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História Herança Veela - Cap 27 - Imperius:


Escrita por: AmandaRoss

Notas do Autor


OI OI GENTE! Como então? Bem eu espero.

Nem demorei! Eeeh! Mas espera espera aí! Antes de ir ler esse capítulo, preciso que escutem essa musica :"Leaving On a Jet Plane" versão glee de preferencia, é muito importante que escutem antes ok?? Pra entrar mais no clima, por favor façam isso.
E também, não esqueçam de me passar o numero do wpp quem quiser entrar no grupo da fic, ok? Já tá rolando, então vai ser rapidinho.

Bjs!

Capítulo 27 - Cap 27 - Imperius:



Cap 27 - Imperius:



      — AHÁ! — Pansy Parkinson acabava de entrar no banheiro.


Não soube bem o que aconteceu nessa hora, mas no susto, acabou dando um pulo para trás. Porém, ele estava na agua, e essa agua estava quase em seu queixo, com espuma então, quase tapava seus olhos, apesar da sensação de ter o corpo todo mergulhado ser gostosa, não podia deixar de se sentir nervoso, ainda mas quando ouviu a porta abrindo. Tropeçou em Draco ao cair para trás, sua visão ficou escura e ele não conseguia mais respirar.  


Lá em cima a agua se movimentou levemente.


                                                                  oOo


      — AHÁ! — Pansy Parkinson acabava de entrar no banheiro.


Virou abruptamente em direção a porta, sentindo algo bater em seu pé em baixo d'agua e em seguida uma movimentação estranha. Olhou para baixo assustado, preocupado com Harry que deveria estar mortificado agora, mas... Onde ele estava?


...


Oh Merlin.


                                                                oOo


      — AHÁ! — Eu finalmente consegui entrar naquele banheiro.


Depois de ter dito pelo menos todas as espécies de flores que existiam no mundo, algumas frutas e até mesmo legumes, ela finalmente se cansou e foi procurar Filch. Se não bastasse, teve que obriga-lo á lhe dizer a senha. Ora essa, homenzinho nojento... De qualquer forma ela finalmente tinha conseguido e... Não queria pensar muito sobre como não tinha chegado em algo tão obvio como "rosas silvestres". Tudo bem, ela nem gostava dessas flores mesmo, preferia algo mais sofisticado como lisianthus.


Sem mais demoras, falou a senha e entrou com pressa no banheiro. 


Quase entrou em combustão espontânea, tamanho o calor que se apossara de seu corpo ao ver certo loiro na banheira, em volto em espuma e sem camisa.


... O que ela tinha ido fazer ali mesmo?


                                                              oOo


Antes mesmo de perceber o que estava fazendo, Draco apoiou as mãos na beirada da mini piscina e deu impulso para subir. Não ligou que estava molhando todo o chão por onde passava, ele tinha que se aproximar do balcão do banheiro, era lá onde as roupas de Harry estavam e sua varinha também.


      — Pansy...? — Falou a encarando. — O que faz aqui?


Nada. Foi o que recebeu como resposta. A garota o olhava com olhos nublados a boca aberta, em alguns segundo um filete de saliva estaria escorrendo. Aproveitando a deixa, ele finalmente se aproximou do balcão, seu tempo estava se esgotando. A passos rápidos, porém cuidados por conta da agua, chegou até o balcão de mármore, pegando uma toalha ali em cima, e disfarçando,  jogou as roupas de seu parceiro em baixo das suas, não antes de pegar sua varinha, ainda discretamente e apontar para a banheira, murmurando o feitiço "cabeça de bolha" ... Mesmo que não estivesse sendo tão discreto, duvidaria que Pansy estivesse prestando atenção o suficiente.


Enrolou uma toalha nas pernas e outra colocou sobre os ombros. Era o melhor que poderia fazer agora... De qualquer forma, já não precisa ter medo que seu parceiro morresse afogado.


      — Parkinson, Hey! — Estalou os dedos na frente dos olhos da garota e a viu piscar abobalhadamente, dando um passo para trás e limpando a boca. — O que está fazendo aqui?


      — Eu... Eu vim... — Ela olhou em volta, mas precisamente em direção a banheira cheia de espuma. Não tinha nada ali, ou melhor, ninguém. Mas ela podia jurar que Draco estava com outra pessoa, ela até pode ver roupas em cima do balcão da pia antes de... Se distrair. Olhou em direção de onde as roupas deveriam estar e decepcionou-se ao encontrar. — O que estava fazendo aqui?


Ela poderia formular algo melhor, mas estava tão confusa no momento, que falou a primeira coisa que lhe veio a mente, talvez fosse influencia daquela gota que escorria do pescoço, até o peito musculoso do loiro... Oh, oh Merlin. "Se concentra Pansy, você tem um objetivo garota. Lembre-se que tem uma qualquer aqui em algum lugar, não é só por que Draco é incrivelmente gostoso e... Lindo e... Oh, a gota está descendo..."


     — Tomando banho Pansy, o que se parece? — Ele cruzou os braços.


     — Hum?


     — Ôh droga... — Pegou outra toalha e colocou da melhor maneira possível na frente de seu corpo, agora ele se parecia um bebê recém-nascido, todo enrolado em panos, pelo menos parecia que a garota estava prestando mais atenção. — Pansy! O que está fazendo aqui?


     — ... — Senhor, como isso era difícil. Mas ela já estava tomando controle de suas ideias, podia demorar, mas estava acontecendo. — Bem, estava fazendo a patrulha, sabe? Eu... Ouvi alguns sons estranhos aqui e resolvi ver o que era, mas... Aparentemente era só você.


Concluiu levemente decepcionada. Draco por sua vez, trocou o peso dos pés, desconfortável. O que a garota ouvira realmente? Não devia ter sido muita coisa, eles ainda nem tinham começado a... Brincar.


