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História Meu Segurança Particular. - Não é tarde demais.


Escrita por: UvinhaLee

Notas do Autor


GRUVIAAAAAAEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE... ONDE ESTÃO OS FÃS DE GRUVIA! Gente, finalmente vai ter um gostinho de Gruvia hoje... Vocês sofreram. kkkk... Hoje foram praticamente os principais... Mas o título do capítulo não é para eles... Hohohohoo... Boa leitura. *-*

Capítulo 37 - Não é tarde demais.


Fanfic / Fanfiction Meu Segurança Particular. - Não é tarde demais.

A branca continuava encarando o rapaz, apoiada à porta... Parecia tentar identificar algo familiar no garoto... Algo que lembrasse o Silver, talvez.  O mundo era mesmo muito... Pequeno.

- Ahn... Vai me deixar entrar, ou...? – Ela eleva as sobrancelhas e pisca algumas vezes, como que para voltar-se à realidade.

- Oh... Desculpa. – Ela dá espaço para que ele possa entrar. O garoto adentra o lugar. Ele encara a branca estranhando seu comportamento, mas não dá tanta atenção a isso.

- Então... Cadê o meu irmão? – Continua o moreno.

- Ele está lá em cima. Com a minha irmã.

- Não me diga? – O garoto deu um risinho e fitou o chão. – Meu irmãozinho menor está crescendo, afinal. – A branca arregala os olhos.

- O quê?! N-Não é isso, eles estão apenas assistindo um show de rap pela TV! – Ele a encarou.

- O quê?! Um show de rap?!

Ele pareceu ficar um tanto irritado.
 

Sala de jogos.
 

O casal de amigos parecia curtir o show que assistiam pela TV. Subitamente, a garota olha para trás e franze a sobrancelha.

- Mas que... Discussão é essa?

- Hm? – O garoto desvia sua atenção do show e encara a azulada. – O que é?

- Não está ouvindo? – Romeo procura o controle da TV e abaixa o volume. Wendy e Romeo se olham, enquanto focam sua audição e tentam identificar o que estava acontecendo no andar de baixo.
 

“Não seja preconceituoso! Não há nada de errado com rappers!”

“Como não? E se ele começar a andar de correntes e dentes de ouro!”

“Eu não acho que proibi-lo de ouvir rap ajudará em nada! Ele só ficará ainda mais curioso, então por que não deixá-lo tirar suas próprias conclusões?”

“Não preciso que me ensine a tomar conta do meu próprio irmão, faço isso há doze anos!”
 

- Droga! É o Gray! – Disse Romeo quase em pânico.

- Gray? 

- É... O meu irmão. – A garota arqueou uma sobrancelha. Ambos continuaram ouvindo a discussão dos dois.

- Qual é o problema dele com rappers?

- Ele diz que são fúteis e só se importam com dinheiro e mulheres...

- Hey! Mas e as rappers?! A tia Levy é muito legal e não é nada fútil.

- Eu sei... – A garota pôs a mão na testa e expirou.

- Ai ai... Como ele te achou aqui?

- Isso que eu não sei! Eu tinha pedido ao meu padrinho para vir me buscar.

- Talvez ele tenha pedido para o seu irmão porque não pôde vir?...

- Não... Ele teria me avisado. – Ele pensou por um momento. – A não ser... – O garoto checa seu celular. – Ah não...

- O quê?

- Droga! Eu não devo ter ouvido por causa da TV.

- Fala logo, Romeo!

- Tem uma mensagem do tio Lyon dizendo que ele não podia mais vir. – Wendy pôs a palma da mão em sua testa, balançando a cabeça. – Aqui diz também que o meu irmão viria no lugar dele...

- Aí, o Lyon deu o endereço da mansão para o seu irmão e agora o quê? Vai apanhar de cinto?

- Não brinque com isso! Meu irmão é realmente assustador quando está bravo... – Wendy deu uma gargalhada.
 

“Será que pode tentar ser civilizado por alguns minutos?”

“Eu estou sendo civilizado, você é quem fica aí tentando me ensinar a ser um irmão mais velho!”

“Argh! Como você pode ser filho do Silver?”

“Ói, sabe que ele é o meu pai? E o que quis dizer com isso, hein?”
 

Romeo e Wendy continuam ouvindo a discussão de seus irmãos.

- É... Como diriam as más línguas... O pau está comendo solto lá embaixo.

- A tia Juvia é realmente corajosa...

