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História Hopeless Love - Dois primogênitos


Escrita por: gidrauhl

Notas do Autor


OOOOOOE GNT, SE VCS VIERAM ATÉ AQUI MUITO OBRIGADO MESMO! ❤❤, SÓ QUERIA AVISAR QUE:

* Essa fic é de nossa autoria;
* É feita por duas pessoas;
* É a nossa primeira fanfic, então perdoem se tiver algum erro.

Espero de verdade que vocês gostem da fanfic. Boa leitura :)

Capítulo 1 - Dois primogênitos


Fanfic / Fanfiction Hopeless Love - Dois primogênitos

 

 

Los Angeles, Estados Unidos, 09:18 A.M.         2015

 

  ‘’Estava tudo embaçado. Tive uma dificuldade imensa para abrir os olhos. Vozes soavam a todo custo e eu me mantinha de cabeça baixa. Sozinha. Levantei-me olhando para os lados, mas não se dava para enxergar certamente nada. 

 

- Julie. 

 

Pisquei algumas vezes e pude observar uma luz branca à minha frente e nela se mantinha uma sombra preta, estendendo a mão para mim.

 

- O que você quer comigo?

 

- Venha garotinha, eu te ajudo. - ela se aproximava e sorria simpaticamente para mim.

 

- Eu não sou uma garotinha, tenho 20 anos.

 

- Não é o que parece. - A sombra havia se transformado uma grande chama de fogo, e da mesma um espelho apareceu, junto à outros que começaram a me rodear. Fitei um dos espelhos a minha frente e minha face e corpo era certamente iguais a de quando eu era uma criança de uns oito anos. Mas, como isso era possível? 

- Minha menininha esta tão bonita. - virei para o lado, vendo minha mãe me encarando. Uma sensação estranha rapidamente começou a crescer dentro de mim. Eu sentia tanta saudade dela e quando eu pensei em dar-lhe um abraço, as vozes começaram a soar novamente, sendo cada vez mais altas.

 

- Faça isso parar, por favor. - pedia para a mulher a minha frente, que sorriu, e deste sorriso pude ver seus dentes se tornarem pretos e seu corpo virar poeira. Ao meu redor os espelhos já não se encontravam mais, e novamente eu me encontrava sozinha. O lugar se encontrava escuro. Um reflexo branco rapidamente passou por mim, e segurou em meu pescoço, me prensando e fazendo minha cabeça doer por conta da pancada. Tremendo filha da puta.

 

- Menina, isso não é um jogo. Tome cuidado com as escolhas e decisões que você vai fazer. - sua voz era rouca. Cada vez mais, seja lá o que for aquilo, apertava meu pescoço e em alguns segundos senti minhas pernas fraquejarem e minha cabeça doer fortemente, logo sentindo a pancada no chão.''

 

Sentei-me na cama, olhando ao meu redor. Demorei alguns minutos para raciocinar, mas felizmente havia sido apenas um sonho.  Me virei e o relógio a minha esquerda marcava seis da manhã. Bufei e me descobri indo para o banheiro tomar um banho. 

Desde que nos mudamos para Los Angeles, esses sonhos vêem querendo me atormentar, e por fim me acordando toda madrugada, o que me causavam olheiras e um sono repentino todos os dias. 

 

Não que eu me importasse com isso, mas estava quase vivendo à base de cafeína e remédios e isso deve irritar qualquer um. 

 

Despi-me e liguei o chuveiro, entrando logo em seguida naquela água morna, que  certamente deixaria qualquer ser vivo basicamente relaxado.

 

Quando terminei, me troquei e rapidamente penteei meus cabelos morenos, deixado-os molhados, sem querer secar mesmo. Estava com uma preguiça incomparável.

 

Desci as escadas e todos ainda deviam estar dormindo. Fiz um lanche rápido e logo me sentei para comer na mesa de seis cadeiras. E pensei no tanto de espaço para tantas pessoas, mas ainda sim eu estava sozinha. Ri. Por que pensei nisso? Eu não me importava mais. Eu tinha o que precisava.

 

Mas ainda sim, sempre tem aquele momento em que você não quer pensar em seu passado, mas mesmo assim as lembranças continuam vindo a tona. Agora, será que devo deixar o passado me engolir de pouco em pouco, ou devo continuar o meu futuro, apenas com todas essas tais lembranças avassaladoras?

 

Vamos tentar um de cada vez.

 

Lembrei-me de como meu pai se distanciava de mim e Cody. Se na época eu soubesse metade das coisas que sei hoje, não teria ficado tão triste por minha família estar se distanciando cada vez mais e teria deixado tudo rolar. Seria meio caminho andado. Mas, infelizmente, às vezes na vida acabamos descobrindo coisas que não gostaríamos de descobrir, e por esses simples segredos nossas vidas acabam virando de cabeça para baixo.