      — Oh, me desculpe Pansy. — A loiro o encarou confusa. — Sei que parece que eu a deixei sozinha apenas para desfrutar dos mimos deste banheiro, mas eu realmente tinha algo importante para resolver, por sorte, foi rápido e acabei ficando com um tempinho a mais do que me era esperado. Estava meio tenso, então resolvi tomar um banho.


      — N-Não, tudo bem... Eu não tinha... Pensado algo assim. — Arrumou os cabelos, parecendo inquieta. — Bom, não vou mais atrapalha-lo, prometi que iria fazer a patrulha sozinha e vou fazer. Se é para você relaxar um pouco... Faço qualquer coisa.


Ela estava irritantemente próxima ao dizer as ultimas palavras com uma voz baixa e quase, veja bem, quase sedutora. Tentando não fazer cara de nojo, o loiro sorriu e se aproximou também, vendo os olhos castanhos brilharem.


      — Então saia, por favor. — Subitamente o fogo que tinha se apoderado de Pansy se apagou, ela se afastou quase cambaleando e o encarou.


      — C-Certo... — Murmurou. — Até logo, Draco.


E finalmente o veela pode respirar aliviado, quando viu a porta se fechar.


                                                                          oOo


Socorro, por favor, alguém!

Harry estava morrendo.


Ele não conseguia respirar, nunca foi bom em segurar a respiração, não podia aguentar mais do que alguns segundos. Draco já tinha saído da banheira a algum tempo e isso era a única coisa que ele poderia usar para se guiar a não ser os vultos disformes que se formavam na película de agua acima de sua cabeça, um buraco na camada de espuma que ficou onde seus corpos estavam antes.


Ar! Oh... Ele precisava tanto respirar... Já estava roxo, tinha certeza absoluta disso. Então, ou ele desmaiaria e provavelmente morreria logo depois, ou saia de baixo d'gua e revelaria para aquela galinha Parkinson que ele e seu precioso Draco Malfoy estavam dividindo a banheira do banheiro dos monitores.


Essa opção parecia tão sedutora... Merlin! AR! AGORA!


Já estava tomando impulso para ir para cima quando de repente ele conseguiu respirar de novo. Foi muito rápido para entender o que aconteceu, nem sequer viu nada vindo em sua direção, mas só sabia que tinha algo estranho envolvendo sua cabeça, algo como... Uma bolha!


Era o feitiço "cabeça de bolha" certo? O mesmo que Cedric e Fleur usaram no torneio Tribruxo. Mas... Fora Draco, será? É, tinha mais chances do que ter sido aquela vaca loira.


Apreciando o ar entrando em seus pulmões, mesmo que magicamente, agora ele podia se preocupar em apenas observar a cena que se desenrolava fora d'gua. Assistia intrigado os dois, do que falavam? Era impossível de escutar ali em baixo. Viu Draco fazer movimentos estranhos e... Aquilo eram toalhas? 


Continuou assistindo até ver a gali-, quer dizer, Parkinson se aproximar do loiro, do nada, viu o outro se aproximar também e já estava quase saindo de baixo d'gua para acabar com aquela putaria, quando viu a garota se afastar, não podia ver seu rosto, mas ficou curioso ao pensar qual seria sua expressão agora. Finalmente aquilo que se chamava de ser humano saiu e ele pode sair dali.


Deu um grande impulso para cima e respirou com vontade, o feitiço se desfazendo assim atravessou a película de agua. Ainda respirava ofegante quando se virou para Draco, vendo-o encarar a porta e então se virar para olha-lo.


      — O que aconteceu? — Perguntou quando sua respiração se normalizou.


      — Pansy queria ver com quem eu estava. — O loiro respondeu, retirando as toalhas de si e as jogando sobre o balcão de mármore.


      — Ela não viu nada, não é? — Sua voz soou temerosa.


      — Bem, fiz o meu melhor, mas acho que ela não viu, de qualquer forma. — Draco entrou novamente na banheira. — Agora... Onde estávamos?


      — Draco — Ofegou quando viu o loiro se aproximar, mas ainda não tinha esquecido aquela historia e deu um pequeno passo para trás dentro d'gua — Espera. Não podemos! E... E se ela voltar?


O maior o encarou parecendo pensativo, e então voltou seu rosto para a parta e logo para sua varinha em cima da pia. Suspirando audivelmente, ele saiu novamente da banheira e caminhou até lá, pegando a varinha e apontando para a porta, Harry não conseguiu ouvir o feitiço.


      — Pronto. Agora ninguém pode nos ouvir e se alguém se aproximar, eu vou saber. — E voltou novamente para a mini piscina. — ... Onde estávamos?


      — Não Draco, não é boa ideia... E se ela... — Deu mais um passo para trás vendo que o loiro se aproximava cada vez mais. Droga, andar para trás na agua não era fácil quando ela pegava quase em seu nariz. — Você quer parar de se aproxim- Bloop.


Engoliu uma boa quantidade de agua ao tropeçar para trás, se debateu tentando se levantar até sentir dois braços o rodeando, o levantando pela cintura. Tossiu cuspindo pouco da agua que tinha engolindo, se sentia desorientado.


      — Céus, esta tudo bem Harry? — O maior perguntou enquanto passava uma das mãos em suas costas, ainda cuspindo um pouco de agua, Harry descansou a cabeça no ombro do outro e passando os braços pelo pescoço, se segurando melhor.


      — Uhum... — Avisou com a voz tremida pelo afogamento. Merlin... Que vergonha. 


Sentiu-se sendo movido pela banheira, até ter suas costas encostadas na borda. Não se mexeu, apenas recuperou sua respiração normal.


      — Passou? — O ouviu perguntando, a voz tão perto de seu ouvido fazendo arrepiar-se. Assentiu lentamente, ainda muito corado pela vergonha que estava passando. Talvez seu talento fosse esse afinal, passar vergonha. E Draco ainda parecia preocupado nessas horas, não riu nenhum pouquinho... Se Harry estivesse no lugar dele teria achado graça da desgraça.
O encontro estava indo tão bem... Ele ainda usava o lindo colar que ganhara de Draco, estava tudo indo as mil maravilhas antes de Parkinson aparecer. Droga de vaca loira, será que só sabia fazer isso? Estragar as coisas? Ela era a culpada de quase ter morrido duas vezes ainda essa noite, ou três, se contar que queria morrer de vergonha.


