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História Ácidos e Bases - O ódio da substituição


Escrita por: Misukisanlover

Notas do Autor


Hey olha eu aqui de novo.

"MEU DEUS QUE PRAGA É ESSA MISUKI ATUALIZANDO FANFIC TERÇA VEIRA VAI CHUVÊ GROSSO"

Não gente haha. É que minha escola está de greve, infelizmente. E esses dias ando impossibilitada de ir para o estágio - dentes dão trabalho - por isso, como eu não tinha nada pra fazer, o que eu fiz? Escrevi, óbvio.
O bom é que poderei repor o capitulo da semana passada que veio uma semana atrasado. Talvez antes de sábado vocês me vejam por aqui de novo e com um capitulo tão bombástico quanto esse. A partir daqui é só treta.

Vamos deixar de mimi e vamos ler logo haha
Boa leitura.

Capítulo 15 - O ódio da substituição


Fanfic / Fanfiction Ácidos e Bases - O ódio da substituição

Capitulo 14 – O ódio da substituição 

 

- Ai meu deus! Você o matou? – Amber perguntou sem coragem de chegar perto para ter certeza. Chanyeol sorriu se aproximou do vampiro e retirou a flecha fazendo um barulho de algo se partindo.

- Não – O rapaz de cabelos descoloridos falou olhando para a ponta da flecha que estava quebrada – eu apenas dei um tranquilizante. Ele vai dormir por algumas horas, com sorte ele acordará antes do sol nascer e volta para casa – Chanyeol sorriu – Meu nome é Chanyeol... Park Chanyeol. Sou um caçador de vampiros.

- Você...

- Seu eu conheço esses idiotas? – Ele deu de ombros e ajudou Amber a se levantar – É claro que eu conheço, tem um monte de livros velhos na minha casa falando sobre eles... Digamos que minha família se dedicou a eles por várias gerações. Eu acho um desperdício, mas fazer o quê? – Ele se curvou – Seu nome?

- Ah sim... É Amber. Amber Liu.

- Me parece que não está surpresa em encontrar um desses na rua... Já sabia? – Ela assentiu – Isso é preocupante, não é muito bom que pessoas comuns saibam deles, os Ursos polares não gostam – Chanyeol apontou para a floresta proibida – Eu sei que pode parecer não ser da minha conta, mas eu fiquei curioso para saber o que ele queria com você. Ursos não costumam perder tempo com humanos.

Amber sorriu sem humor.

- Você gosta de café?

 

Chanyeol não gostava muito de café, por isso quando Amber abriu a porta para ele, já pensou logo em ver dentro de armário se tinha chocolate para derreter. O caçador era bonito, isso ela não podia negar, só não entendia porque ele andava com um cabelo tão estranho, ele não parecia ser o tipo de rapaz que fica feio com cabelo natural.

Ela apontou para onde ficava a cozinha e ele seguiu sem fazer perguntas. Amber subiu as escadas para ver se Kang-woo estava dormindo. Quando entreabriu a porta do quarto sorriu ao ver que o menino dormia por cima do braço de boca aberta, quase babando.

Ao fechar a porta olhou para porta do quarto do primo, mas não teve coragem de checar se ele dormia. Não sabia o que podia encontrar, por isso apenas se virou e desceu as escadas novamente. Quando chegou à sala viu que Chanyeol observava os porta-retratos pendurados na parede. Ele parecia curioso, como se nunca tivesse visto igual.

- Sua família é muito bela... – Ele semicerrou os olhos olhando para a última foto da fileira. Que era uma em que estavam Taemin, Amber e Josephine -... Essa aqui foi à última?

- Sim.

- Essa menina é muito bonita, parece um anjo. Não deve ter nem doze anos de idade, estou errado?

- Ela tinha onze anos.

O sorriso no rosto do mais novo desapareceu.

Chanyeol olhou para Amber que estava de cabeça baixa perdida em lembranças. Não era preciso ela falar para que ele soubesse que a menina estava morta. Ele olhou novamente para o retrato e percebeu que a cada retrato, a família diminuía. Conforme Amber e outra criança iam crescendo. Quando ele percebeu o que cada retrato significava, Amber já estava pregando um prego na parede.

Amber caminhou até a cômoda cheia de livros e pegou um porta-retrato que ela havia deixado ali em cima mais cedo da manhã. Puxou a cordinha e o pendurou no prego ao lado da foto dela com Josephine e Taemin.

Era uma foto que ela havia tirado com Taemin um dia antes.

- E eu achando que a minha família era que era desgraçada. Tudo isso aconteceu nos últimos dez anos? Todas essas pessoas? – Ela assentiu com um riso sem humor no canto da boca – Isso é muito triste.

Amber ficou um tempo calada.

- Vamos. Vou fazer chocolate quente pra você. E vou te explicar a minha história.

