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História I do - Agora eu sei - Now I know


Escrita por: Kidrauhlmylife

Notas do Autor


Desculpem a demora, é que essa semana foi de prova, aí não deu nem tempo de entrar no PC direito.
XoxoMoon

Capítulo 13 - Agora eu sei - Now I know


Fanfic / Fanfiction I do - Agora eu sei - Now I know

Ele atacou o meu pescoço e chupou selvagemente. 

- J-justin, o que você vai fazer? - fechei os olhos e joguei a cabeça pra trás.

Senti um ar quente no meu maxilar, que foi subindo até a orelha.

- Vou te fuder até você não ter forças pra andar. - sussurrou sexy e rouco no meu ouvido.

Estremeci.

Fiquei molhada com aquela frase. Ele desceu a mão até minha intimidade e massageou por cima da calcinha. Gemi.

Alguém bate na porta, eu me assusto.

Justin olhou com a testa franzida pra mim e eu o tirei de cima de mim.

Fui em direção a porta, abri, dei de cara com meu pai me olhando furioso.

- Oi? - eu arquei uma sobrancelha.

- Vem comigo. - ele segurou o meu braço.

Me puxou até uns corredores estranhos. Até que vi seu escritório, me assustei, afinal eu não podia ir ali.

- Pai, espera, eu não posso entrar. - o avisei.

Ele me ignorou e me empurrou pra dentro. Se sentou na cadeira de couro a sua frente e me encarou - quase me matou com os olhos.

- Sente-se. - ordenou.

Obedeci. Ele suspirou e travou o maxilar, normalizou um pouco o olhar.

- Você estava em alguma festa ontem? - ele suspendeu uma sobrancelha.

Engoli seco.

- Como sabe? 

Ele suspirou fundo procurando a paciência.

- QUE PORRA VOCÊ FOI FAZER EM UMA FESTA SEM MINHAS ORDENS?? - ele gritou levantando da cadeira.

- Dançar? - perguntei o obvio.

- NÃO! FOI SE ESFREGAR EM VAGABUNDOS! - ele estava alterado.

Quando encarei sua face vi seus olhos vermelhos e seu nariz também, sua boca enxada. 

Ele está drogado?

- Pai você ta bem? - desconfiei.

- CALA A BOCA VADIA! 

O que? Mas o que? Quando foi que ele começou a falar assim comigo?

 

POV. Justin

 

Eu estava escultando tudo. Em cima, sentado na sua cama, sem fazer nada. Ele estava drogado, mas eu não podia fazer nada, iria perder meu em prego se fizesse isso, mas era capaz de perder ela se não fizesse.

Não podia escultar seus gritos sem fazer nada.

Andei de um lado ao outro tentando me acalmar, mas foi em vão, passava os dedos no cabelo querendo arrancar por esculta-la sofrendo e não fazer nada.

Não aguento mais

Saí correndo do quarto e fui para o escritório do Jake.

Abri a porta e vi ela ajoelhada na frente de Jake.

Ela estava chorando e ele segurando seu cabelo e mandando ela chupar o pau dele. Me subiu uma raiva e eu não sei de onde me surgiu forças, mas eu dei um soco em sua cara e puxei Moon.

Saímos correndo dali antes que ele acordasse. 

Entrei em meu carro e a coloquei no banco do carona.

Ela estava chorando, só escultava seus soluços no carro, não deu uma palavra só soluçava. Aquilo me doía, era como se alguém enfiasse uma faca no meu coração, acho que um chute nos lugares íntimos doía menos que isso.

 

POV. Moon

 

Estrava em estado de choque. Era meu pai ali, o cara que quis me proteger e disse que me amava. Será que foi por isso que minha mãe saiu de casa? Por que ele simplismente não presta?

Meu choro era incontrolável. Estava sem lugar pra ir, voltar pra aquele lugar eu nunca mais iria e eu não tinha outro comodo para me alojar. 

Olhei pra Justin que encarava a estrada com fúria, fiquei com um pouco de medo.

- Justin? - o chamei sussurrando.

- Oi? - ele respondeu virando-se pra mim.

- O que vou fazer? - supliquei.

- Descansar. - virou-se para estrada novamente.

Murmurou algo e esfregou a mão no volante, apertando-o mais forte. Me parecia com muita raiva.

Estacionou o carro e desceu. Quando coloquei a mão na trave do carro para abrir ela foi aberta. Levantei a cabeça e lá estava ele.

- Vem. - me deu a mão.

Levantei e me abraçou pela cintura. Subimos as escadas até seu quarto. Era o que parecia ser.

Dentro era totalmente social, arrumado e bonito. Me assustei, afinal Justin não é o tipo "organizado". Sentei na beirada de sua cama e ele foi providenciar roupas e kit de socorros. Vi um retrato dele com a Catilin e o Chris numa praia, ela sorria e Chris também, mas ele não, estava zangado e tedioso.

Voltei a encarar minha frente.

Acho que ele não ficou muito feliz como pensei que ficaria com a Caitilin, mas ela era tão perfeita, tão Caitilin, que qualquer um se apaixonaria. 

Então senti uma dor no braço desumana, gemi.

Tudo culpa dele, pai, trouxe tanta felicidade pra minha vida que nem sabe - ironia pura - , pensei que ele fosse alguém em que eu pudesse confiar, mas não passou de um idiota querendo me fode, ele é meu PAI, tem noção do que é viver anos e anos pensando que uma pessoa é uma coisa e ela ser o seu pior pesadelo, além de ser seu pesadelo é a pessoa que fez parte de "fazer" você, é doloroso.

É tudo verdade, minha vida é uma droga, o que tem que eu não posso ser feliz?

Justin entrou com um monte coisa na mão, roupas, a caixa de primeiro socorros, uma sandália, toalha e uma escova de dentes.

Eu o olhei.

- Quer ajuda?

- Não precisa. - ele falou quase morrendo de tanta coisa que estava carregando.

Balancei a cabeça negativamente e me levantei. Peguei algumas coisas e o ajudei.

(...)

 

Árvores com folhas marrons, caindo. Duas crianças correndo em volta e rindo, eu tentando fugir de Justin e ele tentando me pegar.

Olho para trás pra ver se Justin esta me seguindo e ele não estava mais lá. Me bato em um homem e viro para frente para ver quem foi. Meu pai estava grande, forte, bêbado e drogado.

Ele me pegou pelos braços e me levantou a sua altura.

- Você vai sofrer assim como a sua mãe. - seus olhos se tornaram completamente vermelhos.

 

Recuperei a respiração e me sentei na cama rapidamente. O ar não queria entrar com facilidade pelo nariz, então optei por respirar pela boca e pelo nariz.

Olhei para o lado e Justin me olhava assustado.

Uma lágrima escorreu e fechei os olhos, dando inicio a um longo e chato choro.

Fui abraçada. Afundei minha cabeça em seu ombro e continuei. Ele me protege de um jeito que me sinto extremamente confortável, sua presença era necessária.

- Eu te amo. - sussurrei em meio a soluços.

- Também te amo. - respondeu no mesmo tom.



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