      — Podemos sair? — Afastou a cabeça pra olha-lo. — Eu... Hum... Tô com sono.


"Meu Merlin, que desculpa mais retardada é essa?" Harry pensou. Mas quase tinha se afogado duas vezes naquela banheira em menos de meia hora. Quando tinha estado ali ano passado, ele só brincou um pouco, até tentara nadar, mas agora ele estivera completamente atrapalhado. Outro dia eles poderiam ter um encontro melhor, agora ele não tinha a mínima vontade...


      — Já Harry? — Draco levantou uma sobrancelha, logo depois sorrindo sem graça. — Não está sendo o melhor dos encontros, não é?


O menor também sorriu sem graça, desviando o olhar.


      — Posso te recompensar pelo menos, lavando suas costas? — O outro perguntou.


O pequeno veela inclinou a cabeça o encarando confuso, então apenas assentiu levemente. Sem muita explicação, sentiu-se sendo virado, tendo sua barriga encostada ao azulejo da banheira. Capitando o recado, colocou seus braços sobre a beirada da banheira e se segurou ali, deixando seus pés soltos, mas sem perigo de se afogar já que estava se segurando e a agua o deixava leve. 


Ainda sentia o corpo do loiro perigosamente perto, ainda mais quando colou o peito largo a suas costas ao debruçar-se sobre ele para pegar uma esponja que estava perto, ela já estava ali antes?


Antes que pudesse se perguntar mais alguma coisa, sentiu sua pele sendo massageada pelo objeto, em movimentos circulares e lentos... Aquilo era bom. Suspirou em deleite, deitando a cabeça nos braços. Aos poucos os movimentos ficavam mais longos, indo de seus ombros os cóccix, e então até seus braços e descendo... Se não estava com sono antes, certamente estava agora, aquilo era relaxante, junto com a agua quente e a espuma aromatizada então... Seus olhos já estavam se fechando quando sentiu a esponja descendo... Passou sobre seus glúteos e desceu até as coxas, descendo mais ainda e voltando. Fazendo o mesmo processo na outra perna. Já estava todo arrepiado e sentia-se inquieto enquanto aquele objeto passeava pro seu corpo


Agora a esponja migrava para sua barriga. Afastou-se um pouco, ainda apoiado na beirada para dar espaço a esponja, colando suas costas ao peito do outro, sentindo o calor e o contato das peles. A esponja passeava lentamente, subindo e descendo em movimentos circulares. De repente a sentiu passando por sobre um de seus mamilos e levou um susto, gemendo em reação. Imediatamente olhou para Draco, mas esse parecia absorto demais em seu trabalho, mirando com intensidade o corpo do menor. A esponja foi até seu pescoço, trazendo uma gostosa sensação, descendo novamente e pegou seu outro mamilo, fazendo arrepia-se ainda mais, dessa vez contendo o gemido.


A esponja viaja para baixo agora, indo em direção as suas cochas. Ao mesmo tempo, sentiu uma boca quente em seu pescoço, beijando.


      — Hum... — Ofegou.


Enquanto a esponja massageava suas coxas, a outra mão de Draco pousou em sua cintura, apertando enquanto o maior se ocupava com o pescoço. A agua podia estar quente, mas nem tanto quanto o corpo de Harry se encontrava agora. A sensação daqueles toques era alucinante, ele se sentia completamente relaxado e sensível às mãos e boca de seu parceiro.

Os beijos passaram do pescoço até sua mandíbula, virou o rosto e teve sua boca tomada, ao mesmo tempo que a mão da cintura beliscava um de seus mamilos. As línguas se encontraram em uma dança calma e exigente, Draco se separou, mas não antes de morder seus lábios e puxar levemente.


A esponja agora se encontrava em algum lugar do fundo da piscina, pois Draco se preocupava em explorar o corpo pequeno somente com suas mãos, apertava as coxas, a cintura e até mesmo aqueles dois morrinhos fofos.


      — Ahn! Draco... — Harry gemeu, não podendo se conter diante daquilo que seu parceiro chamava de "lavar as costas". A maldita boca ainda explorava seu pescoço de todas as formas, queria se mexer de alguma forma, mas não podia soltar seus braços dali ou ele cairia. Um leve sentimento de desespero tomou conta de si quando sentiu uma das mãos irem em direção a sua cueca, pressionando seu membro por cima do pano. — Uhnn... D-Draco... N-Não...


Não conseguia respirar direito, quem dirá falar alguma coisa. Não pode e não queria impedir quando sua ultima peça de roupa foi abaixada, até o meio de suas coxas, dando finalmente liberdade á seu pênis que já se encontrava rígido. Sentia Draco no mesmo estado pressionando seus glúteos desnudos.


Mordeu os lábios com força quando sentiu uma mão o envolvendo, logo começando a fazer movimentos lentos para baixo e para cima. A visão de Harry se nublou por alguns momentos.


Tentava não gemer, era vergonhoso, mas os sons simplesmente saiam de sua boca sem sua permissão. Porém, Draco parou e se afastou um pouco, somente um pouco e o menor já sentia falta daquele contato. Tentou olhar para trás, mas era difícil. Não demorou nem alguns segundos até o loiro recuperar o contato. Harry levou um susto, ao sentir uma coisa dura pressionando diretamente seu bumbum, percebeu que Draco também tinha tirado sua ultima peça de roupa.


      — D-Draco, o-o que? — Novamente tentou olhar para trás, se sentindo nervoso, mas recebeu um beijo em sua bochecha e mãos em sua cintura.


