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História Well, are you mine? - Lost in the daydream


Escrita por: AcaidoMars

Notas do Autor


Opa lindos. So sorry por ter deixado vocês por 938178738 anos sem capítulo. Mas sabe como é né? Faculdade, TCC não tou dando conta e admito que também foi preguiça de terminar o cap. Não quero ter que excluir essa fic, quero continuá-la. É um desafio que eu tou me propondo. Mas sem mais delongas.

Capítulo 5 - Lost in the daydream


Fanfic / Fanfiction Well, are you mine? - Lost in the daydream

O que acontecera na noite anterior passara como um borrão. Minha mente procurou ignorar e fazer tudo inconsequentemente. De uma coisa eu lembrava, porque ainda pulsava em mim, no meu rosto. Depois disso resolvi fugir. A fuga não era pra ser fácil, como toda fuga.

Meu único e tremendo ato de coragem resultou na minha fuga. Apesar de trancada eu tinha um plano. Eu sempre estive preparada pra fugir, mas nunca tive coragem suficiente. Tinha tudo que é de praxe; documentos falsos, dinheiro, uma casa fora com paradeiro desconhecido e uma maleta com algumas roupas escondida no quarto da Maria, a empregada da casa.

O plano era simples, mas difícil. Iria sair na hora que a Maria abrisse a porta do meu quarto para me entregar meu almoço, sim já acontecera isso antes, daí veio o meu eterno pensamento de fuga. Até a Maria me incentivava. Ela dizia que assim que eu fugisse, ela não ficaria naquela casa, voltaria pra o México seu país. Toda vez que isso ocorria ela pedia, implorava pra eu ir, mas nunca, nunca tive a coragem de sair daqui.Hoje era outro dia, apresar das marcas, hoje eu sairia  de cabeça erguida ou não, apanhada ou não, hoje eu sairia, sairia daquela casa.

A Maria nunca demorara tanto, a minha única esperança era ela. Só ela.

...

Já se passara 3 dias, eu acho, o próprio Alaric vinha no meu quarto me servir o almoço. Por diversas vezes cuspia a comida na cara dele, já havia jogado o prato nele enquanto ele andava pelo quarto, mas isso só resultava cada vez mais em punições.

Eu mal dormia pensando em como e quando sairia daqui. Não acreditava em Deus, ou pelo menos em coisa sagrada, mas naquele momento foi a esperança que me manteve firme.

Não sei que horas eram, mas com certeza quem estava abrindo aquela porta não era o Alaric. Acordei assustada, apenas uma silhueta era possível ver, não sabia quem era, mas não era o Ric, quando finalmente a pessoa falara.

- Vamos Char, ande logo, e não fale nada. É Maria. – Falara num susurro baixo e tremulo - Desculpe ter demorado tanto... Alaric me demitiu, mas mesmo que ele não tivesse feito isso eu me demitiria depois do que ele fez com você. – Fez uma pequena pausa. – Anda Charlote, só pude vir e invadir a casa porque ele não tá aqui.

- Maria! – Falei e levantei da cama enquanto andava cambaleante em direção a ela.

- Xiiiiiu! Não precisa falar nada. Vamos logo! – Falou enquanto me segurava pela cintura e me guiava até a saída.

- Preciso daquela maleta que eu deixei no seu quarto. – Falei baixinho num tom nervoso.

- Está em minha casa. Não se preocupe. – Falou rapidamente. – Tem seguranças pelos arredores da casa, por isso temos de ser rápidas. O Vincente, meu namorado está nos esperando na porta dos fundos. Como ele é segurança também ele tá nos ajudando. – Explicou rapidamente.

- Oh Maria! – Falei desabando em lágrimas. – Obrigada!

- Não me agradeça até a gente sair daqui. – Falou enquanto nos desciamos as escadas. – Agradeça também à Kristy, ela que está fora com o Ric. – Falou baixinho.

- Kristy? Como assim! – Falei num sobrassalto.

- Depois eu te explico. Ela é uma boa pessoa, Char. – Falou enquanto cruzávamos a sala. Porém, a zoada de carro e os faróis na porta da frente chamara atenção das duas. O telefone da Maria vibrava baixo. Na mensagem de texto dizia: - “Fiquem onde estão. Alaric acabou de chegar”.

- Fudeu! – Falou  a Maria. Nos abaixamos atrás do sofá no meio da sala, há poucos metros da cozinha.

O Alaric já abrira a porta da frente e lá estava ela, a Kristy. Maria digitou no celular e me mostrou. “Precisamos ser rápidas, você consegue correr?”. Sinalizei que sim com a cabeça, mas não tinha certeza. Então a Maria esperou o Alaric olhar para porta da frente para sinalizar pra Kristy que estávamos ali.

A Kristy não pensou duas vezes, e só assim percebi que realmente ela era legal. Ela puxara o Alaric e começou a beijá-lo. Foi aí que a Maria me puxou e atravessamos a sala aos pulos, correndo. Ao batermos a porta da cozinha o beijo se interrompera.

