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História Christmas Day - Capítulo Único


Escrita por: Alpama

Notas do Autor


Oi pessoas! >-<
Primeiramente Feliz Natal !
Bem, eu tive a idéia pra essa fanfic à alguns dias atrás (no dia 20), depois de ver algumas fotos e vídeos em um ig no instagram do Baekhyun vestido de papai noel. E algum tempo depois eu acabei criando toda uma cena na minha cabeça do Baekhyun entregando presentes. Eu realmente fiquei animada com a idéia, tanto que mandei um monte de mensagens para a OhSehunYehet animadona falando que eu tinha criado um novo plot pra uma fic natalina.
O foda é que eu só tinha 4 dias até o natal e eu queria postar a fic exatamente no dia 25. E o pior é que no meio disso tudo eu tive uns bloqueios pra escrever.
Mas quando chegou dia 24 eu tava desesperada porque estava com um bloqueio enorme, de repente surgiram várias idéias na minha cabeça. Com certeza foi um milagre de natal.
Eu fiquei o dia 24 inteiro escrevendo a fic e só fui terminar na madrugada do dia 25. Mas apesar de tudo terminei no prazo que eu tinha estipulado para mim mesma.
E eu queria agradecer a LikeAce por ter feito essa capa fofinha pra mim.
É isso. Espero que gostem!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Ah! O natal. Época de alegria, união, confraternização, ficar com a família... E de presentes é claro! E é aí que eu entro.

Enquanto todo mundo está comendo, vendo o caminhão da coca-cola passar, reclamando das passas no arroz e abraçando parentes que nunca viu na vida, eu estou trabalhando. Isso mesmo, trabalhando.

Porque meu trabalho é nada mais, nada menos, do que entregar os presentes na noite de natal!

Agora você deve estar se perguntando: "Entregar presentes? Tipo o Papai Noel?"

E eu vos respondo: Uhum, essa coisa aí mesmo.

Mas não pense que é um trabalho fácil entregar presentes, pois não é. Aí você me pergunta: "Não é só deixar o presente debaixo da árvore e ir embora?"

E novamente eu vos respondo: Não, não é.

Porque veja bem, entregar presentes não é só entregar os presentes, existe todo um processo. Além do mais podem existir vários imprevistos no caminho.

E a maioria dos imprevistos se refere aos próprios presenteados.

Vejamos um exemplo:

Existe um jovem chamado... Hum... Vejamos... ChimChim (Não quero revelar identidades... Não muito). O jovem ChimChim todo ano escreve uma carta pedindo de presente de natal um amiguinho, que aqui vamos apelidar de Biscoito (Ou bolacha você que sabe). 

As cartas do jovem ChimChim são realmente comoventes mas ele parece não entender que não trazemos pessoas de presente.

O jovem ChimChim parece não se conformar e ainda sim continua pedindo seu amigo Biscoito de presente embora saiba que seu presente nunca vai chegar.

Querido ChimChim, aceite a realidade. Já pensou tentar outra coisa? Talvez uma amarração? Hoje em dia existe macumba online...

Mas enfim... Como eu mostrei acima, a pior parte desse trabalho é lidar com as pessoas realmente.

Aposto que você deve estar pensando: "Você diz isso mas com certeza vê que tudo valeu a pena quando vê um sorriso estampado no rosto de uma criança."

E eu alegremente respondo que: Não.

Até porque sorrisos de crianças não pagam meu aluguel, minha comida e nem minha conta premium no netflix.

Ao contrário do que vocês devem estar pensando agora, não, eu não odeio meu emprego, porque é um emprego muito bom até. (Embora eu esteja tentando arranjar um emprego na área da páscoa. O salário é bom, você ganha chocolate e também... Convenhamos que eu ficaria muito sexy vestido de coelhinho).

Mas vamos ao que interessa e ao que eu vim fazer aqui: Trabalhar.

No momento eu estou em frente à mais uma casa e prestes a entrar. Pela chaminé. Me lembrem de passar no RH depois para reclamar disso.

Sinceramente, é uma merda passar pela chaminé. Porque além do fato de você ter que ENTRAR POR UMA CHAMINÉ, você ainda fica todo sujo de fuligem, e além de eu ter quase 100% de certeza que isso não faz nada bem aos pulmões, isso também não faz nada bem aos poros sabe? Isso é um atentado contra minha pele lisinha e perfeita. Ainda bem que eu sempre ando com adstringente.

Ok vamos lá, deixar o presente debaixo da árvore e ir embora.

