1. Spirit Fanfics >
  2. Um Novo Caminho >
  3. Capitulo 13:

História Um Novo Caminho - Capitulo 13:


Escrita por: Danielryuuzaki

Capítulo 13 - Capitulo 13:


Capitulo 13: Em busca de pistas!
O sol atravessava a janela do escritório da Hokage. Tsunade acabara adormecendo ali mesmo de tão abatida que estava. Seus olhos se abriram assim que o sol tocou seu rosto. Ela sentia mal, tinha tomado muito sake na noite anterior, e agora estava com uma tremenda ressaca. Revirou as gavetas do escritório até encontrar um analgésico, tomou três comprimidos esperando que logo a dor diminuísse. Voltou-se para a grande janela e olhou toda konoha. As palavras proferidas por Sakura vieram a sua mente, palavras carregadas de ódio e tristeza. O que Sakura não sabia e que Tsunade estava se odiando também. A culpa fora toda dela, pois ela não previra a reação daquele idiota. Ela pensava que ele apenas ficaria chateado, mas nunca que fugiria. A hokage olhou para a bandana e o colar sobre a mesa. “Naruto, seu estúpido, o que você foi fazer!” Tsunade olhou toda a vila. Não podia abandonar as missões por causa daquele garoto. Não podia fazer todo mundo ir atrás dele. Havia responsabilidades e tarefas a se cumprir. A velha Hokage deu um suspiro prolongado. Hoje ela teria de enviar a equipe para ajudar nos preparativos do casamento da filha do senhor feudal. Já tinha a equipe em mente. Tsunade debruçou-se sobre os documentos e começou a estudá-los.

Jiraya corria rápido pela floresta, ele já havia deixado konoha há duas horas. Normalmente ele não acordava cedo, mas uma corvo negro bateu em sua janela e isso só poderia significar uma coisa!
O ero-sennin sabia que aqueles corvos pertenciam a ele, isso significava pistas sobre a Akatsuki. Ele não podia se dar ao luxo de perdê-las. Correu mais rápido. Depois que verifica-se aquela mensagem iria para o vilarejo onde a tal mulher estivera uma vez, tentaria encontrar o máximo de pistas possíveis!

Sakura pensava deitada em sua cama, fora uma noite longa ela quase não dormiu. Pensava em Naruto, como ele estaria naquele momento? Ela queria rever muito o amigo, estava preocupada. Queria saber como ele estava, se estava com fome, se tinha achado um lugar para se abrigar, se estava sentido falta dos amigos.
Alguém bateu na porta do quarto. A jovem Kunoichi fez que não ouviu, não queria ver ninguém.
- Sakura! – era sua mãe – Sakura já está na hora de se levantar, já é tarde e você não foi de dormir tanto!
Sakura irritou-se, ela não queria ver ninguém. Ela queria apenas ficar ali sozinha pensando, por que será que a mãe não conseguia entender!
A Sra.haruno continuava a bater insistentemente na porta. Estava preocupada com a filha! Ontem ela chegara chorando e se trancara no quarto sem comer nada. Ela precisava se alimentar, afinal era uma ninja muito requisitada pela vila! Chamou mais uma vez! Dessa vez ouve resposta:
- Me deixe em paz mãe! Eu não quero ver ninguém!
- Mas filha! – falou a Sra.Haruno – você não comeu nada desde ontem!
- Eu não quero comer nada, mãe! – respondeu a jovem lá de dentro.
A Sra.Haruno tomou uma decisão, não podia deixar que a filha ficasse daquele jeito. Foi até a cozinha e pegou uma pequena faca e voltou. Com muita destreza froçou a fechadura até que se rompesse. O quarto estava como sempre, bem arrumado, limpo, sem nada fora do lugar. Sakura estava deitada na cama, lágrimas escorriam dos seus olhos, que já estavam inchados. Sua mãe se aproximou.
- Filha! – disse a mulher se aproximando.
- Mamãe! – a jovem abraçou sua mãe, sentia-se calma – ele foi embora, assim como Sasuke, me deixou sozinha, eu não quero ficar sozinha!
- Você não esta sozinha, tem a mim, eu nunca vou te abandonar e, além disso, Naruto e Sasuke voltarão! Você vai ver!
Mãe e filha ficaram abraçadas por muito tempo. Quando se separam a Sra.Haruno ajudou a filha a se vestir. As duas desceram juntas, a mesa do café já estava pronta. Sakura se sentou a mesa, mesmo sem fome ela tentou comer, afinal sua mãe tinha preparado aquilo tudo com carinho a jovem não queria ver a mãe triste! Sakura comeu quando estava acabando a refeição, uma sombra apareceu na janela, tratava-se de um ninja da Anbu, ele olhou para mãe e filha e disse:
- A hokage solicita sua presença no escritório, Haruno Sakura!
Depois de dar o recado o ninja desapareceu, tão rápido quanto tinha aparecido. Ao ouvir o nome da Hokage Sakura sentiu sua raiva voltar. O que será que ela queria! A jovem não queria ver sua mestra naquele momento.