Atualmente devo agradecer por minha mãe, Emma, ter se separado de meu pai, Willian, antes que eu e Cody entrássemos nesse mundo.

- Esta tudo bem Julie? – Jasmine passava sua mão em frente ao meu rosto, como se quisesse me tirar de algum tipo de órbita.

- Esta sim, por que não estaria? – perguntei sendo um pouco ríspida e arrogante.

Jasmine já devia ter se acostumado comigo deste jeito. Foram cinco anos passados, de angústias e perdas repentinas. Mas, ela sempre esteve aqui comigo. Não é a toa que já a considerava ela da família.

Jasmine bufou e Cody entrou na cozinha. Seu olhar percorreu todo seu rosto amassado, por conta de uma noite bem dormida. Acho que não se tinham dúvidas de que Jasmine gostava de Cody, mas ele não percebia isso, ou percebia e nem dava bola.

Nunca tomei a liberdade de conversar com meu irmão sobre isso. Até mesmo porque achava uma perda de tempo tentar arranjar alguém pra ele. Vamos dizer que eu teria uma espécie de, ciúmes possessivo. Cody era o único que sabia de minhas razões, segredos e desilusões amorosas, e foi o único que havia cuidado de mim, agindo como pai e mãe na ausência dos que tinha nesse tempo.

Depois que minha mãe morreu, as coisas haviam ficado tão complicadas.

- Estão brigadas? – perguntou Cody, ao nos encarar e tirando-me dos meus pensamentos.

- Não. – respondemos juntas.

- Ótimo, preciso de vocês duas no escritório em meia hora. – bufei, ás vezes Cody era muito mandão por ser o chefe - Chamem os garotos.

Terminei de comer e esperei Jasmine terminar o pote de iogurte dela. Assim que acabou, jogou-o fora e subimos as escadas até o segundo andar.

- Eu chamo Jaden e Nolan. – disse ela e eu assenti, caminhando para os últimos quartos do corredor. Só precisaria chamar Austin, que no caso é o primo de Jasmine. Revirei os olhos. Sei exatamente o porque dela ter me mandado chamá-lo.

Já fazia uns dois anos. Austin e eu já havíamos namorado, porém terminamos depois que encontrei ele na cama, com Natalie. Uma ex-amiga minha, que conheci em uma balada de Vegas. Tempos perdidos.

Entrei no quarto sem ao menos bater. Austin ainda dormia na cama. Fitei o copo de água que estava na cômoda ao seu lado e o peguei, jogando na cara do mesmo, que tossiu um pouco antes de sentar na cama.

- Cody mandou irmos ao escritório. Tem quinze minutos. – disse e sai do quarto, subindo as escadas para o próximo andar.

Abri a porta do escritório e Cody estava em pé. À frente de sua janela enorme de vidro, e com o seu melhor companheiro. Whisky.

Sentei-me na cadeira ao lado da sua. Suspirei, podendo ver a fumaça sair de meus lábios. Abracei meu corpo por conta dos poucos arrepios que estava tendo. Causas do inverno.

- Quer um? – perguntou Cody, se referindo ao copo de whisky a sua mão.

- Não, obrigada. – disse, fitando a minha frente.

- Julie... – disse Cody, se sentando ao meu lado – Quer me dizer o que esta acontecendo? Tem haver com a morte de Emma? – perguntou ele. Bufei. Estava ficando invulnerável. Já podia sentir as lágrimas querendo descer. Merda. Odiava chorar na frente das pessoas e odiava mais ainda que ele tocasse no assunto da morte de nossa mãe.

Cody deve ter percebido e deixou o copo encima da mesa. Chegou mais a perto e me abraçou. Um abraço apertado. E foi ai que eu desabei. Meus soluços se explanavam pela sala e eu já podia sentir a blusa de Cody molhada pelas lágrimas.

Ouvi batidas pela porta e Austin entrou acompanhado de Nolan, Jaden e Jasmine. Ao me olharem pude sentir a expressão de supresa sobre mim e eu rapidamente virei o rosto. Não queria que me vissem chorar. Que me vissem ser fraca como a Julie de antigamente era.

Cody se levantou e tirou todo mundo do escritório. Reunião cancelada. Ótimo. Tudo por minha causa.

Limpei as lágrimas que estavam escorrendo com a manga da blusa e me levantei, indo em direção a porta.

- Aonde você vai? – perguntou Cody.

- Reunião cancelada, chefinho. – disse como se fosse obvio, e sai da sala, indo para meu quarto e encontrando Jaden sentado na cama, quando abri a porta.

Jaden?

Sorri e entrei no quarto, fechando a porta e me sentando ao seu lado na cama, encostando minha cabeça em seu ombro, apenas sentindo o carinho que ele fazia em meus cabelos.

- Quer desabafar? – perguntou ele, receoso. Neguei e ele apenas assentiu.