- Claro que é. – Eles tentavam espiar pela porta, mas apenas escutavam as vozes dos dois. Romeo escondia-se atrás de Wendy. A menina virou e encarou o garoto, que estava bem perto. Com seus rostos a milímetros, ela cochichou. – Você deveria falar com ele...

- O quê? Ficou maluca? – Cochichou de volta. Ela pareceu estar decidida sobre algo.

- É o seu irmão, certo? Você tem que lidar com isso. – Concluiu. Ela se estende e põe as mãos na cintura.

- Você parece estar mais segura. Por que não vai até lá?... Afinal, sua irmã está lá, também!

- Para de ser tão medroso! O que pode acontecer de tão ruim? Ele te dar um cascudo?

- Pff... Fala isso porque nunca levou um cascudo do Gray. – Ele cruzou os braços e olhou para o lado. A garota expirou.

- Arh... As mulheres têm que fazer tudo, não é?... Tá booom. Eu vou espiar mais de perto.
 

...
 

A azulada tentava se recompor e respirava fundo. Com mãos na cintura e fitando o teto, inspirava e expirava.

- Tudo bem, isso já está me cansando... – Disse Juvia consigo mesma.

- Não mude de assunto. Fala logo, como sabe que sou filho de Silver? – A garota o encara.

- Ele é um pianista famoso, certo? Não é normal que eu saiba quem é Silver Fullbuster? – O garoto olhou para o lado e a encara novamente.

- Entretanto, não há nada sobre mim nas revistas. Não me lembro de ter aparecido tanto assim na TV... Além disso, falou sobre ele de forma muito informal. – Ela se rendeu. Respirou fundo e fitou o moreno.

- Eu irei abrir a próxima apresentação dele. Nos encontramos pouco depois de ele chegar à capital e ele me falou sobre você, por isso sei que você é o Gray Fullbuster, irmão de Romeo e filho mais velho de Silver Fullbuster.

- Você vai abrir o show do meu pai? – Ele arqueou uma sobrancelha. A branca não gostou do tom do rapaz.

- Alguma objeção? – Ela cruzou os braços.

- Você não é costureira? – Ela arqueou uma sobrancelha.

- Não.

- Estilista?

- Não.

- Mas trabalha com moda.

- Nem tanto.

- O que fazia no ateliê da Lucy-san aquela vez, então? – Ele se lembrou que nos encontramos antes?...

- Eu estava apenas fazendo um favor para uma amiga.

- Tch... – Ele sorriu e pôs a mão na cintura. – Então você é o quê?

- Eu sou assistente geral da Vikky McGarden, mas também sou musicista. Seu pai é um pianista e eu abrirei o show dele. Naturalmente, com uma apresentação de piano.

- Sei... Você é tipo uma musicista desempregada, né? – Ele se senta e cruza as pernas, apoiando os braços no encosto do estofado de Levy. – Não conseguiu ficar famosa igual sua chefe? – Uma veia salta da testa da branca.

- Você é um sujeito... Bem agradável. – Como esse garoto pode ter o mesmo DNA do cavalheiro que conheci há poucos dias? Ou de um rapazinho educado e gentil como Romeo? O moreno começa a rir.

- Ói, não fique tão brava. Foi apenas uma piada.

- Oh, não estou. Verdade. Seu humor é realmente... Contagiante. – Ela se senta e cruza as pernas. Sorri enquanto o encara com olhos caídos.

- Roh... – Ela arqueou uma sobrancelha. – Havia me esquecido de como é irônica, ahn... Ahm.. Desculpa, esqueci seu nome.

- Eu até me desculparia por me esquecer de me apresentar propriamente, mas acho que é justo, uma vez que nunca me disse o seu nome, certo? – Ironizou. O moreno arqueou uma sobrancelha.

- Não disse?

- Não.

- Mas você já sabia, então...

- Apenas deduzi a partir da conversa que tive com seu pai. – Ele riu. A branca olhou para o lado com um meio sorriso e expirou. Até que aquilo não estava sendo tão desagradável. Havia alguma graça naquela arrogância. Talvez.

- Tudo bem, tudo bem... – Ele se rendeu. Deu alguns passos em direção a Juvia. – Talvez tenhamos começado com o pé esquerdo. – Ela o fitou meio desconfiada. Ele estendeu a mão. – Me desculpe por antes. Meu nome é Gray Fullbuster. Filho do pianista Silver Fullbuster e irmão mais velho do Romeo. Atualmente trabalho como modelo e também faço outros trabalhos por fora para completar minha renda mensal. Gosto de dias nublados e... – Ela arqueou uma sobrancelha. – de garotas irônicas. – Ela não conteve o sorriso. Balançou a cabeça e o encarou.. Tudo bem, Gray. Te darei uma chance. Mas apenas uma.