      — Confie em mim Harry. — A voz rouca ao pé do ouvido o fez se arrepiar inteiro. — Não vou fazer nada que não queira, está bem?


      — ... — Seu rosto corou intensamente, mas do que já estava. Resolvendo que confiaria em seu parceiro, ele respondeu. — Uhum...

Sentiu uma mão empurrando seu rosto para o lado e mais uma vez teve seus lábios tomados em um beijo, lento e apaixonado. Enquanto isso estava bem ciente do volume que se posicionava entre suas nádegas, seu corpo gelou levemente nessa hora, será que Draco iria... Mas o membro não estava se posicionando exatamente em sua entrada, só estava alojado entre os dois glúteos. O beijo foi separado e Harry sentiu as duas mãos pressionarem seu bumbum, apertando Draco entre eles. O loiro começou a se mover, para cima e para baixo e o menor gemeu, sem conseguir se segurar. Aquilo era bom de uma forma estranha, o loiro não o estava penetrando, mas aquele contato... Merlin, era tão indecente. Sentiu seu corpo ser empurrado mais ainda contra os azulejos, tendo seu pênis encostando-se à parede levemente fria o arrepiando inteiro. Agarrou-se melhor a borda da banheira, mordendo os lábios.


      — Ah! Harry... — Draco gemeu, continuando a se esfregar naquele lugar tão bom e convidativo. Não poderia completar o enlace agora, mas ainda podiam brincar de todas as formas possíveis, não é? Fazia muito tempo que queria dar uma atenção especial para aquela bunda tão bonita e bem feita.


Lembrando que devia dar a devida atenção também á outra parte do menor, o loiro levou uma de suas mãos até o pênis de Harry, voltando a masturba-lo. 


      — A-AH! M-Merlin... — Harry murmurou, mordendo os lábios o mais forte que conseguia. As sensações eram fortes demais, seu corpo estava em êxtase por tamanha proximidade com seu parceiro.


Os movimentos foram ficando mais rápido, Draco ia para cima e para baixo ao mesmo tempo em que movimentava a mão no membro de Harry. Não durou muito até que se desfizessem juntos, o loiro com um gemido rouco e o moreno quase gritando de prazer.


O maior então se afastou, levantando sua roupa de baixo e em seguida a de Harry, já que ele não parecia em condições de fazer isso agora.


Harry estava tremendo, mal podia se segurar na borda da banheira e sua visão estava meio turva por conta do recente orgasmo. Mais uma vez se sentiu ser pego pelos braços fortes de seu parceiro, sendo envolvido neles. A agua ainda aquecia os corpos, mas não precisava por que o calor entre eles já era o suficiente.


      — Não seria melhor voltarmos agora? — Harry baixinho, sem saber por que. — Aquela vá... Parkinson ainda pode voltar...


      — Tem razão. — Draco soltou uma risada anasalada, logo depois beijando o topo da cabeça do menor. 


Levantou seu parceiro pela cintura, o sentando na beirada da banheira, em seguida subindo também e ajudando Harry a ficar de pé sem escorregar. Os dois colocaram suas roupas em silencio, quando estavam vestidos, Draco se aproximou de Harry e o beijou mais uma vez.


Quando o ar finalmente se fez necessário eles se separaram, mas não o suficiente para separar seus corpos. Tinham que ir embora, mas era tão difícil se afastar... As testas estavam juntas, tornando possível sentir a respiração um do outro e isso era relaxante. 


      — Hum, Draco. — Chamou o menor.


      — Eu sei, eu sei. — O outro respondeu, ainda sem se afastar. — Temos que ir.


Soltando o ar pelo nariz pesadamente ele se afastou contra sua vontade. Não via a hora de poder ficar com Harry o quanto quisesse, sem se importar se alguém iria chegar, se os outros notariam, se alguém iria ver. Queriam mesmo que vissem, que soubessem, que Harry era seu e só seu. Porém, respeitava a decisão de seu pequeno parceiro, ele sabia que era o certo afinal. Se saíssem contanto tudo aos quatro cantos do mundo, vai saber o que poderia acontecer. Suas situações atuais definitivamente não permitiam isso... Mas ele podia sonhar não podia?


Abriu a porta e a segurou para o menor sair na sua frente, quase fechou a porta de novo para prendê-lo ali quando corou e saiu, ele seguiu logo atrás.


      — Ok, então... Tchau Draco. — O pequeno veela falou tímido, já no meio do corredor.


      — Tchau, — O loiro andou até ele, cortando a distancia incomoda. Colocou uma mão no rosto do moreno e falou perto de seu ouvido. — meu amor.


Harry não teve nem tempo de se arrepiar antes de ter seus lábios juntos mais uma vez. Mordeu o lábio inferior de maior, mas mesmo assim ele não se sentiu intimidade, entrando com a língua em sua boca, tocando a sua. Ele segurava a sua cintura com firmeza, não podia negar que estava gostando, então simplesmente retribuiu o beijo. Sentiu uma mão boba apertando seu bumbum e se afastou.


      — T-Tchau Draco. — Repetiu, quando romperam o beijo.


Colocou a capa de invisibilidade e saiu andando sem esperar a resposta, ou não iria mais.


      — Tchau Anjinho. — Ouviu o outro responder e rolou os olhos, tentando não sorrir.


                                                                                       oOo


Depois que saiu daquele banheiro Pansy ainda ficou por perto, um momento ou outro colocando o ouvido na porta para ver se conseguia descobrir quem estava ali, mas não escutava nada. Estava completamente decepcionada, achou que era dessa vez que descobriria quem era a coisinha que estava roubando seu Draquinho de si.


No entanto não desistia fácil, decidiu que iria desmascarar a infeliz de qualquer forma. Ficou esperando, um pouco longe é claro para que não a vissem quando saíssem do banheiro, por que eles tinham que sair alguma hora não é?


