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História A Última Gota - Capítulo três


Escrita por: NinaF

Notas do Autor


Primeiramente, desculpem a minha demora :s Espero que gostem!

Capítulo 4 - Capítulo três


Como ainda nem sequer amanheceu e a maioria dos outros tributos não chegaram até a Capital, recebo um quarto no Centro de Remodelagem e a primeira e única coisa que faço lá é dormir.

Quando me acordam de manhã sou obrigado a vestir apenas um roupão branco e sou levado até uma sala de paredes e chão branco. Lá a minha antiga equipe de preparação me espera, mas sinto a falta de Lucy, e no lugar dela se encontra uma menina de cabelo rosa-elétrico e batom azul que parece paralisada com a minha chegada.

- Cato! Como estamos felizes em te ver! – grita Lucille.

- É uma honra trabalhar com você, de novo! – diz Hugo.

Lucille e Lucy são irmãs gêmeas idênticas a não ser pelas cores que usam, ambas usam perucas cacheadas coloridas, cílios falsos grandes e batons cintilantes. Apenas Lucille está presente usando um vestido verde limão que até incomoda os olhos. Hugo é um cara alto e magro que usa roupas formais e conversa pelos cotovelos quando o assunto é a vida alheia. Na verdade todo esse pessoal da Capital conversa demais, alto demais, com um sotaque esquisito demais, eles acentuam demais a ultima silaba o que faz parecer que tudo o que dizem é uma pergunta.

- Onde está a Lucy?

- Ela já está chegando. – diz Lucille sacudindo umas das mãos. – Deixe-me te apresentar: Frenky.

E em seguida ela range para mim:

-Estagiária, se ela se empolgar com você, por favor não leve em conta. Ela está sendo treinada para...

Lucille é interrompida pelo gritinho histérico que reconheço ser de Lucy.

- Ahhhhhhhhhhhhh! Catinho! Ah meu Deus, quanto tempo! Você cresceu... Mais ainda! – ela diz para em seguida começar a chorar incontrolavelmente, esta vestindo azul turquesa.

Eu sempre soube que ela era emotiva, mas nem tanto.

Lucille atravessa a sala a passinhos curtos – seu salto é tão alto que a impossibilita de andar normalmente – e abraça a irmã.

- Ta tudo bem, Lucynha... – diz para depois acrescentar para mim. – São os hormônios da gravidez.

Lucy se solta da irmã e põe as mãos na própria barriga, ainda lisa como tábua.

- Ah, me sinto a mais sortuda por trabalhar com você antes de me despedir, Catinho.

Ela dá um apertão na minha bochecha que garanto que irá ficar um hematoma.

- Meus parabéns mas... espera ai.- tenho que interromper. – Não vai mais preparar tributos depois desse ano?

Ela me olha indignada.

- É claro que não! Você vai fechar com chave de ouro! Depois que o bebê nascer, ficarei quieta.

Hugo me empurra em direção a mesa de metal frio para que eu me sente.

- É por isso que estamos treinando Frenky. – diz ele.

Só ai me lembro da garota que, nesse momento, está prensada contra uma parede me olhando como se eu fosse algo divino. Não posso evitar de dar meu melhor sorriso.

- Quer uma foto comigo, gracinha? – digo.

Ela solta um grito mais que histérico – desbanca até mesmo os de Lucy – e sai correndo da sala. Minha boa e velha equipe revira os olhos e todos soltam ao mesmo tempo:

- Novatos!

São horas que passamos no Centro de Remodelagem para que as equipes nos arrumem para a Cerimônia de Abertura que acontecerá a noite. Primeiro elas fazem todo o trabalho sujo – e quando digo sujo, é sujo mesmo. Alguns distritos dão trabalho para suas equipes, mas não é o caso do meu é claro. – e nos entregam para nossos estilistas nos vestirem e darem o ponto final na história. No ano passado eu e Clove vestimos uma espécie de armadura dourada que odiamos, não a roupa de fato, mas a falta de criatividade de nossos estilistas. Katniss e Peeta roubaram a cena naquela noite com suas roupas que pegavam fogo. É melhor que esse ano eles façam algo digno.

