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História Ácidos e Bases - Chuva de conflitos


Escrita por: Misukisanlover

Notas do Autor


OH MY GOD finalmente eu estou aqui marcando presença para vocês T.T

Gente do céu meu pc deu prego e eu tava empenhada em um trabalho, passei a semana nele, fiz de tudo pra não atrasar, mas o pc não ajudou. Enfim, aqui estou com a nosso primeiro Lemon.

Gente eu vou confessar que eu acho chato pra caramba escrever lemon - ler é tuts tuts mas escrever... - espero que tenha saído pelo menos o terço do que vocês esperavam, porque eu sei que vocês são bem exigentes.

Vamos ter outros fatos importantes nesse cap. Entramos agora na segunda fase da fanfic e no tão esperado inverno. Sem blá blá blá, vamos ler.
Boa leitura

Capítulo 14 - Chuva de conflitos


Fanfic / Fanfiction Ácidos e Bases - Chuva de conflitos

Capitulo 13 – Chuva de conflitos

 

Taemin observou com receio a foto de seus três colegas de trabalho no porta-retrato que era a única coisa que enfeitava a estante no canto da sala branca. A única lembrança de três colegas de trabalho. Os extintores que jamais seriam usados para o propósito para qual foram colocados, estavam enchendo de poeira.

Onew, o Tocha; JongHyun o Sherlock e Luna a Salsicha. O que Taemin não daria para ter a equipe bizarra de volta novamente, ver seus amigos lhe chamarem de Pinóquio como se não existisse nada no mundo parecido com aquilo que eles colocavam na TV. Por mais deprimente que tivesse sido ser rebaixado para uma equipe desonrada na emissora – o que na época lhe pareceu o fim do mundo – ele preferia que aquilo, a ter que ver seus amigos se tornando monstros que nem eles são capazes de controlar.

Era ainda mais deprimente.

Taemin colocou o porta-retrato dentro da bolsa escutando os operários tirar todo o lixo da sala de acesso ao escritório. Depois da morte dos três repórteres, o chefe de entretenimento resolveu fechar oficialmente – o que ele queria dizer era finalmente – a equipe bizarra. O chefe pentelho não deixou escapar a oportunidade de uma matéria bem melosa falando sobre sua equipe favorita vítimas de fatalidades bizarras. Taemin teve vontade de vomitar quando viu a matéria, parecia uma piada. Sem falar que odiava quem tirava proveito de pessoas que nem estavam mais vivas para se defender.

Quando Taemin saiu da sala levando sua caixa, viu que a sala do lixo já estava quase vazia. Os móveis eram movidos por uma máquina de ferro que escorregava a mobília da janela até o chão.

Tá ai outra coisa que ele não sabia, aquela sala era tão amontoada que ele não havia percebido a presença de uma janela. Com ela aberta naquele momento ele podia sentir o frio do inverno entrando no ambiente.

Fazia uma semana desde o fim do outono e a neve não tinha pena de cair quando queria.

Goyang estava completamente branca e entorpecente, com uma população doente por algo desconhecido pela medicina.

Como uma doença era capaz de atingir apenas os sistemas cardiovascular e respiratório e ainda causar danos no cérebro sem danificar nada além isso? Tudo de uma forma silenciosa.

Taemin se aproximou da janela devagar, ignorando o som irritante das furadeiras que os operários manuseavam.

A emissora tinha o segundo maior prédio da ilha e isso permitia que ele tivesse visão privilegiada da periferia devastada da cidade. Os ricos já tinham permissão para irem embora, mas os pobres, apesar de tudo, nem pensavam em sair.

“O que é mais frio e delicado que a neve?”

Ele fechou os olhos e se agasalhou ainda mais em seu cachecol.

- Espero que se sinta bem em seu novo emprego – O chefe Lee Jong dizia – Você escreverá no site então se começar a espirrar ninguém vai ver – Ele olhou para a janela como Taemin fazia – Produzir aqui sempre foi muito bom – Ele disse fechando os olhos e sentindo a brisa – Além da mão de obra ser humilde... É que aqui sempre foi muito calmo e as pessoas tinham um brilho especial nos olhos, mas eu vejo que infelizmente vou ter que mudar a sede da emissora pra Seul mesmo. Já perdi muitos funcionários, as estrelas dos meus dramas tem medo de vir aqui... – Ele suspirou – Eu falo sério... Não gosto de ver essas pessoas sofrendo, quando eu estava falindo, foram elas que me ajudarem sem questionar nada... Elas me levantaram e se eu fosse um médico, daria a minha vida por eles.

- Tem razão... – Taemin abaixou a cabeça, era a primeira vez que o chefe falava tão sério.

- Eles podiam ser loucos, Taemin. E eu um chefe muito ruim, mas eu confesso que vou sentir muita falta deles. Sem loucos no mundo o que seria do entretenimento universal? O que seria das risadas de pessoas simples como essas que estão morrendo? O que seria do mundo sem pessoas como Charlin Chaplin, por exemplo? – Lee Jong falou cansado.

Taemin engoliu um nó que nascia em sua garganta.

Era mais duro pensar em tudo aquilo, naquele momento.

 

***

 

Amber se olhava no espelho e não gostava nada do que via. A pele estava pálida e flácida, e ela quase não via seus olhos de tão pequenos que estavam. Ela jogou água no rosto com os dedos trêmulos, já fazia dois dias que ela não conseguia controlar direito as mãos e isso já estava deixando ela irritada. Seu humor mudava com facilidade, e como passava o dia inteiro sozinha em casa isso a fazia piorar. Ela olhou para o reflexo do próprio corpo nu e percebeu o quanto estava magra, ela podia ver os ossos da clavícula com facilidade e seu ombro estava ficando ossudo de um dia para o outro.