Os dois foram para a cozinha e Amber pediu que ele sentasse em uma das cadeiras da mesinha. Abriu o armário e começou a recolher os ingredientes simples do chocolate, junto com um pacote de biscoitos.  Ele esperou calado e isso deixou Amber um pouco mais confortável, não costumava levar estranhos para dentro de casa, mas qualquer um que sabia sobre os vampiros, deixa de ser um estranho.

Assim que a água ferveu, não demorou muito para os copos dos dois ficarem cheios de chocolate quente, o cheiro invadiu o nariz vermelho do rapaz e ele sorriu. Fazia dias que não entrava em contato com alguma coisa quente. Ele pegou a caneca com as duas mãos e deu o primeiro gole sem medo, mesmo que isso tenha feito sua língua queimar.

- Devagar – Ela sorriu – Vai acabar se queimando.

- É que está tão gelado... – Ele esfregou as mãos -... Pode começar a falar, estou curioso para saber o que tem a me dizer.

Ela demorou um pouco para se preparar, mas quando começou a falar, foi tudo bem rápido. Ela começou falando de quando a praga começou a assustar seu trabalho, depois a morte de Josephine, o aparecimento de um vampiro no caixão e o desaparecimento dos corpos dos dois, Josephine vampira, a morte dos colegas de trabalho de Taemin, o aparecimento de Kai e terminou falando da morte de Minho que havia ocorrido há uma semana. O caçador escutou tudo atentamente, mas ainda não entendia porque um Urso estava atrás dela. Não havia contado para ela, mas havia percebido que Xiumin a seguia há vários dias.

E foi por isso que ele começou a prestar mais atenção nela.

- Eu estou grávida – Chanyeol esperou a notícia principal – E de acordo com esse cara que você tranquilizou eu estou grávida de uma criança urso, e de acordo com ele, terei que entregar o meu filho.

- Hum, agora está explicado. Tem nos meus livros que humanos com tendências para esse clã são muito raros, e quando o clã vê que existe um, eles procuram levá-los logo no nascimento. O que eu acho que é uma burrice da parte deles, porque se eles deixassem esses bebês crescerem e terem filhos, com certeza teriam mais humanos com tendências assim.

- Está me dizendo que eu também tenho tendência a isso?

- Provavelmente.

- Eles são ruins?

- Mais do que você pode imaginar.

- Que raiva! – Amber explodiu se levantando e batendo as mãos na mesa, a caneca de Chanyeol quase cai no chão, mas ele conseguiu pegá-la – Era só o que me faltava, uma tribo inteira de filhos do diabo vindo atrás do meu filho! – Chanyeol apertou os lábios e pegou nas mãos da mais velha, tinha algo que podia fazer.

- Talvez eu possa_

- Quem é ele, noona? – Taemin apareceu na cozinha pegando os dois de surpresa.

Ele arqueou a sobrancelha olhando para algo abaixo do braço de Amber, quando ela percebeu que a mão de Chanyeol estava em cima da sua logo procurou soltá-la. Seu rosto vermelho revelou que algo estava acontecendo e isso fez Taemin semicerrar os olhos.

- Esse é o garoto da fotografia? – Chanyeol se levantou e apertou a mão de Taemin sem antes pedir permissão – Olá eu sou... – Assim que ia falando seu nome percebeu que mais alguém entrava no cômodo. Percebeu um jovem moreno entrar na cozinha pegando no pescoço como se estivesse com torcicolo -... meu nome é Chanyeol.

Assim que seu nome foi pronunciado, o rapaz que entrava na cozinha levantou o olhar. Olhos negros ferozes que foram direto para os de Chanyeol. O caçador percebeu que assim que o outro lhe viu, sua expressão mudou de relaxada para extremamente tensa. Chanyeol semicerrou os olhos tentando descobrir de onde tinha visto aquele garoto, ele tinha certeza que nunca o tinha visto na vida, mas o olhar dele era de alguém que reencontrava um velho inimigo.

- Posso saber por que estava pegando na mão da minha prima? – A pergunta surpreendeu o caçador que ficou vermelho ao perceber das desconfianças do rapaz.

- Ah, não é nada disso que você está pensando cara... Eu tenho namorada – Mentiu para ver se aliviava a situação – Eu só estava oferecendo a minha ajuda para sua prima.

- Que tipo de ajuda? – A voz de Kai invadiu o espaço, mesmo que ele estivesse com a cabeça baixa – O tipo de ajuda que envolve um grupo de caça?

Era oficial, aquele cara conhecia sua família, e a julgar pelo corpo e pela frieza, ele não só conhecia, como já tinha enfrentado. Era um vampiro.

Amber olhou para o primo que tentava entender os olhares que o intruso e Kai trocavam. Viu que ele tinha uma marca no pescoço que só podia ser de uma coisa... Ou melhor, de alguém.

- Parem com isso – Amber pediu e todos olharam para ela – Taemin, leve ele daqui. Acho que por essa noite já deu, não é? Lembra do meu pedido? Você não o respeitou, agora eu espero que respeite – Os olhos do menor ficaram perdidos. Ele sabia do que ela falava – Eu vou terminar a minha conversa com Chanyeol aqui e vocês vão terminar a de vocês lá fora.