Jiraya reduziu a velocidade, já estava quase chegando e agora todo cuidado era pouco. Correu mais um pouco e avistou o lugar. Era uma pequena escavação na rocha, se ele não tivesse vindo ali antes não saberia como encontra-la, pois ela estava encoberta por densa vegetação. O sennin se aproximou vagarosamente, para evitar qualquer tipo de surpresa, ele afastou cuidadosamente a mata e olhou para entrada da gruta. Nem sinal de entrada recente, ele se esgueirou para dentro do esconderijo era estreita e cabia no máximo uma pessoa de cada vez, Jiraya caminhou até que uma parede bloqueou o caminho. Ele sabia muito bem o que deveria fazer, tateou a parede a direita até encontrar um pedaço solto, empurrou-o até que a rocha se prendeu, em seguida a parede que estava a sua frente desapareceu, dando passagem para uma enorme sala. Dentro dela havia uma enorme mesa de reuniões, em todas as paredes estava estampado o leque azul e branco, símbolo do clã uchiha. Jiraya se aproximou da grande mesa. Ali havia uma série de pergaminhos jogados a torto e a direita. O ero-sennin começou a examinar cada um dos pergaminhos, mas em nenhum deles encontrou o que procurava, eram todos documentos antigos, datados de muito tempo atrás. Jiraya começou a examinar todos os cantos do esconderijo, viu em um canto uma série de armas ninjas empilhdas. “E pensar que foi aqui que os uchiha começaram a planejar o golpe que ia levá-los a ruína” pensou Jiraya. O sannin se aproximou do centro da sala, ali havia um enorme tapete e desenhado nele dois pares de olhos sharingan, olhando furiosamente para frente.
- Intimidador! – falou o ninja baixinho.
Ele se aproximou do tapete e o levantou, ali grudado na rocha estava um velho pergaminho, Jiraya tirou e abriu, no papel estavam escritas as seguintes palavras:

“Foi decidido que o Jinchuuriki da Kyuubi será o último a ser capturado, Konoha estará segura por enquanto, mas em breve a Akatsuki atacará! Estejam prontos!”

- Entendo! – falou Jiraya – isto nos dará algum tempo para nos preparamos! Estaremos prontos quando eles chegarem!
Jiraya escreveu uma resposta no pergaminho e o colocou de volta no lugar e deixou o esconderijo, afinal ainda tinha outra coisa importante para fazer!

Hinata treinava com seu primo Neji. Ela nunca fora páreo para ele, mas naquele dia ela estava especialmente ruim, não tinha conseguido acertar um golpe se quer, sua sorte era que seu pai, Hiashi estava em viagem e só voltaria no fim de semana. Hinata partiu para cima, mas Neji se defendeu e acertou-a repetidas vezes atirando-a longe.
- Vamos parar um pouco – disse o ninja da bouke – hoje você não está bem para treinar!
- Mas eu posso continuar!
- Não – disse Neji – pelo jeito você não dormiu nada essa noite, precisa descansar!
A jovem Hyuuga fica um pouco envergonhada de o primo ter percebido. Era verdade, ela não tinha conseguido pregar o olho a noite toda, seu pensamento tinha se fixado em Naruto, ela estava preocupada com ele, por essa razão não conseguira cerrar os olhos.
- Amanhã treinaremos, hoje trate de descansar! – falou Neji.
- Hai – disse Hinata desistindo, pois quando Neji ficava daquele jeito ele era irredutível.
Hinata decidiu ir ao jardim para pensar um pouco, quando ela chegou lá foi supreendida por uma sombra que surgiu a sua frente. Era um Anbu.
- Hyuuga Hinata! – disse ele – a Hokage está te chamando!
O homem desapareceu após dar o recado. Hinata ficou pensando qual seria o tipo de assunto que a hokage. Ela suspirou, pelos menos poderia manter sua cabeça ocupada. Ela foi até seu quarto se trocar, queria saber que tipo de missão a Hokage teria pra ela.

