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História Ciel - O último abraço


Escrita por: KikaHoneycutt

Notas do Autor


Sabe a fic de drama? Não foi o suficiente pra mim. rs.
Segue minha resposta ao desafio #4 do Desafio 15/30 : Uma cena de ciúmes.

Ah! Deixa eu contar: Se quiserem tornar a cena mais emocionante, aconselho duas músicas: Solitary Ground - Épica (principal) e Devore Amante - ERA

Capítulo 2 - O último abraço


Fanfic / Fanfiction Ciel - O último abraço

Ciel chegou a noite em casa desacordado e sendo carregado pela mulher que o abordou na beira do riacho. Seu avô ficou espantado com o estado do garoto e somente quando o tomou nos braços e cuidou de suas feridas, pode dar atenção àquela que o trouxe.

-Minha senhora… -ele começou iniciando uma reverência respeitosa.

-Por favor -ela o cortou. -Sei que fez o melhor pelo garoto, mas foi uma escolha dele não revidar. Somente ele é o culpado pelo estado em que está. Eu só posso agradecê-lo por ter cuidado desse menino nos últimos anos.

***

Ciel acordou com a risada do avô. Era um riso espontâneo e cristalino, conseguia identificar que o avô estava bem e feliz. A conversa que ele mantinha com alguém era livre de qualquer peso ou responsabilidade.  Aquele tom fez Ciel perder o sorriso que havia adquirido sem perceber.  Nos anos em que viveram juntos, não lembrava de ter ouvido o avô rir daquela forma. Não diria que o avô nunca sorria, mas sempre sentia o peso da responsabilidade em suas palavras e até em suas risadas. 

Não sabia explicar, mas sentiu se estranho com aqueles pensamentos. 

Se levantou e caminhou para próximo do avô. Ele estava mostrando para uma criança como girar um peão.

-Olhe, esse brinquedo ganhei do seu avô. Nunca perdia um duelo de peões com ele! -O avô contava.

Ciel imaginou o ancião com as feições que imaginava ter, sorrindo para a criança e mostrando o tal peão. Não sabia como era o brinquedo, mas sua imaginação ditava as formas. Não imaginava como era o avõ, mas mais de uma vez ele deixou que Ciel tocasse seu rosto para formar uma imagem em sua mente. E aquela imagem estava sorrindo agora de um modo diferente. Que não conseguia montar…

-Vô! -a criança chamou. -Meu pai disse que o senhor conhece o Rei e já lutou com ele e conhece todos os elementais! É verdade?

-Seu pai é um exagerado. -riu. -Você gosta dos Elementais?

-Aham. -O garotinho concordou. -Eu posso ser um Elemental?

-Bom… aí eu não sei. -riu e notou Ciel de pé pouco distante deles, mas próximo o bastante para participar da conversa. -Ah, Ciel. Venha até aqui.

O garoto deu um passo vacilando. Não queria ir até lá. Sentia um aperto no peito…

Sem notar, já estava se abaixando para se sentar ao lado do mais velho. Percebeu que ele estava estava deitado no chão brincando com a criança.

-Ciel, este é Uli. Filho de meu filho mais velho. Pequeno, este é Ciel.

Sentiu a mão do avô sobre sua cabeça, num gesto comum de afago, mas… Porque não disse que também era seu neto? Foi assim que o avô passou a apresentá-lo quando chegou daquela viagem com ele nos braços. O aperto no coração se tornou mais forte.

-Olá pequeno Uli. -disse num fio de voz.

O garoto não disse nada e Ciel não sabia o que fazer.

Em breve teria que deixar seu avô e quando isso acontecesse aquele menino iria morar com ele? O avô iria ensiná-lo a ser um elemental? Iria ensinar como levantar uma espada e golpear o inimigo? Como afiar sua lâmina? Ensinaria controlar seu elemento? Ensinaria como pescar e o carregaria nas costas depois de descerem a montanha para caçar? O ensinaria a ler e escrever?

 

-Vô… porque os olhos dele são brancos? - o menino então perguntou baixinho pra avô.

Ciel sentiu seu olhos arderem. Uma pressão que o fazia lacrimejar.

Sentiu o avô se sentar e imediatamente se levantou enxugando os olhos com as mãos. O ancião se levantou também e o virou para si.

Era incontrolável e por mais que as enxugasse, lágrimas não paravam de cair. Ciel escondeu seu rosto com as mãos sentindo-se envergonhado.

O mais velho conseguia sentir a confusão que se formava na mente de Ciel apesar de não entender sua origem. E por isso apenas abraçou o garoto deixando que ele chorasse em silêncio.

Ciel voltou a adormecer nos braços do avô, como quando era mais novo.

 

Estava sentado numa poltrona com o futuro elemental no colo e o pequeno Uli brincando com o peão no chão, quando a mulher que havia resgatado Ciel tornou a entrar na casa.

-Cuide bem dele. Ou vou até lá puxar a orelha daquele seu marido! -o mais velho ameaçou fazendo a mulher sorrir.

-O rei cuidará muito bem dele. -Respondeu e tomou o garoto no colo, levando-o para a nova morada.


Notas Finais


Ainda continua...

Okay, eu fui dramática e dessa vez até chorei. u.u
Agradecimentos à Aislyn que me ameaçou com golpes baixos depois de perceber que chicote não conseguiria me manter focada na fic.
Valeu amora.


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