História Será que ele é capaz de amar? - A marca

Josh olhava extasiado para seu braço, onde se estendia um grande tatuagem negra.

- Agora que já tem a marca podemos começar a melhor parte – dizia o Lord das Trevas

- Milord, o que quer dizer com isso? – respondeu o menino meio confuso ainda encarando o braço.

- Vamos começar a fazer as pessoas sofrerem... e deixar a nossa marca. – falou Voldemort deixando aparecer em seu rosto um sorriso sombrio.

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                Thiago ia para a ala hospitalar buscar Claire. Ela estava boa desde ontem, mas madame Pomfrey disse para ficar mais uma noite, para o caso dela ter alguma reação adversa a transfusão de sangue.

- Oi meu amor! Vamos?

- Claro Thiago! Só espera um poooooou... – ele a pega no colo antes que terminasse a frase.

- Eu te amo Claire! Senti saudades...

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                Alvo voltara ao campo. Mesmo sendo dia, estava vazio. Perfeito para um treino secreto. Resolveu fazer algo diferente. Pegou a caixa que continha as quatro bolas. Jogou o pomo no ar. Alvo levou um susto com a rapidez que o pomo voava.  Subiu com um pulo na vassoura e tentou pegá-lo. Aquele definitivamente não era seu forte.

                Com muito esforço, depois de horas conseguiu pegá-lo. Era um péssimo apanhador. Olhou as outras bolas. A que mais lhe chamou atenção foi uma bola feita de couro, com alguns lugares para segurar. Goles, pelo que ele conseguiu identificar. Subiu na vassoura e voou com a bola na mão, arremessou e ela passou certinha no aro.

                Ficou jogando a bola no aro por um tempo e então resolveu que precisava de adversários. Olhou para os lados a procurando alguma coisa que o ajudasse e viu alguns bonecos para treino encantados (pelo menos era o que dizia na placa ao lado deles). Agora tinha um time e adversários, mal podia esperar para jogar. Aos poucos seu talento apara artilheiro foi se mostrando cada vez maior.

{...}

                A noite chegava ao castelo, banhado pelas luzes coloridas do por do sol parecia ainda mais mágico. Mas Thiago não se importava com isso. Estava absorto em seus pensamentos, em dias comuns adoraria dar uma volta com Claire, mas agora tinha outras preocupações. A vingança o corroia e ele queria encontrar quem a machucou. 

Cansado de ficar parado pensando caminhou até a janela e viu um vulto andando em direção à saída dos terrenos da escola. Hesitante, ignorou o vulto e voltou para seus pensamentos.

{...}

                Josh e Voldemort saiam da escola em direção a Hogsmeade.  Voldemort dissera que já era hora de se divertir. Josh sabia o que queria dizer, iria atormentar alguns bruxos indefesos. Olhou novamente para a marca negra em seu braço e soltou um sorriso maligno. Adorava poder escolher o destino das pessoas.

                Chegaram a Hogsmeade, à noite as pessoas dormiam em suas casas e as lojas estavam fechadas. Era uma noite fria e úmida. Perfeita para uma visita da morte.

- Por onde começar jovem Rosier?

- Tem uma pessoa...

                Eles andaram até o Três Vassouras, Madame Rosmerta, aquela doce e amistosa balconista fazia Josh se lembrar da mãe... o que o deixava triste e com raiva. Precisava eliminar suas fraquezas.  Bateu a porta. Ela estava terminando de limpar a loja, abriu a porta e olhou o jovem garoto encapuzado. 

- Desculpe querido, já fechamos. – o garoto a ignorou e sentou-se em uma mesa. – Senhor, já fechamos, preciso terminar de limpar.  

- Uma garrafa de cerveja amanteigada por favor.

                A mulher hesitou, mas ao perceber que aquela era a forma mais rápida de fazê-lo ir embora entregou uma garrafa, um copo e pôs-se a lavar a louça. Josh encheu o copo lentamente e bebeu um gole, depois disse com sua voz o mais sombria possível.

- Você sabe, há 21 anos Harry Potter derrotou Lord Voldemort. O maior bruxo das trevas de todos os tempos. E se estiver voltado? Já fez isso uma vez, poderia fazer de novo.

- Impossível querido, ninguém retorna da morte.  – respondeu a senhora enquanto lavava a louça espantada pelo garoto ter tocado no assunto e tentava parecer calma.

- Pode ser, mas se lembra das relíquias da morte? Harry Potter possui a capa, a varinha foi quebrada pelo mesmo e a pedra da ressurreição? – ao dizer isso a mulher procurava um papel e uma caneta e começava a escrever algo. – Foi perdida na floresta proibida. E se... alguém achasse? – disse por fim com um sorriso sombrio rodando o anel em seus dedos.

- Não pode ser! Quem volta pela pedra nunca volta plenamente! Não sente vontade de voltar! Sabe que aqui não é seu lugar! – respondeu a mulher tentando ganhar tempo.

- Me desculpe senhora, mas você realmente acha que Voldemort iria voltar triste de sua ultima chance de vingança? – falou Josh dando um riso sarcástico.

- Chega! Aqui está sua conta! – disse entregando um papel   a Josh e  sem que ele visse ficando com um em sua mão.

- Ah sim, você tem razão. Avada Kedavra!

                Ao dizer isso Josh murmurou outro feitiço e guardou a varinha na capa. Saiu andando acompanhado de Voldemort enquanto a marca negra pairava sobre o bar.