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História Meu querido meio-irmão - Capítulo 1.


Escrita por: jeeessiquinha

Capítulo 1 - Capítulo 1.


Fanfic / Fanfiction Meu querido meio-irmão - Capítulo 1.



Ela não tem medo de toda a atenção
Ela não tem medo de ser livre
Como ela tem medo de se apaixonar?
Ela não tem medo de filmes de terror
Ela gosta do jeito que beijamos no escuro
Mas ela tem tanto medo de se-e-e apaixonar

 

Acordei sentindo um frio tanto quanto enorme. O sol ainda não havia se aberto ainda em Londres. E já para começar um dia não lá tão bom, hoje seria meu primeiro dia de aula. Meu ânimo tava lá em cima. Ironia? Imagina.

 

Me arrastei pro banheiro, estava mais dormindo do que acordada, mas precisa me levantar ou levaria uma bela bronca do meu querido papai. Sentiu a ironia de novo? Pois é. Eu não tenho a melhor das relações com o meu pai. Mas também não poderia ser diferente o vejo no máximo quatro vezes no mês. Podemos dizer que o meu pai trabalha um pouco de mais, para uma pessoa normal. A minha boa relação é com a sua esposa, Johanna , Johanna Tomlinson, ela é uma pessoa adorável, que sempre me apoia e compreende.Bem diferente do seu querido filho, que é um verdadeiro mala. E não é nada bom pra uma garota de quatorze anos ficar em casa, com seu meio-irmão, que tem mais cabeça de menino de cinco anos, que na verdade já tem quase dezoito. Ainda mais quando esse irmão resolve trazer as namoradas pra casa. Aliás namorada não, ficantes. Tomlinson nunca namorou, ao menos eu acho.

 

De tanto falar da minha vida, acabei nem me apresentando. Meu nome é Emilly, Emilly Gray, mais prefiro que me chamem de Emy, não gosto muito do meu nome. E tenho quatorze anos, mais muitos falam que eu não pareço ter a idade que tenho. Sempre dizem que eu tenho corpo para garota de dezoito ou dezenove anos, mas isso nunca levei muito a sério.

 

Já estava pronta pra ir pro meu primeiro dia de aula. Já imaginava o dia que eu saísse daquela escola, pra nunca mais voltar.

 

Cheguei na cozinha e Johanna e meu pai já estavam tomando o café da manhã.

 

—  Bom dia Emy — Johanna disse assim que cheguei a cozinha.

 

—  Bom dia — respondi com um sorriso e me juntei à eles na mesa.

 

—  Bom dia filha — meu pai também falou.

 

 — Bom — respondi sem ânimo.

 

—  Antes de começar a tomar o café poderia ir chamar Louis, aquele lá deve ta dormindo igual a uma pedra — Johanna falou e sorriu.

 

—  Claro — forcei um sorriso.

 

Subi as escadas e fui no quarto do Louis. Abri a porta com cuidado. Louis estava dormindo apenas com uma boxer preta. E wol, ele tem realmente uma bunda um tanto grande, aliás grande não enorme —  eu já havia reparado algumas vezes, mas assim nunca tinha visto. Acho que sou uma garota um tanto maliciosa pra minha idade.  Me aproximei da sua cama com um pouco de receio, ele provavelmente me expulsará do quarto dele como sempre faz.  

 

—  Louis — o chamei e o sacudi um pouco, ele porém nem se mexeu.

 

—  Louis — chamei novamente, porém o chamando um pouco mais alto.

 

—  O que foi? — ela grunhiu, sem abrir os olhos.

 

— Sua mãe mandou vim te chamar — falei e me levantei na cama — caso tenha se esquecido hoje é nosso primeiro dia de aula.

 

— Eu nunca me importei com isso, e não vou me importar tão cedo. —  ele disse eu suspirei, nada além do normal — E o que você uma pirralha de quatorze anos veio fazer no meu quarto? — ele gritou, como todos os dias que o venho acordar.

 

—  Eu não sou uma pirralha, —  disse indignada e ele soltou um risinho pelo nariz — saiba que eu já vou fazer quinze anos — me defendi.

 

—  Com quinze, dezesseis anos você sempre vai ser uma pirralha — ele falou e levantou da cama com um sorriso falso no rosto, tudo pra me irritar.

 

—  Eu não sou uma pirralha — disse e avancei nele dando murros nele.

 

— Você só tá me causando cosquinhas com esse seu murro super forte — ele falou debochado em meio aos risos.

 

—  Louis William Tomlinson para sempre uma idiota — falei e me afastei dele, aqueles murros não tava fazendo nem um efeito.

 

—  Emilly Gray para sempre uma pirralha — ele falou e riu, só me fazendo ficar mais nervosa.

 

— Quantas vezes eu vou ter que dizer que não sou uma pirralha — gritei, aquele garoto definitivamente me tira do sério.

 

— Você provavelmente nem menstruou ainda — ele falou e começou a rir, e isso é uma pura mentira, eu já sou faz um ano.

 

—  Você não sabe disso — falei exaltada.

 

—  Então que dizer que a madame já é? — Louis perguntou.

 

—  Eu nem vou responder essa sua pergunta — falei e sai do quarto, batendo a porta com uma força imensa.

 

Desci as escadas bufando, isso acontecia todas ás vezes que eu iria acordá-lo. Sempre as mesmas coisas. Sempre as mesmas discussão.

 

— Conseguiu? — meu pai perguntou quando eu cheguei na cozinha.

 

—  Com muito custo e discussão sim — falei e me juntei novamente á eles na mesa.

 

—  Como sempre — Johanna acrescentou.

 

—  Sim, como sempre — concordei com ela.

 

— Tanta briga vai acabar no amor — Johanna falou e sorriu.

 

—  Você só pode estar doida — meu pai discordou.

 

— Por que meu amor? — Johanna perguntou olhando diretamente pra ele.

 

—  Emilly é só uma criança — ele falou e me olhou.

 

— Eu não sou uma criança — falei irritada e ele riu.

 

—  Vai ser sempre a minha criança — ele falou e apertou as minhas bochechas.

 

—  Isso dói — falei e passei as mãos no lugar onde ele havia apertado.

 

— Cheguei fãs — Louis gritou quando chegou na cozinha.

 

—  Como sempre escandaloso — meu pai falou e riu.

 

— Tavam falando sobre o que? — ele falou se sentando na mesa, mais precisamente ao meu lado já comendo.

 

—  Sobre que um dia você e Emy ficariam juntos — Johanna respondeu, e Louis pareceu se engasgar com a comida.

 

-Ela é uma pirralha – Louis respondeu, como se aquilo fosse algo de outro mundo.

 

— Foi o que eu disse — meu pai também falou.

 

— Eu. Não. Sou. Uma. Pirralha — falei pausadamente, lançando um olhar mortal pra Louis que apenas deu de ombros.

 

—  Uma pirralha linda – meu pai me elogiou.

 

—  E gostosa — Louis sussurrou, mais o suficiente pra mim ouvir.

 

— Disse alguma coisa Louis? — meu pai perguntou.

 

— Não, nada — Louis respondeu, disse "nada" mas eu pude ouvir muito bem o que ele havia dito.

 



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