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História More Than This - Mandado Judicial


Escrita por: Peace

Notas do Autor


Hello beeeeeers, espero que gostem do capítulo e os minos estão quase aparecendo o/ Espero que gostem, e me contem o que acharam ok? Beijinhos e até a próxima :*

Capítulo 6 - Mandado Judicial


  - Katherine Jowett, por onde você andou? – minha mãe gritou.

Levantou-se subitamente, derrubando uma pilha de papeis que havia em seu colo.

  - Droga. Ela fez isso de propósito – disse minha tia, enquanto se abaixava e recolhia as folhas, reorganizando-as.

  - Você passou cinco dias fora de casa, cinco dias! Onde você estava? Você não atendeu minhas chamadas, tampouco retornou minhas ligações, não respondeu nenhuma de minhas mensagens nem nada. Onde você estava? – minha mãe gritou – Responde garota, anda o gato comeu a sua língua?
 
Eu não sabia o que falar. Será que eu conto a ela que comecei a viver como ela fez um dia? Que passei as noites bebendo? Não claro que não! Sua idiota!

  - Eu estava na casa de uma amiga – respondi. Ótimo muito convincente.

  - Cinco dias na casa de uma amiga? Você passou cinco dias na casa de uma amiga? – ela gritou. Claro que isso não ia dar certo.

  - E mesmo assim, você não chamou a polícia... Jennifer, ainda lhe restam duvidas do porque estou aqui? – minha tia deu um sermão em minha mãe.

Mamãe fechou os olhos, pude ver o quanto ela se continha.

  - Deixe-a se explicar. – Minha tia pede. – Vamos, Katherine, se explique.
 
  Adentrei mais na sala.
Minha tia se levantou e nos abraçamos. Eu adorava a minha tia Alicia, ela era tão jovem ainda, na casa dos seus 20 e tantos anos. No entanto, já possuía várias conquistas. A mais recente, é que ela era uma das empresárias mais bem sucedidas, e procuradas do momento, no ramo da música. Empresária de uma banda britânica que fazia grande sucesso entre os adolescentes. Não consigo me lembrar do nome... Era Sky alguma coisa.
  Me sentei no sofá e todos os olhares foram dirigidos à mim.

  - Bom – comecei sem saber como continuar.

  - Continua – incentivou meu padrasto, após eu me silenciar por alguns segundos.

  - Quem é ela? – perguntei, curiosamente, olhando para a moça que estava vestida formalmente, com uma pasta de couro em cima do colo.

  - Uma oficial de justiça. – Mamãe revirou os olhos – Para de mudar de assunto, ainda quero saber onde você estava. – minha mãe continuava gritando, não necessariamente gritando e sim falando alto. Bem alto.

  - Eu e a minha amiga fomos chamadas para ir a uma festa e nós fomos – uau que explicação boa em Kath! Parabéns.
 

 - Uma festa que durou seis dias? – meu padrasto perguntou sarcástico.

  - Não ué, nós fomos para a festa na segunda – contestei.

  - A festa que eu não havia deixado você ir, não é mesmo? – Mamãe lembrou. Estava puta da vida.

Droga!

  - Mas se a festa foi segunda, porque não voltou para casa na terça? – rebateu meu padrasto.

  - Porque eu fui para outra festa na terça – dei de ombros.

  - E como era isso? Você acordava, e já ia direto pra festa? Não tinha tempo de passar em casa? Você nem se deu ao trabalho de pedir permissão aos seus pais! – ele perguntou, aumentando o tom da voz à medida que chegava ao final da frase.

  - VOCÊ NÃO É MEU PAI! – explodi, apontando meu dedo para sua cara.

Pude ver minha tia fechar os olhos e baixar a cabeça.
Ele levantou aos mãos, como se estivesse se rendendo.

Fechei meus olhos e respirei fundo. Precisava me recompor.

  - E onde você ficou esse tempo inteiro? – Perguntou minha mãe, mudando de assunto.

  - Na casa da minha amiga – respondi.

  - E porque não me avisou? – ela perguntou

  - Porque há algum tempo atrás, era exatamente isso que você fazia. Me largava aqui, sozinha, sem comida, trancada dentro de casa, enquanto você estava por aí, farreando, curtindo a sua vida – explodi, pior que da primeira vez – Porque você não se interessa pela minha vida! E provavelmente não me deixaria ir – finalizei.

Ela levantou a mão para me dar um tapa. Fechei os olhos esperando. Nada. Abri novamente e vi minha tia contendo-a.
 
 Minha tia e a tal oficial de justiça se entreolharam.

  - Podemos anotar isso. – pela primeira vez, a oficial de justiça falou. – Tudo isso.

  - Então tia, você não estava morando em Londres? – perguntei tentando amenizar o clima.

