Na noite profunda
Quando não há luz
Todos eles saem para jogar
Belos olhos
Sob disfarce
Vão levar sua alma
Se você não sabe
Eles vivem abaixo
Entrando em tudo o que você sonha
Quando você descobrir
Então você vai ver
Eles desaparecem magicamente
(...)
Rastejando por sua pele.
Eles a provocaram apenas para provar seu sangue.
(...)
Estamos apaixonados por demônios de olhos de diamante.
College 11 — Diamond Eyes
— E o que essas pobres almas tem em comum? — o inspetor indagou tomando seu café olhando as fotos de todas as 6 moças que sumiram em distritos diferentes de Londres.
A polícia metropolitana, Scotland Yard, já fora acionada para o caso. Seus investigadores continuavam com o mesmo prestígio de outrora. Quando as jovens começaram a pipocar desaparecendo de uma hora para outra a policia foi logo acionada.O oficial Kenway foi posto como chefe das investigações. Ainda que muito ele olhasse para aquele quadro não entendia por que aquelas seis moças foram vítimas. Começou na data do primeiro assassinato de Jack, o estripador. Como se para lembrar a polícia sobre aquele terror. Naquele dia Nathalie Frankenstein foi levada. Semanas depois, no dia do segundo assassinato no mesmo distrito sob uma noite de névoa a jovem Elizabeth Todd foi levada. Relação? Tinham mesma idade, ambas levam nomes de grandes monstros da era vitoriana. Monstros que povoam a imaginação — ou assim muitos acham, que são mera imaginação — de muitas pessoas pelo mundo. Ambas sumiram pela mesma hora dos assassinatos de Jack. A mesma coisa valia para as outras quatro desaparecidas.
— Alguém aí é muito doente! — Molly suspirou. Era assistente do investigador chefe. — Seria justificável se ele as matasse. Seria um comportamento aceitável para um serial killer, mas, parece que ele está jogando conosco. E logo após as seis desaparecerem acabaram os ataques.
Kenway assentiu massageando as têmporas olhando novamente a foto das moças.
— Que segredos vocês escondem? O que atraiu ele a vocês? — murmurou o investigador falando com o quadro onde além das fotos das moças haviam scanners e fotos congeladas das câmeras de gravação. Haviam recortes de jornais e o material escolar das moças estavam em sacos transparentes espalhados pelo chão. — Algo vocês tem... mas o que?
— Os jornais deram nome deste caso de "Estranho caso das damas Penny Dreadful" — Victor entrou com os cafés da loja de conveniência. Este era o estagiário da Scotland Yard. Função era tomar notas, aprender o oficio de investigador e claro, pegar o café na loja no andar de baixo.
— Penny Dreadful? Não eram aqueles caderninhos com historietas de terror? Que eram vendidos a um pence? — a mulher afirmou lembrando provavelmente de suas aulas de história no fundamental.
— Exatamente. Ah! A imprensa sensacionalista. O que não fazem para vender jornais? — o velho Ken ajeitou os cabelos rindo logo após, tomando seu café. — Até trazem volta o velho Penny Dreadful.
— Acha que ainda podem estar vivas? — Victor indagou olhando a foto das moças de perto.
— Se não estivessem acharíamos o corpo no Tâmisa. Ou em algum beco. Não, não. Este sádico está mantendo elas vivas. A pergunta é: Onde? Já que ele está tão aficionado em Jack, o estripador. Onde Jack guardaria suas prostitutas?
— Bem, se fossemos pensar assim deveríamos descobrir antes quem foi Jack, não acha? — a investigadora disse cortando a possibilidade de seguir a mesma linha de raciocínio do sádico que atacava.
— Estamos no escuro! Seis jovens podem morrer e estamos no escuro! — o homem rosnou batendo na mesa. Respirou fundo e tentou se acalmar voltando a olhar o quadro. O que deixaram passar? O que?
X
— Eles são tão engraçados! — Kanato riu olhando o jornal, abraçando seu ursinho. — Estão tão perdidos. Este jogo está tão legal! Não acha? — indagou olhando para o ursinho.
— Humpft! Algo para passar o tédio. — Reiji corrigiu puxando o jornal olhando a matéria que garantiu a primeira página. Sorriu envaidecido — Disse que meu primeiro ataque no dia da primeira morte de Jack daria o toque a mais!
Subaru revirou os olhos com impaciência.
— E? — o albino suspirou — Não vi meu tédio passar!
— Calma! Conhece essa palavra? — o vampiro moreno ajeitou os óculos — Temos um jogo bipolar por aqui. Temos novas moças com passados interessantes para explorar E temos como jogar com a polícia humana. Desviando atenção deles e nos banqueteando a cada noite nas ruas de Londres. Muito melhor do que ficar preso naquela maldita mansão, não concorda?
— Bem, elas já estão a dias presas naquele quarto juntas. E ainda não dissemos um para o outro nossas escolhas! — Ayato declarou olhando os irmãos — Estou interessado. Que tipo de descendente de monstros temos lá encima? Promissores? O meu é melhor.
— Não são monstros. São moças descendentes deles. — Shu corrigiu falando pela primeira vez.
— Eu disse que Londres era a grande cloaca por onde todos os vermes do mundo passam e passaram. Sei que a variedade no andar de cima deve ser de assustar! — Reiji riu — Se fossemos fáceis de assustar!
— A minha é incrível, incrível. É sim! — Kanato sorriu arregalando os olhos — Incrível.
— Lá vem a descendente de um grande psicopata! — Laito revirou os olhos.
— Calma, calma. — o moreno se levantou servindo sangue aos irmãos — Logo, logo. O jogo começará logo.
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