Ficou esperando ali... Esperando, esperando... Perdeu a conta de quanto tempo ficou sentada no chão, atrás de uma armadura no fim do corredor. Já estava quase dormindo quando ouviu um barulho... Piscou e esfregou os olhos, tentando se orientar... Ela sentia que tinha dormido de olhos abertos... De qualquer forma espiou na direção da porta do banheiro dos monitores e...


"Que merda Potter está fazendo ali?"


Pansy se perguntou, vendo aquela coisinha irritante sair do banheiro e parar em frente a porta. Potter era uma coisa repugnante. Com aquela carinha idiota, o corpo estranho e aquela cicatriz horrível. Não sabia por que todos olhavam para ele, ele podia ser um veela mas não tinha ficado nem um pouquinho melhor, pelo contrário só o deixara mais estranho. Não era normal um menino se parecer com uma menina, se qualquer forma, por que era o que Potter parecia, com aquela carinha idiota.


Mas o que ele estava fazendo naquele banheiro, de qualquer forma? Será que ela tinha dormido mesmo e não notara Draco saindo com a outra e depois quando Potter entrara ali? De qualquer forma, por que ele estava ali? Nem mesmo monitor ele era.


Porém logo Draco também saiu e ela se sentia mais confusa ainda. Onde estava a garota? Potter e Draco estavam naquele banheiro? Como assim? Por quê?


Continuou observando tudo com atenção.


Viu que o veela irritante falou alguma coisa impossível de ouvir, então Draco respondeu e...

"Que merda ele está fazendo? O que? Que? QUE ISSO?!"


"ELES ESTÃO SE BEIJANDO! BEIJANDO! BEIJANDO! AAAAH! Meu Merlin, que calor..." 


Pansy via toda aquela cena com a boca aberta, segurando a respiração. Ela se agarrava a perna da armadura com força, querendo arrancar o machado que ela segurava e ir arrancar Potter de lá, o que aquela coisinha pensava que estava fazendo?! E que raio de beijo era aquele? Era tão... Merlin, que coisa, aquilo era erótico demais, deveria ser crime se beijar dessa forma.


Potter se afastou indo embora. Porém ele pegou algum tipo de pano comprido e brilhoso de dentro da capa de seu uniforme e jogou sobre si, ficando... "INVISÍVEL! ELE ESTÁ..." Teve que se esgueirar para trás da armadura quando se lembrou de que se estivesse visível, Potter estaria passando do seu lado neste momento.


Ainda ficou ali, vendo Draco ficar parado, com cara de idiota para onde o outro tinha desaparecido pelo corredor. Que tipo de expressão era aquela? Ela nunca o vira dessa forma... Era um olhar tão bonito...


Mas esse olhar bonito estava sendo dirigido á Potter! E... Merlin... Não podia ser... Era com ele com quem Draco estava se encontrando? Não era nem mesmo uma menina? Ela tinha sido trocada por um garoto?


Que Merda Malfoy!


Se bem que... Dá ultima vez que tentara descobrir com quem Draco se encontrava, ela viu o loiro falando com alguém que parecia estar... Invisível. E Potter tinha acabado de ficar invisível de ante de seus olhos. Era doloroso como fazia sentido.


Mas ela não ia deixar, não ia deixar essa pouca vergonha acontecer! Não iria deixar Draco a trocar por um mestiço imundo, troca-la por um garoto! Não, de forma alguma. Ela iria intervir nessa relação absurda, não seria humilhada dessa forma.


Iria ter uma conversinha com Malfoy assim que pudesse...


                                                                                   oOo


Draco chegou em sua sala comunal e foi direto para seu dormitório, depois de um banho tão... Relaxante, tudo o que queria fazer era cair na cama e dormir. Talvez até, sonhar com seu belo parceiro.

— Draco Malfoy. — No entanto o destino não tinha os mesmos planos que ele.


Virou-se na direção da voz, vendo Pansy sentada em uma dos sofás verdes, com as pernas e os braços cruzados, o olhando com uma expressão um tanto estranha. Normalmente ela só o olhava como se fosse ataca-lo e tirar suas roupas, era estranho ver outra expressão para variar, ainda mais uma como aquela... Determinação? Raiva? Era difícil dizer. Não era como se ele se importasse, de qualquer forma.


      — Pansy? — Ele falou, não querendo enrolar aquilo.


      — Como foi o banho? — Ela perguntou com a voz doce.


      — Não estou com cabeça para isso, o que quer? — Draco respondeu quase ríspido.


A garota simplesmente ergueu uma das sobrancelhas e sorriu.


      — Por que está tão bravo Draquinho? — Ela sorriu mais ainda e o loiro não pode deixar de pensar que coisa boa daí não viria. — Potter não liberou para você, é isso?


Poderia não estar esperando algo bom, mas aquilo o fez gerar completamente. No entanto, fez o melhor para não demostrar, nem piscar para mostrar algum tipo de reação. 


      — Do que está falando? — Fez sua melhor cara de desentendido.


      — Pare de fingir. — Ela se levantou. — Eu vi vocês dois saindo do banheiro dos monitores. O banho estava bom?


      — Você está louca Pansy? — Draco não podia acreditar. Será que ela tinha ficado esperando todo aquele tempo? Merlin... Merlin! Eles deveriam ter tomado mais cuidados! E agora? — Não faço a mínima ideia do que está falando.


      — Até quando espera me enganar? Eu disse, eu vi tudo! — Ela quase gritou, o maior se aproximou no impulso de tapar sua boca para não acordar ninguém, isso sim seria um desastre. — Vi quando vocês se beijaram. Que nojo Malfoy...


Nisso Draco agarrou seu braço, a arrastando até o quadro que era a entrada para a sala comunal de Sonserina. Passaram por lá, teve que tapar a boca da garota para que não gritasse. A arrastou um pouco mais para longe, só para ter certeza de que ninguém ouviria. Finalmente a largou e ela se afastou irritada, uma coisa muito estranha considerando que em outros tempos ela imploraria por um contato como aquele. Mas provavelmente ela estava furiosa, a fazendo ignorar todo seu encanto veela.