  - Sim, estava, mas a sua tia não te contou, não é mesmo? Desde que seu pai morreu, ela entrou com uma merda de uma ação na justiça, pedindo a sua guarda. Ela acha que eu não tenho capacidade de cuidar de você. Você já tem 17 anos, sabe o que é certo e o que é errado! Não pode levar isso adiante, é idiotice – mamãe atacou.
 
 - Na verdade, não é idiotice. – Tia Alicia rebateu –  Você não cuidava da Katherine. O pai dela morreu e você abandonou a garota, ela mesma acabou de confessar isso. – Minha tia apontou para mim, dando ênfase ao que dizia – Ela só tinha 15 anos na época, viu o pai morrer. Ela precisava de você! Mas sabe o que você fez? Abandonou-a! Quando a Katherine mais precisava de apoio, você a largou à própria sorte. Katherine conversava comigo via e-mail, sempre soube da sua forma, Jennifer, nada maternal de cuidá-la. Fui obrigada a contratar um psicólogo para ela, pois a mãe não podia consolar a própria filha – contra-atacou – Infelizmente, não pude me fazer presente, estava atolada com meu trabalho e não tinha permissão para leva-la para morar comigo – Minha tia suspirou e sorriu abertamente em seguida – Mas, agora, acho que serei capaz de cuidar dela, e não permitir que ela se transforme no que a mãe é.

  - Do que vocês estão falando? – perguntei sem entender nada.

  - Hoje nós iremos para Londres, mais especificamente essa madrugada... Eu não posso abandonar a banda por tanto tempo. Em Londres, as pessoas estão de férias, temos que fazer mais shows. Na quarta-feira, a Pink Sky vai cantar num aniversário de 15 anos junto com outras bandas famosas. Não tenho muito tempo a perder. Iremos embarcar hoje às 3 horas da madrugada. Arrume o que quer levar – ela me disse.

  - Você não pode fazer isso! – gritei. Estava indignada. – Ela não pode me tirar do Brasil.

  - Na verdade ela pode! Você decidiu fazer merda na pior semana possível – Mamãe gritou para mim – Ela chegou ao Brasil ontem à noite, você ainda não havia voltado. Tentei enrolar sua tia, mas ela te viu chegando nessa madrugada, obrigou-me a contar toda a verdade. Agora ela está aqui, com essa mulher aí – mamãe apontou para a oficial.

  - Era por isso que tinha medo de acionar a polícia, e me contar a verdade, não é mesmo, Jennifer? Sabia que a justiça iria me dar razão na hora – minha tia sorriu vitoriosa.

Eu continuava com um ponto de interrogação no meio da cara.
  
  -Quando você fugiu de casa, o juiz deu razão a sua tia. Já havia algum tempo que a audiência estava marcada, foi por isso que sua tia veio ao Brasil. Ocorreu está manhã, enquanto você dormia. – A oficial tratou de me explicar – Estamos com um mandado judicial onde consta que, como você ainda não tem 18 anos, legalmente, a sua guarda no momento é da sua tia. Então já que você esta sobre tutela dela, e ela deseja lhe levar para Londres, ela pode fazer isso.

Senti vontade de estapear a cara daquela mulher que vestia trajes formais.

  - Vocês não podem me tirar daqui! – Tentei dizer calmamente, mas logo estava gritando.

  - Minha filha não quer, ela não vai – garantiu mamãe.

  - Ela não tem que querer, ela é menor de idade e ela vai – respondeu minha tia. E, pela primeira vez, eu senti ódio dela. Eu a idolatrava, e agora tudo o que eu sinto é ódio.
 
 Depois de assinarmos vários papeis e ter que convencer a minha mãe a assinar a parte dela, a minha tia se despediu.

  -  Agora eu tenho que ir Katherine. Preciso resolver os assuntos sobre a viagem e ligar para o estúdio, para ver se as garotas estão ensaiando – ela se levantou e me deu
um abraço, antes de se dirigir à porta.

  - Tenham um bom dia –  desejou a oficial de justiça.

Fiquei me corroendo de ódio.

Droga!

Logo hoje! Logo hoje que, à noite, eu ia ir para a balada com a Carla e a Gabi!
Peguei um dinheiro na carteira e decidi ir para o bar. Minha mãe não proferiu nenhuma palavra, meu padrasto nem ousou olhar para mim.
 
Precisava pensar. Precisava ir à praia para pensar. Já fazia um bom tempo que eu não ia lá e hoje, provavelmente, estaria vazia já que está nublado.

Passei num barzinho no caminho, comprei duas garrafas de cerveja.
 
 Me sentei na areia da praia, perto da pedra do Arpoador. Estava lotado de surfistas lindos, aproveitando as ondas da maré agitada.

