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História Falling in love for the last time. - Lamour.


Escrita por: gimavis

Notas do Autor


Oi, meninas <333 Desculpa pela pequena demora, mas é que as meninas (as quintas) tomaram muito do meu tempo nesses dois dias com feels, então... Bom, quero agradecer os comentários pelo capitulo anterior, porque fico sem ter o que dizer para todo mundo, um por um, então vou agradecer todos por aqui. Obrigado de verdade, é bom saber que vocês se emocionam com o que escrevo, que sorriem, que choram, que sentem de verdade o que eu dou tudo de mim para descrever. Obrigado. <3 E quero avisar que o hot desse cap é o último dessa fase delas, foi meio que pra fechar com chave de ouro esse capitulo da vida delas. Vocês vão entender depois de uns dias. Boa leitura a todas e espero que amem bastante. ;* Ah, escutem "PORTISHEAD - Roads" para ler o cap, foi a música que ouvi para escrever.

Capítulo 21 - Lamour.


 

Suspiros. Pequenos arrepios por meu corpo me deixando inquieta. Mais suspiros. Duas mãos habilidosas de unhas pintadas em vermelho sangue se enfiavam atrevidamente por dentro da minha blusa. Um gemido. Lábios quentes e molhados beijando minha mandíbula, fios de um cabelo cheiroso e macio enrolados entre os meus dedos, uma língua aveludada de gosto requintado serpenteando na minha pele de uma forma tão densa que eu podia sentir a minha calcinha molhada. Separei os lábios e arfei pela milésima vez em cinco minutos quando olhos verdes intensos me fitaram, um sorriso apaixonado e malicioso no canto dos lábios da mulher que resolveu que brincar com meus hormônios depois de me fazer chorar sobre um buquê de rosas vermelhas, era a sua melhor opção. Ah, lord! Ela estava certa.

 : - Você fica excitada tão rápido, Camila... Gosto tanto disso.

 A voz de Lauren soou baixa perto do meu ouvido, sua respiração levemente agitada e seu coração batendo descontrolado contra o meu peito. Sorri inquieta e me mexi sobre seu colo enquanto puxava de leve seus cabelos.

 : - Você está com a boca na minha pele há quase dez minutos...

 Respondi a ouvindo rir baixinho, seus olhos voltando a me encarar depois que ela mordeu o lóbulo da minha orelha. Lauren subiu suas unhas por minhas costas, meus pelos eriçando-se automaticamente, fechei os olhos para sentir o calafrio que me acertou.

 : - Quase dez minutos não é lá muito tempo.

 Seus dedos ágeis dedilhando cada uma das minhas costelas. Mordi o lábio inferior e abri meus olhos para olhá-la, sua expressão denunciava que ela estava sentindo o tanto que eu estava, mesmo que tentasse manter a postura. Lauren estava encostada na cabeceira de couro da cama, minhas pernas ao redor de sua cintura. Estávamos naquela posição desde que entramos no quarto depois dela ter colocado a aliança no meu dedo, que pesava no meu anelar direito de um jeito delicioso. Vira e mexe eu me pegava olhando.

 : - Acredite, trinta segundos da sua boca em mim é o suficiente para me deixar encharcada.

 Confessei olhando-a nos olhos, suas pupilas enchendo-se rapidamente. Bingo. Adorava causar aquela reação nela. Suas mãos se agarraram com força em minha cintura, nossos lábios se roçaram quando ela tornou a se aproximar, estava mais ofegante, mais nervosa.

 : - Por acaso você tem alguma noção do que me faz sentir quando me fala essas coisas?

 Perguntou-me completamente rouca, seus dentes puxando de leve meu lábio inferior. Suspirei cravando minhas unhas em sua nuca.

 : - Não.

 Menti. Queria que ela falasse, queria ouvi-la, queria tremer com sua resposta. Mas como sempre, Lauren me surpreendeu. Parecia que tudo naquele quarto ficou em câmera lenta quando eu a observei encostar suas costas de volta à cabeceira, levando as mãos até o botão que fechava sua calça jeans até que a tivesse aberta. Meu corpo ardeu em todos os cantos quando Lauren me puxou contra seu peito, pegando minha mão direita para colocá-la com pressa dentro de sua calça, por baixo da calcinha. Gemi enlouquecida contra seus lábios, fiquei tonta com a sensação e surpresa.

 : - Sente. – Engoliu a saliva que provavelmente havia se formado em sua boca enquanto me fazia tocar em seu sexo. Gemi de novo. – Está sentindo como me deixa? Você me beija e é o bastante.