      — Pansy... — Ele engoliu em seco. — Não é... 


      — O que? Não é o que estou pensando? Pois estou pensando que vocês são dois nojentos! — Ela falou cheia de raiva. — Você me trocou por um homem! Se é que aquilo pode ser chamado de homem! Aquela coisinha ridícula, o que estava pensando? Escolher um mestiço imundo ao invés de mim? Seu nojento!


Seu veela interior praticamente rugiu ao ouvir isso, como aquela cadela ousava falar de seu precioso parceiro?


      — Não ouse falar do Harry! — Falou descontrolado. — Um fio de cabelo dele é muito melhor do que toda você!


Arregalou os olhos e o ar praticamente congelou em seu pulmão. Acabara de pensar no que fizera... Ele tinha se entregado, tinha entregado a Harry.


      — Harry?! — Pansy gargalhou com vontade, uma risada insana. Torceu-se de tanto que ria. Quando finalmente conseguiu juntar ar o suficiente novamente ela falou, mas ainda dava pequenas risadinhas. — Harry?! Então agora ele é Harry?


      — ... — Draco não sabia o que fazer, essa situação o assustava consideravelmente.


De repente a garota para de rir, uma expressão completamente séria tomando conta de sua face. Ela chegou bem perto de Draco e lhe apontou o dedo.


      — Pois se pensa que vai me humilhar desse jeito, está muito enganado. — Pansy o olhou com uma raiva intensa, obviamente Draco não se intimidou, mas algo dentro dele estava gritando para que ele desse um soco nela e a deixasse em algum lugar da floresta proibida para ser comida para os lobisomens antes que acontecesse alguma desgraça. — Você vai terminar o que quer que tenha com Potter, está me ouvindo?


Foi a vez de o loiro rir, claro que de forma muito menos lunática.


      — E por que eu faria isso? — Ele debochou. — Só por que você quer? Não me faça rir Parkinson...


Pansy no entanto não pareceu abalada, simplesmente cruzou os braços e deu um passo para trás.


      — Sim, exatamente por que eu quero. —  Ela falou. — E é claro, se você não fizer o que eu quero. Vou contar ao Lord das trevas o que eu vi.


      — O que...? — Draco não sabia com o que argumentar agora, isso estava ficando sério.


      — Isso mesmo. Acha que só seus pais são comensais? — A garota continuou. — Os meus também tem ótimos contatos, se quer saber. Posso ir diretamente falar sobre isso com o Lord se eu quiser. O que ele iria achar disso? O filho de seu precioso braço direito tendo um "caso" com o menino-que-sobreviveu. No mínimo iria castigar seus pais. Ou iria te matar quem sabe? Eu sei que Potter iria correndo atrás de você, não se sentia culpado? E sua mão Draco? Quer que ela pague por você? Por essa coisinha ridícula? Você é mesmo tão egoísta assim?


Ela estava paralisado. Aquilo... Aquilo não poderia estar acontecendo. Ele não era alguém burro, definidamente. Mas estava enfrentando sérias dificuldades de entender aquilo, não conseguia organizar seus pensamentos. Não duvidava que no momento estaria piscando igual á um idiota. Mas... Que droga, aquilo não poderia estar acontecendo. Ele tinha alguma opção?
Era "Terminar seu 'caso' com Harry" ou... Ou nada. A outra opção era ter seus pais mortos e torturados por Voldemort, ou até ele mesmo e isso... Isso colocaria Harry em perigo. Ele definitivamente não iria deixar que isso acontecesse. Mesmo que... Mesmo que tivesse que se afastar de seu parceiro.


      — Estou esperando Draco, me responda. Você é egoísta? Vai deixar que os outros sofram por que está se agarrando com um veela qualquer? — A garota continuou a insistir, sua voz mais irritante do que nunca, até mais do que aquele sorriso sínico que ela carregava agora.


Draco apenas a encarou, quase petrificado. 


      — ... — "Você é egoísta?" Essa perguntou ecoou em sua mente, uma, duas... Varias vezes. Ele já fora muito egoísta... Sim... Mas e agora? Ele não podia nem sequer pensar em machucar Harry de forma alguma, e ainda havia sua mãe... Com seu pai ele não se importava, que morresse, ele era o culpado por ter levado sua família até o Lord das trevas. Mas ele amava muito sua mãe, quase tanto quanto a Harry. Ele não era egoísta... Ele os amava tanto... Tanto que teria que deixa-los. — Eu faço. Faço qualquer coisa Parkinson.


Fechou os olhos com força ao dizer isso, serrando os dentes logo depois.


      — Oh... — Pansy piscou. — Muito Grifinório da sua parte. Sabia que sair com Potter estava te prejudicando... Você vai perceber isso muito em breve Draquinho, muito em breve... Mas antes, vamos fazer Potter pagar por isso.


      — O que vai fazer? — Ele falou rápido, não querendo demonstrar tanto desespero, mas era quase impossível nessas horas. Se aquela vaca tentasse algo contra seu parceiro, ele mesmo cuidaria de mata-la. 


      — Eu? Eu não vou fazer nada, apenas assistir ao show. — Ela andou, como uma leoa prestes a dar o bote, em volta de Draco. — Agora você, você vai ser a estrela principal, junto com seu querido veela patético. 


Ela riu histericamente mais uma vez.


      — Estou tão animada! 


Draco apenas a olhou, com uma raiva que ele nunca tinha conhecido antes. Mesmo assim, se senta temoroso com o que teria que fazer? O que aquela garota estava planejando? Não conseguia acreditar... Se tivessem sido mais cuidadosos nada daquilo estaria acontecendo... Agora sua família e parceiro estavam em perigos por causa de uma garota louca.


