História Dupla Traição (Releitura) - Eu Te Amo Justin!

Capítulo: 1

EU TE AMO JUSTIN

Los Angeles ––– Sexta-Feira, 11h02 a.m.

––– Pa-para Justin! ––– falei gaguejando, em meio de lágrimas de tanto rir.

––– Não, eu não vou parar até você dizer. ––– disse ele rindo.

––– O que você quer que eu diga? ––– gritei.

––– Diga, “Justin eu te amo”, que eu paro de fazer cócegas.

 ––– Tá, eu digo –––falei rindo. ––– JUSTIN EU TE AMO! ––– (gritei tão alto que acho que até a Maria escutou lá da cozinha). ––– Agora, por favor, paraaa!

Ele parou, sorrindo satisfeito. Ainda por cima de mim, encarou-me por uns segundos. Seu sorriso lindo e mais bobo do mundo, ainda estampado no rosto. Então, finalmente disse:

––– Eu te amo, Laila Ferraz. ––– deu-me um beijo. 

O beijo dele faz-me sentir nas nuvens. É como se só existisse eu e ele no mundo, no momento em quê seus lábios tocam os meus. Sorri boba e logo em seguida disse:

––– Eu sei!

––– Alguém nesse quarto é muito convencida. –––ri e sai de cima da Laila, indo em direção a porta.

––– Jus, vai sair? ––ao me virar respondi:

––– Estou indo na casa do Ryan amor, volto mais tarde. ––– ela assentiu e lançou um beijo para mim. Retribuir o ato, lançando-lhe outro beijo.

Desci as escadas, logo indo em direção a porta da frente da mansão. Ao sair, fui até a garagem e entrei em meu Lamborghini branco, sair cantando pneus em direção a casa do meu bro Ryan. Lá já estavam Chaz, Chris, Caitilin e Jasmine.

A Laila não sabe, mas nós estamos preparando uma festa surpresa para ela, pois o aniversário dela é amanhã. Talvez ela pense que nossos amigos e eu tenhamos esquecido, mas se esse for o seu pensamento, acho até melhor, assim, ela não desconfia de nada. Ri enquanto dirigia.

LAILA Point Of View

O Justin foi à casa do Ryan, e o que isso significa? Deixa que eu mesma respondo, ficarei no tédio até ele chegar... a menos que eu ligue para a Jas e Caiti.

Eu vim do Brasil para Los Angeles para tentar a sorte. Trabalhar para ajudar a minha avó, pois no Brasil eu não tive oportunidades. O único emprego que consegui arrumar enquanto morava em território brasileiro, foi em um bar. Mas eu não me adaptei muito bem. Quero dizer, os homens não me respeitavam, eram um bando de bêbados agitados e tarados, que tentavam me oferecer bebidas e dinheiro, em troca de pôr suas mãos imundas em mim.

Desde que eu tinha dez anos de idade, fui morar com os meus avós maternos, pois meus pais morreram tragicamente em uma explosão causada pelo escapamento de gás de cozinha, que levou nossa casa pelos ares. Lembrar-me e falar sobre esse assunto é algo extremamente doloroso. Eu sei que já se passaram sete anos, mas é difícil aceitar que nunca mais irei vê-los. Eu sei que a vida às vezes parece injusta, mas sei também que é preciso aceitar a vontade de Deus.

As lágrimas vieram à tona, enquanto pensava nos meus pais, e o quão era feliz com eles no Brasil. Despertei dos meus pensamentos, levantei-me e fui até o banheiro do quarto, abri a torneira e lavei o rosto, peguei uma toalha de rosto e o sequei. Sair do banheiro e peguei meu iPhone, sentei-me na cama e disquei o número da Caiti.