Depois de me esfregarem com todo tipo de coisa do mundo e terem me esfolado vivo, literalmente, vejo Lucy se virar e pegar um pote com algo que parece um melado mais que pegajoso. Cera.

- Não, nem a pau que vocês vão fazer isso de novo!

Aquilo é a coisa mais maligna que já vi em toda a minha vida. Eles passam essa coisa em você, colocam um pedaço de pano encima e quando puxam arrancam todos os seus pelos fora.

- Eu já lhe disse mil vezes, Catinho, você precisa ficar bonito até o final dos jogos e pra isso é preciso um pouco de dor. Enquanto fazemos pense nas meninas que têm que fazer o corpo todo com isso! – diz Lucy. – É reconfortante.

Eu me esforço o máximo para não esmurrar a mesa e abrir um buraco nela enquanto eles arrancam os pelos do meu peito e o falatório de Lucy, Lucille e Hugo não me ajuda a manter a calma. Depois de tudo finalmente acabado, passam uma coisa verde e gosmenta que ameniza um pouco a dor e faz parar de pinicar. Quando me sentam em uma cadeira para dar um jeito de fazer com que minha barba não cresça durante o tempo dos Jogos, começa a parte da conversa que se resume a comentar sobre outras pessoas. Lucy começa falando de uma mulher que a recriminou por usar cinta na gravidez e logo o assunto se emenda com os comentários sobre os tributos desse ano.

- Não gostei da cara da menina do um. Uma tal, como é mesmo o nome da criatura... Revlon. – diz Hugo aplicando laser no meu queixo.

- Essa daí vai ser pior que a do ano passado, a que morreu cheia de picadas de Teleguiadas, lembram? – pergunta Lucille.

- Glimmer. – digo.

- Essa mesma!

Me lembro bem de Glimmer, a mandaram fazer o tipo provocante e perigosa, o que não funcionou, pelo menos eu não a achava nem um pouco atraente. Ela tentou me conseguir a todo custo na arena. Era toda risinhos, e muito, muito – coloca muito nisso ai - chata. Clove a odiava. É claro que ela tinha habilidades interessantes, do contrario ela nunca teria entrado no grupo de Carreiristas. Morreu de um jeitinho bem ruim, me lembro até hoje da dor que as poucas picadas de Vespa Teleguiada me causaram, pra ela deve ter sido mil vezes pior.

- Ah mas eu gostei daquela menina, Violet, a sua companheira de distrito. – diz Lucy dando um tapinha no meu ombro. – Quando fui pedir um pote de cera para o Marcus, eles já estavam a preparando. E, disparado, aquela menina é mais bonita que já vi nos Jogos e ela parece ser tão simpática.

Não posso deixar de me interessar nos comentários sobre Violet. Assumo, ela me deixou intrigado. Mas só um pouco.

- Ah, é! Essa ai é, muito bonita. - concorda Hugo. – Vi ela nos corredores. Levantou cedo, sem reclamar e de bom humor. Me deu até bom-dia quando passei.

- Eu vi as fotos dela no dia da colheita, e você também estava nelas. – diz Lucille pra mim, com um sorriso zombeteiro. – Vocês dois ficaram lindos juntos.

Ergo as sobrancelhas.

- Vocês vão ser o topo da Cerimônia, as roupas que Victor e Mars fizeram pra vocês ficaram incríveis e vocês são incríveis! – exclama Lucy com um gritinho animado. – Não vai ter pra ninguém!

- Victor e Mars? – pergunto, os nomes dos estilistas me são completamente estranhos.

- São novos, depois que Mark e Alicia reclamaram dos antigos eles foram para o distrito quatro e esses entraram no lugar.

Depois de mais algumas horas Hugo decide apenas passar gel no meu cabelo e deixar ele espetado.

- Combina com o estilo bad-boy. – diz ele.