Não era para menos, tudo o que ela comia, não passava menos de um minuto dentro do estômago e ela colocava tudo para fora. Estava desidratada e magra, por conta disso Taemin disse a ela que voltaria mais cedo para que os dois pudessem fazer exames de sangue. Ela não havia dito para ele, mas estava sentindo sua asma querer voltar durante a noite. Nem dormir estava mais conseguindo direito, coisas penetravam em sua cabeça e ela começava a ter pesadelos, acordava assustada e com falta de ar.

“Ahjumma, acho que você tem que ir no médico” Kang-woo havia dito quando ela acordou gritando na noite anterior.

Amber negou com a cabeça, médico nenhum resolveria seu problema.

Ela fechou a tampa do vaso sanitário enrolou uma toalha ao redor do corpo e se sentou em cima dele. Encostou os dedos no ladrilho frio do banheiro e encostou a cabeça na parede. Estava exausta, a vida nunca havia estado tão difícil.

- Prima! – Ela escutou Taemin gritar do andar debaixo – Onde você está?

- Estou aqui, Taemin – Ela disse com a voz baixa, já começando a se desencostar da parede. Quando Taemin entrou tentou sorrir, mas o que saiu foi um mostrar de dentes desajeitado.

- Ai meu deus, Amber – Taemin disse entrando e se acocorando na frente dela – Você está horrível.

- Sempre sendo sincero, não é meu amor? – Ela conseguiu sorrir dessa vez.

- Amber... Esse negócio de vomitar e tal... Você disse que enjoou até o meu perfume... Não acha que pode ser...

- Sem chances – Ela se levantou com dificuldade, mas procurou disfarçar – pare de pensar bobagens.

- Não é bobagem, Amber – Ele se levantou para ficar quase da altura dela – é que você é mulher... Com uma vida sexual ativa e isso pode muito bem ser...

- Não é nada! – Ela exclamou fazendo Taemin se calar – Apenas cuide da minha saúde, não precisa se meter com esse tipo de coisa, não foi você mesmo que disse que eu não tenho o direito de me meter na sua vida amorosa? Você também não tem!

- Não precisa ser grossa comigo, Amber, eu estou apenas tentando ajudar – Taemin abraçou a prima e fechou os olhos – Tem certeza que não é praga?

- Tenho, não escuto ruído algum. Pelo menos isso eu não tenho – Amber apertou a camisa de Taemin com força nas costas. Ele pôde sentir porque os dedos da mais velha tremiam muito. Ele se assustou quando ouviu um soluço estrondoso da prima – Vamos todos morrer... – Disse com a voz tremendo. Começou a apertar ainda mais o abraço de Taemin como se fosse uma criança com medo da tempestade abraçando o pai -... Todos nós... Se eles continuarem aqui, ninguém vai sobreviver... Eu queria... Queria contar a verdade a eles, mas eles nunca acreditariam em mim. Eu me sinto tão culpada por isso... Não sou capaz de salvar ninguém da minha ilha.

Taemin encostou a cabeça de Amber em seu ombro.

- Pare de se culpar. Está maluca? Eu estou tão triste quanto você. O inverno só serve para piorar ainda mais a situação, muitas pessoas morrem de frio nessa época... Ouvi dizer que nossa ilha já perdeu mais de 40% dos habitantes.

Amber continuou chorando nos ombros de Taemin enquanto ele lhe massageava os cabelos com um nó na garganta.

 

***

 

Minho não conseguia acreditar, não conseguia acreditar no que havia acontecido, não acreditava no que via no espelho sempre que ia observar a si mesmo, se perguntava se ele estava sonhando, era ele, mas não era. Apesar de poder andar livremente durante o dia, se sentia estranho sem o seu coração bater. Quando acordou em casa com Kibum e Kang-woo a seu lado, tomou o maior susto da vida. Ficou perdido por pelo menos 3 horas para só depois pedir uma explicação.

A única coisa que Kang-woo disse, foi que enquanto ele morria colocou um pouco de seu sangue dentro de sua boca e que isso fez com que ele morresse mais rápido. Ah claro, Kang-woo explicou que não era uma criança comum, era um vampiro com quase cem anos de idade e que seu nome verdadeiro era Luhan. Isso deixou Minho ainda mais chocado pelos próximos três dias. Uma semana depois que acordou, ainda não havia se acostumado com a idéia.

Quando olhava para Luhan não conseguia entender como aquele garoto conseguia ficar tão sério e rígido como um adulto tão de repente. Como ele conseguia ser duas pessoas diferentes no mesmo corpo.

Assim que ele se virou para olhar seu mais novo pai, teve uma sensação estranha. O garoto fardado com a farda da escola, com os pés em cima do banco e braços finos cruzados como se fosse presidente de alguma empresa grande, era um vampiro.

- Você veio aqui porque tem algo a me dizer? Como está Amber?

- Mal – Ele falou sincero – Ela perdeu pessoas importantes para ela e provavelmente está doente.

- Eu preciso vê-la.

- Melhor não, você não sabe o ódio que vem crescendo dentro dela contra nós, eu acho que se ela te ver assim, ela não vai aguentar, você deve esperar – Minho engoliu em seco – O que eu tenho a falar é importante e eu preciso que você preste atenção. Você deve ter ouvido falar que uma batalha se aproxima, Sehun está juntando vampiros para realizar essa guerra que pode dar fim ao reinado da tribo Urso que é a que controla todos os vampiros há milênios.

- Sim.

- Sehun pensava em transformar você, e faria se eu não tivesse feito isso antes. Infelizmente o que eu fiz foi apenas ter livrar de se tornar um filho do meu pai desprezível. Eu não queria que isso acontecesse por isso me antecipei, mas infelizmente você terá que lutar.

Minho paralisou.

