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História More Than This - Não é ciúme.


Escrita por: Peace

Notas do Autor


Helloooo beaaaaaars \õ/ Eu demorei um pouquinho maaas, aqui estou eu rçrçrç' Bom se você encontrarem algum erro de português, de pontuação, qualquer coisa do tipo, me avisem, ok? Eu sou relapsa demais pra ficar revisando a fic... psé. Bom, eu queria agradecer a linda da Fernanda, que está sempre me dando ideias do que escrever na fic, thank you sua liamda *-* Bom eu espero que vocês gostem do capítulo e eu acho que é só isso '-' Nom beijinhoos e até a próxima :*

Capítulo 9 - Não é ciúme.


Não sei se minha impaciência era realmente visível ou se eles jogaram verde comigo.
  Perguntaram pelou menos umas 10 vezes se eu estava impaciente e depois de eu negar todas às vezes eles começaram a cochichar entre si.

  - Acho que a Katherine está com ciúmes – Niall sussurrou para Liam.
  Ótimo, eles interpretaram minha impaciência como ciúmes! Não estou com ciúmes.

  - Ciúmes de quem? – Liam sussurrou de volta.

  - Não sei, mas olha a cara dela


   - Provavelmente deve ser do Harold – Niall riu.

  - Eu tenho certeza que é do Harry – Louis cochichava para Niall.

Os cochichos não paravam e eu estava começando a ficar irritada com isso.

  - Se vocês estão cochichando para que eu não ouça, fiquem sabendo que eu estou ouvindo e estou me irritando com isso, então, podem parar? – Eu praticamente gritei e algumas pessoas que estavam ao nosso redor nos encararam assustados.

  - Então ta – Niall ergueu as mãos em um gesto de rendição.
Eu voltei meu olhar para Harry que ainda rodopiava com a menina. Eu estava impaciente. Não enciumada. E era diferente.

  A dança parecia estender-se e eu podia jurar que não haviam se passado minutos e sim horas. Meus pés já doíam em cima do salto alto e eu tinha vontade de procurar uma garrafa de vodka. Talvez se eu tomasse um bom copo de vodka com energético a minha impaciência passasse... Ou não.
   O ritmo da música diminuía aos poucos e eu estava convicta de que agora estaria chegando ao fim.

  Eu me mantive distraída em meio aos flashes e palmas. Logo Harry vinha em nossa direção. Mencionando a cada segundo o quanto havia ficado nervoso por ter tamanha responsabilidade nas mãos. Segundo ele, a dança era difícil e ele não estava certo se havia decorado a dança sim ou não. Eu bufei e me dirigi à cadeira mais próxima.  Joguei-me na mesma.

  - Não acredito Katherine! Você ainda está com ciúmes? – Niall perguntou rindo.
Eu tive vontade de fazer um gesto obsceno para ele com meu dedo. Mas limitei-me a apenas revirar os olhos.

  - A Katherine estava quase avançando em cima da aniversariante – continuou Louis.

  - Sim, eu nunca vi uma garota tão enciumada – Liam riu.

  - Mas eu não sei o que está rolando entre vocês dois para que a Kath tenha tido ciúmes – Zayn disparou.

  - Quantas vezes eu vou ter que falar? EU. NÃO. ESTAVA. COM. CIÚMES –
pronunciei cada palavra lentamente dando um longo intervalo entre cada uma.

  - Tá legal e eu sou o Louis Tomlinson da One Direction – o Louis brincou irônico. Os outros meninos caíram na gargalhada e eu não suportava mais ficar ali.

  Levantei-me e parti rumo ao gramado.
  Sentei-me na grama na beira do lago enquanto olhava para a lua pensativa. Eu só queria ser capaz de voltar a ter minha antiga ida de volta.

  - O que foi isso? Você está meio estranha... – Eu me assustei com a voz que surgia da escuridão. Reconheci a voz rouca e olhei para o lado. Harry agachou-se apoiado sobre os calcanhares.

  - Eu estou normal. – respondi indiferente. Eu mal o conheço, não posso confiar a ele meus problemas.


  - Normal? Pelo o que eu vi, e ouvi dos meninos, você não está normal. Por que eu sinto que você não esta falando a verdade? Está realmente com ciúmes ou como eu desconfio você está me escondendo algo? – ele agora se sentou na grama ao meu lado.  Arqueou a sobrancelha esquerda assim que terminou de falar.

  - Olha, eu não estou com ciúmes e eu estou normal. Afinal você nem me conhece direito para saber se eu estou normal sim ou não e também eu nem te devo satisfações! – Porque eu estava tão irritada? E porque ele é tão curioso?

  -  E por que está tão irritada? Vamos lá, conte-me, o que houve? Foi por culpa da dança? Mas você mesma me disse, que eu não sei nada de sobre você, e você nada de mim. Não entendo os motivos, eu te fiz algo? Os meninos fizeram algo que você não gostou? Aquelas brincadeiras bobas deles te incomodaram?