Eles se despedem de mim – depois de mais uma crise de choro de Lucy – e me deixam esperando minha nova estilista, Mars. Os garotos sempre caem com as mulheres e vice-versa. Fico sentado na mesa até que entra um mulher na sala. Alta e magra, cabelo amarelo até os ombros.

- Olá, Cato. Sou Mars, sua nova estilista. – diz ela me estendendo e mão.

Eu aperto sem falar nada.

- Não irei fazer a apresentação formal porque você já esteve aqui uma vez. Não é necessário toda a ladainha de novo, não é mesmo?

Ela sorri abertamente e sorrio levemente de volta.

- Já te contaram porque os estilistas do seu distrito foram substituídos?

-Já – digo. – Eles fizeram um péssimo trabalho ano passado.

Não posso evitar o tom rabugento porque é verdade, aqueles dois fizeram com que eu e Clove fossemos uma migalha diante dos Amantes Desafortunados.

- Na verdade, eles só foram facilmente superados. Mas eu posso te garantir que isso não ocorrerá hoje. Eu e Victor, preparamos para você e Violet uma coisinha... digamos... diferente. Agora, posso te olhar um pouco?

Me levanto e tiro o roupão, ficando completamente nu. Mars caminha lentamente ao meu redor, vez ou outra me toca, medindo meus músculos, apertando meu peito, fico ligeiramente constrangido, mas não digo nada. Quando fica a minha frente bagunça meu cabelo com uma mão e me olha concentrada.

- Tudo bem. Pode se vestir, vamos conversar um pouco.

Amarro o roupão de novo e nós vamos até outra sala que contém apenas dois sofás, um defronte ao outro, separados por uma pequena mesa de centro. Das quatro paredes, três são lisas e a outra é de vidro, dando uma visão até mesmo agradável da Capital. Eu e Mars nos sentamos cada um num sofá e ela aperta um único botão que faz com que nosso almoço surja na mesa. Uma espécie de risoto com carne vermelha.

- Então... – começa ela. - Meu parceiro Victor vai ser o estilista da sua companheira, Violet. Nós dois vimos fitas de várias Cerimônias anteriores e decidimos fazer algo que ainda não tenha sido feito para o distrito dois. Vocês... Treinam Pacificadores, têm algumas minas e produzem armas não é mesmo?

- É. Armamento pesado.

- Você já segurou uma arma antes, Cato? – Mars sorri de lado.

 

Depois de algumas horas de preparação final estou vestindo um macacão camuflado com as mangas dobradas nos meus cotovelos, colete preto e botas de cadarços. Meu cabelo está bagunçado com o gel e de cada lado do meu rosto há duas listras verdes escuras – resumindo: eu sou um soldado.

- Isso aqui não vai chamar muita atenção, vai? – pergunto à Mars. – Eu to camuflado.

Ela ri.

- Vamos esperar Victor e Violet chegarem.

Em questão de segundos surge uma equipe agitada acompanhando uma Violet... linda, eu assumo, mas estou me perguntando pra onde foi a menina inofensiva de horas atrás? Ela está vestindo um macacão também camuflado de malha justa, mas com parte do zíper frontal aberto e botas que vão até os joelhos - e que têm o salto tão alto que deixaram ela com, no mínimo, quinze centímetros a mais. Ao contrário das garotas que presenciei encima de um salto pela primeira vez na cerimônia de abertura, Violet caminha graciosamente como se tivesse usado uma coisa dessas desde criança.

- Atrasamos muito? – pergunta ela preocupada.

- Nem um pouco. – respondo.

Seu rosto não tem muita maquiagem apenas as duas listras iguais as minhas chamam a atenção.

- Garota, você ficou incrível! – exclama Mars pegando Violet pela mão e fazendo-a girar.

Violet sorri levemente.

- Graças a você e Victor.

- Ela é simplesmente perfeita! Seu físico me surpreendeu. Eu tive que ajustar a roupa dela antes de virmos, afrouxar umas coisas, apertar outras. – diz um cara alto e bem parecido com Mars Deve ser Victor, o estilista da Violet.