Taemin assentiu com a cabeça

- Certo – O rapaz pegou a mão do mais velho e o levou para fora dali.

- Me parece que você e o vampiro não se dão bem – Amber olhou para o rapaz assustada – Pode parecer loucura, mas deu pra perceber que ele é um vampiro. Eu fui criado para reconhecer esse tipo de criatura, mas o que na verdade me fez saber, foi o modo como ele olhava para mim e sem falar que ele falou ‘grupo de caça’ como se soubesse exatamente quem eu sou. Eu tenho a impressão que ele não guarda boas memórias dos meus ancestrais. Enfim... Onde paramos?

- Olha isso tudo, está muito confuso pra mim. Eu conheci você agora a pouco e já te contei a minha história, você parece saber coisas que eu não saberia nem se aquele vampiro idiota do Kai me contasse então... Eu acho que você deve me ajudar, pelo menos até eu saber mais ou menos onde devo ficar. Eu estou farta! F-a-r-ta! Não aguento mais esses monstros achando que podem transformar quem eu amo em um deles sem nem pedir permissão, apenas por fazer. Isso pra mim é uma das piores coisas que podiam fazer.  Eu odeio vampiros, odeio! E se for preciso matar qualquer um deles, farei isso sem nenhuma piedade, porque eles não tiveram quando transformaram a minha Josephine, quanto mataram os amigos do Tae e quando colocaram essa peste para matar o povo da nossa ilha...

Luhan escutava tudo sentado na escada.

Ele tinha as mãos no queixo e já estava ali a um tempão, escutando tudo. Luhan não tinha medo de escutar a verdade, gostava muito de Taemin por conta disso, mas aquela verdade em especial, estava lhe corroendo o coração. Porque ele sabia que se ela descobrisse o que ele fez, jamais o perdoaria.

Ele pensou por vários segundos que havia sido egoísta em transformar Minho só para não precisar Luhan naquela batalha, e ouvir aquelas palavras, o faziam se sentir ainda mais culpado. Ele sentia que jamais poderia falar para ela o que era. Ela não agüentaria saber que Kang-woo na verdade era um vampiro.

Uma mentira repetida milhares de vezes acaba se tornando uma verdade.

Até mesmo Luhan chegava a acreditar que era mesmo um humano, quanto mais uma pessoa de verdade.

- Desculpe... – Ele sussurrou começando a subir as escadas silenciosamente -... Mas nem sempre a minha gentileza vence as minhas batalhas mentais... E esse é um caso que ela perde feio.

 

***

 

- Vamos, por favor! – Kyungsoo fez beicinho mostrando aqueles enormes olhos de coruja para Sulli que olhava para ele com tanto tédio que achou que morreria – Vamos! Hwa Young, tenho certeza que não vai ter ninguém na cidade, e eu prometo fazer uma massagem deliciosa em você mais tarde.

- Avalanche, você pode ser fofo quando quer, pra todo mundo, menos para mim – Ela revirou os olhos – mas até que a sua idéia não é ruim, você foi um dos ursos escolhidos para a batalha não é? Eu me sentiria honrada em te ajudar a treinar... Dependendo do que você quer treinar. Você quer que eu te dê uma mordidinha ?– Kyungsoo sorriu em humor.

- Não. Eu quero que você me ajude na parte prática mesmo, eu sei que você foi obrigada a aprender a se defender de muitas formas quando foi presa no_

- É verdade – Ela se levantou sem deixar que ele continuasse – mas eu quero que lembre que Lay é ciumento e eu não penso muito antes de agir, se eu acabar transando com você a culpa vai ser inteiramente sua – Sulli sorriu vestindo um casaco e logo depois movendo seus pesados saltos para fora do quarto.

Kyungsoo não podia deixar de olhar para aquele rebolado cheio de chame, era inevitável, mas não significava nada. Ele não desejava Hwa Young, mesmo que ela achasse que todos a desejavam. Dela ele só queria uma coisa.

Experiência.

Os dois foram para a cidade andando mesmo. Apesar de poderem simplesmente se teletransportar, Kyungsoo não queria ficar ainda mais em divida com aquela desalmada. Kyungsoo observou tudo ao redor, as pessoas estavam se escondendo como os judeus se escondiam dos nazistas na segunda guerra mundial, todos de luzes apagadas, deixando a noite ainda mais obscura e fria.

A neve estava por todos os lados e só parava de cair por alguns minutos. Sempre voltava, a despreocupação da prefeitura com as coisas da cidade estavam visíveis graças ao acumulo da neve que em alguns pontos já chegavam ao joelho dele. A prefeitura estava preocupada com as habitantes que a cada dia que passava diminuíam.

- Você é um vampiro jovem – Sulli falou de repente – Apesar de ter uma frieza e falta de empatia que eu nunca tinha visto em um vampiro tão jovem, me parece que nunca tinha visto tantas pessoas morrerem de uma só vez, estou errada?