- Juvia Lockser. – Ela leva sua mão até a dele e a segura. – Também gosto de dias nublados... – Ele sorriu ao perceber que havia feito a branca entrar em sua brincadeira. – Gosto de doces e de música clássica. – Ele arqueou uma sobrancelha. Ela soltou sua mão. – Por agora, basta saber disso.

- Percebo por que meu pai gostou tanto de você... Juvia. – Ela o fitou e sorriu.

Olhinhos parcialmente arregalados e atenciosos acompanhavam toda a cena de longe. Era como presenciar o cosmos estrelar girando em torno daquele rapaz... Ele era simplesmente... Perf—

- ÓI! – A garota inspirou e tampou a boca.

- Droga, Romeo!!! – Sussurrou ela, chateada. – Não chegue com tanto alvoroço! Quase gritei de susto. Quer que Juvia e Gray nos peguem espiando?

- Desculpa, Wendy. É que você demorou. Além disso, toda aquela barulheira acabou e fiquei curioso...

- Não quer mais assistir ao show, é?

- Não me importo tanto agora que meu irmão está prestes a me dar um cascudo... – A garota sorriu.

- Não acho que ele te dará cascudo algum.

- Hm? Por que não?

- Eles estiveram conversando o tempo inteiro e ele até esqueceu sobre o show de rap. – Deu um risinho.

- Verdade...? – Perguntou meio desconfiado. – Por que está fazendo essa cara? – A garota elevou as sobrancelhas e o fitou.

- Que cara?

- Essa!

- Ora, é a minha cara, ué. Não tenho outra.

- Não me diga que você gostou do meu irmão!

- O quê? Eu tenho doze anos, Romeo! Ficou doido?
 

“Você ouviu alguma coisa?”

“Isso é uma indireta para eu puxar assunto ou o quê?”
 

- Essa não! – Wendy puxou Romeo. – Vamos voltar pra sala de jogos antes que nos peguem!

- Ói, não corra tão rápido! – Ele a seguiu, cambaleando atrás da menina ao ser puxado pelo braço.
 

...
 

Eles fitavam a linha entre o céu e o mar no horizonte daquela praia. Sentados lado a lado, a garota trazia a camisa do segurança sobre seus ombros, dada por Gajeel.

- Então é por isso que estava tão estranha quando entrou na água? – Ele fitou a garota.

- Hm... – Ela assentiu, sem tirar os olhos do horizonte. – Não estava só dando um mergulho. Para mim é como se estivesse abraçando minha mãe. – Ela o fitou por um momento, mas logo retornou seu olhar para o horizonte. Parecia um tanto envergonhada. – Eu sei que parece loucura, mas... É como me sinto desde que joguei suas cinzas sobre o mar.

- Tch. Não há nada de errado com isso. – Ela abaixou o olhar. Ele fez uma pausa, mas continuou. – O que aconteceu para que saísse da mansão daquele jeito? – Ela juntou suas pernas e encolheu-se, apoiando seus cotovelos sobre os joelhos. Ela encosta seu rosto em um dos ombros.

- Está acontecendo de novo... – Diz sem desencostar seu rosto do braço apoiado em seu joelho. O moreno continuou encarando a azulada, que virou seu rosto e o encarou. – Todos falando sobre o Rogue e eu...

- Argh... Aquele cara de novo?... É sobre aquelas músicas que ele cantou? – Ela franziu as sobrancelhas.

- Você ouviu? – Ele olhou para o lado.

- Ah... Isso, é... Eu passei por algumas lojas de venda que estavam transmitindo o show em algumas TV’s na vitrine. – Ela abaixou o olhar.

- Ah. Claro... – Droga, por que eu não digo simplesmente que estava com Mirajane? Isso parece tê-la deixado pior.. – O fato é que, por causa dessas músicas, todos estão, provavelmente, relembrando meu pior erro: o dia em que eu me apaixonei. – Ela estica as pernas e se apoia sobre as mãos.

-... Pode ter sido um erro se apaixonar por um cara como ele. Mas quem pode julgar alguém por se apaixonar? Não é como se isso fosse um crime. – Ela o fitou.

- Talvez. – Fitou o horizonte e abaixou o olhar. – Mas não quero pagar para ver o que acontece na segunda vez. – Ele arqueou uma sobrancelha. – Me certificarei de que não haja segunda vez.

