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História Cartas para o amor que vai chegar - Buquê e lençóis


Escrita por: orrange

Notas do Autor


Oh lord, que saudade da minha galera do mal!!
QUE SAUDADE DA PORRA MESMO
Já demorei muito pra postar né
Não vou enrolar mais vocês ahushausa
Boa leitura, delícias de açúcar <3

Capítulo 9 - Buquê e lençóis


Fanfic / Fanfiction Cartas para o amor que vai chegar - Buquê e lençóis

“Bom dia. “ – Saudou-me Violet com um sorriso potencialmente audacioso, indicando com o olhar um buquê enorme de rosas brancas sobre a mesa do café.

“O que é isso? “ – Enruguei a testa confusa.

“Potencialmente sexy e romântico. Esse cara é uma bomba relógio. “

Por alguma razão muito curiosa, eu sabia exatamente a quem ela estava se referindo. Meu queixo cedeu um pouco, eu estava boquiaberta, porque de margarida no cabelo havíamos evoluído para assalto em massa de jardim.

“Ed... “ – Sussurrei cheirando as rosas e explodindo de alegria por dentro.

“E olha só o que temos aqui. “ – Violet puxou um cartão de dentro do buquê.

“Me dá isso aqui, mãe! “ – Gritei envergonhada.

“Pode pegar. Eu já li mesmo. “ – Deu de ombros.

“Eu não acredito! O que aconteceu com seus princípios de privacidade, hein? “

“Extingui todos eles. “ – Ela cruzou os braços e ficou me observando abrir e ler o cartão, cheia de ansiedade.

 

Espero que goste de rosas brancas, porque dar margaridas seria muito óbvio. Te pego às 8h. No melhor sentido da expressão.

Você deve estar se perguntando o porquê de tudo isso para te levar para jantar. Mas relaxa. É só pretexto para te dar flores.

Ed.

 

Peguei-me sem ar, tonta com a capacidade que ele tinha de confundir meus sentidos.

“Me conta, filha: quando ele não está te seduzindo, ele faz o que da vida? Atleta? Dentista? Tatuador? “

Suspirei fundo, tentando recobrar minha consciência.

“Músico serve? “

“Nossa, agora está tudo explicado. Namorei um músico uma vez, sabe. Foram as melhores trans... “

“Mãe... “ – Eu disse em tom de advertência. “Sem detalhes, por favor. “

Soltamos uma risada.

“Claro, uma hora você descobre por si só todos esses detalhes. “

 

Cabelos amassados e batom vermelho para combinar com olhos delineados. Sandálias pretas de couro, um sorriso sincero no rosto, um vestido branco e vermelho composto por rosas assimétricas e abstratas, mangas longas, tecido suave e rodado discreto. Eu estava pronta, esteticamente, mas não emocionalmente. De qualquer forma, o frio na barriga já virara parte da minha rotina. Olhei para o relógio da sala: 8h00 p.m., e depois para a janela, dentre as cortinas verde-limão. Vi que Ed batia a porta do carro e vinha em direção a minha casa, calmamente, com as mãos no bolso do jeans. Pontual demais.

“Tchau, mãe! “ – Gritei me apressando até a porta, na tentativa de evitar que eles se encontrassem e tivessem mais um diálogo cheio de insinuações a respeito de mim.

Passei os dedos pela franja do cabelo, ajeitei os seios dentro do vestido o mais rápido possível e abri a porta. Ed parecia surpreso.

“Tudo isso é saudade? “ – Falou em meio a um riso.

“Fome, na verdade. Vamos? “ – O puxei pela mão e sai andando.

“Espera, espera. Que pressa é essa? Será que não posso nem apreciar a Margarida antes de ela comer até explodir? ” – Ed me abraçou pela cintura, de repente. “Dá uma voltinha para mim, vai... “

Fitei seus olhos dengosos agora e sorrimos, ele mais malicioso do que eu.

“Eu me produzo toda. Já o senhor aparece de xadrez e jeans e ainda quer que eu dê uma voltinha para você. “ – Brinquei enquanto segurava na sua mão e girava devagar na frente dele.

Ed soltou um assovio e rimos alto, em seguida.

“Sem comentários... “ – Ed passou a língua pelo lábio inferior.

Envolvi meus braços no seu pescoço.

“Só tem um problema. “ – Continuou.

“Ah é? Posso saber qual? “

“Esse batom. Vou tirar ele. “

E só depois de um beijo demorado, com direito a cabelo bagunçado e que, de fato, tirasse todo o meu batom, partimos.