- Eu posso parecer frio ao dizer isso, mas se você não lutar eu lutarei e eu não posso fazer isso. Apesar de ser o coelho filho dele não sou capaz de lutar por uma causa dele... Eu vou treinar você, vou ensinar você a usar seu poder visível e invisível, aquele poder que o vampiro não deve compartilhar com ninguém.

- Eu ainda nem compreendo o que posso fazer – Minho se sentou em cima da cama.

- É por isso que estou dizendo que vou lhe ensinar tudo. Você não vai precisar se preocupar com isso se, se esforçar o tempo que temos de treino, que é pouco, não será problema. Você aceita?

- Não tenho mais nada a perder mesmo, deveria estar morto.

 

Ele não entendia como, mas conseguia ver tudo o que tinha no interior daquela caverna, mesmo que a escuridão fosse total. As pedras pontudas, bichos pequenos a procura de incestos menores ainda, até mesmo algumas pedras preciosas que ainda nem estavam fora da rocha por completo.

- Você é o único que vê o mundo como eu vejo – Luhan disse em você baixa, tentando evitar o eco – certas luzes são insuportáveis de ver. A luz do sol é uma delas, você percebe que apesar de podermos andar abaixo dele sem nos machucarmos... Olhar para ele é quase insuportável.

Os dois chegaram a uma parte espaçosa e circular da caverna.

- Aqui é perfeito. Vou lhe ensinar os conceitos básicos sobre luz. Você consegue me ver, mas nenhum humano ou vampiro que não é coelho é capaz de nos ver. Essa é a vantagem numero um que temos na batalha, a escuridão sempre está á nosso favor, apesar de nosso poder ser o oposto. Você sempre poderá estar à frente do seu adversário se conseguir que tudo fique escuro.

- Mas e se não estiver escuro?

- É aí que nos vem à segunda lição. A luz é um fenômeno difícil de explicar, mas de algo podemos ter certeza, luz é calor. E o jeito de ficar a frente de seu adversário quando não é escuro é o segando com isso – Luhan começou a projetar luz com as mãos. Minho teve o reflexo de esconder os olhos, mas logo percebeu que ela não lhe afetava.

- Isso é... Interessante – Minho olhou para as próprias mãos se perguntando quando poderia fazer aquilo.

 

***

 

Suho trabalhava durante a noite como médico para disfarçar e isso era fato. Depois de quatro dias seguidos repetindo a noite de núpcias, o rei finalmente resolveu dar uma pequena trégua a sua rainha. Krystal era uma rainha apática e depois de alguns dias, os ursos começaram a se perguntar o que realmente acontecia entre ela e o rei, tudo bem que o rei e a rainha da tribo tinham que ser frios, mas a tristeza dela surpreendia a todos.

Depois de alguns dias, Krystal conseguiu mesclar Chanyeol como um de seus servos, e logo o transformou em um servo de serviços íntimos. Por mais constrangedor que fosse para Chanyeol dar banho em Krystal era melhor que tentar fazer algo que ele não sabia – algo que lhe entregaria.

Naquela noite Krystal estava sozinha com Chanyeol em seu quarto. Ela estava sentada em frente ao piano branco pensando no que poderia cantar. O estado emocional que ela se encontrava era de tristeza quase total.

- Minha Rainha? – Chanyeol falou em tom de pergunta – Não sabe o que tocar? – Continuava em pé onde um servo deveria ficar em uma postura completamente formal.

- Existe muitas músicas no mundo Chan. Muitas que se encaixam em momentos tristes como esse, mas não faz sentido para eu esfriar ainda mais o clima.

Chanyeol sorriu e andou até ela. Pediu licença e se sentou ao lado dela.

- Tenho uma música que podemos cantar e tocar, você toca e eu canto.

- Tocamos e cantamos juntos, tudo bem? – Ele deu de ombros – Qual é?

- Smile – Ele sorriu e ela ficou sem palavras, era realmente uma música perfeita, uma música feita para animar, mas que conseguia ser a mais triste de todas quando queria e sem falar que... Era a música do primeiro beijo deles.

- Você gosta mesmo dela.

- Ela se encaixa em muitos momentos da minha vida, minha rainha – Krystal achava uma graça o fato de Chanyeol continuar usando o seu disfarce mesmo quando estavam sozinhos.

- Certo – Krystal começou a tocar de repente e isso fez Chanyeol ter dificuldades para acompanhar. Quando os dois começaram a cantar juntos, a voz doce dos dois só não saia do quarto porque estavam quase como um sussurro.

Com sua tribo sempre mudando a sede de lugar, Krystal havia conseguido colecionar sorrisos de várias pessoas do mundo, pessoas aliviadas por estarem curadas ou por sua doença ou pela doença de um ente querido. Era um sorriso diferente, que fazia ela se sentir um pouco mais humana, mesmo que nunca tivesse sentido seu coração bater como o de um, em nenhum momento.

Ela parou de tocar e olhou para Chanyeol.

Os olhos castanhos do garoto pareciam confusos, ele não entendia porque ela havia parado de tocar.

- Você sente frio agora? – Ela perguntou com a voz embargada.

- Não muito, essa roupa me protege.

- Você tiraria a parte de cima dela? – Chanyeol arregalou os olhos – Por favor, eu preciso... Ver e sentir uma coisa.

Chanyeol tirou suas roupas que cobriam seu tronco devagar, não sabia se podia confiar de verdade na rainha, apesar de ter carinho por ela, ela era uma vampira e nem sempre era capaz de controlar sua sede.

Quando ele tirou a camisa e ficou com o tronco completamente nu, abraçou o próprio corpo sentindo um frio cortante lhe invadir, o quarto de Kyrstal era o mais frio do castelo depois da sala dos ancestrais.