Naruto continuava a treinar. Ele estava treinando há duas horas e estava exausto, nunca pensara que fosse tão difícil igualar seu chakra com o da água. O máximo de tempo que ele conseguia manter em cima da água era cinco minutos, nem um segundo a mais. Ele ficou novamente de pé, não podia desistir, precisava ficar mais forte. Lembrou-se dos sonhos. Alguma coisa lhe dizia que algo de muito ruim estava para acontecer e ele tinha que impedir. Recomeçou o treino, seu chakra já tinha atingido o limite, olhou para faixas, ele não podia usar nem uma gota do chakra da kyuubi. De certa forma era melhor assim, ele não queria ferir mais ninguém, assim como fizera com Sakura. Principalmente com aquelas pessoas que estavam sendo tão gentis com ele. Voltou a treinar, precisava ficar forte por si mesmo!

No esconderijo de Orochimaru, Glen se preparava, em breve partiria para a missão. Além dela iriam mais três homens. A missão dela não era muito fácil. Eles deveriam ir ao país das sombras e encontrar um garoto.
Apesar de estar animada por Orochimaru ter chamado ela pra uma missão ela queria algo mais importante, algo mais arriscado. Alguma coisa condizente com seu poder, apesar de que se o que Kabuto dissera for verdade o garoto não era alguém comum, ele era especial. Glen deu um sorriso, estava precisando de um pouco de ação.
Alguém bateu na porta, ela foi abrir e se deparou com kabuto:
- Vocês partirão imediatamente, prepara-se!
A ninja pegou sua mochila e se encaminhou para fora, andou pelos corredores escuros e chegou do lado de fora da base, Orochimaru estava ali!
- Glen – disse ele – espero que tenha sucesso na sua missão!
- Orochimaru-sama o senhor veio pessoalmente me desejar sorte?
- Não poderia ser de outra forma, afinal tenho de me preocupar com meu próximo corpo!
Quando a ninja ouviu isso seus olhos se encheram de esperança. Ela teria chance de ser o próximo recipiente para o Orochimaru-sama.
- Eu não te decepcionarei! – falou ela humilde.
- Tenho certeza que não. Creio que já foi apresentada a seus companheiros, Glen olhou para o lado e viu os três homens que a acompanhariam. Um deles era um gordo que devia ter o dobro de seu tamanho, possuía o rosto e corpo deformados pelos experimentos de Orochimaru. O segundo era magro, seus cabelos eram azul-claro e ele usava uma máscara no rosto. O último parecia o mais normal, possuía uma fisionomia normal, tinha estatura mediana, cabelos preto-esverdiados que iam um pouco acima do ombro, tinha olhos sagazes.
- Muito bem seus inúteis – disse Glen – espero que não me decepcionem, caso contrário encontrarão seu fim!
Todos os três responderam afirmativamente. Em menos de um minuto os quatro puseram-se a caminho. Orochimaru e Kabuto ficaram olhando até que eles sumissem no horizonte, quando isso aconteceu kabuto perguntou:
- O que acontecerá quando ela descobrir que você a está enganando?
- Quando esse dia chegar não precisarei mais dela! Por enquanto tudo está indo de acordo com o plano!
- Sim! Só espero que ela consiga vencer o tal kamya!
- Ela conseguirá, principalmente depois do “incentivo” que nos demos.
Kabuto e Orochimaru sorriram, agora era esperar os resultados.

Tsunade já estava nervosa. Já fazia uma hora que ela mandara chamar Sakura e o time oito e até agora só Shino e Kiba apareceram.
- O que será que aconteceu com elas – se perguntava ela.
- Sei lá, é muito difícil a Hinata se atrasar! – falou Kiba.
Quase no mesmo momento eles ouvem uma batida na porta.
- Entre – fala a Hokage.
Hinata entra na sal, ela estava toda suada e exibia uma cara de cansaço.
- Perdoe Hokage-sama pelo atraso! É que eu tive...
- Esqueça! – diz a sannin – agora só falta a Sakura.
- Eu a vi! – fala Hinata – ela estava num dos bancos perto do portão da vila. Ela parecia triste!
Tsunade fecha os olhos. Ela sabia muito bem que aquilo poderia acontecer. Sakura com certeza ainda estava sentida com ela. Tsunade sabia também que havia a possibilidade de ela recusar a missão e de ela ser punida.
- Muito Bem! – falou a Hokage – Shizune!
A medica ninja chegou tão rápido quanto suas pernas deixavam. Tsunade se levantou assim que ela chegou.
- Shizune, preciso que você fique aqui por alguns minutos – disse tsunade se encaminhando para porta.
- Aonde a senhora vai? – perguntou a assistente.
- Resolver uma problema, já volto. E vocês três venham!
A hokage deixou o escritório, acompanhada dos três ninjas da equipe oito.