— Papai Noel? — Um cara que tinha as orelhas muito parecidas com as de um elfo perguntou. Não querido, é a fada do dente. — Sim, sou eu. Agora me deixa trabalhar por favor.

— Cadê meu presente? — O cara que parecia um elfo com gigantismo perguntou. Puta que pariu, que pessoas impacientes.

Me virei em direção a ele. — Eu sou seu presente, seu bobo... — Respondi enquanto passava minha mão pela pele que meu casaco deixava à mostra.

— O-o quê ? — Haha, a cara de surpresa dele foi impagável.

— Eu tô brincando idiota! — Comecei a procurar pelo saco de presentes. — Aqui seu presente. — Entreguei um pequeno pacotinho de presente a ele que sorriu animado. Aliás, ele não estava muito velho pra escrever cartinha pro Papai Noel não?

— Hã? Como assim eu ganhei um pedaço de carvão!? — Ih, vai começar...

— Park Chanyeol não é? — Ele assentiu com a cabeça rapidamente. — Então, você está na lista dos mau-comportados, tá escrito aqui. — Apontei para o papel.

— Mas eu me comportei direito esse ano! — Uhum, isso é o que todo mundo diz.

— Querido, se seu nome está na lista é por algum motivo. Tenta lembrar se você não fingiu que estava dormindo pra não dar lugar a alguma velhinha no ônibus, ou roubou no banco imobiliário quando ninguém tava vendo, essas coisas devem contar. — Essas pessoas tem que entender que eu só sigo ordens. Será que deixaram leite e biscoitos na cozinha ? — Ano que vem você tenta de novo, ok ? — Como eu digo: É a vida querido, conforme-se. — Aquilo ali na cozinha são os biscoitos que você deixou pra mim né? — Perguntei apontando pra cozinha.

— São sim.

 Fui direto pra cozinha. Não pense que eu sou insensível, ok? Ele deixou os biscoitos pra mim e eu fui pegar. E também, eu passei a noite inteira entregando presentes, nada mais justo. Aliás esses biscoitos são muito bons, tenho que lembrar de pedir a receita depois.

Geralmente a regra é: comer parte dos biscoitos e beber um pouco de leite para mostrar que você esteve ali, mas como ele já me viu não tem problema comer tudo né?

Estava eu, tranquilo, tirando uma pequena pausa para logo depois voltar para meu honesto trabalho quando o ser orelhudo chega implorando.

— Por favor, eu nunca te pedi nada! — Ele se ajoelhou no chão. — Deve ter alguma coisa errada porque eu juro que me comportei de verdade! Acredita em mim!

— Não tem nenhum presente endereçado a você Park, eu não posso fazer nada. — Ele estava implorando mesmo, tava dando até pena. Se valorize mais amigo!

— Por favor! Ninguém precisa saber, eu só quero o meu presente! — Ele continuou implorando. Que vergonha alheia.

— Acontece que não sou eu que faço as listas, eu só sigo elas. — Expliquei.

— Eu já sei! — Se levantou animado. — E se eu for em um daqueles expressos polares, aí eu posso falar com quem fez a lista!

— Querido, desculpe te decepcionar mas essa coisa de expresso polar não existe.

— Mas, mas...

— Eu tenho que ir entregar os outros presentes, ok? Tenta de novo ano que vem.

Que droga. Eu fiquei com pena. Embora provavelmente ele tenha feito merda para não ganhar presente, mas tô com pena.

Tadinho do orelhudo.

— Sabe, eu realmente queria te ajudar mas não dá, e eu ainda tenho que entregar os outros presentes — Ele me olhou de um jeito triste.

— Eu posso ir com você? Deve ser divertido entregar presentes. — Nossa, realmente super divertido ficar entregando presentes pra gente esquisita e entrando por chaminés a noite toda. Pensei por um momento se deveria deixá-lo ir comigo ou não. Acho que vou levá-lo sim, vai ser bom ter um escrav- Ops! Quer dizer, ajudante.

— Acho que você pode vir sim, —  Tenho certeza que vou me arrepender de ter dito isso.
 

 — Sério!? — Seus olhos brilharam. — Eu vou ir pegar meu casaco, já volto! — Isso realmente foi uma boa ideia? Claro que não!  Mas o que pode acontecer de mal?

— Vamos! — Ele disse descendo as escadas correndo.

Pra minha felicidade nós saímos pela porta.

— E aí? Cadê o trenó? — Park perguntou e eu não pude evitar cair na gargalhada.