Kyungsoo semicerrou os olhos tentando saber aonde ela queria chegar com a aquela conversa.

- Eu nasci humano. Os ursos me levaram da minha mãe assim que eu nasci. Eu não conheci, mas acho que ela teria vergonha de mim se eu tivesse crescido com ela. Antes de morrer eu já era considerado um ser humano com indícios de psicopatia, eu não conseguia ter empatia e isso fez com que Suho mandasse que me matassem mais cedo. Eu fui transformado com dezesseis anos.

- Posso imaginar. E você lembra como era quando era um humano?

- Claro que sim.

- Isso é bom? – Ela parou de caminhar e pediu que o menino ficasse de frente para ela com uma gesto da mão – porque eu não me lembro... De nada. Eu bebo sangue de crianças porque eu sinto um pouco de prazer ao fazer isso... E porque eu preciso, mas... Desde que eu me lembro de alguma coisa... – Os olhos da serpente pareciam distantes -... Você sente calor?

- Sim.

- O sabor do sangue e do vinho?

- Sim.

- Eu não. Eu nem me lembro como é sentir o toque de alguém, eu só sinto um vazio enorme que como se a pessoa que me toca estivesse tocando em um vidro antes de mim – Kyungsoo pensou que aquilo seria horrível se fosse com ele, mas percebeu que ela não demonstrava dor e nem arrependimento quando contava suas angustias... Era como se ela nem notasse que era uma angustia.

Uma desalmada completa.

- Vamos começar, D.O – Sulli retirou o seu casaco e ficou apenas com seu tubinho preto. Não era questão de provocar, mas não sentia frio, porque ela usaria aquele negócio que a incomodava tanto? Ela acendeu um cigarro e sorriu para o menor – Pode começar.

- Eu já comecei – Ele sorriu e Sulli olhou para trás, onde viu uma enorme onda de neve se aproximando como um assustador tsunami. Antes de a neve lhe atingir ela se teletransportou para cima dela e começou a surfar na ponta. Quando a neve pousou no chão ela caminhou até ficar bem perto do rapaz.

- Isso foi muito bom, é sempre bom não avisar ao adversário quando começar, contanto que comece antes dele... Mas, você tem que contar com a velocidade dele. Se você não tiver a sorte de pegar uma adversário lento, terá que lidar com surpresinhas como agora – Ela sorriu e Kyungsoo olhou para todos os lados tentando achar a armadilha – As vezes ela está onde você menos imaginada ursinho – Ele olhou para baixo e viu que ela estava por entre as suas pernas pronta para lhe morder.

Sulli se teletransportou para frente de Kyungsoo provocando um alívio nele, que achou que ela iria mesmo lhe morder.

- Eu não iria lhe morder, porque seu adversário não vai ser a serpente... Eu posso sentir isso, mas em compensação meus instintos dizem que você irá lutar contra alguém inusitado, alguém poderoso... – Ela respirou fundo sentindo um cheiro entorpecente e estranho -... Eu estou ficando louca ou estou sentindo o cheiro dele?

- Ah não – Kyungsoo sorriu – É só um garotinho que tem sangue negro aqui na ilha, o cheiro dele é forte. Se ele soubesse o quanto ele cheira... Não andaria por aí desprotegido.

- Sangue negro? – Ela fez expressão de curiosidade – Algo na minha mente diz que eu já fiz muitas maldades com vampiros com esse sangue... É perfeito para fazer um vampiro sofrer, apesar de ser um sangue delicioso, é bastante misterioso e geralmente é preciso ter cuidado com ele.

- Quer conhecer?

- Não é má idéia.

Kyungsoo limpou a rua usando seus poderes e livrou o caminho dos dois de um monte de neve. Caminharam juntos até ficarem bem próximos da casa do rapaz e se esconderam atrás de uma caminhonete velha e enferrujada. Sulli odiava se esconder, a primeiro momento até se encostou e acendeu outro cigarro fazendo pose com seu tubinho, mas o menor a puxou para que ela se escondesse.

- Aff, que chato garoto eui_

- Silêncio, olha ali! – Kyungsoo apontou para frente frente e ambos viram dois rapazes saindo da casa.

Sulli não podia acreditar no que via, era louco demais para ser verdade.

Aquele era... Não, não podia ser. Ela sorriu e deixou o cigarro cair no chão. Percebeu que ele e o garoto de sangue negro conversavam como se fossem amigos de longa data, o que era estranho, com o gênio forte de Kai ele já deveria estar rasgando a pele daquele garoto em mil pedaços. Porque ele estava tão tranquilo? E porque estava sorrindo?

- Ainda vai nascer o dia que eu vou entender a relação desses dois.

- E você não sabe? – Ela perguntou curiosa tentando ver mais ou até ouvir o que os dois falavam – Tipo, não sabe o que eles tem para estarem conversando assim? É que esse vampiro... Ele me é familiar – Ela sorriu de canto se lembrando das coisas que tinha aprontado com Kai.