O restaurante a que fomos era um dos meus preferidos, italiano, com o menu mais carregado de calorias e opções de massa de Bournemouth e, hoje em especial, parecia atipicamente lotado. A nossa mesa, por algum motivo desconhecido, recebia olhares atenciosos seguidos de cochichos abafados. Por um momento, perguntei-me se Ed já era famoso no círculo da música e cheguei à conclusão de que isso era totalmente possível, bem provável. Seu álbum estava completo, pronto para ser lançado e as músicas do ‘ruivo com cara de ursinho’ ou do ‘irmão mais novo do Rupert Grint’ já rodavam a internet e alguns CDs piratas.

“Por que está todo mundo gastando preciosos segundos de suas vidas para ficar olhando para a gente? “ – Tive que perguntar, quando já estávamos dividindo a sobremesa: uma taça gigante de sorvete, com brownie, bombom e calda.

Ed pensou por um segundo, com a boca entupida de chocolate.

“Talvez porque ver um ruivo sardento e baixinho acompanhado de uma loira alta e gostosa não faça muito sentido para eles? “

“Palhaço. Isso não é verdade. “ – Revirei os olhos.

“É. Eu não tenho tantas sardas assim, mas você ainda continua alta e gostosa. “ – Retrucou colocando na minha boca, com a sua colher, o último pedaço de bombom.

“Eu queria muito ser ruiva quando eu era mais nova, sabia? Ter sardas nas bochechas e ser usada de exemplo na aula de genética. “

“É por isso que está me pegando, então? – Ele fingiu estar ofendido. “Eu devia ter desconfiado antes. “

Levei um pedaço de brownie até a sua boca e dei de ombros, como se estivesse sido pega em flagra e não me importasse com isso.

“Você descobriu. É isso aí mesmo, só pego quem tem singularidade genética, vulgo virilha mágica-biológica de fogo. “

Rimos de boca de cheia.

“A probabilidade de termos bebês ruivos é considerável. Se você estiver afim de tentar a sorte com a virilha aqui, eu topo disponibilizar minha singularidade genética para você. “ – E me deu uma piscada.

“Que tentador. “ – Chupei a calda da colher lentamente, de propósito. “Quando eu precisar engravidar de alguém com genes incríveis, prometo lembrar de você. Mas jamais repita essa proposta perto da Lily, ok? “

“Claro. “ – Concordou mantendo os olhos nos meus lábios. “ Ela faria a gente ter um filho por osmose. “

Houve silêncio enquanto terminávamos a sobremesa.

“Enfim. Se eu te disser que não viemos aqui para jantar, você vai me ameaçar de morte ou algo do tipo? “

O fitei me preparando para o que viria a seguir.

“Do que você está falando, Ed? “

“Sabe aquele palco e aquele violão ali? “

“Sei... “ – Ouvi receio na minha voz.

"Então, são para mim... “

Chacoalhei a cabeça desacreditada.

“Você vai fazer um show aqui? Agora? É isso? “

“Bingo. “ – Ele soltou aquele sorriso lindo que deveria ser proibido de soltar nessas horas.

“Meu – Deus – do – Céu. “ Soletrei. “ Então você me trouxe aqui para me matar de vergonha, foi? “

“Não. “ – Ed chegou perto do meu ouvido. “Eu te trouxe aqui, porque com uma musa de plateia, fica mais fácil de fluir o show. “

Ele se levantou e estendeu a mão para mim.

“Sabe, vou te contar um segredo: às vezes, eu só quero te esganar e depois te beijar, te esganar mais um pouco e te beijar de novo. “ – Disse entredentes, levantando-me também e o acompanhando até o palco.

 

Apesar do susto que levei à princípio, aquele fora o melhor show da minha vida. Entre um gole de vinho e outro, eu cantava todas as músicas décor, junto da plateia relativamente pequena. Outrora, mandava um beijo para Ed ou abria um sorriso meigo e empolgado. Ele correspondia da mesma forma. A parte mais interessante era o fato de eu dispor da honra de ser levada para casa pelo músico da voz doce e do cabelo desarrumado que encantara ouvidos e corações naquela noite.

Quando chegamos em casa, embora soubesse que Ed estava cansado, pedi para ele entrar e ficar um pouco. Não precisei insistir.

“Tire minha sandália, fazendo favor. “ – Pedi meigamente ao passo que me jogava no sofá e estendia a perna esquerda para Ed. Um gesto de garota mimada ao qual eu podia me dar ao luxo.

“Tem certeza? “ – Ele se ajoelhou na minha frente.

“Absoluta, por quê? “

De repente, fui pega pela lembrança do dia em que nos conhecemos, no jardim dos fundos de casa, diante do meu pior estado físico e psicológico. Ed desabotoara minha sandália, exatamente como fazia agora, e minha mente ainda guardava em perfeito estado a delicadeza do seu toque.