 : - Você está tão molhada.

 Deslizei dois de meus dedos por seu sexo, meu corpo todo vibrando no colo daquela mulher. Deixo dito que ela ainda me mataria, ainda me daria um ataque cardíaco. Ela estava tão excitada que eu poderia deslizar facilmente para dentro dela se quisesse, mas não o fiz, apenas me permitir desfrutar do que havia causado nela com pequenas carícias.

 Lauren fechou seus olhos e separou os lábios para gemer baixinho, sua mão livre me puxando pelo cabelo.

 : - Estou... E é por você. – Respondeu ao me encarar, sua mão por cima da minha dentro de sua calcinha. Chupei seu lábio inferior completamente entorpecida e esfreguei a ponta do meu dedo indicador sobre seu clitóris. Ela gemeu rouca, sua respiração fuzilando o meu rosto. – Você precisa parar se não quiser que eu goze na sua mão, Camila... Eu juro que se continuar não vou aguentar mais que quatro minutos.

 E quem disse que eu não queria? Eu queria tanto, eu a queria naquele momento de um jeito desesperador. Usando o máximo de delicadeza que pude para não machucá-la, prendi seu pequeno clitóris entre meu dedo indicador e o dedo do meio para fazer uma pequena pressão, aquilo pareceu deixar Lauren tão fora de si que ela praticamente empurrou seu corpo todo contra mim enquanto gemia gostosamente. Quase rolei os olhos de tanto tesão. Grudei meus lábios nos seus para falar o que queria, não podia ficar longe de sua boca.

 : - Quem disse que eu não quero? – Perguntei continuando o que estava fazendo. Ela se agarrou em meus cabelos, seus olhos fechados com força, suas pernas inquietas embaixo de mim. – Eu quero na minha mão, na minha boca, eu quero o teu gozo em todo lugar.

 : - Camila...

 Gemeu descendo sua mão que antes estava em meus cabelos até tocar minha bunda, onde apertou sem delongas.

 : - Faz amor comigo. – Beijei seus lábios, apenas um selinho seguido de uma pequena chupadinha no inferior. Parecia que eu estava fora de mim, não sabia mais o limite do que estava falando, só tinha consciência de que era tudo o que eu queria. – Faz, Lauren... – Gemi junto com ela quando aumentei a pressão em seu clitóris. Seus olhos se abriram para me encarar, queimando em um verde quase musgo. – Faz amor comigo, não quero transar, eu quero fazer amor hoje. Amor de um jeito gostoso e bem nosso, só amor. – Deslizei minha mão livre por dentro de seus cabelos para puxar de leve. – Diz que faz, eu quero ouvir.

 Sabe quando teu corpo parece estar flutuando? Um calor sem tamanho subindo pelas pontas de seus dedos até o topo da sua cabeça. Tua boca fica seca, teu coração acelerado, um frio delicioso na barriga, a respiração descontrolada, sorrisos nascendo em seus lábios e morrendo ao mesmo tempo para dar lugar a uma expressão necessitada por conta do prazer. Sabe qual é a sensação de desejar fazer amor entre sussurros e palavras safadas com todo o seu tom de desejo ao pé do ouvido? Fazer amor usando toda a delicadeza sem perder a malícia dos toques e do que se pronuncia? Você só quer gozar junto, gemer junto, suspirar junto, sentir o corpo tremer na mesma intensidade e dizer “eu te amo” ao mesmo tempo. Você quer fazer amor em todos os sentidos da palavra. Era o que eu queria. Não que as transas que tivemos não tivessem amor, muito pelo contrário, amor era o que não faltava. Mas eu queria na medida, no drama, no ponto. Queria poder suspirar depois de cair suada ao lado dela e dizer que fizemos amor por horas sem cansar, que fizemos amor em uma lentidão eterna. Eu queria aquilo com ela, só com ela.

 Lauren me encarou intensamente, seus olhos brilhando em puro desejo. Seus lábios separados soltando gemidos baixos, sua mão em cima da minha acompanhando meus movimentos calmos, nossos corpos juntos em um rebolar incrivelmente lento. A aquela altura do campeonato o meu nome era a última coisa que eu sabia.

 : - Eu faço o que você quiser. – Levou a cabeça para trás quando desci meus lábios por seu pescoço. – Eu faço tudo, eu faria qualquer coisa, eu... Oh! – Chupei seu ponto de pulso. – Eu faço amor com você do jeito mais gostoso do mundo até amanhecer. Eu estou morrendo por querer.