Nós somos encaminhados para o nível inferior que se parece com um grande estábulo, lá estão as carruagens que nos levarão durante o desfile. Nossos cavalos esse ano são completamente negros e nossa carruagem é feita do que parece ser aço. Eu me preparo para subir quando a mão de Mars me detém.

- Ainda falta o principal. – diz ela.

Então percebo que ela e Victor seguram duas metralhadoras.

Victor ri.

- Relaxem, não são de verdade. Não se preocupem porque vocês não vão sair atirando em todo mundo, a matança ainda não começou. Ainda.

Ele coloca a arma que segura nas mãos de Violet.

- Experimenta. – diz Mars, deixando o caminho livre.

Violet segura a arma sem confiança alguma, engatilha e em seguida dispara.

Todos nós que estamos perto temos de proteger os olhos. O que sai não é bala mas sim o que parece ser labaredas prateadas que fazem um barulho chiado. Eu aperto os olhos e consigo ver, são milhares de pontinhos brilhosos como... Faíscas.

Violet solta o gatilho e tudo pára.

- Isso é demais! – diz ela.

- Vocês, - diz Mars me entregando minha metralhadora. – apenas têm que mandar faísca pra tudo que é lado e não se esqueçam, sorriam e sejam simpáticos, mas, sem perder a pose superior.

- Acho que não dá para ser simpático com uma arma na mão.

Mars, Victor e Violet riem.

Eu e Violet subimos na nossa carruagem e Victor e Mars arrumam alguns pequenos detalhes. Avisto o resto dos tributos, os dois do um estão em roupas metálicas incrustadas de diamantes e discutem avidamente com seus estilistas.

- Qual é a deles? – pergunto.

- São dois mimados, os do um sempre são. – responde Violet. – O distrito mais rico e todo o resto.

Olho mais para o lado e vejo os tributos do distrito três com sérios problemas para subirem em sua carruagem.

- Dá uma olhada naquilo... – diz Violet rindo.

- Parecem dois computadores ambulantes. – digo não evitando rir.

Nós dois rimos por vários momentos.

- Os do quatro estão parecendo duas trutas.

- Eles são duas trutas, Cato!

Nós já estamos gargalhando.

- Os do sete, - diz Violet. – arvorezinhas que mal se mexem! Pelo amor de Deus, quem são os estilistas deles?

E é verdade, parecem mais empacotados e com mais problemas que os tributos do distrito três.

Depois de vários momentos rindo percebo que vários tributos nos olham como se fossemos a coisa mais desprezível que já viram em todas as suas vidas. Não nego que nós estamos mesmo chamando atenção portando duas armas de alto calibre mas parece ser mais que desprezo, parece ser... medo.

As carruagens começam a se posicionar para entrarem no desfile.

- Eu acho que eu vou cair dessa coisa. – diz Violet com os olhos âmbar arregalados.

- Não vai. – digo. – É até fácil se equilibrar.

- Você não está usando saltos de 20 centímetros. –exagera ela.

E então a musica começa a tocar alta em toda Capital e as gigantescas portas se abrem revelando a multidão ansiosa por seus tributos. A carruagem do um começa a se mover e logo nós começamos a andar também. Nós engatilhamos a metralhadora e nos preparamos para disparar labaredas para a multidão sedenta por seu show.

- Pronto? – pergunta Violet.

- Pronta? – pergunto de volta.

Ela me olha e sorri e então estamos na porta.

- Agora. – digo.

Nós apertamos o gatilho e espalhamos a enxurrada prata para todos os lados. Dá para se ouvir o “oh” estatizado da Capital e então seus gritos ensandecidos. “É hora de sorrir, Cato.” Penso e é o que eu faço. Olho de relance para a garota ao meu lado e a vejo sorrindo mas não como no dia da colheita, não é um sorriso de uma garotinha adorável como o que eu já havia visto, é o sorriso vitorioso e fatal de uma carreirista. Ela simplesmente sorri e você morre sem saber como. É, o sorriso de Violet é bonito.