- Ah sim, da última vez que eu fui até esse garoto, bebi um pouco do sangue dele. Só não o matei porque escutei a sirene da sede tocando_

- Então era isso que você tava fazendo enquanto todos estavam pirando, não é?

- Isso n-não importa! – Ele disse nervoso – O que importa é que eu fiz isso tanto pela minha sede quanto para provocar esse vampiro. Pareceu-me que os dois tinham uma relação bem forte.

- Tipo o quê? – Sulli perguntou vendo os dois se aproximando.

- Tipo, amantes.

Sulli abriu a boca quando viu os dois se beijando. Fechou os olhos porque não podia acreditar no que estava vendo a sua frente. Quando abriu de novo aquilo ainda estava acontecendo e ela sentiu uma nova onda de energia se transportar por dentro de seu corpo. Era ódio, o ódio de se sentir substituída.

- Quem ele pensa que é... – Ela sussurrou em um som quase inaudível -... para achar que esse garoto é melhor do que eu?

- O quê? – Kyungsoo perguntou porque não sabia se tinha escutado o que ela havia falado.

- Vá para casa Kyungsoo... Eu vou precisar resolver um assunto inacabado antes de ir. Com um ex-namorado meu.

- Quê? – O garoto arregalou os olhos grandes – Ele era seu_

- Isso não importa agora, importa? – Ela olhou para ele e apertou as bochechas dele – Vai logo antes que eu morda você – Ela sorriu em tom de ameaça e ele não demorou quase nada para dar dois passos para longe dela.

Ela observou os dois com cautela. O olhar de Kai era estranho, era um olhar que ele jamais havia dado para ela... Não que ela lembrasse. O toque dele era íntimo demais, íntimo de um modo puro como ele jamais havia lhe tocado... O ódio... Ódio de ser substituída.

E ela não lembrava, jamais se lembraria, porque a sua alma, junto com todas as suas lembranças boas, foram levadas pela serpente... E por um alguém.

 

 

Quando Taemin entrou em casa, Kai não saiu dali no primeiro momento. Ainda estava tentando assimilar o que havia acontecido, todas aquelas cenas envolviam sua mente como um turbilhão de pequenos flashs que formavam um filme que queria rever pelo resto da eternidade. Quando olhou para cima sorrindo, viu o rosto de Taemin pela janela, ele também sorria e logo acenou para dizer adeus. Kai acenou de volta e se virou para ir embora.

- Me parece que você está muito feliz, Kai – Quando aquela voz invadiu os ouvidos do vampiro, ele paralisou. Aquela voz era inconfundível e assustadora, mas ele não podia acreditar que ela estava viva... Ela não estava viva... Estava morta, Chanyeol a matou... Certo? – Minha voz é assustadora para você? Ela te afeta? Muito bem, isso é um bom sinal para mim – Ele escutou aquela risada que odiava e logo se virou para ter certeza.

- Você deveria estar morta.

Sulli sorriu e tragou o cigarro.

- Isso não são maneiras de receber o amor da sua vida depois de tanto tempo separados, não é? Eu acho que um beijo seria mais apropriado – Assim que ela tentou se aproximar ele levantou a mão pedindo que ela parasse de andar, ela arqueou a sobrancelha – Não quer me beijar?

- Nem se eu estivesse morto. E você não é o amor da minha vida.

- É claro que sou, está tudo ai na sua cabeça, eu sei que está_

- Eu nunca amei você. Eu amava uma jornalista chamada Jinri... Não você. E... Amava, não amo mais.

- Eu vi você beijando aquele garoto. O que deu em você agora, Kai? Agora anda abusando que crianças do mesmo sexo que você? Que coisa feia, as pessoas do nosso tempo te matariam só por fazer isso – Sulli se lembrou que não tinha muita moral para falar daquilo, ela mesma beijava crianças meninas – Se bem que você pega até mais leve quanto eu... Mas mesmo assim, não posso aceitar esse tipo de troca. Que tipo de homem preferiria esse garoto á mim?

O ódio começou a crescer dentro de Kai.

- Eu não sou um homem, sou um vampiro e aqui e em qualquer lugar do mundo eu escolheria Taemin ao invés de você – Aquela foi a resposta que Sulli não esperava ouvir e que sabia que se ouvisse perderia as estribeiras.

Foi o que aconteceu.

- Eu vou matar esse idiota! – Ela gritou deixando suas presas aparecerem – Vou matar ele da pior maneira possível, vou torturá-lo! – Ela falava tudo com um sorriso sádico nos lábios.

- Se tentar encostar um dedo nele, eu mato você, e não estou brincando, não sou mais aquele idiota que você conhecia!