Krystal sorriu olhando para o corpo do menino Chanyeol. Ela retirou os braços de Chanyeol do caminho e o abraçou. Ela fez um esforço para colocar a cabeça no peito esquerdo do rapaz e começou a ouvir.

Tum, Tum... Tum, Tum... Tum,Tum...

Era o coração de Chanyeol batendo de forma modesta.

Krystal sentiu Chanyeol finalmente retribuir seu abraço. Era muito bom sentir aquele calor, ouvir uma vida humana vivendo, um coração batendo. Infelizmente ela percebeu com poucos minutos que Chanyeol estava tremendo. Ela se afastou e viu que ele já estava de olhos fechados. Krystal andou até a cama, pegou seus cobertores de pelúcia e enrolou Chanyeol nele.

- Eu gostaria de conseguir provocar em você a mesma sensação que você provoca em mim... Um quente conforto.

Chanyeol sorriu.

- Você consegue me provocar outros sentimentos – Ele segurou a mão de Krystal e se levantando – Você entorpece a minha alma, me faz parar de pensar racionalmente.

- Isso é ruim...

- Não, é perfeito. A minha razão nunca me faz agir com o coração, como agora que eu beijei você sem pensar racionalmente.

- Mas você não me_ - Chanyeol puxou Krystal pela cintura e a beijou de surpresa.

Ela pensou em empurrá-lo pensando que eles estavam brincando com fogo se beijando ali, mas o calor humano de Chanyeol a fazia parar de pensar, os lábios macios e quentes do mais novo lhe massageavam de forma delicada e apaixonada ao mesmo tempo. Em poucos segundos a luz do mundo ao seu redor desapareceu, ela só podia sentir e ver aquele beijo, que lhe proporcionava muito mais prazer do que as quatro noites cansativas de sexo selvagem com Suho.

Quando Chanyeol se afastou, sorriu.

- Eu não sinto meus lábios – Uma risada gostosa saiu dos lábios do rapaz – Isso é engraçado.

- Não deveríamos ter feito isso... – Ela mordeu o lábio inferior.

- Eu sei, mas você não sabe o que eu tenho vontade de fazer com você de verdade – Chanyeol se levantou e entrou dentro do banheiro.

Só então Krystal arregalou os olhos percebendo o que estava acontecendo enquanto eles se beijavam.

 

***

 

Onew observava sua amada andando em círculos em cima do lago congelado, pensando em coisas que a deixavam com a face mais pálida do que já estava, os olhos dela pareciam distantes e tristes, isso estava fazendo Onew se arrepender de sua decisão, não queria ter salvo sua amada para vê-la tão deprimida.

Ele suspirou e começou a andar para perto da mais nova. Quando ficou ao lado dela, pegou o braço dela para que ela parasse de andar.

- Vamos para casa.

- Só se for o farol – Ela olhou para ele com os olhos vazios e depois passou as mãos pelo rosto – Desculpa, eu ainda não me acostumei com isso, eu não quero descontar nada em você, mas as vezes eu me sinto muito irritada, mais do que o normal.

- Sehun disse que você vai levar um tempo para se acostumar, o lobo ainda não está ocioso dentro de você. Isso poderá deixar você mais irritada que o normal, eu entendo.

Ela sorriu sem humor.

- Antes eu tinha medo de tudo, e meu maior medo era perder você – Ela olhou nos olhos castanhos do mais novo – Agora o meu maior medo é não conseguir me controlar. Eu não me lembro de nada da minha primeira noite e isso me deixa muito aflita, tenho medo de ter machucado alguém... Eu não queria ser isso que eu sou agora.

- Droga... É tudo culpa minha – Onew fez um sinal negativo com a cabeça – Eu vou egoísta desculpa eu...

- Quem está culpando você? – Ela sorriu e o beijou delicadamente – Eu acho que teria feito o mesmo, é só que eu ainda não me dou bem com essa nova idéia, tenho certeza que o Sehun não é desses vampiros que fazem serviços de graça. Eu não quero lutar por uma causa que eu nem mesmo conheço. Ele deveria nos explicar porque odeia tanto o clã que ele quer derrubar do poder. Devia dar mais detalhes... E nem podemos cobrar porque estamos presos por um elo que nem mesmo somos capazes de ver – Ela fez sinal negativo com a cabeça e abraçou Onew logo depois.

- Você gosta de finalmente ter controle sobre o fogo?

- Não...

- Por quê?

- Porque às vezes eu acho que não sou capaz de me controlar, e tenho medo de explodir as pessoas ao meu redor... Você estava certa, o fogo é assustador.

- Na verdade o que assusta somos nós, que nunca sabemos até onde podemos chegar. Nunca nos conhecemos de verdade. Isso é o que me amedronta.

 

Sehun tinham mais uma filha esperando por ele para treinar fora da sede, ele tinha que ir, para finalmente dar um fim no medo que aquela menina tinha de usar todo o seu poder. Josephine. Ele sorriu ao se lembrar do porque que odiava chamá-la pelo nome verdadeiro, era a única de seus filhos que jamais permitiria que o nome continuasse o mesmo.

Ele olhou para a pintura que havia pregado no centro da parede central da sala no meio da semana. Ele mesmo havia pintado, e de acordo com suas memórias, era um retrato perfeito da mulher que tanto amou.

Sehun ouviu passos de alguém se aproximando devagar. Suspirou e continuou olhando para aquela figura.

- Quem é ela? – JongHyun perguntou sem entrar muito em detalhes no que realmente queria saber.

- Alguém que talvez um dia vocês saibam que é... – Ele sorriu largamente -... Vocês não conhecem a maldade e a bondade juntos... Porque não estavam vivos quando ela viveu – Sehun se virou para a serpente sorrindo melancolicamente – Vamos, temos que fazer Rose desabrochar – Ele disse se dirigindo para fora da sala.