                                                                    oOo


Harry chegou em sua sala comunal, sempre fazendo o mínimo barulho possível, mesmo que não estivesse ninguém ali aquela hora. Subiu as escadas e pegou seu pijama, só vestindo dentro das cortinas de sua cama. Quando finalmente estava pronto, se arrumou em baixo das cobertas e fechou os olhos. Dormindo tão logo que o vez, se sentia completamente relaxado.


No entanto, no que parecia ter sido em alguns segundos, ele ouviu sons do lado de fora das cortinas. Queria ignorar e continuar dormindo, estava cansado... Mas os sons continuaram e relutantemente abriu uma frestinha de suas cortinas e espiou. Vendo que na janela havia uma coruja, bicando o vidro impaciente. O mais rápido que conseguiu, se desenrolou das cobertas e foi até ali, abrindo e dando passagem ao animal de penas pretas, não conhecia essa coruja. Pegou o bilhetinho e o pássaro não esperou por mais nada e saiu voando. Não ligando muito para isso, Harry fechou a janela e abriu seu bilhete.


"Me encontro na torre de astronomia, uma hora antes de café da manha.
D.M "


Achou aquilo muito estranho, quer dizer, eles tinham acabado de se encontrar e Draco já estava marcando em outro lugar? E antes do café da manhã ainda por cima? Isso era realmente estranho. Mas ele iria de qualquer forma, parecia ser importante, levando em consideração as circunstancias. Draco nem escrevera o costumeiro poema bonitinho e... N-Não que ele estivesse decepcionado com isso, de jeito nenhum.


Guardou o bilhete em seu malão, como todos os outros e voltou para sua cama. Agora poderia dormir em paz, sabendo que quando acordasse, iria ver Draco.


                                                                      oOo


Draco estava nervoso, estava furioso... Estava com tanto medo...


      — Não fique tão tenso Draquinho. — Ouviu a voz irritante de Pansy e nunca quis tanto cala-la com um soco. — Logo estará livre disso e poderá viver em paz... Como se nunca tivesse acontecido. Será melhor para todos.

Não... Melhor para quem? Ela estava acabando com sua vida. Seu parceiro... Como ficaria sem ele? Como iria olha-lo todos os dias sabendo que não poderia toca-lo mais? Todos os momentos em que passaram juntos... Mas era isso, ou colocar todos em perigo. Ele sinceramente preferia uma vida com Harry, mesmo longe, do que uma vida sem ele, sabendo que ele era o culpado por sua morte. É, Pansy tinha razão, isso era algo bem Grifinório. Mas dane-se, ele estava amando um e nada nunca iria mudar.


All my bags are packed and i'm ready to go
(Todas as minhas malas estão prontas)
I'm standin here outside your door
(Estou em pé em frente à sua porta)
I hate to wake you up to say goodbye
(Odeio ter que te acordar pra dizer adeus)


      — O nascer do sol é tão bonito. — Pansy comentou, olhando o sol nascer ao longe entre as arvores da floresta proibida. Era uma visão realmente bonita da torre de astronomia. A mesma que ele e Harry tinham compartilhado em seu primeiro encontro... A primeira vez em que se tocaram. — Bem, é melhor eu ir para meu lugar. Seria tão mais fácil ter uma daquelas capas que Potter tem, quem sabe você não convence ele a dar pra mim?


Draco a olhou friamente, se olhares matassem, Pansy estaria mais do que cremada.


      — Oh, não me olhe assim. Foi só uma brincadeirinha. — Mais uma risada que o fazia sentir vontade de vomitar.


Pansy foi para o lugar mais afastado, ainda poderia ouvir e ver perfeitamente mas ninguém poderia ver ela atrás daqueles aparelhos de astronomia velhos e quebrados. Em questão de poucos minutos Draco pode ouvir o som de passos subindo as escadas e a cada um dele era como uma facada em seu coração. Harry estava chegando.


Finalmente pode vê-lo. Oh, ele estava tão bonito. As bochechas afogueadas pelo recente esforço, o lindo cabelo brilhante bagunçando sobre o rosto. Aqueles olhos... Olhos tão verdes e bonitos, eram suas joias... A boca vermelha e cheinha aberta em busca de ar, se abriu no sorriso mais bonito que ele poderia ver em toda sua vida.


      — Bom dia Draco. — Seu pequeno parecia estar de bom humor... Droga de vida, ele seria o responsável por tirar aquele sorriso do belo rosto, como poderia ser tão cruel?... Antes tirar o sorriso do que a vida, talvez. — Aconteceu alguma coisa? Por que me chamou tão cedo?


But the dawn is breakin it's early morn
(Mas está amanhecendo, é início da manhã)
The taxi's waitin he's blowin his horn
(O taxi me esperando e buzinando)
Already i'm so lonesome i could die
(Já estou tão só que eu poderia morrer)


      — B-Bom... Aconteceu. — "Vá embora, por favor, saia correndo, ainda dá tempo"... Pensou em desespero, mas tinha que evitar mostrar que algo estava errado, conhecia Harry Potter e sabia que se desconfiasse que algo não estava em seu lugar ele iria persistir até descobrir o que era. Para seu bem... Ele teria que feri-lo dessa vez. — H-Harry eu...


Viu as sobrancelhas do pequeno rosto se franzirem. Merlin, não faça essa carinha... Por favor.
      — O que foi Draco? — O menor perguntou preocupado, se aproximando.


Lá de trás dos aparelhos de astronomia Pansy observava tudo entediada. Que coisa era aquela? Seu show não estava nada emocionante. Na verdade, duvidava que Draco conseguiria ir até o final. Talvez ela devesse dar uma ajudinha... 


Tirou a varinha de suas vestes e apontou para Draco. Estava na hora de usar o feitiço que seu pai mais gostava e que a ensinou com tanto perfeição.


      — Imperius. — Ela sussurrou com a voz firme.


Imediatamente Draco ficou tenso, ajeitando sua postura e seus olhos se tornando vazios. Oh, como Pansy adorava aquela maldição, era tão boa nela e tão divertido ver as pessoas agirem conforme sua vontade... Mas isso não era importante, era hora de dar uma lição naquela coisinha nojenta que era Potter.