  - E aí Kath, tudo bom? – olhei pra ver quem era. Logo reconheci. Era o Felipe, eu o conhecia do colégio. Somos amigos há quatro anos e ele sempre se mostrou ser um bom amigo. Mesmo que, às vezes, já tenha pedido para ficar comigo, e que nós já tenhamos nos beijado. Todavia, nunca passou disso. Nunca quis estragar a nossa amizade.

  - Não, não estou nada bem. – Decidi desabafar – A minha tia vai me levar para Londres, contra a minha vontade.

  - Ela não pode fazer isso! – ele pareceu indignado.

  - Pra falar a verdade, ela pode. Ela tem um mandado judicial dizendo que pode... E sou menor de idade, estou sob a tutela dela agora... – Respondi tristemente.

  - Ah... Isso não é bom – ele suspirou – E desde quando você bebe? – perguntou, só agora reparando na garrafa em minha mão.

  - Desde que eu descobri a liberdade na bebida – respondi dando um longo gole com os olhos fechados.

  - Qual foi Katherine, tô sabendo que o Luan tirou a tua virgindade! Você tem dezessete anos, esse corpo escultural, toda cheia das curvas e era virgem? Fala sério, garota! – disse um garoto que acabou de sair do mar. Ele subiu para a pedra do Arpoador depois de falar comigo.

Me senti sufocando. Era como se a bebida tivesse ficado presa na minha garganta.

  - Quem contou isso pra ele Felipe? – eu perguntei desesperada, minha voz saindo embargada. Ninguém deveria saber disso!

  - O Luan contou pra todos os garotos – Felipe respondeu, tristemente.

  - Por que ele fez isso? – perguntei desesperada. Meus olhos marejados.

Mais uma vez, sentia o mundo girar rápido demais. O chão sumiu debaixo dos meus pés e eu tentava me segurar, mas não havia nada em que pudesse me agarrar.

Três vezes no mesmo dia! Três. Vezes.

  - Droga Katherine, porque é isso o que ele faz! – - Felipe explodiu – Ele esta na faculdade, merda! Ele quer se sentir o fodão! Ele conta pra todo mundo como foi comer a garota! Sempre fez isso! E com você não foi diferente! Por que achou que seria? Porra! O que você tinha na cabeça? – ele gritou e notei que estava estressado.

  - Eu não sabia que ele era assim! Eu nem a menos o conhecia. E eu não queria – respondi enquanto sentia as lágrimas caírem. Uma atrás da outra.

  - Você nem o conhecia! –  Balançou a cabeça negativamente – Se você não queria, porque deixou? Porque não pediu pra ele parar? – ele me olhava como se não conseguisse entender.

  - Eu estava bêbada! Eu pedi para ele parar, mas eu estava tão bêbada que não consegui pronunciar nada com muita clareza. Mas eu me lembro, eu disse não. Eu não queria!

  - Legal hein... Porque, agora, você esta conhecida pela prostituta virgem que ele comeu. – ele balança a cabeça, demonstrando sua decepção

  - Você não pode me julgar por isso! Ninguém pode. Ok, aconteceu, eu não queria... Mas mesmo que quisesse, mesmo que soubesse as intenções dele, é o meu corpo! Ninguém tem o direito de me julgar! Nem a mim, nem a ninguém!

- O que aconteceu com você, Katherine? Eu até tenho nojo de chegar perto de você agora. Como você pôde? Você se recusou a me beijar, diversas vezes, cedeu depois de muito relutar, mas abriu as pernas para àquele idiota – ele gritou, se levantando para ir embora.

  - Felipe, eu estava bêbada. – Não consegui entender porque tentava me explicar. Acho que apenas não queria ser julgada por aquilo – Tenta entender, por favor! Eu não queria aquilo! –  Ele se virou de costas para mim – Felipe, não vai embora. Por favor! – eu suplicava enquanto as lágrimas rolavam pelo meu rosto.

  - Nada justifica... Tchau Katherine – despediu-se sem nem ao menos olhar para mim. – Talvez, ir para outro país seja o melhor para você agora.

  Sim. Agora, ir para Londres parecia ser a melhor coisa que estava me acontecendo.

  - Sentirei saudades de você, independente de tudo o que rolou... Adeus, Felipe – Despedi-me em um sussurro, mas para mim mesma do que para ele, uma vez que ele já estava distante.

Lancei a garrafa de vidro pelos ares, fazendo com que ela batesse contra as pedras e se desmanchasse em vários caquinhos de vidro no chão.

A vida não poderia estar pior.
 
Fui passar na casa da Gabi, havia esquecido meu celular lá.

  - Amiga eu soube... – ela disse assim que abriu a porta.

  - Soube do que? – tanta coisa aconteceu em apenas um dia.

  - Do Luan, amiga. Eu sinto muito que todos já saibam.
 
 - Meu Deus do céu! Não vai me dizer que você também já sabe? – Fechei os olhos. – Claro que sabe, acabou de dizer... Todos já sabem.