Sulli gritou e avançou contra Kai. Se teletransportando três vezes para chegar perto dele mais rápido. Kai conhecia os truques da vampira, assim que sentiu o toque dela, já sabia que ela tentaria lhe morder. Por isso a tirou de cima de seu ombro com as unhas já crescidas de lobo. Ele a jogou para o final da rua e se transformou em lobo por completo. Normalmente aquela metamorfose era um pouco demorada e dolorosa, mas o ódio fazia o lobo ter mais pressa para sair e a dor quase não era sentida, quando estava correndo já sentia a adrenalina correndo por todo seu corpo, quando viu a mulher se levantando planejou o seu ataque.

Sulli desapareceu e Kai sentiu um peso em suas costas.

Ele se jogou no chão e começou a rolar pelas ruas com Sulli em suas costas se machucando, até que ela desistiu de tentar lhe controlar daquela forma. Quando ela apareceu de novo, estava toda descabelada e era possível ver seu seio branco nu. Estava suja e morrendo de ódio, seus olhos azuis clamavam por vingança, mas ela sabia que precisaria de mais do que uma noite para derrotar aquele lobo.

Kai rosnou.

- Eu vou matá-lo! E você vai se arrepender de se atrever a me trocar por aquele humano! – Sulli desapareceu e Kai relaxou.

Os pelos começaram a desaparecer e as suas unhas voltaram ao tamanho normal.

Ele sabia que teria que ficar de olho nela. Ficou olhando para o fim daquela rua por vários minutos. Não dava pra acreditar, quando algo parecia estar dando certo, aparecia alguma coisa para atrapalhar. Sempre aparecia algo. Ele percebeu que a vista estava ficando embaçada e semicerrou os olhos procurando entender o que acontecia.

Tateou todas as partes do corpo e percebeu que havia dois furos superficiais na nuca, assim que tocou sentiu o ácido corroer a ponto dos seus dedos.

- Filha... De u_

O corpo de Kai pendeu para o lado e ele apagou.

 

***

 

- O ponto fraco de Kai é o amor – Sehun falou olhando de soslaio para JongHyun – Kai é muito forte, ele mesmo não conhece os próprios limites, mas quando suas batalhas envolvem quem ele ama, ele perde tudo isso, fica frágil e não consegue pensar racionalmente, apenas através do instinto de lobo... Que vou te dizer que não é dos melhores. Eu lembro muito bem do que aconteceu com ele e Sulli. Ela quase conseguiu matá-lo uma vez... Tudo porque ele ainda gostava dela. Eu tenho certeza que se eles lutassem hoje, Sulli teria que escapar, pois não conseguiria vencer dele. Entendeu?

- Sim, mas... Tem algumas coisas que você fala, é como se tivesse falando grego pra mim. Essa Sulli_

- Foi o primeiro amor de Kai. A história deles é longa e entorpecente, não vou estragar o seu tempo te contando ela. Eu sempre avisei a Kai que a garota era uma perda de tempo, ela era uma serpente assim como você, mas infelizmente não tinha uma alma resistente... Ela quase conseguiu. Se não fosse pela interferência de uma pessoa...

- E quando eu poderei ir até ele?

- Não se preocupe, JongHyun – Sehun sorriu – Eu já tenho tudo planejado, existe hora e data para você se vingar dele.  

 

Sehun havia pedido que Luna e Onew treinassem na sala principal. Luna não entendeu direito como ele queria que os dois fizessem, então Onew explicou enquanto Josephine se sentava ao lado do mais velho. Ela ainda estava assustada com o que havia acontecido mais cedo, mas já estava melhor.

A sala principal era grande, do tamanho de uma quadra escolar americana, a cadeira que Sehun sentava ficava no meio de uma das paredes dela e a pintura que ele havia pendurado logo atrás.

Quando os dois começaram a treinar, Sehun colocou óculos escuros.

Onew nem de longe era como BaekHyun. Todos os movimentos dele eram premeditados, ele via nos olhos cheios de fúria do rapaz o que era uma fênix de verdade, como a maioria das fênix eram, inteligentes e bastante ágeis. Baekhyun era muito novo quando foi transformado, jamais seria como Onew.

Luna? O que dizer dela? Ela também tinha um poder enorme guardado dentro de si, mas tinha medo de usar.

A mesma falha de Kai. Medo de machucar, de não se controlar, de fazer as coisas erradas, tudo isso fazia dos lobos criaturas frágeis, que se preocupam com humanos demais para deixar que a fera domine o mundo. Era uma pena, mas ao mesmo tempo uma glória, Sehun admirava isso nos dois, apesar disso não beneficiar ele nem nada.

Ele viu a luta dos dois, ambos pareciam estar com medo de machucar um ao outro, Onew lançava chamas com medo de acertar seu adversário e isso irritou Sehun um pouco. Luna batia as patas em Onew como se fosse uma amiga dando um tapinha no ombro do amigo com medo dele achar que era provocação. Sehun respirou fundo tentando se acalmar, precisava lembrar que eles eram iniciantes... Ou melhor, um casal de iniciantes.