- O que foi isso?- Falou o Alaric bradando. O Vincente estava na porta da cozinha e mandou que a gente saísse logo, que ele resolveria aquilo. Cruzamos a cozinha num salto e saímos pela porta dos fundos. Demos de cara com o carro do Vincente parado com o motor ligado.

...

Kristy mandara uma mensagem dizendo que o Alaric tinha ido para a direção delas. Sem pensar duas vezes, Maria arrancara o carro dali. Seu namorado podia sair bem.  

 - Anda Charlotte, manda uma menensagem para o Vincente. Manda ele ir pra porta da frente! – Falou gritando comigo.

- Você é louca, Maria?! – Falei.

- Obedeça! E mande uma pra Kristy mandando o mesmo. – Berrou.

Mandei a mensagem e logo Maria estava dando a volta pela casa. Kristy respondera logo: “ Maria, seu namorado está em apuros, vou tentar ver o que faço.“

- MANDA ELA IR PRA FORA AGORA!! – Gritou. Mandei a mensagem. E lá estava a Kristy. Maria freiara o carro bruscamente enquanto a Kristy vinha correndo em direção. Os homens do Alaric já estavam correndo atrás do nosso carro, quando o Vincente vinha pelo outro lado. Depois da Kristy dentro a Maria arrancou e parou novamente para pegar seu namorado. Depois disso disparamos para a saída.

A única sorte da noite era que a casa em que o Alaric  morava o portam sempre se mantinha aberto.

...

Já estávamos nas ruas de Roma quando o Alaric começou a ligar para a Kristy. Ela desligara o celular. E só então ela começou a falar.

- Charlotte, me desculpe. Todas as vezes que eu dedurava você... Não sabia do monstro que o Alaric era. – Falou e depois me envolveu num abraço.

- Obrigada Kristy. Obrigada por me ajudar. – Falei. – Obrigada Vincente. Você foi meu herói também! – Falei e depois desabei em lágrimas.

- Chatlotte. – Falou a Kristy. – Aquele homem que havia te ligado, ligou esses dias todos para a BBC. Dessa vez não avisei ao Alaric. Maria já tinha me falado o que ele havia feito contigo. – Falou ela.

- Ele queria o que? – Falei fracamente.

- A Kristy pegou o número dele, mas antes ele avisou que você estava em apuros. Ele disse que tinha desconfiado, porque quando ligou para você o Alaric havia atendido e lhe disse que você pagaria pelo que aconteceu com vocês dois. Que ele tinha lido a mensagem. – Falou a Maria.

- DIO MIO! – Exclamei.

- Enfim, conversamos com ele por esses dias e ele está disposto a te ajudar a fugir daqui. – Falou a Maria.

- Não Maria. Eu tenho uma casa em venezza. O Alaric não sabe onde ela fica, tenho tudo pronto lá... – Falei até ela me interromper.

- Charlotte, Venezza? Ele sabe. Ele te mantém os olhos bem grudados. É bom você sair da Itália. Todos nós pretendemos depois de hoje. Não sabemos como, mas o Alaric conhece gente. Ele vai fazer da vida de nós 4 um inferno. – Falou o Vincente.

- Como assim?! – Falei nervosa.

- Alaric faz de tudo para que os segredos da máfia Italiana não saia nos jornais. Você realmente acha que um emprego na BBC lhe daria aquela casa? Aquele tanto de seguranças que lhe protegem são pagos com o salário de redator? – Falou Vincente.

E de repente tudo fazia sentido. Alaric, máfia, dinheiro, o seu irmão dono de hotéis luxuosos em Roma, Venezza, Milão, Turim, Florença... E então fui tirada dos meus devaneios quando o telefone da Maria tocou.

- É o Jared. Kristy fale com ele, não compreendo o idioma dele. – Falou Maria.

- “Jared é a Kristy. Sim, estamos com a Charlotte. Sim. Estamos indo pra casa da Maria, é a única casa que ele não conhece. Ok. Táxi? Ta. Tchau.”- Falou ao telefone. - Ele disse que tá num táxi na piazza Barberini. Estamos há 2 quadras dela. Ele disse que está nos esperando em um táxi. Que poderíamos eu e a Charlotte irmos no táxi e vocês dois continuarem no carro, caso ele tivesse chamado a polícia. – Todos concordaram

...

Duas quadras depois estávamos na piazza e lá estava ele parado ao lado do táxi. A Maria parara o carro próximo e finalmente a Kristy e eu estávamos saindo para entrar no táxi. Foi então que ele me abraçara, as badaladas do relógio indicara, era meia noite e então ele me beijara.


Notas Finais


Migos, essse trexo foi tirado de stranger in a strange land, eu tenho um amor por essa música, e o Jared cantou ela o Camp Mars, o que eu amei e chorei quando vi. :') Espero que curtam o cap. E me cobrem pra que eu não demore. Podem cobrar também lá no twitter(@Acaidomas), facebook, insta (alanakarolyne ambos) e tumblr ( fuck-this-guy-love), que eu não vou me chatear.


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