— Trenó? Tem nada disso aqui não. — Na verdade, na verdade, existia essa coisa de trenós, renas e tudo mais, mas era só para os caras dos cargos mais altos sabe, os mais poderosos. Não culpo o orelhudo, quando comecei nesse emprego também pensei que eu teria meu próprio trenó com minhas próprias renas, ledo engano. Fui otário.

— Mas então como você faz para entregar os presentes? — Ele perguntou e eu sorri.

— Eu uso isso. — Apontei pra minha scooter rosa que estava estacionada do outro lado da rua.

O que foi? Qual o problema de eu ter uma scooter rosa? — Se for me olhar com essa cara fica em casa então. — Não sei qual o problema com a minha scooter, ela é muito útil ok?

— Não, não, eu vou! — Respondeu de imediato. Acho bom!

Fui em direção a minha scooter e subi nela.

— Sobe aí e segura os presentes — Ordenei.

O orelhudo pegou o saco da minha mão e ficou me olhando.

— Mas, Er... Como eu... Acho que... — Falou hesitante. — Tem certeza que isso vai dar certo?

Revirei os olhos. — Claro que sim, agora sobe logo.

Park subiu na minha scooter hesitante, tentando se equilibrar na moto com o saco de presentes. A cena era bem engraçada.

Liguei a scooter e fui em direção à próxima casa da lista. Foi muito engraçado ver o desespero do orelhudo quando a moto começou a andar. Eu realmente não presto.

Quando chegamos à casa, Park desceu da moto meio traumatizado. Haha.

Fui em direção à casa da nova entrega. Como a casa não tinha chaminé eu ia ter que entrar pela janela mesmo. É assim que funciona. — Vem aqui me ajudar orelhudo! — Ouvi o Park reclamar mas não dei muita importância.

Fui até a janela e a abri usando um dos truques que eu aprendi no treinamento. É, lá na "empresa" você aprende essas coisas.

Assim que eu entrei na casa me deparei com um rapaz baixinho e olhudo sentado no chão com as pernas cruzadas me esperando. Ai eu mereço!

— Olha quem veio! — Comentou o rapaz com um sorriso ligeiramente macabro. — Eu tive esperando por muito tempo por esse encontro. — Porque nunca entrego na casa das pessoas normais? Acho que todos acham divertido jogar os esquisitos pra cima do novato.

— Ok, que legal hein! — Vou tentar sair daqui o mais rápido possível. Peraí!?... Isso é uma faca!?

Cadê o orelhudo com a porra dos presentes ?

— Sabe, eu sempre quis te encontrar, só que você nunca vinha. — Disse com uma carinha bem no estilo "cute but psycho" — Mas parece que dessa vez você veio... Eu estava esperando por isso ansiosamente. — Ele falou olhando pra faca. Ok, isso está me assustando. Onde diabos está o Park?

— Legal hein... — Respondi.

— Agora eu posso fazer o que eu estive planejando todos esses anos...

— ...Fazer o quê? — Puta que pariu, agora FU-DEU. O projeto de capiroto se levantou vindo em minha direção. AGORA EU TENHO CERTEZA QUE ISSO É UMA FACA!!!

— Aqui, eu trouxe os presentes! — O orelhudo chegou carregando os presentes.

— PUTA QUE PARIU PARK, ONDE VOCÊ TAVA?

— Desculpa. É que no meio no caminho deu vontade de fazer xixi.

— PORQUE NÃO FEZ ANTES DE SAIRMOS DE CASA!?

— É que só deu vontade agora...

— Quem é ele? — O mini capeta perguntou.

— É meu ajudante... Veio me ajudar a entregar os presentes. — Tentei manter tudo sobre controle.

— MEU DEUS!!! ISSO É UMA FACA!? — Gritou Park.

— VOCÊ SÓ PERCEBEU ISSO AGORA!? — Juro que se eu não estivesse prestes a morrer eu matava o Park. — Olha coisinha, não faça nada precipitadamente, ok? — Será que se eu tentar negociar com ele vai dar certo? Deus me ajuda, por favor! — Eu trouxe seu presente, deixa eu pelo menos entregá-lo pra você. — Tentei sorrir.

— Presente? — Perguntou um pouco confuso.

— Uhum, porque eu viria se não fosse pra trazer um presente?

— É, até que faz sentido. — Claro né sua anta! Ok, se acalme, se acalme, não é hora pra isso.

— Park, me passa os presentes.

Peguei o saco de presentes da mão do Park e comecei a procurar o nome que, se não me engano, é Do Kyungsoo. Parece que o mini satanás ficou feliz em saber que ia ganhar presentes, deu até o sorriso esquisitinho dele.