  - Todos sempre sabem – ela me lançou um olhar de pena

  Senti o ódio me consumindo. Queria espancar aquele idiota por ter falado de mim pra todo mundo.

  - Bom... Vim buscar meu celular, esqueci-o aqui – digo – E também vim me despedir.

  - Se despedir? – Perguntou confusa.

  - Sim... Estou me mudando para Londres, vou embora hoje mesmo – afirmo.

  - Fala sério Katherine. Daqui a pouco todo mundo vai esquecer, isso sempre acontece – Ela revira os olhos.

  - Não é por isso. – Começo a explicar – Minha tia ganhou uma ação na justiça e agora, ela possui a minha guarda. Como ela mora em Londres, quer que eu more lá com ela. – Explico. – Se bem que agora, me parece uma ótima ideia ir para Londres.
 
 Continuamos conversando por um bom tempo. Despedi-me de minha amiga. Não pudemos nos conter, acabamos nos desabando em lágrimas.
 

Voltei para casa, a fim de tomar outro banho.

 A empregada estava arrumando as minhas malas.

 Vesti uma blusa qualquer que cobrisse os meus chupões, e eu pudesse sair na rua sem sentir vergonha.

Tive que ir para o shopping, comprei algumas roupas pesadas para o frio londrino.

O pior de tudo é que, no Brasil, é mais fácil achar roupas de verão. As de frio só iriam me servir para usar enquanto não estivéssemos no auge do inverno em Londres.

Entretanto, consegui algumas peças que iam me servir.

Quando cheguei em casa, não se passavam das cinco da tarde. Eu ainda não havia almoçado.

Pedi para a empregada lavar as roupas e depois colocá-las na secadora para que eu pudesse levá-las já limpas.

Já tinha tudo pronto, então decidi dormir.
 
 Fui acordada as nove, pela minha mãe. Ela me obrigou a jantar.

Depois fui pro quarto me arrumar. Iria sair de casa, para ir para o aeroporto às 23:30. Só ia embarcar às 3:00h, mas provavelmente haveria transito e eu tinha que chegar antes ao aeroporto.
 
Aprontei-me, e por fim, estava apresentável. Pretendia levar uma jaqueta de couro na mão. Esperava sentir frio quando chegasse lá. Aqui no Brasil, estava fazendo um calor quase insuportável.

 Quando me olhei no espelho, não consegui ignorar os hematomas arroxeados causados pelos chupões. Peguei um pouco de corretivo e pó e tentei esconder todos. Fiz o melhor que pude, acho que já estavam menos visíveis agora.

 Decidi pegar meu livro do meu antigo curso de inglês, eu precisava praticar um pouco, uma vez que teria que falar inglês lá. Não sou muito boa em inglês, mas sei como me virar. Fiz cursos durante algum tempo, sou capaz de manter uma conversa. Eu acho.

Quando terminei de ler, minha tia veio me buscar.

  Passamos o caminho inteiro caladas, dentro do táxi. Eu ouvindo musica e ela mexendo no Ipad, resolvendo assuntos da banda.

Aproveitei para olhar o Rio de Janeiro adormecido, não voltaria para minha amada cidade tão cedo. Dei a última olhada na Lagoa, no Cristo Redentor... Ficarei um bom tempo sem poder apreciar essa paisagem extraordinária.

Quando chegamos ao aeroporto, que estava lotado. Fizemos o check-in e não demoramos muito para ouvir;

    “Atenção senhores passageiros do vôo 462, com destino à Londres, Inglaterra, favor aguardar o embarque no portal 16.”
 
  Ela repetiu as mesmas coisas em outras línguas.

Ainda tínhamos tempo, deviam ser 2h30min.
Resolvi ir à lanchonete, tomar um açaí pela ultima vez em um bom tempo.
Comprei duas garrafinhas de guaraná e coloquei na minha bolsa de mão. Depois, ouvimos de novo a mesma voz, e agora nós realmente fomos. Terminei meu açaí e embarcamos.

  Já podia esperar de minha tia, estávamos na primeira classe. Eu nunca havia me acostumado com a riqueza. Para mim, era algo desnecessário tanto luxo.
 
Assim que adentrei o avião, já tinha planejado o que iria fazer durante a viagem: Dormir.
Minha tia, agora estava olhando para uma agenda cheia de números e fazendo anotações.
Acabo dormindo, afinal, quando foi a última vez que tive uma hora de sono decente?
   Algum tempo depois, minha tia me acorda para lancharmos.
Ficamos conversando, em inglês, por um tempo. Ela me contava sobre Londres e me dava algumas recomendações.
A viagem é demorada e eu me sentia cansada de tudo. Acabei caindo no sono novamente.


Notas Finais


Hello galera
Nada de leitores fantasmas, comentem o que acharam :*


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