 Sorri contra a pele do seu pescoço e retirei com calma minha mão de dentro da sua calcinha, meus dedos molhados com seu líquido quente. Segurei em seus braços e a olhei, podia notar um pingo de frustração em seus olhos por eu ter parado.

 : - Hoje você manda, amor. – Rocei nossos lábios. – Hoje você faz o que quiser de mim.

 Ela sorriu radiante, meu sorriso favorito no mundo. Com o coração acelerado, apenas me deixei levar conforme ela foi deitando meu corpo no colchão, se encaixando entre as minhas pernas. Seus cabelos criaram uma cortina ao lado do meu rosto, seus dedos descendo por meu pescoço para acariciar a minha clavícula.

 : - Eu vou fazer o que quiser mesmo. – Suspirei segurando nossos olhares. Eu não sabia dizer o que estava mais gritante, se era o meu amor por aquela garota de olhos verdes, ou o meu desespero para que ela me beijasse. – Vou te tocar com leveza, beijar tua nuca quando você estiver de bruços pra mim. – Lauren dizia sem desviar seus olhos dos meus, sua mão direita caçando a minha na cama para observar meu dedo com a aliança rapidamente. – Sussurrar no teu ouvido o quanto te amo enquanto te toco, e vou te chamar de “minha mulher” bem baixinho ouvindo você gemer pra mim.

 Ergueu minha mão e beijou a aliança em meu dedo com um sorriso de canto. Eu desfaleci. Ouvi-la dizer aquilo foi o fim pra mim, o fim dos meus medos, o fim da minha insegurança em relação a mim, o fim das minhas dores, o fim das minhas duvidas em relação a tudo, o fim do mundo fora daquele quarto de hotel em Paris. Foi o ponto final em tudo o que me preocupava e me fazia pensar em algo a mais além dela. Naquele momento era apenas ela, apenas Lauren Jauregui.

 Por acaso consegue imaginar algo mais doce e mais sexy do que aquilo que ela havia acabado de me dizer? Não, era uma mistura perfeita entre Endorfina e Dopamina, um balanço perfeito entre o erótico e o romântico. Eu não tinha mais o que falar. Puxei-a para mim com ternura e colei nossos lábios, onde me deixei suspirar entre eles de tamanha satisfação. A boca de Lauren era o meu refúgio, o lugar onde eu queria estar sempre que o desespero batia, o lugar onde eu bebia dela para me acalmar, para me sentir amada, para me amar. Não estou exagerando quando digo que a beleza de Lauren chegava a ser ofensiva. Seus olhos verdes, sua boca carnuda, seus dois dentes da frente graciosamente um pouco maiores que o resto, seu nariz delineado, seu corpo perfeito e compactado com as curvas certas nos lugares certos. E olha só, ela era minha, minha. Eu passaria o resto da minha vida agradecendo a Deus por ter ido fazer aquela audição para o The X Factor. Por algum motivo Lauren e eu morávamos em Miami, por algum motivo éramos “cubana-americana”, por algum motivo fomos parar no mesmo grupo. Depois de tudo isso você ai consegue imaginar a razão? É claro que sim, tudo já estava traçado, era para ser daquele jeito, era para ser eu e ela de qualquer jeito.

 Sua língua molhada deslizava com graça pela minha, chupando com delicadeza sempre que eu a oferecia um pouco mais. Suas unhas vermelhas naquele momento arranhando minha barriga por debaixo da minha blusa, eu ia me perdendo em suspiros. Apertei sua nuca onde senti sua língua saltar para fora de forma atrevida, assim como eu a segundos atrás, ela me oferecia. Como negar, não é mesmo? Você negaria? Eu sei que não. Ergui um pouco a cabeça para sugar aquela língua quente como quem chupa pirulito, eu me deliciei com o arrepio que cortou o corpo dela. A sensação era maravilhosa, o pequeno barulho que aquele ato fazia se intensificou quando ela voltou a me beijar. Eu estava perdida.

 

Lauren POV.

 Em meio a beijos calorosos e excitantes nossas roupas sumiram rapidamente de nossos corpos, indo parar em um canto qualquer daquele quarto. Naquele momento eu tinha meus lábios e língua em torno do mamilo direito de Camila, chupando e lambendo com uma lentidão necessária enquanto torturava o outro com meus dedos. Ela gemia entorpecida, estava tão entregue que era como se estivesse inconsciente. Meu corpo queimava, podia sentir minha nuca começando a suar tamanho era o calor que me dominava.