Mas pera aí, pera... Tem algo muito esquisito (Tirando o próprio Kyungsoo). Quase todos os presentes eram pro mini capiroto. Isso está muito estranho. Vou conferir isso aqui na lista...

...

...

...

TÁ DE SACANAGEM!!!

— Aqui seus presentes. — Falei entregando para o coisinha ruim todos os presentes endereçados a ele. — Parece que ALGUÉM, escrevia as cartas endereçadas ao POLO SUL EM VEZ DO POLO NORTE, e só agora todas as cartas foram reendereçadas para o polo norte e os presentes puderam ser devidamente entregues. — Senhor, como uma pessoa pode ser tão burra!? Sinceramente, essas coisas só acontecem comigo...

— Sério!? — O mini satanás sorriu sem graça. — Pensando bem eu sempre escrevi endereçado ao polo sul mesmo. Acho que eu errei. — Acha, ACHA!? Você ainda ACHA!?

— Olha só coisinha, tá tudo muito bom mas a gente tem que ir embora entregar os outros presentes, não é orelhudo? — Por favor senhor, dai-me paciência para lidar com essas pessoas.

— É, é sim — Respondeu assentindo freneticamente.

Me virei rapidamente pegando o saco com os dois presentes que sobraram e saí pelo mesmo lugar que eu entrei - a janela -.

— Tchau! E desculpe qualquer coisa! — Gritou a coisinha estranha. Desculpe qualquer coisa!? É isso que ele me diz depois de tentar me furar com uma faca!?

Subi na moto correndo e o orelhudo também. Dei a partida antes que a coisinha mudasse de ideia.

Só parei a moto quando chegamos à próxima casa.

— Meu coração tá acelerado até agora! — O orelhudo disse parando para respirar, ofegante. — Esse tipo de coisa sempre acontece?

— Não nessa intensidade. — Disse também ofegante. — Vamos logo entregar os presentes, faltam só duas casas.

Entrei nessa casa pela janela também, e o contrário do que aconteceu a noite toda, não tinha ninguém me esperando. Acho que Deus tá começando a me ouvir.

Coloquei o presente debaixo da àrvore. O presente era de um tal de Kim Joonmyeon.

— Nossa, que nome de velho. — Comentou Park.

Nossa, o Joonmyeon ainda deixou biscoitos e leite em uma mesinha. Gostei dele. Olha! E ainda tem um cartãozinho. O que dizer desse Kim Joonmyeon que mal conheço e já considero pakas?

— Me dá um pouco dos biscoitos? — Perguntou o orelhudo

— Aqui está escrito que são para o Papai Noel, por acaso você trabalha como Papai Noel? 

— Não... — Respondeu baixinho.

— Então, não. — Que abuso dessa gente. Eu hein!

— Poxa... Por favor! — Pediu fazendo aquela carinha de cachorrinho abandonado.

Aff, odeio quando ele faz essa cara.

— Tá bom, pega só um. — Eu sou uma pessoa muito boazinha, Deus tinha que ser mais generoso comigo! Park pegou um biscoito e comeu. Se passaram alguns segundos só com o barulho de nós dois mastigando.

— Ei!

— O que foi? — Perguntei terminando de mastigar.

— Eu ainda não sei qual seu nome. — Verdade, a gente quase morreu junto e nem sabe o nome um do outro.

— Baekhyun. — Me apresentei. — E você? Só lembro do seu sobrenome.

— Chanyeol.

— Vamos embora logo Chanyeol, só falta uma casa e o dia já foi muito agitado hoje. — Disse tomando um gole do copo de leite. — E além do mais, eu comecei a assistir uma série nova ontem e queria muito assistir pelo menos mais 1 temporada hoje.

 

*

 

— Sehun, porque estamos aqui esperando mesmo? — Perguntou Jongin que estava deitado no sofá meio sonolento.

— Porque eu me comportei mal e não vão me dar presente esse ano, então quando o Papai Noel chegar aqui para entregar o seu presente, você me ajuda a pegar ele e aí eu vou conseguir roubar um dos presentes pra mim — Explicou Sehun.

— Porque você não tenta apenas se comportar melhor? — O moreno se virou para o amigo coçando os olhinhos cheio de sono.

— Olha, eu já criei todo um plano, ok ? Apenas segue ele. — Determinou o loiro pegando o controle da televisão e trocando de canal.

— E ainda tem outra coisa, se você fizer isso alguém vai acabar ficando sem presente!

— Para de tentar sabotar meu plano Jongin. — Continuou trocando de canal.

— Me acorda quando o plano começar ok? — Jongin se aconchegou melhor no sofá fechando os olhos.