"Mas que droga está acontecendo?" Draco pensou. De repente Harry estava ali e na outra... Ele não sentia mais nada, quase não conseguia pensar direito. Viu Harry erguer a mão para tocar seu rosto e ficou horrorizado ao notar, que tinha dado um tapa forte para afastar ela. Harry arregalou os olhos e o olhou de um jeito que ele nunca tinha visto antes, isso o machucou de varias formas, com certeza mais do que a mão que o menor segurava contra seu peito agora.


     — Não encoste em mim, mestiço imundo. — Queria morrer antes de ter que falar algo assim para seu parceiro, mas então por que as palavras saíram? Por que ele estava olhando dessa forma enojada para o pequeno? Ele não podia se controlar, não podia impedir.


     — D-Draco... — Harry não conseguia entender o que estava acontecendo, como quando acontece algo muito repentino e o seu cérebro fica em branco por algum tempo. Ele não... Ele não entendia. Draco acabara de lhe bater.


      — Não ouse nem falar meu nome, é Malfoy para você Potter. — "Idiota! Idiota, o que está fazendo?" Draco pensou. Ele sabia o que tinha que fazer, mas não era para ser dessa forma, não era... 


      — M-Mas... Dra... Eu... Eu não estou entendo... — Os olhos verdes estavam enchendo de lagrimas enquanto o encaravam, talvez, de alguma forma esperando que tudo aquilo fosse mentira, que ele parasse com aquela brincadeira idiota e o abraça-se e chamasse de "anjinho" como sempre fazia.


      — Então acho melhor te explicar. — Aquela expressão o estava matando, ele não queria machuca-lo, não queria... — Tudo o que tínhamos acabou. 


Harry se afastou como se tivesse levado outro tapa, uma lagrima escorrendo silenciosa.


      — Draco... — Chamou, com a voz embargada.


      — Nunca tivemos nada Potter. — Sua boca continuava mexendo sozinha, ele tinha nojo da expressão que sabia que estava fazendo. Olhava para o menor como se ele não fosse nada, aquela expressão que já usara tantas vezes em sua vida e que sabia fazer tão bem. — Eu só usei você, só usei seu corpo, foi bom se te faz sentir melhor... Você é uma ótima puta.


"Não... Eu te amo Harry, eu te amo... Tudo o que tínhamos era verdade, tudo foi especial, cada palavra, cada toque... Eu me lembro de tudo, por favor, Harry não acredite nisso, por favor... Eu te amo tanto. Por favor..." Por que alguém não o matava de uma vez? Era melhor do que aquilo que estava fazendo. Um soluço dolorido escapou dos lindos lábios. Harry tapava a boca com as mãos e seus olhos estavam fechados, como se sentisse dor. As lagrimas já escorriam livres.


      — M-Mas... Eu... D-Draco... Por que está fazendo isso? — Ouviu a voz quebrada lhe perguntar baixinho. "Por que estão me obrigando! Eu te amo Harry, por favor, não acredite em mim!" Draco pensou em desespero, no entanto, o que saiu de sua boca era completamente diferente.


      — Por que eu me cansei de você, já me enjoou dessa sua cara. — As palavras saiam frias e cortantes. — Faça um favor para si mesmo e saia daqui, finja que nunca tivemos nada, por que eu farei o mesmo.


"Eu te amo Harry..."


O pequeno veela o olhou e Draco quase conseguiu romper o controle sobre si, tamanha era a dor naquelas esmeraldas. No entanto a maldição de Pansy era forte demais. As lagrimas escorriam livres pelo rosto angelical, contorcido pela dor. Mesmo que conseguisse romper o controle, o que iria fazer? Abraça-lo e dizer que tudo era mentira? Contar a verdade? Mas ele estaria em perigo... Foi... Foi melhor assim...


Draco tentava se convencer disso, mas a dor era tanta naqueles olhos... Ele queria ver o amor de novo neles, queria abraça-lo, beija-lo, dizer que tudo estaria bem. Nunca quis machuca-lo, de forma alguma. Ele estava se sentindo um monstro.


So kiss me and smile for me
(Então me beija e sorria pra mim)
Tell me that you'll wait for me
(Me diga que você vai esperar por mim)
Hold me like you'll never let me go
(Me abrace como se nunca fosse me deixar ir)


"Eu te amo Harry, por favor... Eu te amo!"


Harry então deu pequenos passos para trás, ainda encarando o maior. Já eram tantas as lagrimas derramadas... Finalmente se virou e saiu correndo, descendo as escadas o mais rápido que suas pernas conseguiam. Lá em cima a maldição finalmente fora rompida.


"Eu te amo tanto Harry... Tanto..."


Uma lagrima solitária escorreu pelo rosto do loiro.


Cause i'm leavin on a jet plane
(Porque eu estou partindo num avião)
Don't know if i'll be back again
(Nem sei se vou voltar)
Oh babe i hate to go
(Oh baby, eu odeio partir)

 


Notas Finais


Gente.. Gente... Essa cena. Vocês sabem de qual estou falando. Essa cena... Foi a primeira cena que eu imaginei na fic, antes mesmo dela ter um titulo, ela mudou um pouco centenas de vezes, mas sempre com o mesmo proposito... Mesmo tendo planejado e visto ela em minha cabeça tantas vezes... Eu chorei escrevendo. É serio, tipo... Doeu demais o Draco ter dito aquelas coisas, foi muito ruim mesmo. Quer dizer, eu gosto tanto dos meus bebês, e já escrevi tantas cenas lindas cheias de amor de carinho entre eles.... AAAH! Mas por favor, tenham em mente que o final sempre vai ser feliz ok? Não se desesperem pf e.e''''''

E lembrem-se... Cada comentário é um tapa na cara da Pansy!

Não se esqueçam de comentar! é de graça e indolor.


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