Quando os dois chegaram fora da sede viram que Josephine continuava tentando controlar seus sentimentos. Ela contorcia a boca e piscava os olhos involuntariamente, como se cada um dos músculos de seu rosto conseguissem controlar um pouco da tempestade – e era isso mesmo.

- Parece que não evoluiu muito desde ontem – Sehun disse ficando na frente da menina, ela engoliu em seco. JongHyun se sentou em um dos bancos que estavam próximos daquele pátio.

- É que... Está difícil, é inverno e... – Sehun segurou o pescoço de Josephine e ela olhou para ele – Appa?

- Você confia em mim, não é? – Ele perguntou com um sorriso no rosto e ela engoliu em seco, estranhando a expressão do mais velho.

- Confio – Disse como se fosse óbvio.

- Ótimo – Sehun projetou um soco forte no rosto da garota, o que fez a mandíbula dela se deslocar. Ela segurou o rosto surpresa com a ação do mais velho. Ela olhou para Sehun sem acreditar – Não vai reagir? Tem medo?

Josephine sentiu seus cabelos serem puxados até que ela ficasse com o corpo colado com o de Sehun. Ele a olhou com um sorriso sádico e a jogou com força sobrenatural na direção de uma rocha que havia no pátio.

- Sehun! – JongHyun gritou não entendendo o que acontecia – Está ficando maluco?! – Ele falou se aproximando.

- Cala boca! – Sehun gritou com a cor de seus olhos se transferindo do preto para azul em menos de um segundo  - Ou você vai arcar com as consequências! – Ele se aproximou de Josephine que tentava se levantar com a cabeça baixa.

- Appa...! Não faz isso! – Ela levantou a cabeça e mostrou um rosto inocente com olhos marejando, Sehun quase sentiu pena, mas se lembrou de seu propósito 

- Você é uma inútil se não fizer o que eu quero – Sehun pegou a pequena pelo pescoço e a encostou na rocha olhando para ela com um rosto que ela nunca tinha visto, uma expressão de psicopata.

- Você não é o meu Appa!

- Quem te garantiu isso? Alguma vez alguém falou para você o que eu fiz no passado? – Ele riu – Claro que não, você é só uma criança que acha que no fim vai tudo dar certo... Quanta inocência, todos vão morrer! Todos!

- Não! – Ela gritou ameaçando chorar – Você não é... Não é... – Sehun apertou ainda mais o pescoço da menina.

- Ninguém que você conhece ficará aqui para contar história, todos vão morrer e você verá isso sem poder fazer nada!

- NÃÃÃÃÃÃO! – Ela gritou com tanta força que uma ventania sobrenatural afastou Sehun dela. Sehun olhou para o céu vendo a tempestade se formando em um grande círculo, ele olhou para a única lágrima que descia inocente pelo rosto da menina – Eu posso ser fraca... Posso ser menos experiente que nossos inimigos, mas eu não vou medir esforços para salvar as pessoas que amo... Morrerei por elas, jamais vou deixar que elas morram sem fazer nada! – A lágrima caiu do rosto da menina e Sehun acompanhou o trajeto dela como se tudo estivesse em câmera lenta.

Assim que a gota caiu no chão um trovão fez o céu tremer e milhares de gostas de água começaram a cair ao mesmo tempo. Uma nuvem negra se formou acima da cabeça de Josephine enquanto ela começava a planar para cima com as orbes dos olhos brancas e iluminadas, assim como os raios que ela atraia com as mãos e os pés.

Sehun sorriu.

- Isso é... – JongHyun não conseguiu terminar a frase de tão impressionado que ele estava.

- Ela é incrível e perfeita. Só espero que ela não me mate depois do que fiz com ela para ela finalmente trazer o poder dela a tona. Vamos ter que trabalhar isso, ela não pode depender dos sentimentos para batalhar. Isso seria a maior das fraquezas.

 

Quando Josephine voltou a si, começou a se tremer de frio, o que na verdade não era por conta do frio e sim pelo esforço enorme que ela havia feito. Sehun se sentou na cadeira que estava de frente para ela e sorriu. Ela abaixou a cabeça envergonhada.

- Espero que me perdoe, eu só falei aquilo tudo para que você ficasse com raiva e finalmente libertasse esse poder que há dentro de você, um poder enorme pelo que pude ver, maior até do que_

- É tudo verdade, não é? – Ela perguntou levantando o olhar e deixando Sehun sem palavras – Tudo o que você falou pra mim, é verdade, não é? – Ela disse com a voz embargada e ele engoliu em seco.

- Não. Nem tudo, eu acredito muito no que pode acontecer daqui para o fim dessa batalha que estamos nos envolvendo e acredito também que nós vamos vencer e conseguir salvar as pessoas... Pelo menos uma parte delas eu creio. E eu nunca diria aquelas coisas horríveis para você, você é a única que acredita em mim sem questionar e eu te admiro muito por isso.

- Eu estou com medo agora, Appa... – Ela engoliu em seco e abaixou o olhar de novo. Sehun fez sinal para que JongHyun deixasse os dois a sós e ele se foi. Sehun aproximou sua cadeira da de Josephine e pegou nas mãos delicadas dela.

- Você sabe que... Para conseguirmos lutar com o clã urso precisamos de um Urso traidor. Um Urso que ouse lutar do nosso lado para que possamos realizar a batalha de sete clãs contra um só, não sabe?

- Sim você já me explicou isso algumas vezes.

- Eu iria deixar para te falar isso mais tarde, mas não vejo porque guardar esse segredo por mais tempo – Sehun apertou as mãos da menina com mais força – Seu Tio Tae. Aquele que tem sangue negro e que na verdade é seu primo, não tio... Ele é um Urso.

