História Mistery 6: Meu Diario - Capitulo 2

Arrumando minha mala, não esperei o menor para me ajudar, alias, não tinha nada para fazer mesmo.

A porta é levemente aberta com uma cabelereira castanha para dentro com um sorriso fofo.

-Cheguei Hyung! – SungMin abre a porta toda e entrando, fechando-a depois.

Ele chegou mais perto de mim olhando pra minha mala.

-Esta esperando o que pra me ajudar? – pergunto abrindo a gaveta – coloca as camisas aqui, calça e bermudas na de baixo, nas 2 de baixo, acho que não vai caber só em uma e...

-E as roupas intimas, pijamas e roupa de banho na ultima gaveta? – SungMin pergunta sorrido se aproximando de mim.

O mais novo passa as mãos pelo meus braços chegando nos meus ombros fazendo uma massagem, as mas de SungMin são boas e pesadas, tanto que não está fazendo muita força.

-SungMin, vamos logo arrumar essas malas, ai no final você pode fazer qualquer tipo de massagem em mim – falo não fazendo qualquer tipo de reprovação a parti dos toques do menor.

-Me chame de Minnie – ele fala assoprando no meu ouvido tirando-me arrepios – e você gosta da minha massagem.

Ele para com a massagem e vai ate a cama e pegando uma muda de camisas dobradas e guardando na gaveta.

Passamos uma hora arrumando e no fim estávamos deitados na cama com nossos ombros encostando-se e ouvindo Bi Rain pelo celular com capa cor de rosa do SungMin.

-Hyung, por que você veio para cá? – pergunta SungMin sereno e com uma voz baixa.

Solto uma risada triste e olho pelo canto do olho para o menor que está olhando para mim, respondo:

-Por causa do meu padrasto, ele não liga pra mim e ama meu irmão... – sou interrompido pelo menor.

-Ciúmes? – SungMin pergunta colocando a cabeça no meu ombro e sua visão está pra baixo.

Minha mão direita está brincando com o fio do fone de ouvido, sinto a mão do SungMin cutucar a minha.

-Quem dera que fosse ciúmes, mas ele tem ódio de mim Minnie – respondo olhando pro teto branco.

-Ele lhe batia? – SungMin pergunta segurando minha mão forte, tendo o fone de ouvido no meio.

-Não – respondo firme, mesmo sendo completa mentira, mas não quero preocupar ninguém nessa casa.

Passa um tempo o SungMin passa a mão na minha barriga chegando ate a bainha da minha calça com os dedos.

-Então você se machuca sozinho, alguém te bate na esco... – SungMin levanta com velocidade minha camisa, deixando a mostra a marca roxa que estava na minha lateral.

-Esquece isso SungMin! – Falo tentando mudar de assunto – escolhe outra musica, essa acabou.

-Tem alguma coisa ai – SungMin fala fazendo um bico – Por favor, sou curioso te...

...

...

...

-Minnie! – tento fala, mas tudo ficou escuro.

Minha cabeça doe muito...

-Minnie...

Em cima dos meus olhos doem.

Tudo fica escuro...

...

...

-Você está bem? – escuto uma voz serena vinda de longe...

Abro os olhos e vejo que o quarto que estava antes com o SungMin está todo completamente branco e preto, estou sozinho, as cores do quarto havia sumido... estava triste.

Olho pra mim, especificadamente a roupa que vestia que é diferente, eu vestia uma camisa folgada branca e uma calça moletom branca, apenas isso. Acho que é roupa de hospital.

Sento-me passando a mão nos meus cabelos meus olhos voltaram a doer, apenas com menos intensidade.

-Você está bem? – a mesma pergunta eu escuto voando pelo quarto.

Olho pra porta escura do quarto que está fechada... levanto-me indo procurar os outros na casa.

-Heechul?! – chamo o meu primo recebendo como uma resposta nada – SungMin?!

Ninguém responde.

Ando ate a sala e vejo que uma das janelas estava a pequena menina que me seguia...

-Você está bem? – ela pergunta sem olhar pra mim.

-Estou – respondo em um sussurro.

-Que bom – a voz de criança pura está me hipnotizando, mas se não tivesse a sensação que ela vai virar pra mim com uma faca na mão, eu me encantaria com ela.

Ela está vestida com um vestido branco com uns babados que sugiro está em uma outra cor, meia calça branca, cabelo ate a cintura com as pontas caracoladas e sapatilha branca.

-Quem é você? – tenho a infantilidade de perguntar.

-Meu nome é Aleyna Yilmaz – a pequena responde – achei que sabia quem sou, alias, eu lhe acompanho desde muito tempo...

...

...

A visão começa a ficar embaçada com o começo a piscar...

-Yeye, você está bem? – escuto uma voz calma do meu primo.

Uma mão passa um pano no meu cabelo tirando do meu rosto.

-Chulla...? – eu o chamo com uma voz baixa.

-Estou aqui Yeye – Heechul toca no meu rosto violentamente, certo que ele não tinha  muita delicadeza.

-Com mais calma Chulla – escuto alguém falar com um sotaque, acho que é o chinês HanGeng.

Enxergando melhor percebo quase todos os garotos daquela casa estavam dentro daquele quarto.

-Que bom que você acordou – a voz calma do Leeteuk colocando um pano molhado na minha testa – ficamos preocupados.

-Mas vocês não me conhecem – tento protestar com a preocupação dos garotos.

Leeteuk sorri passando a mão no meu pescoço.

-Você não está mais quente – ele tirou o pano e colocando em algum canto voltando a sentar na cama – você está morando conosco, isso é o bastante pra preocupamos com você e além de ser primo do Heechul.

-Obrigado – eu falo voltando a fechar os olhos.

-Como ele acordou, todos fora do quarto e deixem ele descansar melhor – Leeteuk levantou-se e levou todos do quarto como disse.

Tendo uns minutos de olhos fechados sinto uma mão na minha testa, acariciando-me... essa mão desce ate a gola da minha camisa. Tento abrir os olhos, mas parece que colocaram uma cola nele que não consigo abrir.

Mas um pouco o tal dono dessa mão coloca em volta do meu pescoço como se fosse enforcar-me...

Consigo abri os olhos.

Vejo o tal Kibum meu companheiro de quarto olhando-me com os olhos vazios

“Querido diário... eu lhe vi? Vi você mesmo? Por que não virou pra eu ver seu rosto? Não vou esconder... estou mais assustado que o normal, é a primeira vez que isso acontece que eu lhe vejo em um cenário que não tenho medo de morrer.

Mas você não vai me enganar, não sei o que você quer.

E por que você aparece logo quando estou com o SungMin, não sei se eu tenho que agradece-la em me safar com a explicação que teria que inventar uma bela desculpa de como me machuquei, mas me deixou constrangido com o povo dessa casa.
E nem ganhei minha massagem...”