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História Amor e Ódio. - 3. Não há nada que a amizade não cure!


Escrita por: ErChan12

Notas do Autor


Desculpem-me por estar postando a essa hora. Teria postado mais cedo, mas quando fui revisar o capítulo tive um imprevisto. Enfim, boa leitura!

Capítulo 3 - 3. Não há nada que a amizade não cure!


Fanfic / Fanfiction Amor e Ódio. - 3. Não há nada que a amizade não cure!

03 - Não há nada que a amizade não cure!

Finalmente em casa, estacionei o carro, pendurei a chave, e sem nem falar nada subi direto para o meu quarto e me joguei na cama. O que estava acontecendo comigo? Porque me sentia tão fraca em comparação a Jellal? Porque ele mexia tanto comigo e eu não podia fazer nada? Ele namora a Lisanna, a menina albina da minha classe e irmã da professora Mira (ou eu acho que elas são irmãs, são muito parecidas). Mas como ele ousa tentar me beijar? Resolvi tomar banho para ver se me acalmava, demorei uns 10 minutos basicamente. Coloquei meu pijama lilás e me deitei, não importava se era de dia ainda, estava exausta! Acabei adormecendo, e acordei quando uma das empregadas bateu na porta.

– Erza-san! – Eu levantei e olhei pro relógio, já eram 18h00, acabei dormindo demais.

– Pode entrar, está aberta! – eu gritei.

Ryota-san, uma das empregadas, então adentrou o quarto e fez uma referência, eu sorri.

– Tem umas amigas suas no portão, elas perguntaram se podem entrar.

– Como elas são? – perguntei me levantando rapidamente.

– Tem uma loira e duas de cabelo azul.

– Será que é a Lucy, a Levy e a Juvia? Ou talvez a Wendy?

– Eu não sei. Elas querem entrar pra falar com você, posso permitir?

– Hai-hai!

Abri o meu armário procurando por alguma roupa que prestasse, vesti uma saia vermelha rodada e uma camisa branca com um bolero preto por cima. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, coloquei uma meia-calça preta com pequenas listras vermelhas que ia até o joelho e uma bota preta. E desci as escadas correndo, e por acaso elas estavam subindo e nós três descemos rolando. Quando chegamos ao final da escada estávamos todas rindo que nem condenadas.

– Erza é perita em derrubar as pessoas. – Levy disse rindo.

– Ela derrubou você também? – perguntou Lucy, quase rolando no chão de tanto rir.

– É claro como você acha que nos conhecemos.

Acho que pela primeira vez naquele dia estava me sentindo bem, como é bom sabe, rir até a barriga começar a doer.

– Eu não aguento mais, minha barriga dói. – disse Wendy, a irmã mais nova de Levy.

– Gente, respira. – eu disse, rindo. Todas nos sentamos e respiramos fundo, e as risadas cessaram, e então foi só olharmos uma pra cara da outra que começou tudo de volta. Depois de aproximadamente sem que conseguíssemos parar de rir eu perguntei:

– O que estão fazendo aqui? – nós nos levantamos e fomos pra sala.

– Vimos que o Jellal te seguiu, e depois que vocês dois chegaram atrasados na sala. Seus olhos estavam molhados, e o Jellal estava com o rosto vermelho. – respondeu Levy.

– Vocês perceberam...

– Que você chorou por causa dele? É claro. Que você deu um tapa na cara dele? Haha, essa foi a melhor parte.

– Achei que você fosse viajar com os seus pais. – me dirigi à irmã de Levy, Wendy.

– E eu ia, mas a Levy chegou correndo em casa, já que ela saiu mais cedo e perguntou se eu queria uma noite de garotas, então meus pais autorizaram que eu ficasse. E eu adoraria te conhecer Erza-san.

– Me chame só de Erza, por favor.

– Tudo bem, Erza. – ela sorriu pra mim, ela era kawaii, parecia ter uns 12 anos.

– Amanhã você vai ir na casa do Romeo? – Levy perguntou a irmã.

– Depende do que vocês forem fazer.

– Que tal irmos para o shopping? Compras fazem bem para qualquer garota. – comentou Lucy.

– Perfeito! – eu disse.