Jaden sempre foi um grande amigo. Principalmente depois que começamos nessa vida. Quando me sentia sozinha, quando Cody não estava e quando tudo que eu mais precisava fosse alguém era ele que estava lá. Um irmão. Mesmo quando eu já tinha gostado dele, ele não se separou ou algo do tipo quando descobriu. E depois disso, ao contrario do que as pessoas pensavam, na nossa amizade não se tinha nem um pouco de malícia ou algo assim.

- Olha, – ele começou a dizer, já esperava por isso – Eu não sei o que esta acontecendo, mas pode confiar em mim para contar. Seja o que for, gatinha. Eu sempre vou estar aqui com você. – Sorri. Maldito garoto. Endireitei-me e dei aquele abraço apertado nele.

- Eu te amo, Jaden. Obrigado por tudo. – disse e ele sorriu, me abraçando mais forte.

- Eu também te amo, gatinha.

P.O.V. Justin Bieber

Meus seguranças cercaram o carro onde eu saía. Endireitei a arma na minha mão e chequei novamente o local. Nada mal. Depois que matasse Wllian, poderia vir passar as férias aqui. Ri com meu pensamento.

Willian Croner. O bastardo, dono da metade do Canadá.

Não me leve a mal, mas eu nunca gostei mesmo de dividir nada que fosse meu. E não seria agora que aquilo iria mudar.

- Temos duzentos homens fazendo a sua segurança, Bieber. – disse Ryan, se aproximando de mim.

Ryan Butler. Braço direito e o melhor amigo.

- Achava que tinha contratado mais. – Bufei – Mas, tudo bem.

   De poucos em poucos meus homens foram invadindo e tomando posse do lugar. Sorri. Continuava caminhando e logo entrei na mansão. Homens mortos e estraçalhados pelo chão. Alguns poderiam ser meus, mas nada que eu não resolveria depois.

 

  Adentrei a sala e pelas escadas desciam três seguranças, segurando um homem de provavelmente seus trinta e nove anos de idade. Willian. Colocaram ele sentado em uma cadeira, amarrado, no meio da sala.

 

  Aproximei-me e sorri. Olhando diretamente em seus olhos, que estavam vermelhos de raiva. Não se tinham dúvidas. Willian estava despreparado para qualquer acontecimento hoje.

 

- Olá Bieber. Que bela honra ter você em minha casa hoje. Seja Bem-vindo. – disse ele sarcástico. Bufei e dei um murro em seu nariz, e nisso foi na continuidade de uma seqüência, até que já se podia escorrer sangue e seu nariz meio deformado. – Qual é, foi só isso? Até a minha avó batia mais forte que você.

 

- Cale a boca, seu velho bastardo! – Gritei e peguei a arma, dando uma coronhada em sua cabeça. – Peguem-no! – ordenei para meus homens.

 

  Estava caminhando para fora da sala, quando uma gravura em um quadro me chamou atenção. Emma, Willian e mais duas crianças. Será mesmo possível que Willian Croner teve seus primogênitos e só eu não sabia? Gargalhei alto e peguei a foto, andando até o jardim, onde meus homens esperavam-me com Willian amarrado na cadeira, tentando se soltar.

 

Cheguei mais perto do mesmo e mostrei a foto para ele. Sorri ao ver sua face sarcástica, ficar vermelha de raiva e assustada.

 

- Então quer dizer que você tem filhos, Will? – ri – Pelo jurar da sua aparência, até que são bonitos. Principalmente a menina, como é o nome dela? – perguntei, com um sorriso no rosto.

 

- Não chegue perto deles. – disse ele, trincando os dentes.

 

- E você vai fazer o que? – perguntei rindo – Enfim, chega de enrolar, tenho que descobrir quem são os filhinhos de papai.

 

Guardei a foto  no bolso e fiz sinal para que Kenny começasse a jogar os galões de álcool por Willian. Assim que estava bem encharcado, peguei a caixa de fósforos no meu bolso e encarei Will.

 

- Ultimas palavras? – perguntei.

 

- Vai pro inferno! – gritou ele. Ri e acendi um fósforo, jogando no mesmo que começou a pegar fogo abundantemente.

 

- Nos vemos lá. – disse e virei-me, saindo do lugar e voltando para meu carro, acompanhado de meus homens.

 

Ryan, Chaz, Chris e Caitlin me esperavam fora do local, fazendo resguarda em qualquer que tentasse entrar. Caminhei até eles.

- Como foi? – perguntou Cailtin.

 

- Menos um Croner. – disse rindo.

 

- Pelos meus cálculos já foram os dois, então Justin Bieber é oficialmente o dono do Canadá. – disse Kenny, chegando ao nosso lado, fazendo os outros rirem.

 

- Ainda não. – disse o interrompendo e tirando a foto do bolso, mostrando-a – Temos mais dois primogênitos pra matar.


Notas Finais


Obrigado por lerem :) se gostarem favoritem a fanfic e comentem também, pois ajuda muito no desenvolvimento. Beijos


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