Camila segurava meu cabelo em um informal rabo de cavalo, comandando a velocidade de meus movimentos em seus seios. Vira e mexe ela forçava a minha cabeça para que eu sugasse com mais força, às vezes puxava meu cabelo para me fazer parar e olhá-la, outras vezes acariciava entre as mechas rapidamente em um pedido silêncio para que eu aumentasse o ritmo. Eu atendia tudo, fazia tudo o que ela queria da forma como queria, estava ficando louca com aquilo, me sentia tonta.

: - Oh! Sua língua...

Sua voz era rouca e gemida, sua coluna curvando-se em direção a minha boca quando dei uma última pequena lambida em seus mamilos delicados antes de descer para as suas costelas.

: - O que tem ela, Camila?

Perguntei ofegante, minhas unhas descendo pela lateral de seu corpo lhe causando arrepios constantes.

: - Me deixa louca.

Confessou afastando mais as coxas para me acomodar melhor entre suas pernas. Seu sexo encharcado contra a minha barriga, me segurei para não descer direto e acabar logo com a vontade que eu tinha de sentir seu gosto.

Camila tinha o dom de me fazer sofrer, fosse de amor ou tesão, os dois em uma intensidade absurda. Com apenas um beijo ela desmontava todas as minhas defesas, e vendo seu corpo reagir daquele jeito aos meus toques me fazia querer gritar. Fui distribuindo beijos molhados por suas costelas, abaixo de seus seios, na linha invisível no meio de sua barriga, em cima de seu umbigo, que cá entre nós, era a coisa mais linda do mundo. Parei com a boca sobre o lado esquerdo de seu quadril, o osso saliente em nível máximo por conta da forma que Camz mantinha sua coluna curvada para cima.

Coloquei a pontinha da língua para fora e fiz pequenos círculos molhados naquela região. Camila gemeu mais alto, me fazendo sorrir por me dar conta de que aquela era uma zona erógena para ela. Fiz o mesmo do outro lado, meus dedos traçando linhas em suas coxas. Enquanto eu descia a minha boca para baixo de seu umbigo, podia sentir seu cheiro doce me inebriando. O cheiro de Camila não era como esses cheiros de perfume que saem rápido, aqueles que você passa e três horas depois o cheiro já se foi. O cheiro da excitação dela ficava impregnado, forte, feminino, quase um alucinógeno. Quando você começava a sentir não queria mais parar. Gostoso, não é? Isso porque você nunca sentiu o gosto. O gosto me deixava sem palavras. Você pode ai na sua cabeça pensar que estou exagerando, mas acredite, nada do que saía da minha boca em relação a Camila era exagerado, ela era mesmo um poço da mais doce tentação. A tentação que me peguei perdida admirando quando parei de frente para as suas pernas abertas.

: - Ergue as pernas, amor... – Pedi enquanto engolia a saliva que havia se formado em minha boca. – Segura na parte detrás de suas coxas e leve seus joelhos de encontro ao seu peito o máximo que conseguir.

Eu estava usando de carinho, mas pude sentir um pequeno tom de ordem em minha voz, o que a fez sorrir nervosamente. Dali onde eu estava podia ver seu rosto suado e avermelhado, seus cabelos espalhados pela cama já que estávamos atravessadas nela.

Camila fez o que eu pedi sem hesitar, segurando na parte detrás de suas coxas para levar seus joelhos de encontro ao peito. Mordi o lábio com força ao ver o resultado. A posição que ela estava me dava uma visão maravilhosa de todos os pontos e tripontos que eu quisesse ver. Suas partes femininas eram tão lindas, a cor rosada de seu sexo delicado me fazia arfar e salivar demasiadamente. Tudo ali era gracioso, desde seu clitóris até seus pequenos lábios. Eu não sabia dizer o que Camila fazia, mas ela estava sempre tão bem depilada e pronta pra mim que era quase inevitável pensar que ela perdia horas a mais no banho todos os dias apenas para deixar tudo absolutamente impecável. Detalhes fazem a diferença, não é mesmo?

Passei a mão por meu cabelo e o joguei por cima de um dos meus ombros, praticamente me arrastando na cama para chegar o mais perto possível do lugar que eu queria. Eu não poderia demorar muito, afinal, ela não aguentaria as pernas naquela posição por muito tempo.

: - Lauren... – Resmungou um tanto quanto impaciente, me fazendo sorrir. Fiz um pequeno biquinho e soprei sobre seu clitóris inchado, ouvindo-a gemer baixo. Meu corpo todo respondeu ao som imediatamente. Seria muito desesperador da minha parte se eu me tocasse enquanto fazia um gostoso sexo oral na minha mulher? Não, acho que não. – Céus, Lo...