Josephine arregalou os olhos.

- Talvez possa parecer assustador para você, para mim também foi, porque é difícil encontrar humanos com tendências para esse clã... A questão é que eu encontrei apenas dois nessa ilha, e Taemin é um deles.

- Você está me dizendo que vai fazer a proposta para ele?

- Sim. Eu espero que não fique brava comigo. Eu não pretendo forçá-lo a nada, nem esperar ele morrer para chamá-lo para a luta, mas se ele aceitar, espero que esteja pronta para recebê-lo.

Ela suspirou cansada, mas não disse nada.

- Quem é o outro Urso que você encontrou.

Sehun arqueou a sobrancelha e ficou pensativo por alguns segundos.

- Bem, é meio complicado... – Ele sorriu -... O outro urso é Amber – Josephine ficou ainda mais assustada -... Mas eu não pretendo transformá-la, não mais.

- Ela não aceitaria.

- Não é por isso, Rose. Sua prima guarda uma bomba dentro dela que eu não posso tocar.

 

***

 

- Sai! – Taemin chutou o mais velho para fora da cama, e isso fez o vampiro rolar até se encontrar com o chão – Você está frio... – Ele se enrolou com o lençol de pelúcia sorrindo, não quero que fique perto de mim parecendo uma pedra de gelo, ele se enrolou no edredom de pelúcia escondendo o rosto – E falando nisso, eu disse que não levo ninguém para a minha cama.

Kai olhou para a janela percebendo que a tempestade não acabaria tão cedo.

Havia inventado de visitar Taemin naquela noite porque estava frio, e achou que ele poderia querer alguém para lhe esquentar – tipo um cachorro enorme com a temperatura de mais de quarenta graus...

- Então... – Ele começou a dizer se deitando ao lado de Taemin vagarosamente -... Só tem um jeito de fazer isso esquentar, e eu só posso fazer se... – Kai abraçou a cintura de do menor e sussurrou no ouvido dele -... Você deixar.

Taemin mordeu os lábios já sentindo suas bochechas esquentarem.

Ele se sentou se sentindo confuso, olhou para a porta pensando que se Amber os pegasse fazendo alguma coisa com certeza lhe mataria, foi um dos pedidos que ela fez quando ele decidiu entrar naquele caminho. Que ele não fizesse aquele tipo de coisa na mesma casa que ela. Quando pensou em si virar para explicar a Kai que não poderia, percebeu que ele já estava na sua frente.

- Kai eu... – Ele sorriu.

- Você não quer?

O menor ficou calado por um tempo, de cabeça baixa.

- Eu acho que... Não é certo, você sabe... Eu... Amber... Você... – Ele fez careta e Kai assentiu avisando que tinha entendido.

- Eu sei... Claro, Taemin, eu entendo, isso pode parecer fala de garotos que tentariam se aproveitar de você, mas eu realmente gostaria de provar o que sinto por você, de outra forma que não através de palavras – Kai tocou nas bochechas quentes do mais novo fazendo com que seus olhos inocentes lhe encarassem – mas se você acha que não está na hora, quem sou eu para dizer alguma coisa, não é mesmo? – Kai sorriu de forma que deixou Taemin sem graça, se sentia envergonhado, como se tivesse falhado na hora mais importante.

Ele engoliu em seco pensando que se não falasse nada naquele momento estaria perdendo uma oportunidade única, e isso o deixou em um dilema maior ainda.

- Taemin... – Ele escutou o mais velho dizer e levantou a cabeça para saber o que ele queria.

Antes mesmo que conseguisse colocar os olhos no rosto do mais velho, Kai agarrou o seu braço e o empurrou contra a parede do quarto. Taemin sentiu suas costas fazerem um som abafado com a batida e soltou um gemido baixo. Com dificuldade ele conseguiu olhar para os olhos azuis do mais velho. Iria protestar quando sentiu as mãos dele caminharem por suas costas.

- Você parecia que não tomaria a decisão, por isso eu a tomei por você – Ele sussurrou em seu ouvido.

- Kai eu...

- Psiu – Kai sorriu – Você vai ter que se esforçar um pouquinho para me excitar e não se preocupe, vou parar o tempo para ficar com você – Taemin encarou os olhos de Kai por pelo menos um minuto, pensando no que estava prestes a acontecer, nunca havia se sentido tão nervoso, tão inseguro, nem quando fez aquilo pela primeira vez – Você tem três segundos para decidir.

Taemin afundou os dedos no cabelo negro de Kai e beijou os lábios frios do mais alto sem fazer nem questão de usar a língua, a única coisa que queria era dar a sua resposta.

Os lábios de Taemin beijavam os de Kai com firmeza e delicadeza ao mesmo tempo, enquanto arranhava o pescoço do maior de cima para baixo e cuidava em lhe desabotoar a camisa. Kai sorriu entre o beijo não tendo o mesmo trabalho que Taemin, apenas rasgou a camisa do menor com as unhas afiadas de vampiro, aproveitando para roçá-la na linha da coluna de Taemin.

O menor estremeceu, ficando um pouco tenso, jamais conseguiria proporcionar o prazer que Kai lhe dava. Não da mesma forma. Kai afundou a cabeça no pescoço de Taemin e começou a roçar seus caninos na pele mais sensível daquele lugar, até que mordeu de leve a clavícula do rapaz. Taemin soltou um gemido abafado e arranhou o abdômen do mais velho com força. Kai apertou a cintura fina do menor em resposta e o beijou novamente. Taemin abriu a boca para respirar e acabou partindo o beijo.

- Desculpa – Kai sussurrou para Taemin – não me deixa esquecer que você respira... Ou vou acabar te matando sufocado.

Taemin entrelaçou os braços no pescoço do moreno e sorriu.