– Então primeiro você vai nos contar tudo o que aconteceu, antes de decidirmos o que fazer amanhã. – disse Levy.

– Ok, sentem-se. – indiquei o sofá, elas sentaram. – Tudo começou quando eu menti que precisava passar na secretária, desculpa mentir para vocês, era só pra despistar o Jellal.

– Eu falei que ela mentiu. – disse Levy.

– Tá, tá...

– Continuando: eu fui para o lado contrário do campus, e percebi que alguém estava me seguindo, quando fui entrar no banheiro feminino Jellal me segurou pelo pulso e me pressionou contra a parede...

– Que descarado. – falou a Lucy.

– Deixa ela falar loira.

– Blá, blá. – Lucy revirou os olhos. – desculpa Erza, continue.

– Então ele começou a me provocar e falou que a sala e a secretária eram do outro lado e perguntou o que eu fazia daquele lado, eu disse que ele não precisava me seguir só pra perguntar isso, disse que tinha ido ao banheiro e ele falou que existia banheiros do outro lado e eu falei que por ter me perdido daquele lado só conhecia aquele, mais provocações até que...

– Até que? – disse Lucy e Levy animadas.

– Até que ele tentou me beijar, e eu não pude fazer nada, sua boca estava a poucos milímetros da minha e então ele recebeu uma mensagem, e ele disse que era da namorada del e que ela disse que a professora Cana estava nos procurando. E então eu lhe dei um tapa na cara e corri!

– Como? – as duas perguntaram juntas.

– Foi o que eu falei. – eu respondi desanimada.

– Mas que droga esse garoto, faz uma semana que terminou com a Angel.

– Quem é Angel? – eu perguntei.

– É uma garota que você não vai querer se aproximar Erza. – respondeu Lucy.

– Ele é mesmo um idiota pervertido que se acha o gostosão. – disse Levy. – Quantas garotas ele já namorou e jogou fora? Cinquenta? Sessenta? Um pouco mais, um pouco menos... – disse Levy.

– Levy, por favor – eu comecei, e quando vi eu estava chorando.

– Desculpe, eu não queria te machucar...

– Tudo bem, estou sendo fraca. Isso nunca aconteceu comigo, eu nunca fiquei desse jeito nem por um garoto nem por ninguém. O que ele está fazendo comigo? Por que dói tanto? Não devia... Eu o odeio, sinto nojo dele. Mas porque me machuca? Isso é tão infantil, chorar por alguém que nem se importa que está lá sorrindo com outra, e eu deveria odiá-lo, deveria querer arrancar sua cabeça, mas no fundo percebo que não é bem assim...

– Você o ama, e esse é o problema Erza.

– Eu devia odiá-lo, não devia?

– Não, não vale a pena odiá-lo. – disse Lucy.

– E vale a pena deixá-lo me machucar desse jeito?

– Amando ou odiando, ele iria te machucar de um jeito ou de outro. Você precisa enfrentá-lo de frente, precisa mostrar ser forte e não deixar que ele te deixe abalada. Foi essa a Erza que eu conheci, forte. E nada nem ninguém podia derrubá-la!

– O que me fortalece é o amor Lucy, amigos e familiares.

– Você tem sua família não? – perguntou Wendy, se manifestando pela primeira vez.

– E você tem a nós, para o que der e vier. – disse Levy. – “A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor”. – ela sussurrou.

– Que frase bonita! – eu falei.

– Li em um livro alguns dias atrás. – ela sorriu para mim, um sorriso alegre. – Erza, você pode dividir suas dores e suas alegrias conosco, vamos estar sempre aqui, quando você precisar.

– E quando estivermos longe, procure-nos aqui. – Lucy colocou sua mão sobre o meu coração. – e também mande um sms. – ela deu de ombros, isso me fez rir. Sequei as minhas lágrimas.

– Você sempre consegue estragar tudo não é Lucy?

– Eu só estava falando a verdade, ela pode nos encontrar no seu coração, mas qualquer coisa é só mandar uma mensagem de texto. E olha, eu a fiz parar de chorar!

– Insensível! – disse Levy e deu algumas pequenas risadas, e então jogou uma almofada na cara da Lucy!

– Ei! – ela disse jogando a almofada de volta na Levy, que segurou antes que a acertasse.