: - Calma, amor. – Pedi fechando meus olhos para aspirar profundamente seu cheiro. Adorava aquele “Lo” mais gemido do que falado. – Nós temos a noite toda, sabia?

 Perguntei apenas para ouvi-la, queria ouvir sua voz arranhada banhada naquele tesão que me deixava louca.

: - Confessa que está fazendo para se vingar.

Riu inquieta me fazendo rir junto. Abri os olhos e a encarei pela brecha de suas coxas erguidas, acho que meus olhos estavam mais escuros do que nunca.

: - Eu vou me vingar de um jeito muito melhor. Presta bem atenção.

Ela iria perguntar sobre o que deveria prestar atenção, mas eu não dei tempo para que ela pensasse, apenas circulei seu clitóris com a língua lentamente para que pudesse beijá-lo.

: - Oh!

Camz gemeu alto, o som rasgando estridente pelas paredes do quarto. Soltei um gemido contra seu sexo quando comecei a dar ali um gostoso beijo de língua, movendo-a de um lado para o outro sobre seu clitóris pulsante e entre seus pequenos lábios rosados. Que gosto delicioso ela tinha, santo Deus! Chupei lentamente antes de tirar a minha boca para deixar apenas a ponta de minha língua. Sem aguentar mais, me virei um pouco de lado e escorreguei minha mão direita por meus seios, barriga até tocar o meu próprio clitóris. Eu não queria esperar, eu estava tendo a necessidade de me tocar enquanto a dava prazer.

: - É assim que você gosta? – Perguntei soltando gemidos roucos entre lambidas certeiras em seu nervo saliente. Descia até sua entrada apertada, tornava a subir para o ponto de pulso, mordia e puxava entre os dentes seus pequenos lábios macios. – É assim que fica gostoso, Camz? Diz pra mim.

Sabe quando você perde todo e qualquer controle do que diz e do que faz? Pois eu não tinha mais nenhum. Meu corpo suava, podia sentir meus cabelos colados em minhas costas, meus dedos moviam-se em meu clitóris de forma lenta e deliciosa. Me masturbar nunca havia sido tão gostoso. Eu tremia, gemia, ela gemia, ronronava.

: - Gostoso... Muito, amor. Oh! – Enxerguei com olhos famintos Camila tirar a mão de uma de suas coxas para agarrar seu seio esquerdo, sua perna continuou na mesma posição. – Você chupa tão gostoso que...

: - Que o que, Camila?

Foi inevitável o meu tom desesperado. Eu só parava os movimentos da minha língua em torno de seu clitóris para falar rapidamente. Enquanto ela formulava sua resposta eu desci a boca para enfiar minha língua em sua entrada, aumentando o ritmo dos meus dedos em meu próprio sexo. Não ira aguentar muito tempo se continuasse, nem ela e nem eu.

: - Que eu vou gozar. – Avisou com o corpo trêmulo, sua mão estalando um tapa no meu ombro. – Lauren, eu...  

Parei imediatamente o que estava fazendo e me coloquei de quatro para engatinhar sobre ela. Não queria que ela gozasse daquela forma aquela noite, queria de outro jeito, queria de uma forma que ainda não havia tido o prazer de desfrutar. Os olhos de Camila me encararam assombrados, tenho certeza que ela estava considerando a hipótese de me bater por eu ter parado. Mas nós estávamos fazendo amor, lembra? Sorri com o pensamento.

: - Termina, só termina o que começou, amor.

Implorou com olhos marejados e eu sabia que aquelas lágrimas formadas eram por conta do prazer intenso.

: - Vira de bruços pra mim e fica quietinha. – Eu disse segurando nossos olhares, descendo um pouco a cabeça para beijá-la na boca. – Vira.

Sem hesitar nem um pouco ela se virou, suas mãos ao lado de sua cabeça. Por acaso você consegue ter alguma ideia do tamanho da bunda de Camila? Com roupa parece grande, mas sem roupa consegue ser mais farta que aquilo. A pele quase leitosa, eu podia enxergar dali uma pequena pintinha em sua nádega direita. Não me contive e me abaixei para chupar bem ali, ouvindo um gemido dela sendo abafado pelo colchão. Como era gostosa a sensação de ter minha boca deslizando por aquela região, meu cabelo arrastando-se em suas costas lhe causando arrepios atrevidos. Eu chupava e lambia a carne macia, minha língua acariciando toda a região antes de subir por sua coluna.