- Tch. – Ele dobra uma das pernas e se apoia em uma das mãos. – Talvez tenha razão. Se apaixonar não é nada inteligente. – Ela encara o rapaz.

- Você já se apaixonou? – Ele não esperava essa pergunta, mas logo desfez seu semblante surpreso.

- É. Todos erram, não é. Eu também já dei mancada e me apaixonei. Uma única vez. – Ele a encarou e ela também o estava fitando. – E, como sempre, não acabou bem. – Ela se deitou na areia com as mãos atrás da cabeça e pernas cruzadas.
 

~...~
 

O moreno entra no bar da Mira e vê sua garota sentada em um dos bancos de pernas cruzadas. Como havia dito, ela estaria esperando por ele lá. Ele põe um sorriso no rosto assim que a vê e se aproxima dela.

- E aí, sugar. – Ele aproxima seu rosto ao dela em busca de um beijo, mas a garota vira o rosto. – Ih.. O quê, é a TPM de novo?

- Lobão, precisamos conversar.

- Argh... Já disse pra não me chamar assim em público. É embaraçoso. – Irrita-se. Ele se senta ao banco perto ao dela.

- Está bem. De qualquer forma, não me ouvirá te chamar assim por muito tempo... – Ele arqueou a sobrancelha.

- Ói, não é como se não pudesse me chamar disso nunca. Apenas não fale assim em público. – Disse tentando justificar-se.

- Não é isso... – Ela virou e encarou o moreno. – Eu estou indo embora...

- O quê? – Ele se inclinou para ficar mais perto da garota. – Quando?

- O quanto antes...

- E me avisa apenas hoje? Tch... Quando volta?

- Lob.... Quer dizer, Gajeel. – Ele franze a sobrancelha. – É difícil explicar... Você sabe que gosto de homens durões... Mas há alguns rumores correndo por aí...

- Do que você está falando?

- Dizem que você é um assassino. – Ele estreita o olhar. – Que matou seu próprio pai e—

Ele bate violentamente o punho sobre o balcão, fazendo alguns copos tremerem. A garota arregala os olhos e deglute aparentemente assustada.

- Deixa eu ver se eu entendi. Está querendo sair da cidade para não manchar sua reputação? É o que está dizendo?

- E-Entenda, Gajeel... Não é que eu me preocupe por mim... Mas se você realmente matou alguém no passado, eu—

- E se for verdade? – Ele se levantou e a encarou de cima. Ele realmente parecia assustador. – Por acaso eu já arrebentei a cara de alguém que não mereceu?

- Não, mas... Gajeel, entenda—

- Nem mais uma palavra. – Esbravejou o moreno.

- Ei, ei... – Mira se aproxima dos dois. – O que está acontecendo aqui? Vocês estão assustando os clientes. – Ela fita o moreno. – Gajeel, o que combinamos? Sem brigas no meu bar! Além daquelas advindas de assaltos ou clientes que não querem pagar a gorjeta, é claro...

- Tudo bem, Mira. Eu já estava de saída. - Disse enquanto massacrava a mulher à sua frente com seu olhar.

- E você também, Evergreen. Não o provoque.

- Não é culpa dela, Mirajane. Devo estar com menos paciência hoje.. – Ele vira. – Se era só isso que tinha a dizer, sinta-se livre para ir aonde quiser, Evergreen. – Vira parcialmente mostrando o perfil de seu rosto. – E não se preocupe em voltar. Eu não estarei esperando. – Ele vira novamente e quase derruba a porta à sua frente ao sair.
 

~...~
 

O moreno havia contado parte da história de quando teve seu coração quebrado por uma mulher... Claro que não contou o real motivo que a fez ir embora. A azulada o encarava com uma sobrancelha arqueada.

- E estava apaixonado? – Ele a fitou. – Me pergunto se não estivesse...

- Gihi... Tem razão. Talvez não estivesse. Mas só precisei dessa única decepção para entender que as mulheres nunca entenderiam meu passado. Portanto, não me dou ao trabalho de me apaixonar por ninguém. Apenas me divirto. – Ela o encara e parece reflexiva. Abaixa o olhar com um meio sorriso.

- Às vezes queria ter um coração masculino... Parece bem mais fácil para vocês... – Ela olha o mar à sua frente e sente o vento em seus cabelos. O moreno a encara. – Agora terei que reviver tudo de novo. A traição, o fracasso amoroso com Rogue, os vídeos vazados de quando saía escondido para festas com outras garotas... – A azulada passa a mão no rosto e bagunça levemente o cabelo, abaixando a cabeça. O moreno estreitou o olhar.