– Se for pra fazer guerra, que seja no meu quarto, se vocês derrubarem algum quadro ou algum vaso meus pais vão me matar e... – POF, recebi duas almofadas na cara ao mesmo tempo. - Vocês vão me pagar. Se fosse eu, corria.

– Erza... Não era nossa intenção e... – eu peguei as almofadas e comecei a correr atrás delas. Elas subiram as escadas correndo e se fecharam no meu quarto.

– Abram a porta! – eu gritei.

– Nunca! – responderam juntas.

– Wendy! – chamei.

– Que foi? – a menina atrás de mim perguntou.

– Me ajuda a abrir, eu vou contar até três e então atacamos beleza? – lhe entreguei uma almofada.

– Tudo bem! – ela disse.

– Um... Dois... Três! – empurramos a porta, e Lucy e Levy caíram e então as atacamos. Elas desviaram na primeira vez, e conseguiram pegar um travesseiro cada. Eu corri, e abri meu armário, peguei mais dois travesseiros e joguei as almofadas pro canto. Dei um travesseiro pra Wendy e então a guerra começou.

***

Estávamos caídas no chão, rindo, tinha pluma de travesseiro em todo canto, inclusive nos nossos cabelos.

– Essa foi a melhor guerra de travesseiro que eu já participei. – eu disse rindo.

– Não tem mesmo problema a gente ter destruído os travesseiros? – perguntou Wendy, tentando parar de rir.

– É claro que não, nem eram os mais caros. – eu respondi e me levantei, parei em frente a minha penteadeira que ficava no canto no quarto e tirei as plumas do meu cabelo. – Querem assistir algum filme?

– Claro! Quais você tem?

– Deixa eu ver. – Abri uma gaveta onde guardava CDs e DVDs. - Jogos Vorazes, todos de Harry Potter, Velozes e Furiosos, Homem de Ferro, King Kong, A garota da capa vermelha, Sherlock Holmes, Avatar, A invenção de Hugo Cabret, A noiva cadáver, O estranho mundo de Jack, Os vingadores, Sombras da noite, 12 horas, O caçador de pipas, O menino do pijama listrado, The Runaways, A mulher de preto...

– Chega Erza, já percebemos que você tem um monte filmes. – disseram as três juntas, enquanto tiravam as plumas do cabelo uma da outra e prestavam atenção no que eu dizia.

– Gomen! Qual vocês querem?

– Pode repetir? – Lucy perguntou.

– Não. – joguei a almofada que estava parada ao lado do meu pé na cara dela.

– Eu só estava brincando, relaxa.

– Bom mesmo!

– Estressada! – ela jogou a almofada de volta, mas não me acertou.

– Bela mira Lucy. – comentou Levy. Eu, Levy e Wendy rimos.

– Engraçadinhas. – Lucy se levantou e veio ao meu lado. – Que tal A garota da capa vermelha?

– Romance? Tá de brincadeira né!

– Tá, tá. Tem A mulher de preto!

– É assustador, mas não. Tem algum outro filme de terror? – perguntou Lucy.

– É óbvio. – eu falei. – Deixa eu ver, tem O chamado 1 e 2; O grito 1, 2 e 3; Atividade Paranormal 1 e 3.

– Não tem o dois?

– Não, minha prima ficou com ele.

– Queria o Atividade Paranormal 2, não importa. Vamos assistir O grito? – disse Levy.

– O grito 3 por favor. – comentou Lucy. – Vamos assistir na sala?

– Não né, vamos assistir no quarto mesmo.

– Mas não tem TV aqui. – comentou Wendy, olhando pelo quarto.

– Claro que tem. – Eu apertei um botão vermelho bem escondido no canto do guarda roupa, e então, bem em frente a minha cama apareceu uma TV de plasma de 60 polegadas.

– Sugoi! – disseram as três juntas.

– Eu sei! Fiquem aqui que vou buscar pipoca e refri.

– Tudo bem! – elas disseram juntas.

Desci as escadas e fui até a cozinha, falei pra empregada, Masaaki fazer pipoca, e então fui à geladeira pegar os refris, a Masaaki disse para eu não me preocupar que ela já levava as coisas lá em cima.

– Arigatou, Masaaki-san. – eu disse, fiz uma referência e subi correndo as escadas.