Enfim, a luta terminou quando Luna conseguiu prender Onew de uma forma que ele não teria como se libertar antes dela dilacerá-lo. Sehun quase achou que ela morderia o namorado para finalizar, mas ela apenas começou a lamber o rosto do garoto.

- Ai, Luna... Isso é nojento! – A loba sorriu e balançou a cabeça abaixando as orelhas logo depois como se estivesse se sentindo mal – Ei... Não é pra você se sentir mal... É que você nessa forma... Olha, me babou todo_

- Já podem ir. Terei que ter uma conversa séria com vocês dois – Sehun disse cruzando os braços e Onew sorriu sem humor.

- Sim senhor – Ele sentou em cima das costas de Luna e ela começou a correr para fora da sala.

- Esses dois vão dar trabalho – Sehun colocou as mãos na testa e se encostou preguiçosamente na cadeira – Eles não estão treinando, estão brincando de pega-pega.

- Calma Appa, eles vão levar a sério, ainda estão um pouco assustados, Onew disse que Luna anda muito triste, eu achei até bom que ela se divertiu um pouco com ele agora, eu acho que em uma batalha além da força é importante o emocional.

 - Talvez você tenha razão – Ele respirou exausto. A menina se levantou de sua cadeira e ficou de frente para o mais velho.

- Vai mesmo fazer aquilo com o Kai?

- É a única forma de eu conseguir o apoio do meu Urso e de satisfazer JongHyun que não consegue parar de pensar em vingança. Eu odeio estimular serpentes com pensamentos ruins, porque eles crescem tão rápido quanto um câncer.

- JongHyun abriu mão do amor dele por essa vingança. Você deveria ter checado isso antes de transformá-lo.

 - Eu não imaginei que o cara ia terminar com ele assim que descobrisse ué – Josephine sorriu da resposta de Sehun falando sério. Eu achei um drama sem sentindo.

- Faz mesmo muito tempo que você não ama alguém, não é?

- De verdade? – Sehun vez um muxoxo – Muito tempo.

- Isso é triste, Appa. Amar alguém é muito bom.

- Para mim, não passa de uma fraqueza, amar não é bom... É extremamente doloroso. Eu acho que não existe dor maior do que amar... – Sehun fechou os olhos tendo lembranças sombrias do passado.

Assim que Josephine deu um selinho em Sehun para lhe confortar os dois escutaram passos rígidos se aproximando. Josephine olhou para trás e viu quem ela queria ver há dias.

- Kang-woo! – Ela correu até o menino e o abraçou com força, Luhan retribuiu sem mágoa alguma, afinal, ele mesmo já tinha passado até noites ao lado do pai – Que bom que você veio... Veio me ver? Ou por outro motivo?

- Acho que um pouco dos dois, Josephine – Fez questão de chamá-la do nome que o pai tanto odiava, Luhan sabia o motivo, talvez fosse o único. Viu os olhos do mais velho semicerrarem em desafio e isso o deixou alegre – Eu vim falar com o nosso pai. Depois eu vou conversar com você, poderia me deixar sozinho com ele?

- Claro – Ela se virou para Sehun e se curvou para depois sair.

Luhan nem era o mais velho, mas era o único filho que Sehun havia confiado o seu segredo, o único que sabia de toda a verdade. Quantas noites os dois não haviam passado juntos? Quantas noites foram precisas para que Luhan descobrisse o ponto fraco do pai. Ele sabia que Sehun tinha outro ponto fraco, e que adoraria descobrir, mas não tinha mais forças para enganá-lo. Por isso apenas usava o que sabia.

- Um dia você se arrependerá de me tratar tão mal, Luhan – O rapaz se aproximou do mais velho e depois se curvou – Já deveria ter me perdoado.

- Eu sou uma boa pessoa, mas não sou capaz de fazer isso.

- Depois de tudo o que aconteceu com você, ainda se considera uma boa pessoa? – Sehun arqueou a sobrancelha e Luhan sorriu de canto – Eu me considero menos sádico que você, se é que você quer saber... Mas não é para tanto, se fosse mesmo uma pessoa ruim já teria revelado o meu segredo para o mundo.

- Não vou precisar fazer isso – Luhan olhou para a pintura da mulher loira que estava ao fundo da sala – tenho certeza que você fará isso antes da guerra acontecer, não faria eles lutarem sem saber da sua história – Sehun se levantou e caminhou até ficar na frente do menino. Por um momento Luhan assistiu o modo como o mais velho lhe olhava, era um olhar de... Saudade – Porque está me olhando desse jeito?

- Acho que você é o único filho que eu desejaria ter de volta.

- Para fazer aquelas coisas horríveis com as pessoas de novo? Não obrigado. Eu já estou cansado de assistir esse massacre, apenas acabe com isso e me livre desse fardo.

- O fardo sempre estará nas suas costas se não me perdoar, isso eu garanto.

Luhan estalou uma bofetada no rosto de Sehun, tão forte que fez o maior virar o rosto e cambalear um pouco para o lado.