- O que vamos fazer para não usar a sua cama? – Kai perguntou.

- Eu quero usar a minha cama –Kai arqueou as sobrancelhas, não escondendo a surpresa, Taemin inclinou a cabeça sorrindo – Acho que finalmente encontrei alguém digno de rasgar e manchar os meus lençóis – Ele roçou os lábios no nariz do maior e depois estalou um selinho em seus lábios grossos -  Só quero que você não me trate como se eu fosse quebrar a qualquer momento, só quero que você não me veja apenas como alguém inocente na cama, quero que me veja como um homem que pode te proporcionar prazer... Um homem que você ame, não somente faça sexo.

- Não precisava nem pedir – Kai mordeu de leve o lábio inferior do menor e começou a beijá-lo. Taemin desafivelou o cinto do maior e o puxou para perto. Os dois riram por entre o beijo e logo Taemin deixava as roupas do moreno cair no chão.

A ansiedade e o prazer estavam fazendo o calor do corpo de Kai variar, ele tinha dificuldades de controlar o tempo e a vontade de uivar de prazer cada vez que ficava mais próximo de Taemin aumentava. Seu calor não era comum, era o lobo querendo se manifestar.

- Você está ficando quente Kim Jong In... Isso é um mau sinal? – Taemin sorriu sacana empurrando o mais velho para perto da cama e começando a tirar suas próprias roupas. Kai fez menção de se aproximar de novo, mas o menor pediu que ele parasse com um gesto da mão – Apenas olhe.

Ele era perfeito.

Da cabeça aos pés, a cada peça que ele tirava, cada detalhe parecia dar beleza a outro detalhe, e Kai sentiu que poderia ficar apreciando cada um deles por dias.

Quando já estava completamente nu, Taemin afundou os dedos em seus cabelos negros e mordeu o lábio inferior em um gesto completamente erótico.

Taemin caminhou até Kai ficou a quatro centímetros dele. Ele ainda pensou em dizer alguma coisa, mas Kai agiu logo.

O maior percorreu as unhas pelas costas do menor e o virou para que caíssem na cama, com ele por cima do menor. Assim que os dedos frios de Kai tocaram o membro de Taemin ele gemeu um pouco, fechou os olhos e abraçou o pescoço dele. O maior começou a fazer movimentos de vai e vem para estimular o menor que logo começou a soar e nem notou mais a frieza da pele do vampiro.

Antes de Taemin chegar á um orgasmo Kai parou o que estava fazendo e ajudou o menor a se virar suas mãos haviam ficado molhadas o suficiente para lubrificar a entrada do mais novo. Kai virou o rosto do garoto e o beijou. Taemin sentia o volume de Kai roçar em suas nádegas e isso fazia seu membro latejar de excitação.

O beijo se partiu e um fio de saliva escapou dos lábios dos dois. Os olhos do vampiro estavam intensos, variando do preto ao azul em uma velocidade que Taemin não conseguia acompanhar. O menor sentiu os braços do maior lhe envolverem e percebeu que aconteceria. Ele se preparou e fechou os olhos, Kai beijou o seu ombro de depois virou o seu corpo para beijá-lo novamente só que olhando para ele, para todo ele.  

Assim que os lábios dos dois se encontraram Kai começou a penetrar o mais novo devagar. Poderia usar mais velocidade, mas provavelmente fazia muito tempo que Taemin não fazia aquilo, por isso ele decidiu ser um pouco mais delicado. À medida que ele ia mais fundo, Taemin começava a morder seus lábios com força, reproduzindo sua dor através da intensidade de suas mordidas por entre o beijo.   

Kai começou a suar frio. Taemin abraçou seu pescoço com os braços e soltou os seus lábios, dando sinal verde para que ele continuasse. Kai abraçou a cintura de Taemin com um braço e começou a ir e voltar em movimentos cada vez mais rápidos e profundos. Taemin se limitava a fazer barulho, mesmo que o tempo estivesse parado ele ainda não confiava na capacidade de autocontrole do mais velho.

As entocadas começaram a ficar mais fortes, Taemin apertou os dedos no cabelo negro de Kai e mordeu o lábio inferior com força, franzindo a testa de dor e prazer ao mesmo tempo.

Kai atingiu um ponto próximo á próstata de Taemin e isso fez ele gemer alto de dor. Kai começou a ir mais devagar, estava indo rápido demais, iria acabar terminando tudo antes da hora, foi nesse momento que ele sentiu cheiro do sangue de Taemin.

- Oh meu deus, Taemin – Ele sussurrou respirando fundo de olhos fechados, entrando e saindo de dentro de Taemin lentamente – Eu estou sentindo o seu cheiro... Eu...

- Você vai controlar esse bicho que tem dentro de você, porque eu não vou deixar você estragar esse momento – Taemin empurrou Kai para ficar abaixo de si e começou a cavalgar em cima dele. Apertou o abdômen do mais velho com força enquanto fazia movimentos de ida e volta, Taemin olhou para os olhos azuis de Kai e se abaixou para beijá-lo. Ele sabia do perigo, Kai podia morder seus lábios, mas confiou nos seus instintos. Parou com os movimentos por alguns instantes até a temperatura do corpo de Kai diminuir, quando diminuiu se afastou e começou de novo.

Taemin entrelaçou os dedos nos de Kai e os apertou com toda a força que tinha, sentiu o mais velho se inclinar e logo ele estava sentado com Taemin sentado em cima dele, o menor parou de se mexer.

- Da última vez que isso aconteceu eu matei o meu amante – Kai sussurrou sorrindo – Você é ainda mais perfeito do que eu pensei – Kai beijou o menor e mudou de posição, ficando em cima dele novamente.