Depois que sobrevivi a ultima edição sou figura carimbada nos Jogos para o pessoal da Capital, as garotas mais próximas a pista gritam meu nome e o que posso fazer é piscar para elas entre uma labareda e um aceno. Mas não é só o meu nome que está sendo gritado a plenos pulmões, a multidão também adora Violet.

Ergo os olhos e vejo nós dois focalizados nos telões e me lembro do que Mark nos disse no dia da colheita, que ficamos bem juntos. Talvez isso atraia patrocinadores para nós dois.

- Você lembra da euforia dos fotógrafos com aquelas fotos de nós dois? – pergunto à ela enquanto lanço chamas com a arma.

- Lembro. Porque? – ela diz fazendo o mesmo.

- Vamos dar a eles o que eles querem, Violet. – digo.

Ela me olha e sorri. Entrelaço minha mão na dela e as ergo no ar enquanto a multidão quase se atira das arquibancadas – estão voando todo tipo de coisas para nós dois. Olho novamente para o telão e confirmo: Nós dois somos incríveis. Os carreiristas fatais do distrito dois. Sim, agora Violet parece fatal com uma arma na mão e tendo quase a minha altura. A menina simpática e frágil que foi escolhida na colheita ontem parece que deixou de existir e deu lugar à que está do meu lado agora, com sua mão erguida entrelaçada à minha e com uma expressão de quem está determinado a vencer os Jogos Vorazes.

Quando enfim chegamos ao anel do Circulo da Cidade esperamos alguns momentos para que ele seja completado pelas outras dez carruagens e então todos nos voltamos para a varanda da mansão do presidente Snow. Um cara alto e maciço de meia idade e cabelo grisalho, que nos dá as boas vindas.

Durante o discurso do presidente a câmera corta rapidamente para os rosto dos tributos. A medida que anoitece nossos rostos ficam cada vez mais destacados pelas luzes e dá para perceber isso claramente quando, durante o hino, nossa carruagem rodeia o circulo uma ultima vez e entra no Centro de Treinamento.

Assim que a carruagem pára Violet salta dela, aterrorizada com a possibilidade de cair. Faço o mesmo em seguida e logo as nossas equipes de preparação nos esmagam numa chuva de “parabéns”. Eles só se afastam quando Mars, Victor, Megara, Mark e Alicia chegam.

-Vocês foram ótimos! Toda a atenção se voltou pra vocês! – diz Alicia animada.

- Não estaríamos tão incríveis se não fossem Victor, Mars e o pessoal todo. – diz Violet.

- Não é a aparência que faz o tributo, é o tributo que faz sua aparência. – fala Victor.

No Centro de Treinamento é onde nós dormiremos e treinaremos nesses quatro dias restantes antes do inicio dos Jogos. Cada distrito fica com um andar inteiro então, respectivamente, o nosso andar é o segundo. Violet e eu ficamos embaixo por breves momentos, apenas o tempo de devolvermos as metralhadoras para nossos estilistas e darmos uma olhada para os outros tributos.

Boa parte deles continua com o mesmo olhar estranho de antes mas os do distrito um nos olham com bastante interesse. Mais precisamente, o garoto está praticamente comendo Violet com os olhos. Rapidamente aceno com a cabeça para eles e levo Violet até o elevador. Só então percebo que minha mão está em sua cintura e estou apertando-a contra mim, como nas poses que fizemos para os fotógrafos na estação. Ela me olha como se estivesse dizendo “que diabos é isso?”

- Não é bom ter muito contato com eles até o Treinamento. – digo.

Olho de relance para os do um novamente. Ainda estão nos olhando como se fossemos o lanche deles, mas a menina cochicha alguma coisa para seu parceiro. Percebo novamente o tamanho deles, o garoto devia ter quase o meu. Eu preciso ter uma aliança com aqueles dois.


Notas Finais


Comentários por favor :33 E obrigada pelo favoritos na fic!


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