“Sei lá. Da última vez que eu tirei sua sandália, me apaixonei. “ – Ele parecia não ter noção da gravidade de uma revelação desse tipo. Ou, quem sabe, estivesse apenas brincando.

Independentemente de qual era sua intenção, derreter meu coração ou me assustar, tentei livrar-me do espanto o mais rápido possível.

“Bem... E o que poderia ser mais sério que isso? “ – Eu estava descalça agora.

“Não faço a mínima ideia. “ – Sempre achei seu sussurro mais envolvente do que o necessário.

Ed segurou uma das minhas pernas e repousou um beijo doce no peito do meu pé, depois outro no tornozelo, na canela, no joelho e então na coxa. Fez isso sem a menor pressa e com todo o romantismo que um ser humano é capaz de transmitir. Estremeci em razão desses carinhos tão inesperados e mordi o lábio. Fui obrigada, mediante ao perigo e ao prazer inquestionável da situação, a puxá-lo pela camisa, envolvendo-o em um beijo, dessa vez, mais molhado, mais ardente, mais apressado desde o início. Ed agarrou minha cintura, centralizando-me no sofá e se deitando sobre mim. Minhas mãos hesitaram eufóricas entre seus cabelos e suas costas: por um instante, planejei desabotoar sua camisa e seu jeans, pois ao compasso que sua língua viajava pelo meu céu da boca, creio que ele não se importaria e a ideia parecia, sobretudo, excelente. No entanto, não tive coragem quando constatei que estávamos na sala. Ainda.

“Vamos subir? “ – Sussurrei esperançosa, e quase que instantaneamente, Ed abriu um sorriso largo, lindo, complemente ciente do que essa minha pergunta significava, de fato.

“Do quê? De nível? “

“Para o meu quarto. Mas acho que dá na mesma. “

Rimos e demos um selinho demorado.

Embora eu quisesse e me esforçasse, não conseguia imaginar como seria o que estávamos prestes a fazer. Eu não sabia qual expectativa selecionar dentre o caos de possibilidades, aparentemente, surreais até então. Eu não tinha a mínima ideia de como começar aquilo, de como me comportar ou de como me sentiria quando acabasse. Biologicamente, eu não era virgem, mas em todos os outros aspectos possíveis, sim. Contudo, eu só desejava descobrir e desejava descobrir com ele. Essa era a minha única certeza.

“Então no quarto sim? “

“No quarto sim. “

Houve silêncio e notei que a sua íris, além de ter um azul lindo de céu, transmitia-me toda a confiança de que eu precisava.

Ed me ergueu no seu colo e começou a subir os degraus da escada, em direção ao meu quarto. Abracei seu pescoço, repousei a cabeça no seu ombro e percebi que não estava com medo. É verdade que cada parte de mim se sentia atravessada por uma enorme ansiedade e uma confusão desproporcional. Porém, com base nos relatos que eu já ouvira sobre a primeira vez, sentir-se assim era normal e sentir-me normal, naquele momento, era o que eu mais queria. Além disso, por algum motivo, provavelmente por causa de uma dessas afirmações gratuitas que a vida oferece em momentos importantes, eu sabia que jamais me arrependeria por ter tomado aquela decisão. Decisão que mais parecia um plano antigo do destino finalmente se realizando.

Empurrei a porta com o pé, buscando fazer o mínimo de barulho, e entramos. Ed repousou-me delicadamente sobre a cama, foi até a porta para trancá-la e até a janela para abrir as cortinas, de modo que a luz da lua permeava o quarto, iluminando ligeiramente o lugar e se mesclando com a penumbra dali. Estava tudo como eu sonhei, e eu não era capaz de dizer nada, apenas observava os movimentos dele e as batidas desenfreadas do meu coração. Minhas mãos estão suando, apertei o lençol trêmula.

Uma parte de mim desejava que ele chegasse à cama logo e a outra metade, complemente desesperada, torcia para ele demorar uma eternidade. De qualquer forma, não sei depois de quantos segundos, mas ele chegou e nos beijamos intensamente, com o ritmo do que arriscarei chamar de amor. Nos beijamos com paixão e ao mesmo tempo com ternura; com uma combinação do que há de mais sereno ao que há de mais incandescente. Realmente complicado de se explicar, mas prazerosamente fácil de se viver. Eu havia me entregado a ele, e não existia mais volta.

Ed desabotoou a camisa depressa e a jogou no chão, sem se afastar muito dos meus lábios. Adorava ter nossos rostos próximos, podendo sentir o calor da sua respiração e o frescor do seu hálito. Nosso beijo prosseguiu, como se estivesse a ponto de soltar algumas faíscas. Ele escorregou a mão por debaixo do meu vestido, deslizando-a do meu quadril até a cintura.