— Jongin! Não é para dormir agora! — O loiro sacudiu o amigo tentando acordá-lo e o moreno só virou pro outro lado o ignorando. — Aff! — Sehun se jogou no sofá de braços cruzados e fazendo bico.

 

*

 

— Chegamos à ultima casa, finalmente! — Deus, por favor pega leve comigo.

Essa casa tem chaminé, mas que saber? Vou entrar pela porta da frente e foda-se, se eu consigo abrir uma janela eu consigo abrir uma porta.

E eu consegui, porque eu sou FODA.

— Vem logo orelhudo!

Entrei na casa e até agora parece bem normal, obrigado Deus por-

— Jongin, Jongin, acorda! — Ah não! Puta que pariu.

O rapaz loiro se levantou e foi na minha direção me segurando.

— Dá pra desgrudar moleque? Você está invadindo meu espaço pessoal!

— Papai noel! — O rapaz moreno se levantou do sofá com uma carinha de sono e abriu um sorriso assim que me viu.

— O plano Jongin! — Gritou o loirinho que ainda me segurava. Desgruda peste!

— Você trouxe meu presente? — O moreno correu até mim e perguntou animado.

— Jongin seu traídor! — Disse o loiro me soltando.

— Aqui, eu trouxe o presente. — O orelhudo chegou, estava aonde querido?

— Olha, ele tem até um duende ajudante, que emoção! — Comentou Jongin super empolgado. Hahaha, confesso que ri muito com isso. O Chanyeol ficou muito puto, é claro.

— Aqui seu presente Jongin. — Eu disse entregando o último presente da noite. Tô livre, graças a Deus!

Jongin se sentou no chão e começou a abrir o presente.

— Eu não acredito! Uma pelúcia do Pororo! — O rapaz Jongin não cabia em si de tanta felicidade. Enquanto isso o amigo loiro estava do lado observando tudo.

— Eu não acredito que você pediu uma pelúcia do Pororo, Jongin. — O amigo falou. Deixa o menino ser feliz sua invejosa!

— Não precisar ficar triste porque não ganhou presente Sehun, se quiser eu divido minha pelúcia do Pororo com você. — Disse Jongin.

— Ai que fofo! — Se pronunciou o Chan-alguma-coisa. Desculpa orelhudo, esqueci seu nome de novo.

— Eu não quero nenhuma pelúcia do Pororo! — Que loiro arrogante esse tal de Sehun!

— Olha como ele é fofo! — Jongin começou a perseguir Sehun mostrando a pelúcia.

— Para com isso Jongin! — Sehun começou a correr de Jongin.

— Ok, meu trabalho já acabou e eu finalmente posso ir pra casa! — Graças a Deus! — Vamos orelhudo, eu vou te dar uma carona.

Subi na minha scooter suspirando aliviado por ter terminado meu trabalho e Park subiu também.

— Agora eu tô meio triste Baekhyun.

— Por que? — Perguntei enquanto ligava a scooter e dava partida.

— É que foi muito divertido e tal, só que agora acabou, e eu nunca mais vou te ver. — Ele disse apertando mais a minha cintura quando a moto começou a andar. — Mas acho que no natal que vem talvez você possa aparecer de novo pra entregar os presentes.

— Nem pensar! Nunca mais eu vou entregar presentes! — O que o Park tinha na cabeça? Passar por tudo aquilo de novo? Nem pensar! — Tô pensando em mudar pro ramo da páscoa sabe?

— Então a gente nunca mais vai se ver?

— Talvez sim, talvez não, quem sabe? — Parei a scooter, afinal era uma distância bem curtinha até a casa dele. Chanyeol se levantou da moto e se virou para mim.

— Eu quero uma resposta mais concreta. — Porque dificulta as coisas Park?

— Olha, considerando que eu sei onde você mora, talvez eu apareça. — Respondi meio sem certeza. Mas acho que talvez, só talvez. — Mas se eu vier aqui de novo faça o favor de vir atender a porta, porque eu juro que nunca mais quero descer por uma chaminé. — Park soltou uma risadinha.

— Ok, pode deixar! — Respondeu com um sorriso.

Sabe, apesar de tudo hoje foi divertido. Park foi andando até a porta de casa.

— Hey orelhudo! — Ele se virou quando estava prestes a abrir a porta. —  Feliz Natal! — Ele sorriu pra mim.

— Feliz Natal.


Notas Finais


Espero que tenham gostado da história que é bem bobinha na verdade mas tomara que tenha servido pra pelo menos divertir um pouco.
Novamente, Feliz Natal !


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