- Ainda sente algo por ele? – Ela levanta a cabeça lentamente e encara seu segurança com sobrancelha franzida.

- Por que está dizendo isso?

- Se essas lembranças ainda te machucam, é por que se importa. Se já não significasse nada, será que te afetaria tanto? – Ela abaixou o olhar. A garota se levanta e fita o mar. Ele se senta e apoia-se em um dos braços.

- Você está certo. – O garoto pareceu surpreso com sua resposta. Ela sente algo por aquele cara, afinal?... Ele pensa consigo. Levy respira fundo. – As lembranças daquela época ainda me machucam. – Diz sem fitá-lo. – Mas não por me lembrar da traição do Rogue, ou porque eu sinto algo por ele. Ou mesmo por toda a humilhação. – Ela encara o garoto. – Mas por não ter conhecido o cara certo antes. – Ele fica secretamente surpreso. Ela desvia seu olhar. O moreno se levanta e se aproxima lentamente enquanto presta atenção à explicação de Levy. – Queria ter conhecido alguém que mostrasse que vale a pena acreditar no amor. Agora o Rogue arruinou tudo.

- Não desista do amor, Levy. – Ela o encara muito surpresa.

- O quê?

- Eu entendo quando fala sobre não se apaixonar novamente... Provavelmente seria o melhor. E, para falar a verdade, nem eu mesmo sei por que falo isso...  – Talvez fosse a “Mirajane” interior falando.. Mas que seja. Gajeel pensa consigo. – Mas uma garota como você... Não me parece certo que se torne alguém que não acredita mais em coisas que normalmente garotas da sua idade almejam.

- Realmente não esperava esse tipo de conselho vindo de você, Gajeel...

- É, eu sei. – Não que ele soubesse o que tinha dado nele pra falar isso. Ela o encara.

- Me pergunto como você era antes.. – Ela sorri. – É meio difícil imaginar o mão de ferro apaixonado.

- Tch... – Ele riu. – Isso já faz muito tempo, baixinha. Mas para um cara como eu... O amor não é mais uma opção. Meu passado é como uma maldição. Todos sempre me enxergarão como o lobo solitário. Mas você ainda pode ter uma chance. Você só... Deu azar da primeira vez. – Ela pareceu considerar o que ele dizia. Franziu levemente a sobrancelha.

- Acha mesmo isso? – Ambos se encararam por um tempo. É, realmente era difícil acreditar que Gajeel Redfox estava dando conselhos amorosos para sua chefe. Por isso, ela quis ter certeza de que ele sabia o que estava dizendo.

- A única coisa te impedindo é você mesma. – Ela se surpreendeu com a resposta dele. Abaixou o olhar e sorriu. Pensou um pouco e voltou a encará-lo.

- Talvez a única coisa te impedindo também... Seja você mesmo, Gajeel Redfox. – Ele franziu levemente a sobrancelha. Ela continuou sorrindo e concluiu. – Talvez... Haja alguém em algum lugar que te aceitará. Eu não ligo para o seu passado... – Ela levantou os ombros e deu um risinho. – Aposto que não serei a única. – A garota poderia citar os amigos de Gajeel, Mirajane e até mesmo Laxus... Mas ela sabia que era diferente.

O moreno não mudava seu semblante, apenas continuava encarando a garota. Ela ouve o rapaz balbuciar algo.

- Talvez não seja tarde para nenhum de nós dois, então. – Ele não parecia estar brincando. Sua seriedade a fez sentir algo diferente.

E aí vem aquela sensação estranha novamente. Levy sente seus pêlos arrepiarem-se e uma pressão em seu diafragma. Esse era o efeito de estar tão perto de Gajeel. Como da primeira vez... Não muito tempo antes daquele momento... Talvez Juvia e Gajeel tivessem razão... Mas o medo de sofrer novamente talvez ainda estivesse muito presente. De alguma forma Levy sentia que sua segunda chance estava bem perto... Ou bem na sua frente. A distância entre eles novamente se reduzia, o coração dela estava acelerado. Será que você é minha segunda chance, Gajeel Redfox?...


Notas Finais


NYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA... GENTE ALGUÉM FAZ UM ANIME DESSA FANFIC?
Preciso.
kkkkkkkkk....
Mas enfim, gente... TÔ QUASE DE FÉRIAS AW YES! (Não sei se repararam, é por isso que tem capítulo a cada três dias ultimamente. kkk...) tô muito feliz. Capítulo que vem vai ser demais. Beijos, rappers! E por último queria dizer... #GALEÉVIDA
Tchau.


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