Sehun virou o rosto para olhar para o menor novamente.

- Eu não vou lutar do seu lado, Minho vai. Já conversei com ele, irei treiná-lo e no dia da batalha, ele virá até você.

- Fez isso para não ter que lutar ao meu lado?

- Claro que sim.

Sehun sorriu e caminhou de volta para a sua cadeira.

- Se era só isso, pode ir conversar com a sua namorada.

Luhan não hesitou em lhe obedecer dessa vez. Assim que garoto saiu do cômodo, Sehun se levantou com as mãos nos bolsos, não pretendia ficar a noite inteira ali sem fazer nada. Não era noite de transformar mais um filho, mas poderia se divertir um pouco, afinal, seu tempo estava correndo, e ficando cada vez mais curto.

Ele abriu a porta da casa e saiu dela olhando para um lado e para o outro, tentando imaginar para qual lado iria caminhar. Escolheu o lado direito. Começou a andar sem pressa nenhuma, sabia que se sua vítima aparecesse, não precisaria se esforçar para pegá-la.

Estava um pouco preocupado com o estoque de sangue, a ilha ficaria sem ninguém em pouco tempo e ele esperava que a guerra acontecesse logo para que os filhos não morressem de fome.

Ele olhou para a neve que pisava e deixava marcas por onde passava e parou de andar por um tempo.

“A sua traição... Não tem perdão... Eu vou destruir você, todo o seu reino, farei você se arrepender de tê-la matado”

Aquelas palavras ainda estavam vivas em sua mente, mesmo depois de quase trezentos anos.

Ele lembrava, que o rosto dele quando escutou aquelas palavras saindo de sua boca, estava cheio de arrependimento, mas ele jamais admitiria. Porque ele não era mais_

Sehun escutou um barulho. Percebeu logo de cara que não se tratava de um humano, pois ele sentiria o cheiro de longe. Quando procurou um pouco com os olhos, avistou uma mulher de longos cabelos brancos procurando algumas coisas atrás de uma roseira alta. Ouviu um gritinho vindo dela e percebeu que ela havia se cortado.

Ele se aproximou sem avisar e quando ela percebeu, ele já estava em cima.

- O que está procurando? – Krystal tomou um susto e afastou dois passos antes de descobrir quem era. Sehun deu quatro piscadas rápidas e ela ficou observando ele para tentar adivinhar o que ele queria – não precisa ter medo de mim, eu não posso fazer nada com ninguém da sua tribo até a batalha. Se é que me entende.

- Eu não estou com medo, só não gosto da sua presença. Sinto-me indisposta ao ficar ao seu lado – Ela disse ainda tentando ver se havia alguma coisa atrás da roseira.

- Chanyeol não está ai – Dessa vez o susto foi maior, Krystal olhou para Sehun com os olhos cheios de terror, como ele poderia – eu não sou vidente, mas um dos meus filhos esbarrou com vocês por ai. Eu devo de avisar que você está brincando com fogo.

- I-i-sso não é da sua conta, você só está tentando_

- Nós só somos inimigos no campo de batalha menina – Sehun deu um peteleco na testa da rainha e sorriu A única pessoa que eu considero inimigo antes da batalha é o seu marido. E dele não precisamos comentar os motivos... Ah é... – Sehun sorriu -... Eu esqueci que ele apagou a sua_ - Sehun se impediu de falar -... esquece – Ele se virou para ir embora.

- O quê? Apagou a minha o quê? – Krystal agarrou o braço do mais velho e ele virou o rosto para olhá-la nos olhos – Eu tenho o direito de saber.

- Vai pra casa, Krystal, e tenta não se envolver em mais confusão. Se têm uma coisa que eu aprendi nesses meus anos de experiência... É que jamais devemos contrariar aqueles que estão acima de nós... Porque nós só saímos perdendo. Se você quer mesmo se vingar de Suho... Tente ficar acima dele, nem que seja apenas por um segundo. Apenas nesse segundo, você deverá contrariá-lo.

- Mas você não me disse o que foi que ele apagou de mim...

- A única coisa que eu me vejo na obrigação de te avisar é que se continuar com o que está fazendo, Chanyeol vai morrer...

Sehun se virou e começou a andar para fora dali. Quando já estava a uma distância boa da garota sussurrou:

- ... De novo. 

 


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH CARAI
muita informação para nossas cabecinhas.
Gente que história é esse desses vampiro agora querendo guardar segredinho? RASGA LOGO O BABADO VEI.
Mais um capitulo de Hunhan Casos de Família com direito a tapa na cara. Gente como eu amo a relação desses dois <3 hahahaha
Todo mundo aprontando, num da nem pra falar em particular deles. Comentem ai o que mais chamou a atenção de vocês que eu respondo com todo carinho haha
bjuum
(Gente o meu flop surpreende até a mim mesma, vou fazer uma festinha quando chegamos aos 50 fav hahaha )


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