Ia me colocando por cima dela sem soltar meu peso quando parei minha boca em seu ouvido, meus seios em suas costas, meu dedo indicador deslizando por cima da brecha entre suas nádegas para subir em direção à linha no meio de suas costas. Camila era só suspiros e gemidos arranhados, seu rosto suado como nunca havia visto, seus dedos puxando o lençol da cama entre eles. Eu a faria minha naquele momento, a faria minha do jeito que estava ansiando há muito tempo.

Chupei o lóbulo de sua orelha antes de sussurrar.

: - Eu vou te fazer minha, amor... – Minha voz era uma mistura de emoção e tesão. – Minha do mesmo jeito que você me fez sua na nossa última vez.

Sorri contra a pele de sua nuca e senti meu coração acelerar ao me dar conta do que eu estava prestes a fazer. Camila se remexeu inquieta embaixo de mim.

: - Por favor, Lauren... Acabe logo com isso.

Pediu impaciente. É claro, eu havia interrompido o belo orgasmo que ela teria.

: - Quietinha, Camz. – Beijei o pé de seu ouvido. – Abre as pernas pra mim, abre. – Pedi. Ela logo o fez, separando as coxas rapidamente. – Isso... Agora levanta um pouco sua bunda até ela encostar no meu quadril.

Eu não estava muito longe, estava a poucos centímetros. Queria que ela se empinasse só um pouco para que eu pudesse deslizar a minha mão para seu sexo pela frente. De novo, ela rapidamente me obedeceu. Gemi sem pudor algum ao sentir aquela bunda gostosa contra o meu sexo molhado. Acho que ela sentiu o mesmo, pois gemeu junto comigo.

: - Uhum... Agora relaxa e fecha seus olhos. – Eu ia dizendo controladamente em seu ouvido enquanto deslizava minha mão pela lateral do seu corpo, por sua barriga até chegar a seu sexo. – Por favor, se eu te machucar me diga imediatamente. Ok?

: - Ok, amor... – Mordeu o lábio inferior. – Eu confio em você.

Era tudo o que eu precisava ouvir para concretizar o que queria fazer. Deitei de leve meu corpo sobre suas costas, segurei em seu cabelo com a mão esquerda, colei minha boca em sua orelha e deslizei meu dedo do meio lentamente para dentro dela. Camila soltou um gemido agoniado, podia ver a expressão de dor em seu rosto. Se eu pudesse fazer aquilo de uma outra forma para que ela não sentisse dor, faria, mas não tinha como. Beijei sua nuca, seu pescoço, sua orelha enquanto colocava meu dedo até o final. Ela estava tremendo sob mim.

: - Shiu! – Sussurrei em seu ouvido. – Vai passar, amor.

Beijei seu ombro, cheirei seus cabelos, sua bochecha. Queria arrumar uma forma de amenizar o incômodo enquanto ela se acostumava. Eu sabia o quanto aquilo era desconfortável e um pouco doloroso, pois passei pelo mesmo há dias atrás, mas também sabia que passaria.

: - Você é minha. – Comecei a dizer ainda parada, queria agradá-la, queria fazer a vez dela tão especial como ela havia feito comigo. – Está sentindo o jeito que você faz o meu coração acelerar? – Perguntei pressionando mais ainda meus seios em suas costas. Camila separou os lábios para sorrir e aquilo me fez comprovar que ela estava pronta. – Eu te amo, Camz.

Sussurrei como em um ponta pé inicial para mover meu dedo dentro dela, naquele calor delicioso que estava me arrepiando. Camila gemeu com a boca contra o colchão, eu gemi contra seu cabelo cheiroso. Coloquei mais um dedo em sua entrada extremamente apertada para começar a movê-los com exatidão. Nunca pensei que fazer aquilo fosse tão insanamente gostoso. O corpo de uma mulher era mesmo um mar de regalias.

Enquanto movimentava meus dedos para dentro e para fora de forma lenta, encaixei meu quadril em sua bunda para rebolar ali no mesmo ritmo. Queria gozar com ela e não havia lugar mais requisitado naquele momento do que ali. Safado isso, não é? É, é só safado porque eu estou falando, imagina só se você estivesse vendo? Os gemidos de Camila saiam livres e arranhados, nem eu e nem ela estávamos nos preocupando se receberíamos reclamações por causa do barulho que estávamos fazendo. Minha mão que estava em seu cabelo automaticamente me dava impulso para que eu não parasse de me mover sobre ela, ao mesmo tempo em que a mantinha naquela posição.

: - Assim, amor... Geme gostoso pra mim. – Eu estava pedindo em seu ouvido completamente fora de mim. Camila me alucinava de uma forma que me dava vontade de me tratar. Você não tem noção do quanto ouvi-la gemer poderia te levar a outra dimensão. E saber que ela estava gemendo por minha culpa era... – Não pare... Isso.