  - Não, não foi nada disso. Não adianta te explicar. Você nunca vai entender. Não tem nada haver com você, nada haver com eles. Nada Haver com ninguém. O problema sou eu. Ninguém pode me ajudar. Então não adianta nem eu explicar a você – eu agora tentava conter minha irritação, mas para falar a verdade, porque eu estava mesmo irritada? Eu não sei, não sei explicar o por quê disso.

  - Eu não vou saber se você não contar – ele me incentivou.

  - A minha vida é muito confusa. Eu não sou daqui, nem gosto daqui. Eu sou brasileira – a surpresa passou pelo seu rosto e eu juro que vi seus olhos brilharem de expectativa – Eu tinha uma vida diferente. Gostava de sair, curtir a noite com as minhas amigas. Gostava de ir à balada e só ir pra casa quando o sol nascia. Eu sinto saudades disso. E agora eu sei que a minha vida não será mais a mesma. Isso – eu gesticulei ao nosso redor com o dedo – não se compara a minha antiga vida. A vida qual eu sinto saudades – eu disparei tudo falando de uma vez só rapidamente. Ele parecia concentrado como se tentasse compreender cada palavra dita. Eu ainda não sabia por que contei tudo para ele. Eu mal o conhecia. Mas lá no fundo, apesar de tudo, eu senti um alivio imenso. Como um peso retirado das costas.

  - Acho que eu compreendo... Você se sente melhor agora? Sua expressão mudou completamente... Você parece... Aliviada – ele analisava minha expressão. Eu senti o sangue fluindo para minhas bochechas enquanto corava.

  - Sim. Acho que sinto como se um peso estivesse sido retirado de minhas costas – respondi enquanto esticava minha perna sob a grama me inclinava para trás apoiando-me sobre meus braços. Ergui minha cabeça olhando para Lua. Sim eu realmente me sentia mais leve.

  - Então... Por que você não queria me contar? – ele perguntou e logo depois pude ver que ele estava na mesma posição que a minha. Eu sorri com isso.

  - Porque não te interessa. Você nem me conhece.

  - Agora eu conheço. E agora que você me contou isso, eu conheço mais um pouco.
Eu não respondi. O silencio se estendeu e nenhum dos dois ousou interrompe-lo, mas posso dizer que estava começando a me incomodar.

  - Porque não esta com a Ashley? – perguntei quebrando o incômodo silêncio.

  - Ashley? – ele esfregava o queixo pensativo.

  - Sim, sua namorada – cuspi as palavras. Como ele não pode lembrar-se de sua própria namorada?

  - Namorada? – ele riu histericamente.

  - Sim, sua namorada. Qual a graça? – eu me estressei com ele que já estava com a mão na barriga como se sentisse dor.
Revirei os olhos.

  - Porque eu não tenho namorada! – ele agora praticamente rolava na grama.

  - Não tem? – eu estava confusa.

  - Não.

Estranho.

  - De onde você tirou isso? – ele perguntou agora mais calmo.

  - A Ashley me disse que era sua namorada – eu disse arqueando a sobrancelha só para enfatizar.

  - Eu não sou namorado dela. Nem nunca fui. E muito menos pretendo ser.

  - Kevin volta aqui! – eu me virei para trás para ver o que era. Louis corria pelo campo atrás de um pombo que corria, saltava, voava e voltava para o chão e por fim iniciou vôo sumindo no horizonte escuro.

  - Não acredito que você ainda não superou – Harry sorria.

  - E vocês ai sozinhos? Eu desconfiava que havia algo rolando. – ele sacudia o dedo indicador na nossa direção – Harry passa para cá agora. E você também Katherine. Precisamos conversar. O Harry está me traindo desde quando?

  - Kath querida, temos que ir. Amanhã de manha eu acordo cedo. – minha tia apareceu encostada no palco com Ashley ao seu lado. A loira me fuzilou com os olhos.
  Harry se levantou primeiro e logo depois estendeu a mão para me ajudar. Eu me pus de pé e fui até minha tia. Graças a Deus iríamos para casa.
  Louis puxou Harry pelo braço enquanto o arrastava para a tenda. Louis me deu um breve aceno e Harry um sorriso caloroso.

  - Então, o que achou da One Direction – perguntou minha tia.
 
 - É eles são legais.

Nossa conversa não passou disso. Quando chegamos em casa, eu tomei um banho rápido. Estava louca para cair na cama e dormir.  Mas a pior parte disso, era que a cama era grande demais para só uma pessoa dormir nela.  Era mais que solitário.  Eu vesti meu pijama e como a noite estava gélida eu nem liguei o ar.
  Me deitei bem no meio da cama e me senti sozinha. O quarto era grande demais, silencioso demais, solitário demais.
Tive que ligar o ar condicionado, mesmo com o frio iminente, eu não conseguia dormir no silencio e precisava do zumbido que o aparelho produzia.  Eu não tive sonhos.


Notas Finais


Comentem o que acharam, ok? Eu não mordo ninguém e eles não cobram para que possa se fazer um comentário. Bom não sei o falar rçrç' então é só isso, beijoos :*


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