Kai apertou a cocha de Taemin e iniciou uma parte mais selvagem do sexo, mas intensa, quando Taemin começou a sentir tudo aquilo entrando e saindo tão rápido teve vontade de rasgar a boca de Kai e tomar o sangue dele, infelizmente se ele fizesse isso e morresse, viraria um vampiro. Kai afundou a cabeça no pescoço de Taemin e isso o deixou tenso, pois era a mesma coisa que havia acontecido em seu sonho bizarro.

Para sua sorte, Kai não lhe mordeu. 

- Não faça isso... A Amber vai ver... – Taemin sussurrou quando sentiu os lábios frios de Kai lhe tocarem o pescoço.

Kai apenas soltou uma risadinha sádica e o sugou do mesmo jeito.

- Sua cama é confortável Taemin – Ele riu sussurrando no ouvido de Taemin.

- Se ficar se gabando eu te chuto daqui do mesmo jeito que fiz ainda a pouco – Taemin falou sem ar, sentindo o suor descer por sua testa e molhar seus cabelos.

Apesar dos sussurros que trocavam, Taemin percebeu que foi o momento que os dois passaram juntos que eles mais ficaram calados, sempre tinham algo para falar. Algum assunto que às vezes nem lhe eram de total respeito, mas nunca ficavam em silêncio como ficaram naqueles momentos em que o tempo parou para que os dois pudessem se amar.

Quando Kai finalmente percebeu que o menor estava cansado demais para continuar – ele também não estava diferente – ambos chegaram ao clímax quase ao mesmo tempo. Kai caiu ao lado do rapaz que não conseguia nem se mexer de tão exausto. Ele sorriu e colocou a mão pequena em cima do peito do maior.

- Pode colocar o tempo pra correr agora... Se ele fosse esperar esse sentimento que eu estou sentindo por você acabar... Jamais voltaria – A voz do menor saiu rouca e arrastada, quando pronunciou as ultimas palavras já estava de olhos fechados.

“Porque uma bola de neve cresce tão rápido?”

 

***

 

Amber andava pelas ruas cambaleando como uma bêbada. Ela parava de andar sempre que percebia que no próximo passo cairia, depois começava tudo de novo. Olhar para frente estava ficando difícil, pois o frio estava deixando ela sonolenta. Estava pensando em ir trabalhar, mas logo que caminhou os primeiros trezentos metros percebeu que não conseguiria chegar ao necrotério.

Ela nem sabia se Jong In trabalharia naquela noite, fazia mais de uma semana que ninguém se atrevia a andar dentro daquele necrotério além dos biólogos que insistiam em achar o que estava provocando aquela praga tão esquisita, mas ela queria sair de casa, estava cansada de ficar sem fazer nada. Precisava tirar algumas coisas da cabeça.

Tudo ficou ainda pior quando ela sentiu que estava sendo seguida.  Seus passos, mesmo praticamente escavando na neve que havia acumulado no chão, não seria capaz de provocar um eco tão parecido com passos de outra pessoa. 

Ela começou a andar mais rápido com medo de ser algum drogado atrás de uma vítima para brincar, mas os passos da pessoa que lhe seguiam imitavam os seus perfeitamente.

- Não adianta correr – Ela parou de andar quando escutou a voz adocicada – Eu alcançarei você de qualquer forma, o que eu quero de você é que me escute, então se me permite, vire-se para que eu possa te dizer algo.

Amber engoliu em seco e fechou os olhos, não queria dar de cara com outro vampiro. Muito menos com aquele que já tinha falado, odiava se sentir mais fraca, e naquele momento, ela se sentia mais fraca até que um cachorro. Ela se virou devagar e na medida em que foi se virando a figura pequena e fofa foi aparecendo.

Era um garoto, baixinho e de cabelos brancos como a neve que estava acumulada no chão. Apesar de um rosto rechonchudo, ele tinha uma expressão séria e nada animadora. Sua voz era tão adocicada quanto a de uma criança, isso ela já tinha notado, mas não achou que ele se pareceria com uma.

- O que é? – Ela ousou perguntar.

- Você é uma garota corajosa, não é?

- Apenas diga o que você quer e vá embora.

- Nós queremos o que está dentro de você.

Amber engoliu em seco e cruzou os braços.

- Não sei do que está falando.

Xiumin sorriu.

- Claro que sabe, daqui a pouco todos vão saber, a criança que você está gerando tem tendência a se tornar um urso e isso nos dá completo direito sobre ele.

- Cale a boca! – Elas se aproximou colocando o dedo indicador a frente do rosto – Você não vai ter nada de mim. Principalmente o meu filho, porque ele é meu e somente meu.

- Então você admite que está grávida? – Ela abaixo os olhos e Xiumin a puxou pelo braço – Vamos, vou te levar para um lugar interessante.

- Me solta! – Ela arregalou os olhos tentando se soltar das mãos congelantes do mais velho.

- Cale a boca ou eu congelo você quem nem picolé em menos de três segundos! Eu estou apenas cumprindo ordens! Bebês que nascem com tendências assim, devem ser levados para_

- Lugar nenhum! – Amber ouviu uma terceira voz.

Não teve tempo de localizar, antes que uma flecha fosse atravessada no braço do vampiro menor.

 


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH CÃÃÃÃÃÃÃOOOO

Espero que não me matem por ter colocado o tae fazendo cu doce. T.T HAHAHAHAH

Amber cheia de menino, Chanyeol doido pra pegar a Krystal, Luna depressão, Sehun sádico e Josephine muxo loca cheia das tempestade.
Eu espero não atrasar o próximo capitulo, mas gente é que eu tava lendo o resumo dele e vi que ele é muito legal, mas é super complicado de escrever, porque tem muitos detalhes.
Espero que aguardem e comentem esse cap maravilhoso ^^
Beijoooos.


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