– A Masaaki-san irá trazer as coisas. – falei assim que entrei no quarto. Quando as vi já estavam arrumando tudo, Wendy colocava o vídeo e ajustava a linguagem, Lucy procurava lençóis escuros (pois estava meio calor e precisávamos de algo para nos esconder quanto estivéssemos com medo, típico de filme de terror). Levy organiza a cama e abria uma pequena mesa para deixarmos os comes e bebes.

– Quem é Masaaki? – perguntou Wendy deixando o filme no pausa.

– A empregada.

– Ah sim, desculpa se mexemos nas suas coisas sem permissão Erza. – falou Levy

– Não está tudo bem, vocês são minhas melhores amigas, não?

Elas sorriram pra mim! Lucy finalmente achou um lençol escuro, e Levy havia terminado de arrumar tudo. Joguei-me em minha cama, e me sentei encostada no travesseiro, elas fizeram o mesmo. Sorte que minha cama era de casal! Lucy pegou o lençol e nos cobriu, Wendy deu o play no filme. Enquanto ainda estava nos trailers, Masaaki-san entrou no quarto e colocou a pipoca, quatro copos de coca-cola, bolo de morango e algumas guloseimas em cima da mesa, fez uma reverência e saiu.

O filme começou, todas ficaram vidradas na TV. Em algumas cenas nós gritávamos, outras escondíamos o rosto no lençol, em algumas assustávamos Wendy que era a que mais estava com medo ali, em outras, por o filme ser de terror e estávamos em grupo nós só riamos (a maioria das cenas). Teve uma cena que Wendy estava com o pote de pipoca na mão, e eu comendo meu bolo de morango animadamente quando Levy e Lucy se esgueiraram por de baixo do lençol e então ao mesmo tempo puxaram meu pé e o de Wendy, o que a fez jogar pipoca pra todo canto, e eu derrubar meu bolo no chão, fiquei irritada, bolo de morango não se gasta daquele jeito. Me levantei e coloquei o bolo caído no chão em um saquinho e joguei no lixo.

Quando o filme acabou já devia ser oito horas da noite, limpamos toda a pipoca caída no chão. Como não daria pra todas nós dormimos na mesma cama, já que Lucy admitiu se mexer demais, Levy disse que era espaçosa e eu falei que puxava o cobertor todo pra mim. Pedi pra Ryota-san e Masaaki-san trazerem mais dois colchões, elas o fizeram. Ficou dividido assim: Levy e Wendy na minha cama (depois de eu muito insistir pra elas ficaram na cama e não no colchão), Lucy em um dos colchões e eu no outro. Colocamos os nossos pijamas, apagamos todas as luzes e cada uma ficou com uma lanterna, ficamos contando histórias de terror até umas dez horas da noite, até que alguém bateu na porta e disse:

– Senhorita Erza, seus pais chegaram e gostariam que você e suas amigas fossem jantar com eles, o jantar não é formal, podem ir de pijama mesmo. – e se afastou.

Descemos, apresentei meus pais e as meninas, jantamos e então voltamos pro meu quarto. Dessa vez contamos histórias de qualquer gênero e depois dividimos segredos, quando era meia-noite resolvemos dormir, amanhã acordaríamos cedo e iríamos ao shopping.

Levy, Wendy e Lucy devem ter dormido rapidamente, mas eu não consegui nem pregar o olho. Tudo que se passava na minha cabeça era Jellal Fernandes. Repetia na minha cabeça as palavras: baka, egoísta, irritante, mesquinho, estúpido e tem namorada, e quando percebi estava chorando. Levantei-me e fui até a janela, o céu não estava muito estrelado, mas as estrelas que ali continham estavam brilhantes e muito bonitas.