: - Lauren... Hmmm. – Observei com olhos embaçados quando ela levou seu braço para trás até ter sua mão em meu quadril, forçando-me para baixo enquanto forçava o seu para cima, o atrito de sua bunda em meu sexo cada vez maior. Meu clitóris latejava intensamente enquanto eu me esfregava nela, encharcando sua pele. Eu não duraria muito tempo. – Me diz o que eu sou sua.

Enfiei meus dedos um pouco mais fundo, tirando até o final, enfiando de novo e repetindo aquilo umas cinco vezes seguidas. Deixo dito que eu faria aquilo com Camila todos os dias da semana se pudesse. Colei meus lábios abertos em sua orelha para dizer.

: - Minha mulher. – Gemi me movendo em sua bunda para cima, para baixo, para um lado, para o outro, nossos corpos suados roçando-se, meus dedos movendo-se de um jeito mais rápido e mais intenso, nossos gemidos mais altos, aquela sensação familiar começando a se concentrar no meu ventre. – Minha mulher, Camila, só minha. 

E assim como em um passe de mágica, simples como respirar, aquele formigamento delicioso subiu pelos meus dedos dos pés, pelas minhas pernas, atravessando o meu corpo inteiro até se concentrar no meio das minhas pernas de forma intensa. Abaixei a cabeça para o ombro de Camila e mordi com força a penetrando do mesmo jeito. Sua carne quente e molhada se contraiu em torno dos meus dedos e eu percebi que ela gozaria, comigo, junto comigo.

: - Lauren! – Gemeu meu nome de forma descontrolada, seu corpo se chacoalhando sob o meu, meu quadril em movimento sobre a sua bunda macia e gostosa de um jeito desesperador. – Oh! Lauren... Oh! Hmmmm.

: - Camila!

Então, explodimos juntas em um orgasmo alucinante, toda aquela tremedeira sem controle nos fazendo urrar de prazer sem parar um segundo se quer de nos mover. Tudo havia surtido em um prazer tão forte que era quase doloroso. Aquele de fato foi o orgasmo mais gostoso que Camila já havia me proporcionado, se superando cada vez mais. Fui parando meus movimentos aos poucos, estava exausta, molhada de suor e de outras coisas a mais.

Deixei meu corpo cair sobre o dela sem medir forças, precisava respirar. Encostei minha cabeça perto de seu ombro e lhe beijei os cabelos ouvindo sua respiração descontrolada. Sorri tentando normalizar meu coração, tarefa meio difícil.

: - O que foi isso?

Ela foi a primeira a se pronunciar depois de alguns segundos, um sorriso lindo em seu rosto, suas bochechas coradas. Estiquei-me um pouco e beijei seus lábios antes de voltar a deitar minha cabeça em suas costas.

: - Uau. – Ri baixinho dando um beijo em sua pele, meus dedos ainda dentro dela. – Eu estou sem palavras, amor. Isso foi de fato algo que dispensa todas as frases.

: - Tem certeza de que estamos vivas?

Perguntou risonha, sua voz dengosa abafada contra o colchão. Sorri de olhos fechados, mal tinha forças para abri-los.

: - A única certeza que eu tenho agora é de que te amo, Camila. – Meu coração voltando a acelerar e todo aquele esforço para tentar normalizar os batimentos indo por água a baixo. – Eu te amo muito.

: - Eu também te amo. – Suspirou. – Fazer amor com você vai se tornar parte essencial dos meus dias.

: - Dos nossos dias.

Foi tudo o que eu disse antes de retirar meus dedos de dentro dela com calma, a ouvindo gemer baixinho em reprovação. Subi a mesma mão molhada por seu líquido saboroso para lhe acariciar as costas. Mesmo com olhos embaçados por conta da exaustão e do sono que começava a chegar, eu poda enxergar pequenos vestígios de sangue sobre eles, bem pequenos. Aquilo me fez abrir um sorriso enorme e fechar os olhos, deixando a minha mente inundar no fato de que Camz havia perdido sua virgindade, e que havia perdido comigo. Eu não poderia estar mais radiante.

Camila e eu não dissemos mais nada uma para a outra, não era preciso, nada mais era preciso. Pegamos no sono juntas na mesma posição em que fizemos amor, meu corpo sobre suas costas, minha cabeça perto de sua nuca, nossas respirações tomando juntas um passo para a inconsciência. Eu jamais esqueceria aquela noite, lembraria com sorrisos pelo resto da minha vida.

