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História Has something wrong - Prólogo


Escrita por: Smilecanadian

Notas do Autor


Primeiramente, se a fonte ta chibata I'm so sorry!
Me inspirei muito para fazer essa fic, espero que agrade!
Ah, já ia me esquecendo!
Boa leitura :)

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Has something wrong - Prólogo

Kristin Weels P.O.V's

"De qualquer jeito você irá sofrer, mas cabe a você decidir por quem."

Sentia o gélido frio bater contra meu corpo naquela fria e chuvosa manhã. Meus pés estavam suspensos no ar, balançando em um pequeno balanço que havia permanecido. Olhava fixamente para cada ponto do céu, buscando algo que me entretece ou ao menos me distraísse, porém nada chamou minha atenção.

Observei alguns carros se aproximando e depois pessoas saindo sorridentes e adentrando a bela casa. Pareciam ser uma família feliz. – Sorri fraco ao ver a cena. Uma pena não poder presenciar a mesma em minha vida, até porque ela sempre está um grande caos.

Suspirei pesadamente e me dirigi ao encontro de minha velha casa. Ao girar a maçaneta, pude ouvir a porta ranger por ser bem velha. Abri a mesma e adentrei o triste e silencioso cômodo.

Talvez já estivesse na hora de sair para algum lugar, não aguentava mais ficar presa em casa ou no jardim.

Depois de um longo banho, saí da velha casa. Andava sem direção alguma, apenas deixei-me levar, até que vi uma bela praça, então decidi ir até lá mesmo.

Com cada passo dado, era possível ouvir o barulho de galhos velhos se quebrando e de algumas folhas secas sendo pisoteadas. Sentei-me em um banco próximo a um pequeno lago, onde se encontravam alguns peixes.

Fechei meus olhos ao sentir a brisa balançar meus cabelos. Afaguei meus braços na tentativa de me aquecer, mas foi totalmente fútil.

Alguns minutos após minha chegada, senti alguns olhares, que me desconfortaram muito. Olhei dos lados, porém nada se via. Admito que fiquei assustada, sempre assim, desde o sumiço de meus pais.

 

Minha mãe e meu pai estavam discutindo sobre algo que não fazia ideia, apenas me dirigi aos mesmos, recebendo os olhares deles.

– Mamãe? – perguntei.

– Sim querida? 

– Por que estão discutindo? – vi que ela engoliu o seco, já meu pai permaneceu firme.

– Não é nada que tenha que se preocupar! – disse sorrindo fraco. – Mas lembre-se, nós te amamos muito querida! –essas palavras não fariam diferença alguma na vida de uma criança de 9 anos, mas se pudesse voltar o tempo, teria impedido tudo. Talvez assim não estaria tão solitária.

 

Depois disso, lembro-me de eles pegarem algumas coisas e se despedirem de mim, mas não de um jeito qualquer, e sim como um adeus!

– Mamãe, me promete que vai voltar? - pedi. Mas ela apenas reprimiu um choro e sorriu disfarçadamente. Eles fecharam a porta e provavelmente partiram.

– Eu ainda aguardo sua volta, mesmo sendo quase impossível, sei que irão voltar! – sussurrei baixinho para mim mesma.

 

– Falando sozinha, querida? – uma voz rouca ecoou sobre o local. Virei-me e dei de cara com um jovem loiro com o maior sorriso de deboche. – O que faz aqui sozinha? – entortou a cabeça me olhando. Porém esse olhar não era um olhar comum, e sim um olhar psicótico.

Ele me assustou. Não sabia o que fazer, queria correr para mais longe possível, mas minhas pernas não se moveram.

– Não vai me responder? – perguntou sinicamente.

– O que quer aqui? – falei ainda assustada.

– Nada querida... – disse assustadoramente, pondo suas mãos em meu rosto, mas rapidamente as tirei de lá.

Ele continuou me olhando com aquele olhar psicopata, fazendo-me encolher meus ombros. Cada movimento, por mais leve que fosse, era observado por aquele ser sombrio. Seus movimentos também me assustavam, fazendo com que ele abrisse um sorriso de desdém. Parecia estar se divertindo com meu medo.

Depois de um tempo se levantou e caminhou lentamente para fora do parque. Porém quando já estava saindo, virou-se e falou discretamente para mim " Cuidado! " e seguiu seu caminho rindo com desdém. – me arrependi profundamente de ter saído de minha casa. Mesmo sendo uma casa assustadora, velha, escura e nada convidativa, só estava lá por um motivo, meus pais.

A casa me assustava de um certo modo, porém vivi meio que isolada da sociedade; andava pelas ruas, mas tinha medo de me aproximar das pessoas, tinha medo de ser abandonada como fui antes!

 


Notas Finais


Continuo or nah?


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