um garçom nos levou até a mesa.
Fiz meu pedido e Justin o dele.
Ultimamente eu o chamava de Jujuba, mas quando estou irritada é só Justin.
- Você ta de bem comigo, não é? - ele me tirou de meus pensamentos.
- To Jujuba. - ele riu - Ta rindo de que?
- Esse apelido é muito estranho. - eu ri.
- Sei disso.
O garçom chegou com meu espaguete e o de Jujuba também.
Peguei um garfo, enrolei o espaguete e levei a boca. Subi meus olhos para Jujua e ele suava frio. Fiquei preocupada. Terminei.
- Você ta bem? - enruguei a testa.
- T-to. - suspirou.
- Você não ta.
Pov. Justin
- Você não ta.
Eu sei que não to. Eu to nervoso.
É a primeira vez que estou pedindo alguém em casamento, eu não estaria nada menos que nervoso. Tentei me acalmar, mas era impossível. Ela já estava preocupada pela sua expressão e eu aqui quase tendo um treco.
Tomei coragem e levantei. Ela olhou pra mim confusa.
Fui até seu lado e me acompanhou com o olhar, me ajoelhei e tirei a caixinha do meu bolso e a abri.
- Casa comigo?
Seus olhos marejaram e abriu um grande, lindo e encantador sorriso. Apreciei sua face e sorri torto.
- Sim.
Peguei o anel da caixa e coloquei em seu dedo, ela pegou o meu e repetiu o feito. Me levantei e a puxei pra um beijo. Sorri entre ele e ela o finalizou com selinhos. Colei nossas testas e sorri.
Escultei aplausos e assovios. Ri e ela também.
(...)
- Não quero nada exagerado, Patie. - ela falou rindo de minha mãe que tagarelava sobro o casamento.
- Não vai haver exagero, eu prometo. - sorriu - Mas, então, vai querer cachorros fofos ou gofinhos saltitantes?
Baby riu e revirou os olhos.
- Mãe! - a repreendi - Vai ser só pra família no casório.
Minha mãe me olhou indignada.
- Na-na-ni-na-não. Ta maluco? Eu querendo que você tenha mais amigos pra chamar e você querendo só a família.
Eu ri e Baby também.
Elas continuaram falando sobre o casamento - lê-se minha mãe continuou. Eu só ria.
Estávamos no shopping para decidir os detalhes para o evento mais importante da minha vida e eu nem podia palpitar sobre ele que minha mãe se irritava.
- Então, fica assim: roupa casual, cartório, sem festa e lua de mel? - ela parou e olhou para nós dois abraçados de lado.
- Por mim, sim. E você Jujuba? - Baby me olhou com sua cara de anjinho.
- Sim. - a selei.
Andamos até o cinema e eu fui comprar os ingressos, enquanto elas andavam por ai.
Comprei duas meias pra "Gente Grande 2" e uma inteira.
Saí dali e fui pra praça de alimentação procura-las. Fui puxado para trás. Me virei e vi Zayn.
- Que foi, mané?
- Eu sei do seu plano com ela. - ele falou.
Demorei um pouco pra saber se que plano ele estava falando.
- Que plano? - fingi não saber.
- Não se faça de idiota, eu sei. - ele fechou o punho - Vicê não tem vergonha na cara mesmo. Ela te ama seu viado.
- Não sei do que fala. - continuei.
- Para! - suspirou - Para de fazer isso com ela, ela não merece. Ela realmente te ama seu infeliz. Você esta estragando a vida dela, quando ela descobri... - o interrompi.
- Ela não vai. E eu a amo também.
- Não é o que parece.
- As vezes as coisas não são oque parecem.
- Isso tudo é um acordo.
- Eu sei, mas eu a amo mesmo assim.
- Se a amasse como diz, não estaria fazendo um contrato com o pai dela para protege-la casando-se com com ela.
- Você não sabe o que diz.
- Eu sei, mas você não.
Então ele se foi.
Droga! Ele sabe, ele pode contar pra ela.
Procurei Baby e a achei saindo do Bob's com um milkshak na mão.
Fui em sua direção sem expressão nenhuma. Andei ao seu lado, até que ela parou a minha frente e cruzou os braços na altura dos peitos.
- Que é? - parei a encarei tedioso.
- Por que você ta assim? - ela bateu o pé.
- Eu to normal.
- Não ta não.
- To bem.
- O que aconteceu?
- Você não desiste. - suspirei procurando alguma desculpa - O Zayn ficou falando que você seria dele e eu to irritado. - ela riu.
- Chega mais, Jujuba. - ela me braçou - Eu sou somente sua e de mais ninguém fica tranquilo. - ri.
- Eu sei. - colei nossas testas.
- Nem um pouco convencido. -rimos.
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