Fiquei as observando, com lágrimas escorrendo pela minha face. Era ridículo, eu sei, chorar por quem não se importa, que não devia derrubar nem uma lágrima principalmente se tratando do idiota do Jellal. Ele dominava meus pensamentos de todas as maneiras possíveis, sentia sua respiração quente em meu rosto, sentia seu coração batendo acelerado no mesmo ritmo que o meu, vi seus lábios e a tentação que eles eram para mim. Droga, eu não podia estar apaixonada, simplesmente não podia. Mas porque ele não saia dos meus pensamentos? Ele mexia comigo, de um jeito que nunca imaginei, nenhum garoto conseguiu me conquistar, nunca. Eu sempre era dura e fria com eles, inclusive com os que me davam rosas e chocolates e diziam palavras melosas que me faziam querer vomitar (não que eu fosse insensível ou coisa parecida, só não gosto de pessoas grudentas). E justo ele, arrogante e estúpido, conseguiu mexer comigo, de modo que nenhum dos outros conseguiu, em nenhum momento. Eu não podia estar apaixonada, não podia.

Mordi meus lábios, acho que um tanto forte demais que chegou a sair sangue, mas não liguei. Sequei minhas lágrimas, e deixei que pequenos soluços escapassem, abafando-os com minhas mãos.

– Erza-san? – ouvi uma pequena voz vinda da minha cama.

– Wendy. – sussurrei. – Me desculpe, eu lhe acordei?

– Não, eu já estava acordada, não consigo dormir. Principalmente com a Levy quase me empurrando da cama, ela é mesmo espaçosa. – ela se levantou e se pôs ao meu lado. – Oh, Erza você estava chorando? – ela perguntou, e olhou para meus olhos, eles deviam estar inchados e vermelhos.

– Não, foi só um cisco que...

– Você não me engana. – ela disse não muito alto. – É por ele?

– S-sim. – eu disse e abaixei minha cabeça. – Ou não, ainda não sei.

Wendy passou a mão pelo meu cabelo, e levantou minha cabeça, secando minhas lágrimas.

– Estamos aqui por você. – sussurrou. – não posso te permitir chorar por ele. E quer uma dica? Se o destino quiser que você fique com Jellal, assim será, e se não for, você vai esquecê-lo e vai seguir em frente, não vale a pena chorar, siga em frente e veja o que o destino guardou para você.

Eu sorri para ela.

– Agora levanta essa cabeça e seca essas lágrimas, seu amanhã será muito melhor do que hoje, pode ter certeza.

Eu assenti, ela segurou na minha mão e murmurou para eu colocar a Lucy na cama junto com a Levy e então dividirmos os dois outros colchões. Lucy era muito pesada, mas depois de um pequeno sacrifício e cuidado para não fazermos barulho, conseguimos. Encaixamos os dois colchões desocupados de um modo que ambas pudessem ficar confortáveis, um na horizontal e outro na vertical. Descansei minha cabeça no colo de Wendy, enquanto ela afagava meus cabelos, com isso acabei adormecendo, com a imagem de Jellal em minha cabeça.

***

POV Terceira pessoa:

Os sentimentos de Erza são confusos, e entender o que ela sente seria como procurar uma agulha no palheiro. Eles eram altamente complicados, que nem mesmo a ruiva conseguia entender. Ela não sabe se o que sente, pode ser amor ou ódio, talvez possa até ser os dois, no meio de uma mistura confusa. Ele tocou o coração dela, de modo que ninguém conseguiu fazê-lo antes, e esse é o problema, ele a desafia, a provoca, a persegue e isso que a faz sentir-se atraída, como se gostasse de ser machucada por ele. Ele poderia partir o seu coração em milhões de pedacinhos e ainda pisar em cima deles, fazendo-a sangrar e mesmo assim ela não desistiria dele. O motivo? O amor. Haveria sim uma pontada de ódio, mas o amor sempre vence o ódio, assim como o bem sempre vence o mal. Era insano, talvez! E então você pensa: se você perdoasse a pessoa e ela te machucasse de novo? Será que você iria perdoa-la e continuaria a correr atrás, ou iria desistir (que seria o correto)? Isso só depende de você, e pra onde o seu coração vai te guiar. Será que perdoamos só pelo medo de nos sentir só?

Fim POV Terceira pessoa.

“Tudo é amor.
Até o ódio, o qual julgas
ser a antítese do amor,
nada mais é senão o próprio amor
que adoeceu gravemente.”


Francisco Cândido Xavier


Notas Finais


Gostaram? Fiz esse capítulo com muito carinho. O que vocês acham que a Erza está sentindo pelo Jellal, amor? ódio? ou um pouco de cada? e.e Comentem :3


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