Jiraya adentrou no pequeno vilarejo rapidamente. Logo de cara ele viu que o lugar era muito pobre. As casas eram todas velhas e grande parte delas estava caindo aos pedaços. As poucas pessoas que ele via vestiam trapos ao invés de roupa, ele caminhou mais um pouco e encontrou um grupo de crianças, ele se aproximou, porém assim que as crianças o viram saíram correndo. “Realmente esse lugar, foi abandonado por deus!” Ele se aproximou do centro do vilarejo e viu uma pequena loja, se é que poderia ser chamado disso! Ele se aproximou da loja.
Um velho estava lá dentro. Ao ver Jiraya o homem, que já tinha uma certa idade, se ajoelhou no chão e começou a implorar:
- Por favor! Não me mate, leve o que quiser, mas não me machuque!
- Não precisa se preocupar! Não tenho a intenção de lhe atacar! Estou aqui apenas para conseguir algumas informações.
O velho levantou a cabeça e viu Jiraya estendendo-lhe a mão. Ele se levantou e encarou o homem a sua frente.
- Informação!? – perguntou o velho.
- Sim! – respondeu o Ero-sennin – preciso que me diga tudo que sabe sobre uma mulher que as vezes vem fazer compras aqui. Pra ser mais exato de dois em dois meses!
- O que você quer com a Kushina-san? – disse o velho – você quer matá-la assim como aqueles homens?
Jiraya não conseguiu responder. Quando ele ouviu aquele nome era como se o tempo tivesse parado e começado a andar para trás, pára uma época já distante quando ele era sensei de Minato. “Será Possível?” se perguntou Jiraya “não, é impossível todas as informações levam a crer que ela está morta, se bem que ninguém encontrou o corpo!”
O velho observava o estranho. Ele tinha ficado em silencio de repente, era como se tivesse mergulhado em um outro mundo. Jiraya pensava tentava encaixar as peças, será que Kushina estava viva! Se ela estivesse como ele supunha a essa hora Naruto já estaria sabendo que ela é sua mãe e que o Yodaime era seu pai. Como será que ele reagira? Muitas perguntas povoavam a mente de Jiraya quando ele ouviu um barulho e viu vários homens adentrarem o vilarejo a cavalo. Os velhos deram uma volta e pararam na frente da loja. Todos desceram.
- São eles – disse o vendedor mais do que assustado.
Os homens se aproximaram. O vendedor tremia da cabeça aos pés. Jiraya pode notar dali de onde estava que a maioria dos moradores haviam se escondido. Os bandidos se aproximaram e um deles disse:
- Ei velho e melhor que você tenha nosso dinheiro hoje por que se não!
- Se não o quê? – falou Jiraya.
- Não se meta estranho, ou você se arrependerá...
O homem não terminou a frase, em um instante o sannin estava a sua frente e comum poderoso soco atingiu o bandido jogando-o na parede que arrebentou com impacto. Os outros vendo o que o sannin tinha feito tiraram suas armas e partiram para cima, numa rápida sucessão de golpes ele derrotou todos. A maioria dos bandidos se levantou e saiu correndo. O único que ficou foi o bandido que o ninja tinha acertado primeiro. Jiraya foi até ele e o ergueu, o homem sentia muita do, mas ainda se encontrava consciente.
- Vou lhe dizer uma coisa! – disse Jiraya – se eu souber que você ou alguém do seu bando esteve por aqui, eu vou achar vocês e quando isso acontecer, vocês desejarão ter morrido.
O ninja ouvia as palavras. A cada palavra proferida por Jiraya o bandido dava um tremor. O sannin pegou uma bolsa que o homem trazia em sua cintura e a jogou para o vendedor.
- Fique com esse dinheiro, como pagamento pela boa informação que me deu! E para concertar a parede.
O ninja deixou a loja ainda segurando o bandido pelo colarinho, quando chegou a rua teve uma surpresa um dos bandidos segurava uma garotinha e apontava uma kunai para o pescoço dela.
- Se você não quiser vê-la machucada se renda – disse o homem.
Jiraya deu um sorriso e atirou o homem que estava na sua mão pro lado. O outro bandido o encarou furioso ele desviou o olhar por um segundo do sannin e quando olhou de volta ele não estava mais lá. O bandido sentiu uma dor aguda no peito, a kunai caiu de sua mão, nas suas costas estava Jiraya, com sua mão enfiada no meio do peito., o homem caiu morto. O restos dos bandidos saíram correndo, Jiraya pegou o corpo do homem morto e desapareceu do vilarejo. Quando estava um pouco longe ele abriu um buraco junto a uma clareira enterrou o bandido e foi embora.
“Preciso avisar tsunade, se realmente a mulher for realmente Kushina, então naquele dia algo muito errado aconteceu!” pensou Jiraya enquanto convocava um sapo e escrevia uma mensagem para konoha. Assim que terminou mandou que o sapo leva-se a mensagem o mais rápido possível. Em seguida ele se sentou pensando no que fazer! “Aquela floresta e praticamente impossível de se ultrapassar!” pensou ele “no entanto as lendas falam que durante a guerra um clã do país das sombras conseguira destruir aquela barreira” Jiraya decidiu ir até lá, talvez ainda restasse alguma pista de como ultrapassá-la, talvez ainda existisse alguém que fosse capaz de fazer isso!