“Você precisa sair desse vestido. “ – Sussurrou ele meio ofegante.

“Urgentemente? “ – Resolvi provocá-lo um pouco.

Ed assentiu e mordiscou meu lábio inferior sensualmente.

“Eu te ajudo. “

Deitei-me de bruços, de costas para ele. Ed desceu o zíper do vestido e eu o despi, ficando apenas de calcinha, uma vez que aquele tipo de vestido não exigia que se usasse um sutiã. Admito que agora eu estava com muita envergonha, muita mesmo, por isso abracei meus seios e permaneci de costas viradas. Ele passou a mão pela renda preta da minha calcinha e apertou a parte do corpo que ela cobria: arfei alucinada com o toque que eu nunca havia sentido até então.  

“Não vai adiantar nada você ficar de costas para mim. “ – Seu aviso era verdadeiro, ele tinha toda razão.

Ed começou a espalhar inúmeros beijos ao longo da minha coluna. Atitude essa apavorante e excitante, ao mesmo tempo. Constatei que tais termos andam lado a lado, inclusive. Arrepiei-me inteira quando seus lábios chegaram a minha nuca, e como se ainda não bastasse, ele teve a coragem de cometer a crueldade de chupar o meu pescoço e o lóbulo da minha orelha por repetidas vezes. Gemi baixinho, totalmente tresloucada. Eu nunca havia me sentido tão desejada, tão plena, talvez porque nunca tivesse vivenciado aquelas sensações tão prazerosas.

Finalmente, virei-me de frente para Ed, sentindo minhas bochechas corarem no mesmo instante. Ele umedeceu os lábios, e eu me vi impaciente para saber o que viria, embora tivesse quase certeza do que aconteceria e o quisesse muito. Seu peito encostou nos meus seios, a sua barriga na minha barriga e o seu coração bateu um pouco mais próximo do meu. Sorri feito boba ao reconhecer o quão gostoso era aquilo: intercalar os detalhes da sua pele com a minha, dessa vez, sem nenhuma barreira física.

“Está rindo para mim ou de mim? “ – Brincou Ed espontaneamente.

Não o respondi, apenas mimei seu rosto e seus braços pacificamente, desenhando vários traços circulares e retilíneos sob a sua barba ruiva e as tatuagens coloridas, cheias de histórias. Eu estava, na verdade, proporcionando a mim mesma o agrado de apreciar a beleza da sua pele macia, do seu olhar curioso e da sua fisionomia angelical, pincelada pelos deuses com capricho.

“Eu gosto de você. “ – Deixei escapar, de repente, absolvida em um milhão de pensamentos.

Ed sorriu torto e passou a ponta do seu nariz no meu.

“Eu gosto muito de você. “

Sem resposta, como de costume, puxei-o para um beijo. Segundos depois, sem muita demora, senti sua barba roçar meus seios e sua boca os acariciando, entre uma mordiscada tênue e outra. Contorci meu corpo ligeiramente, arquejando inflamada em atrito com o lençol. Quando Ed parou, desabotoou seu jeans e abaixou o zíper.

“Espera aí. “ – Disse no tom de quem está se esquecendo de algo muito importante.

“O que foi? “ – Torci para aquilo não significar que teria que ficar para a próxima.

“Tenho uma coisa para você. “ – Explicou procurando por algo dentro do bolso detrás da calça.

“Uma camisinha seria uma boa agora. “

“Também acho. “ – Rimos. “Mas não é o caso. Me dá o dedo. “

Era um anel. Deslumbrante é um termo bem adequado. Apesar da pouca claridade, pude ver que ele possuía uma pedra vermelha ao centro, rodeada por múltiplas pedrinhas roxas e o restante da sua estrutura era contornada por pedras verdes, igualmente pequenas. Queria acreditar que aquela peça era falsa e consequentemente barata, no entanto, o contrário parecia mais provável.

“Eu não posso aceitar, Ed. “ – Respondi o óbvio que era a mais pura verdade.

“Shhh... “ – E colocou o anel no meu dedo indicador da mão esquerda, sem delongas. “Vamos voltar aonde paramos. “


Notas Finais


HUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
QUE QUE ISSO HEIN
FOI GOL, PRODUÇÃO? FOI, DE PÊNALTI AINDA AHUSHAUHSUA
Ai galera pelo amor de Deus, o que vocês acharam??
Gostaram da primeira vez deles juntos?
Não dei MUITOS detalhes do ato em si dessa vez, mas queria saber qual a opinião de vocês.
Querem mais detalhes e tal ou assim ficou suave, mais legal?

AMO MUITO OCÊS <333
Beijos sabor paçoca e brigadeiro e beijinho e leite ninho e diabetes.


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