 

Acordei na manhã seguinte com o famoso frio de Paris arrepiando os pelos do meu corpo. Deixei Camz dormindo sobre a cama, a cobri com o cobertor grosso e beijei sua cabeça antes de pular para fora, correndo os dedos pelo hobby de seda preto que eu havia deixado sobre e poltrona. O vesti e deslizei as mãos pelo meu cabelo bagunçado enquanto andava sem pressa com os pés descalços para perto da grande parede de vidro no final do quarto.

Neve. Estava nevando novamente em Paris. Sorri ao ver a cidade toda coberta por flocos brancos, onde a Torre Eiffel ao fundo se fazia quase invisível por conta da nevasca intensa. Tão lindo, era tudo tão magicamente perfeito. Uma felicidade enorme estava sufocando o meu peito, uma vontade de pular e cantar sem parar me fazendo rir sozinha quando me virei para andar de novo até a cama. Estava tão alegre que pulei sobre ela ficando de joelhos.

: - Camz. – Chamei um pouco alto sorrindo de orelha a orelha, batendo minhas mãos no colchão. – Amor, acorda.

Camila nem se mexeu. Aquela menina dormia como um urso polar no inverno, e se formos levar em consideração a neve, ela dormiria até o mês que vem.

: - Amor. Camila. Camz. Baby. – Chamei de todos os jeitos possíveis, ela nada. Mas que caramba, está certo que tivemos uma noite exaustiva, mas... – CAMZ.

Gritei a vendo abrir os olhos rapidamente, sua expressão assustada. Na mesma hora me arrependi e me joguei sobre ela, beijando seus lábios. Eu estava eufórica, não sabia explicar aquela felicidade. Camila riu um pouco resmungona, um pouco brava por eu ter a acordado, mas riu.

: - Vamos, amor, abra os olhos direito.

: - O que aconteceu, meu Deus?

Me perguntou coçando os olhos para se virar de barriga pra cima. Sorri e fique de pé sobre a cama, onde comecei a pular igual a uma criança.

: - Olha só, está nevando.

Apontei para a parede de vidro e Camz se apoiou nos cotovelos para olhar. Olhou para a parede de vidro, me olhou, olhou para a parede de novo, tornou a me olhar e disse.

: - Lauren, amor, e dai? Estamos no meio do inverno em Paris, é normal nevar. Até parece que você nunca viu neve antes. – Ergueu a sobrancelha. Continuei pulando fazendo o colchão balançar. – Moramos na América do norte há trinta mil anos, fizemos tour em lugares que quase todo dia neva e você nunca deu esse ataque.

: - Claro, antes eu não namorava com você. – Eu disse ofegante quando parei de pular, sentado-me sobre ela e agarrando seu rosto para lhe beijar os lábios. – A neve está parecendo muito mais bonita e divertida agora que você é minha mulher. Tudo parece tão novo pra mim quanto isso que você me faz sentir.

Ela sorriu abertamente, seus olhos castanhos brilharam de um jeito que fez meu coração acelerar. Camila selou meus lábios e se jogou para trás na cama, deixando suas costas baterem no colchão. Ela ainda estava nua, suspirei a admirando.

: - Para de fazer isso comigo logo pela manhã, Lo. Não é justo.

Resmungou sorrindo, fechando seus olhos.

: - Eu só quero que você levante. – Bati pequenas palmas. – Vamos lá, amor.

: - Quer que eu levante para que, posso saber?

Abriu seus olhos e me encarou, largando as mãos na minha coxa.

: - Quero que se levante, tome um banho e se arrume porque vamos sair.

: - Aé? E onde vamos embaixo de toda essa neve?

Sua sobrancelha estava erguida e eu deslizei o dedo indicador por cima dela.

: - Aproveitar a neve, ora essa! – Beijei seus lábios e pulei de seu corpo, deslizando rapidamente para fora da cama. – Vamos comemorar a noite que tivemos ontem.

: - E como vamos fazer isso na neve? – Perguntou risonha.

: - Vamos voltar a ser criança por um dia, Camila. Vamos brincar de guerrinha de bola de neve, fazer anjinhos com os braços, rolar pra lá e pra cá com qualquer criança que estiver no campo da Torre Eiffel hoje. Não me importa nada, eu só quero viver isso com você, ser feliz como criança com você.

Eu sabia que ela não iria dizer não pelo olhar feliz que me deu, eu sabia que ela pensava o mesmo que eu, eu sabia que ela havia amado a ideia de passar o dia comigo esquecendo do mundo e aproveitando todo o tempo que nos restava na bela Paris. Só eu e ela, só eu e minha Camila. 



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