Sakura estava sentada num banco na saída da vila a única coisa que ela pensava era em Naruto! Queria muito saber como ele estava, afinal ele era seu amigo e ela até não podia demonstrar, mas se importava com ele.
Decidira não atender o pedido de Tsunade, não queria ver sua mestra. A sra. Haruno insistira para que ela fosse ver o que a Hokage queria, mas Sakura recusara. Não havia nada de bom que pudesse surgir de um encontro com sua mestra.
Sakura estava tão concentrada que não percebeu alguém se aproximar e por a mão em seu ombro. Ela se virou e deu de cara com Tsunade. A sannin tinha uma cara séria, mas Sakura não pode deixar de notar certo ar de tristeza naquele rosto.
- Posso me sentar? – perguntou a Hokage.
Sakura fechou o rosto, irritada e não respondeu. Tsunade ignorou e se sentou no banco. As duas procuravam não olhar uma para outra, ambas mantinham o silêncio. Aquilo durou um bom tempo até que a Hokage quebrou o silencio:
- Você tem todo o direito de estar irritada comigo! Na verdade eu mesma estou me odiando. Eu queria poder voltar no tempo e mudar, mas não posso!
- Você não se importa com ele – respondeu a jovem abaixando a cabeça.
- Não é verdade Sakura! Eu amo Naruto como se fosse meu filho, e tudo que fiz foi pensando no bem-estar dele.
- Isso é mentira! – gritou Sakura perdendo o controle, as lágrimas já rolavam pelo seu rosto.
- Não, não é mentira e você sabe disso! – falou Tsunade.
Sakura abaixou a cabeça, ela conseguia ver a dor de sua mestra, sem levantar a cabeça ela perguntou:
- Se a senhora o ama assim, por que não deixou que nós fossemos atrás dele.
- Sakura eu não posso fazer isso! – respondeu Tsunade – mas não se preocupe Jiraya já foi atrás de pistas. Em breve ele me enviara o que descobriu! Não podemos fazer mais nada, só esperar!
A jovem encarou sua mestra. Tsunade deu um sorriso e completou:
- Não se preocupe, em breve nós teremos aquele loiro idiota com a gente.
A jovem kunoichi não estava tão certa. Mesmo que Jiraya estivesse ido atrás dele ela gostaria de ir. Então ela tomou uma decisão, levantou-se e tomou o caminho de sua casa.
- Onde você vai? – perguntou Tsunade.
- Onde mais. Vou a minha casa pegar meus equipamentos, pois tenho uma missão não é?
- Que bom que entendeu!
- Eu não entendi nada! – falou Sakura – eu só vou fazer essa missão, por que se não a fizer, você não me deixara em paz.
A jovem desapareceu, reaparecendo vinte minutos depois com seus equipamentos. Junto de Tsunade estava o time oito. Isso não passou despercebido por Sakura, que olhou diretamente em Hinata, dando um leve sorriso. Ela acabara de ter uma idéia!


+++++++++++++++++++++++++

aproveitando para postar mais um capitulo dessa fic tbm. Comentem


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...